Espaço interativo: sala de aula



Espaço interativo: sala de aula

Aporta. L R.
[email protected] : Luciane Ribeiro Aporta - Habilitação em Artes - Ms. Educação UFMT Professora Formadora CEFAPRO de Rondonópolis/MT - http://lattes.cnpq.br/5848060978440694


O conceito de interatividade surgiu no início dos anos 80, evidenciando o que hoje, 2010 se conhece por geração digital. O Profº Dr. Marco Silva, Sociólogo (Doutor em Educação) expõe em suas obras que o professor e a TV ficaram chatos, pois o controle remoto, com toda a sua sofisticação, não permite a intervenção na tela, podemos alternar o canal e fazer opções. A interatividade em sala de aula, aplicada de maneira convencional, informatizada ou não, e a distância (web ? on-line ? TV) fica colada em um mesmo plano, a escola e as mídias. Transmitem em massa. Considerando que as escolas não estão em sintonia com a interatividade, repensamos na prática pedagógica a partir da organização da comunicação. Já dizia Paulo Freire: "...que a educação se faz A com B, mediatizados pelo mundo."E Pierre Lerry afirmava que a escola é uma instituição que há cinco mil anos se baseia no falar/ditar do mestre. Pouco se fez para mudar essa prática. A Sala de Aula como espaço do professor e do aluno, deve ser o ambiente para a interatividade onde o educador rompe com a fala/ditado, para adotar uma postura semelhante ao que se faz um designer de um software educativo: oportunizar territórios a serem explorados e não uma rota a ser seguida. O educador é o provocador de interrogações, formulador de questionamentos, coordenador de equipes de trabalho, valorizando o diálogo e a participação dos alunos, na implementação da utilização dos meios. Os educandos fazem a sua participação nos momentos pontuais de avaliação, atores deste cenário de aprendizagem com liberdade para se expressarem. A Educação, segundo Profº Drº Marco Silva, deixaria de ser um produto para se tornar um processo de troca de ações que oportuniza e proporciona conhecimentos e não apenas o reproduz, assim os educandos exercem a participação da qual eles são matriculados na escola para aprender no processo de ensino-aprendizagem e sobretudo o exercício da cidadania como educadores e educandos no processo de democracia, que está à luz das legislações educacionais proposta para Educação de qualidade com garantias de acesso e permanência.


Autor: Luciane Ribeiro Aporta


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