Nada a oferecer





É o fim. Chegou ao final. O prazo de validade expirou. E agora? O que fazer quando acaba a utilidade de alguém? O que pensar quando não há mais nada a oferecer? Amor: somente se ficar algum significado. Respeito: somente se ficar amor. Carinho: somente se sentir respeito pela pessoa. Se não passar a barreira da utilidade é porque de fato não há nada a oferecer. Além da utilidade, além de poder ser usado, além da possibilidade de criar algo bom... Enfim, fica aquém das expectativas. Por isso mesmo não se deve esperar ou fazer frutificar expectativas que não se concretizarão. Então o bom mesmo é não ser nada para não ter nada a oferecer. Assim parece que se sofre menos, mas se sofre igual. Sofrimento que não entende que o que se precisa (e deixa de lado um pouco a história de querer e poder), o que se necessita é de carinho, respeito e amor. Nada a oferecer é tão grandioso quanto um sentimento intenso, sentido de coração. Sem falsidade. Sem interesse. Sem utilidade. Sem subserviência. Sem servir-se de quem o outro é, para ter aquilo de que se necessita. Por infantilidade, carência ou qualquer outro tipo de desvio, seja de conduta ou seja de caráter. Por brincar com os sentimentos alheios de forma triste e inescrupulosa. Nada mais a oferecer, a não ser carinho, respeito e amor.

Autor: Johney Laudelino Da Silva


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