Literatura e História nas práticas de ensino da Escola de Ensino Médio Augustinho Brandão em Cocal dos Alves - PI



UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ ? UVA
INSTITUTO DE ESTUDOS E PESQUISAS VALE DO ACARAÚ ?
IVA
Maria do Socorro Ferreira de Carvalho
LITERATURA E HISTÓRIA NAS PRÁTICAS DE ENSINO DA ESCOLA
DE ENSINO MÉDIO AUGUSTINHO BRANDÃO EM COCAL DOS
ALVES ? PI
VIÇOSA DO CEARÁ
JUNHO 2010
UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ ? UVA
INSTITUTO DE ESTUDOS E PESQUISAS VALE DO ACARAÚ ?
IVA
Maria do Socorro Ferreira de Carvalho
LITERATURA E HISTÓRIA NAS PRÁTICAS DE ENSINO DA ESCOLA
DE ENSINO MÉDIO AUGUSTINHO BRANDÃO EM COCAL DOS
ALVES ? PI

Trabalho de conclusão de curso (TCC) apresentado como exigência para a obtenção do tÍtulo de curso de Licenciatura Específica em História - UVA - extensão de Viçosa.
Orientadores (as) Professora Esp. Maria Gardênia Carneiro e Co-orientadora Luciana Ximenes Barros.
___________________________________________________ Maria do Socorro Ferreira de Carvalho Aprovada em Viçosa (CE), ______/_______/________.
______________________________________________________ Orientadora: Prof.ªMaria Gardênia Carneiro
______________________________________________________ Co-Orientadora: Prof.ª Luciana Ximenes Barros
______________________________________________________ Examinador PARECER De acordo com a Resolução N 33/ 2006 do Conselho de Pesquisa Ensino e Extensão - CEPE, da Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA que dispõe sobre a apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, como componente curricular obrigatório para a conclusão do Curso de Graduação, avaliamos o trabalho aqui apresentado, sob a forma do artigo científico, e, considerando que este se encontra em consonância com a legislação vigente e as normas da Associação Brasileira de Normas e Técnicas - ABNT.
Somos pela: Aprovação ( ) e atribuímos a nota ____________ ( ) Não aprovação ( ) Justificativa: _____________________________
__________________________________________________________ Viçosa - CE, _______ de _________________ de _______________.
__________________________________________________________ Orientador (a) - profª. Esp. Maria Gardênia Carneiro
__________________________________________________________ Co-orientador (a) - profª. Esp. Luciana Ximenes Barros
__________________________________________________________ Professor(a) examinador(a) LITERATURA E HISTÓRIA NAS PRÁTICAS DE ENSINO DA ESCOLA DE ENSINO MÉDIO AUGUSTINHO BRANDÃO EM COCAL DOS ALVES - PI Maria do Socorro Ferreira de Carvalho RESUMO:
Este artigo tem como objetivo analisar duas disciplinas do currículo escolar: Literatura e História, quanto área de conhecimento das Ciências Humanas, as quais possibilitam reflexões e possibilidades de práticas de ensino na Escola de Ensino Médio Augustinho Brandão, nas turmas de 2° ano, na cidade de Cocal dos Alves, Estado do Piauí. Com base no desenvolvimento da pesquisa realizada durante os Estágios II e III, acreditamos que algumas obras literárias podem descrever um tempo, espaço e seus personagens através da ficção, desta forma, nos propomos a investigar de que forma Literatura e História dialogam sobre o tempo passado ou presente.
PALAVRAS-CHAVE: Literatura, História e Prática de Ensino.
INTRODUÇÃO Atualmente o ensino de História tem causado muitos diálogos no intento de estabelecer uma relação entre outras áreas do conhecimento. Neste trabalho nos propomos a discutir a importância do diálogo entre: Literatura e a História na sala de aula. Foi à partir de observações feitas durante o período dos estágios II e III na Escola de Ensino Médio Augustinho Brandão, na turma do 2° ano do turno da tarde, na cidade de Cocal dos Alves - PI, que surgiu o interesse em investigar quais metodologias eram aplicadas nas aulas do professor de História Edmilson Alves Vieira1 e do professor de Literatura Darkson Vieira Machado2. As dúvidas consistiam em perceber de que forma a Literatura poderia contribuir nas práticas de ensino em História na escola.
