Velha Estrada
Nos olhos da velha estrada
Vejo lágrimas de orvalhos
Há muito derramado
Peito arde coração lamenta
Esses idos mal lembrados
Mas viajar é preciso
Nas ondas do crônus ingrato
Fui rei, fui peão, fui lobo
Hoje sou lembranças em cacos
Olho e vejo as luzes
Da cidade ofuscada
De velhas lembraças
Outrora inteiras
Hoje apenas caqueadas
Autor: Mario Cesar Ferreira De Souza
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