O Continente Africano



O CONTINENTE AFRICANO

Aldelei Aluisio dos Santos

RESUMO

Se compreender a realidade de outros é poder se colocar no lugar das pessoas de tal região,ao se estudar o continente africano podemos notar o quanto a população do continente sofreu e sofre ate os dias atuais com o processo de descolonização européia, O velho continente esteve, e esta presente desde quando os fatores como a matéria-prima do continente lhe são uteis e o fato de as necessidades do povo do lugar estarem em evidencia não quer dizer que serão cumpridas.os países considerados democráticos ainda estão longe de saber de fato o que é realmente a tão desejada democracia.

Palavras-chave: África; Conhecimento; Informação.


1 INTRODUÇÃO

Ao buscarmos uma resposta sobre o que seria a percepção do continente africano, nós nos deparamos com a seguinte questão, porque ele é tão pobre? Quais as situações que levaram este continente de certa forma tão rico a ser o continente mais pobre entre todos e também o que menos tem representação na economia, política entre outros fatores. Importante para as pessoas poder compreender a verdadeira face do continente.

O continente africano historicamente sofre com os fatores de colonização européia e principalmente de descolonização tardia, guerras civis, lutas por igualdade, racismo entre outros fatores que já desencadearam grandes acontecimentos naquele continente que sempre lutou por mais igualdade entre seus povos, povos europeus e de tribos africanas que aprenderam a longo prazo a se respeitarem entre si de forma as vezes violentas e complicadas.

Já visto que o maior regime de segregação racial das ultimas décadas ocorreu por lá e grandes batalhas foram vistas devido a tal regime. È claro que estamos nos referindo ao Apartheid regime que atrasou sem duvidas o desenvolvimento do continente africano.

Através desta pratica educativa foi possível se enxergar as ações do continente de outra forma, foi possível se desvendar o maravilhoso mundo áfrica e também se perceber o quanto a África ainda tem a mostrar para o mundo.


2 APRESENTAÇÃO DO CONTINENTE AFRICANO

A África é o terceiro continente mais extenso (atrás da Ásia e das Américas) com cerca de 30 milhões de quilômetros quadrados, cobrindo 20,3 % da área total da terra firme do planeta. É o segundo continente mais populoso da Terra (atrás da Ásia) com cerca de 900 milhões de pessoas, representando cerca de um sétimo da população do mundo, e 53 países independentes; apesar de existirem colônias pertencentes a outros países fora desse continente, principalmente ilhas, por exemplo Madeira, pertencente a Portugal, Ilha de Ascensão pertencente ao Reino Unido entre outras.

Quando analisamos o continente de forma geral também percebemos que: Apresenta grande diversidade étnica, cultural e política. Graças as varias culturas, as varias religiões, as varias tribos do continente entre outros fatores que se destacam nesta geografia tão surpreendente do continente africano de maneira geral.

A percepção das situações de vida nesse continente são visíveis: as condições de pobreza, sendo o continente africano o mais pobre de todos; dos trinta países mais pobres do mundo (com mais problemas de subnutrição, analfabetismo, baixa expectativa de vida, etc.), pelo menos 21 são africanos, podemos notar também que o continente conta com uma elevado índice de países em que a realidade esta totalmente fora dos padrões de vida considerados aceitáveis para qualquer pessoa possa estar em uma situação de vida pelo menos aceitável.

Outros aspectos importantes do continente são: os principais rios: Nilo, Níger, Congo, Limpopo, Zambese e Orange. O clima do continente é dividido em: Clima Mediterrâneo (chuvas na primavera e outono) no norte e sul; Clima Equatorial (quente e úmido) no centro. Já o relevo do continente é baseado em: Monte Atlas (norte), Planalto Centro-Africano (região central), Grande Vale do Rift com altas montanhas e depressões (leste). Na região norte destaca-se o Deserto do Saara.