A obtenção de dados para a pesquisa se deu por observações feitas ainda nos estágios II e III; questionários relizados na própria escola com alguns alunos e com os professores de Literatura e de História e por meio dos resultados obtidos com suas expressões de fala nas entrevistas, pode-se chegar a entender que é necessário existir uma diálogo entre ambas as
áreas de conhecimento. Um outro fator observado na escola, foi o livro didático de História, muito embora a análise do livro não faça parte do contexto da pesquisa, foi importante para o período de estágio para que se pudesse perceber a partir da fala do professor de História de que forma Literatura e História estabelecem um diálogo próximo.
Diante de inquietações que foram despertadas durante os Estágio I, II e III, sobre o assunto fizemos as seguintes indagações: como fazer com que o nosso aluno perceba as relações sociais presentes na Literatura e na História? Como levá-los a abstrair o contexto da obra percebendo a presença das múltiplas significações presentes no tempo, espaço e sociedade? De que forma podemos estimulá-los a perceber a contribuição da Literatura para o desenvolvimento do conhecimento histórico? Como podemos questionar no texto as relações sociais com os fatos históricos narrados pelo autor de obra literária? Como interpretar Literatura e História? 1 Edmilson Alves Vieira, Graduado em História pela Universidade Veiga de Almeida - UVA- Rio de Janeiro, entrevistado na escola de Ensino Médio Augustinho Brandão, no dia 14/05/10.
2 Darkson Vieira Machado, Graduado em Letras Português pela Universidade estadual do Piauí - UESPI, 2005, Graduado em Letras Inglês pela Universidade estadual do Piauí - UESPI, 2008 e Especialista em Lingüística pela Universidade estadual do Piauí - UESPI - 2008, entrevistado na escola de Ensino Médio Augustinho Brandão, no dia 14/05/10.
Alguns autores serão de suma importância para compreensão e elaboracão deste trabalho. Dentre eles destacamos a contribuição da historiadora Sandra Pesavento que nos leva a entender a Literatura não apenas como objeto de estudo para os historiadores, mas como uma área do conhecimento científico, que nos dá suporte para sensibilidades e emoções.
Mesmo sendo percebida como ficção não podemos descartar a relevância de uma obra literária para a investigação de um tempo histórico.
O autor Rafael Ruiz, nos dá um enfoque sobre as metodologia e instrumentos para compreender melhor por meio de comparações os estudos entre Literatura e História. Na obra A História na Sala de Aula, onde Ruiz tem um texto, que fala das novas formas de abordar o ensino de História, nos possibilita entender o quanto é interessante analisarmos um fato histórico comparando-o com outros aspectos da época, como sociedade, cultura e vários outros pontos que possam nos auxiliar a ampliação do conhecimento histórico de nossos alunos.
O lingüista Antonio Cândido contribuirá para a pesquisa ao passo que nos instiga ver no homem fortes traços para a aquisição do saber por meio da leitura literária. Em seu livro, Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária, faz com que o leitor veja os aspectos que ligam a Literatura com a Sociedade, possibilitando uma ligação entre a obra literária e o espaço social narrado na leitura. Isso faz-se importante em nossa pesquisa, pois o que fica claro nos estudos de Cândido é que Literatura e História devem estar associadas, sendo esse o alvo de nosso estudo ao estudarmos Literatura e História como prática de ensino.
Destacamos esses três autores, pois ele nos fornecem maior embasamento teórico para idealização deste trabalho que busca analisar duas áreas do conhecimento: Literatura e História. Cabe lembrar que ficamos atentos no estágio II e III e ao currículo escolar, pois levamos em consideração que a realidade escolar de Cocal dos Alves-PI nem sempre condiz com as abordagens feitas pelos autores os quais tivemos contato durante a vida acadêmica.
A partir das discussões expostas neste trabalho, acredita-se numa contribuição para a inovação de metodologias dos professores de História e de Literatura, buscando melhoria nas práticas docentes, uma vez que que discutimos e apontamos soluções para os eventuais problemas detectados nas observações realizadas. Dessa forma a ensino de História será repensado de maneira plural , onde haja uma comunicação com outras áreas do conhecimento, no caso específico desta pesquisa a disciplina de Literatura. Esperamos obter melhores resultados na prática de ensino em Históriaa e até mesmo em Literatura na Escola de Ensino Médio Augustinho Brandão na cidade de Cocal dos Alves-PI.
LITERATURA E HISTÓRIA NAS PRÁTICAS DE ENSINO DA ESCOLA DE ENSINO MÉDIO AUGUSTINHO BRANDÃO EM COCAL DOS ALVES - PI Na Escola de Ensino Médio Augustinho Brandão na Escola de Ensino Médio Augustinho Brandão, na turma do 2° ano do turno da tarde, na cidade de Cocal dos Alves - PI, as disciplinas de Literatura e História têm um cronograma de aulas a serem seguidos.
Embora não haja um diálogo entre ambas, percebemos em nossos estudos e análises que podemos extrair informações de ambas sobre tempos históricos diferentes de nossa sociedade.
A Literatura pode narrar um tempo histórico a partir de suas narrativas ficcionais, porém, o historiador ao se apropriar da Literatura a utiliza como documento ou fonte de estudo. Para a historiadora Sandra Pesavento a Literatura deve ser entendida pelos historiadores da seguinte forma:
"[?] ficção não seria [?] o avesso do real, mas uma outra forma de captá-la, onde os limites da criação e fantasia são mais amplos do que aqueles permitidos ao historiador[?]. Para o historiador a Literatura continua a ser um documento ou fonte, mas o que há para ler nela é a representação que ela comporta[?] o que nela se resgata é a re-apresentação do mundo que comporta a forma negativa."3 Para a autora o que se deve entender é a representação de um tempo e espaço que possibilita uma aproximação da Literatura com a História, onde ambas representam um mundo social e que por meio delas podemos perceber a sociedade, os comportamentos, a moda, os conflitos, a política, a religião, a educação e cultura, explorando um tempo histórico.
Sobre nosso objeto de análise: História e Literatura, ambas aparecem como uma possibilidade de pesquisa no espaço da escola. Se observamos durante o Estágio que as abordagens em sala de aula nos levam a compreender que a Literatura é ficção, afirmamos com base no pensamento de Sandra Pesavento que a Literatura embora não se utilize de fontes históricas, como jornais, atas, documentos oficiais ou entrevistas orais, não podemos descartar sua narrativa, as fontes que são utilizadas pelos historiadores para comprovar um acontecimento ou fato histórico, na Literatura elas aparecem no texto com descrições de um tempo vivido, auxiliando na análise histórica. História e Literatura pertecem a mesma área de conhecimento das Humanas, e se expressam ao representar ao leitor o mundo em sua volta.
3 PESAVENTO, Sandra Jatahy. História e Literatura: uma velha-nova história. S/d. Disponível em:
http://nuevomundo.revues.org/1560. Acesso em 15 de abril de 2010.
É interessante pensarmos que essa aproximação da Literatura com a História não ocorre em um sentido único. Pois, sabe-se que a História está de forma muito intensa presente nos estudos sobre Literatura e que estudá-la sem ter conhecimento do momento histórico em que viviam os autores é quase impossível. Pois é na Literatura que encontramos possibilidades através da ficção de compreender um mundo social. Para este estudo procurou-se, não um estudo cronológico de textos e de autores, mas sim entender como se dá a apropriação pelos autores literários de temáticas históricas e como acontece a exploração pelo professor dessas duas vertentes: o fato histórico em si, na sua realização social concreta, e o trabalho artístico do poeta e do ficcionista na reconstrução desse acontecimento.
Uma possibilidade de se trabalhar História e Literatura na sala de aula, seria inserir nas aulas de História textos literários e nas aulas de Literatura explorar as descrições dos fatos históricos narrados pelo autor em suas obras. Tanto para o professor de Literatura como para o de História várias abordagens seriam despertadas com essa comunicação entre ambas.
Podemos perceber na fala da aluna Camila Elen Silva Araújo como ela compreende e questiona o modo como História e Literatura podem ser trabalhadas em sala de aula:
"?é muito bom e é melhor ainda quando o professor leva pra gente alguma coisa interessante, por exemplo: o professor de Literatura podia ajudar a gente a produzir uma peça de alguma obra e o professor de História podia explicar a gente todo o contexto da obra, a sociedade da época, como que o povo vivia, isso seria bem legal."4 A aluna, faz uma sugestão para os professores de Literatura e História, deixando-nos perceber pela forma como se expressa, o interesse em ter algo mais dinâmico e interdisciplinar para as aulas tanto de História como de Literatura, algo que venha a estimulálos a desenvover o censo interpretativo e crítico, permitindo a visualização de uma estrutura social relacionando o presente com o passado.