Quanto as cidades do continente africano algumas se destacam por seu tamanho, no que se diz respeito as cidades mais populosas aparecem: Cairo (Egito), Lagos (Nigéria), Kinshasa (R. D. do Congo), Cartum (Sudão), Johanesburgo (África do Sul) e Gizé (Egito).

Segundo o geógrafo Ananias (2001) as informações mais importantes do continente podem ser resumidas em:

A África é o segundo continente mais populoso do mundo (fica atrás somente da Ásia). Possui, aproximadamente, 800 milhões de habitantes. É um continente basicamente agrário, pois cerca de 63% da população habitam o meio rural, enquanto somente 37 % moram em cidades. No geral, é um continente pobre e subdesenvolvido, apresentando baixos índices de desenvolvimento econômico. A renda per capita, por exemplo, é de, aproximadamente, US$ 800,00. O PIB (Produto Interno Bruto) corresponde a apenas 1% do PIB mundial. Grande parte dos países possui parques industriais pouco desenvolvidos, enquanto outros nem se quer são industrializados, vivendo basicamente da agricultura.


Assim sendo percebemos o quanto este continente é necessitado de ajuda ou de outros continentes e países pois de maneira geral se destaca apenas fatores primários, o fato por exemplo, de o continente representar apenas 1% do PIB mundial nos desafia, a entender quanto um continente tão grande pode ser tão insignificante em relação a outros. Neste sentido Ananias (2001) explica:

O principal bloco econômico africano é o SADC (Southern Africa Development Community), formado por 14 países: África do Sul, Angola, Botswana, República Democrática do Congo, Lesoto, Madagascar, Malaui, Maurícia, Moçambique, Namíbia, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue. Além da agricultura, destaca-se a exploração de recursos minerais como, por exemplo, ouro e diamante. Esta exploração gera pouca renda para os países, pois é feita por empresas multinacionais estrangeiras, principalmente da Europa. Os países africanos que possuem um nível de desenvolvimento um pouco melhor do que a média do continente são: África do Sul, Egito, Marrocos, Argélia, Tunísia e Líbia.



Assim sendo destacam-se também alguns fatores que acompanham todos estes fatores junto com a irregularidade financeira do continente, isto aumenta de forma significativa os índices sociais do continente, é claro sempre de forma negativa, fazendo o continente viver a margem das outras situações de outros lugares, neste sentido há um destaque para os números sociais do continente, ao qual Ananias (2001) destaca os principais problemas sociais:

Os principais problemas africanos são: fome, epidemias (a AIDS é a principal) e os conflitos étnicos armados (alguns países vivem em processo de guerra civil). Os índices sociais africanos também não são bons. O analfabetismo, por exemplo, é de aproximadamente 40%.



Quanto as religiões mais presentes no continente e a diversidade lingüística Ananias(2001) define:


As religiões mais presentes no continente são: muçulmana (cerca de 40%) e católica romana (15%). Existem também seguidores de diversos cultos africanos. As línguas mais faladas no continente são: inglês, francês, árabe, português e as línguas africanas.


3 A OCUPAÇAO DO CONTINENTE AFRICANO.


A atual divisão política da África somente se configurou de fato, nas décadas de 60 e 70. Durante séculos, o continente foi explorado pelas potências européias - Reino Unido, França, Portugal, Espanha, Bélgica, Itália e Alemanha -, que o dividiram em zonas de influência adequadas aos seus interesses de acordo com o que foi confirmado no Congresso de Berlim, ao qual se configurou a África dividida de forma a se acabar com as necessidades europeias . Ao conseguirem a independência, os países africanos tiveram de se moldar às fronteiras definidas pelos colonizadores. Estas, por um lado, separavam de modo artificial grupos humanos pertencentes às mesmas tribos, falantes dos mesmos dialetos e praticantes dos mesmos costumes e submetia-os, por outro lado, à influência de valores europeus. Sobre o Congresso de Berlim Moraes (1996) diz:

A partir do momento que o continente africano não podia mais fornecer escravos, o interesse das potências colônias inclinou-se para a sua ocupação territorial. E isso deu-se por dois motivos, O primeiro deles é que ambicionavam explorar as riquezas africanas, minerais e agrícolas, existentes no hinterland, até então só parcialmente conhecidas. O segundo deveu-se à competição imperialista cada vez maior entre elas, especialmente após a celebração da unificação da Alemanha, ocorrida em 1871. Por vezes chegou-se a ocupar extensas regiões desérticas, como a França o fez no Saara (chamando-a de França equatorial), apenas para não deixa-las para o adversário.

Em muitos desses novos países, após a independência, houve inevitáveis revoltas separatistas e golpes de Estado que terminaram por instaurar ditaduras. Seguindo diretrizes capitalistas ou socialistas, os governos assim constituídos distinguiam-se sempre pela perseguição política, que chegava a culminar em torturas e massacres dos opositores.

Em grande parte dos casos, a independência política não foi total, pois geralmente os novos países mantiveram laços econômicos com as ex-metrópoles e, durante a Guerra Fria, alguns ligaram-se às grandes potências (Estados Unidos e extinta União Soviética) em busca de assistência militar e econômica.

De tudo isso resulta a existência de muitos focos de conflito no continente. Em alguns casos trata-se de lutas de caráter político: grupos que pretendem conquistar o poder se confrontam com os que detêm o domínio da região. Em outros, o motivo principal é o separatismo, originado pela artificialidade das fronteiras coloniais herdadas.

4 A PRATICA EDUCATIVA

O estudo do continente serviu não somente para que o grupo pudesse compreender um pouco mais do continente africano mas também para que de maneira geral pudéssemos, ter uma maior idéia da grandiosidade do continente e de quanto os fatores do continente envolveram e foram decisivas em todo o processo de ocupação do continente fatos que marcaram ate hoje na historia e principalmente na geografia do continente africano.

Aprendemos todos os dias a realidade africana como sendo de total miséria e de sofrimento da população, vemos que os colonizadores europeus deixaram heranças que ainda precisarão de alguns anos, quem sabe décadas para que possam ser sanadas; pois o continente se apresenta de forma totalmente dependente de outros e em muitos casos as divisões políticas de cada pais atrapalha e muito o processo de democratização dos países africanos, se erguendo muitas vezes representantes que se tornam na verdade grandes ditadores.

Grande parte dos problemas do continente está nestes fatores de colonização, ou melhor, de descolonização, os grandes acontecimentos do continente demonstram o potencial daquele lugar, considerado o berço da civilização, e também com uma natureza exuberante, grandes desertos, pontos turísticos incríveis como as pirâmides e as quedas vitoria, entre outro ainda pode ser um continente melhor isso se ele souber se defender sozinho.


5 CONCLUSÃO


Ao final desta pratica educativa podemos perceber o quanto o grande é o continente africano, e o quanto grande suas fontes de renda e sua capacidade de crescimento também pode representar para em relação aos outros continentes considerados de melhor rendimento. Boa parte dos problemas do continente está nestes fatores de colonização, ou melhor, de descolonização, como vimos ao longo do trabalho, alem de fatores políticos interno e do alto nível de corrupção dos países considerados democráticos, mas que na verdade escondem grandes corruptos e ditadores.

Os grandes recursos do continente demonstram o quanto ele pode ser aproveitado pelos próprios representantes do lugar, o fato de a população estar por dentro dos acontecimentos, como é o caso da África do sul, pais mais desenvolvido do continente, mostra que o continente precisa da união dos povos e que juntos eles podem representar melhor o continente de maneira geral; pois se um pais é capaz de transformar um acontecimento em historia, como a copa, é também capaz de transformar a historia do seu pais.


6 REFERENCIAS

ANANIAS, Reginaldo. África: características gerais do continente. Disponível em . Acesso em: 20 jun 10

MORAES, João. H. B. Africa colonização, escravidão e independência . disponível em http://www.suapesquisa.com/africa/continente124?//°.br>. Acesso em 20 jun 10.



Autor: Aldelei Aluisio Dos Santos


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