Sobre o assunto o historiador Rafael Ruiz, aborda as novas formas de ensinar História: "[?]a forma mais acertada para construir o próprio ponto de vista adotando uma abordagem comparativa tentando encontrar uma nova fonte de análise e de trabalho a partir da 4Camila Elen Silva Araujo, aluna da turma do 2° ano A, do turno da Tarde da Escola de Ensino Médio Augustinho Brandão, em Cocal dos Alves - PI, entrevistada no dia 14/05/10.
Literatura".5 Para o autor seria um método associável com abordagens comparativas envolvendo Literatura e História e diante disso perceber como o passado pode ser modelo para o presente, como de fato a História pode ser um ponto importante para ensinar nossos alunos a dar valor a cultura, leitura e sociedade, preparando-os para a vida.
Questionamos o professor Darkson Vieira Machado que ministra a disciplina de Literatura na Escola de Ensino Médio Augustinho Brandão, na turma do 2° ano do turno da tarde, na cidade de Cocal dos Alves - PI, com relação à utilização dos textos literários nas aulas de História, e ele relatou que:
"As obras literárias tem tudo a ver com História, pois vejo que o professor de História deve saber um pouco sobre Literatura, assim como o de Literatura deve conhecer a História, para desse modo estabelecer um diálogo fidedigno das áreas, permitindo ao aluno conhecer todo um contexto social e histórico da obra."6 Partindo da idealização de que o ato de ler refere-se na percepção das relações e diálogos entre o texto e o contexto. No estudo da Literatura, começamos por compreendê-la como um fenômeno estético que se concretiza por intermédio de um tecido de relações sóciohistoricamente construídas, vindo, assim, assinalar pontos de convergência.
Sendo assim, o ato de ler vai além dos limites que o texto e a Literatura nos proporciona residindo dentro de toda uma dinâmica de múltiplos olhares. Autor e leitor se constituem ao lado de outras camadas representativas do texto literário, levando o leitor a interagir com a obra e o autor. Ao mencionarmos essa relação, já manifestamos nossas inquietações com relação aos vínculos que a Literatura e a Historia vêm construindo. Como disciplinas inseridas no currículo escolar, ambas compõem um ponto de passagem para o conhecimento de mundo.
Com relação a abordagem sobre a aproximação entre Literatura e História a aluna Josimar Cardoso de Sousa diz:
"Literatura e História tem tudo haver uma com a outra e seria bastante bom para nós se os dois professores trabalhassem de forma a fazer com que a gente entendesse por meio de obras literárias como viviam as pessoas no passado, como se vestiam, o que plantavam, como era que se organizavam na sociedade, acredito que assim seria bem 5 RUIZ, Rafael. História na sala de aula: novas formas de abordar o ensino de história. São Paulo.
Contexto, 2007.p.35.
6 Darkson Vieira Machado, graduado em Letras Português pela Universidade estadual do Piauí - UESPI, 2005, Graduado em Letras Inglês pela Universidade estadual do Piauí - UESPI, 2008 e Especialista em Lingüística pela Universidade estadual do Piauí - UESPI - 2008 melhor estudar Literatura e História, não que seja ruim, mas assim seria bem melhor."7 Vemos assim, por meio da fala da aluna, que a Literatura, tem que ser entendida como um processo. Processo histórico, político e filosófico; individual e social, a um só tempo. Sua realidade transcende o texto para assumir o discurso. A Literatura, desse modo, não pode estar apenas no texto , como não está no autor, nem no leitor. Ela constitui-se numa dinâmica que a todos envolve e compromete, numa unidade de movimento intensamente dialética.
O leitor constitui-se, a cada leitura, numa realidade histórica distinta, sofrendo condicionamentos variados, originários de sua inserção social e cultural, cada um lê com os instrumentos de sua época e de sua cultura, que conseguiu assemelhar.
Entretanto, a cada leitor e a cada leitura, ele se oferecerá como o mesmo e como um outro.
O professor de Literatura Darkson Vieira Machado, diz trabalhar a Literatura de modo:
"a fazer com que os alunos percebam por meio da obra, as idéias do autor, os tempos narrativo, como viviam as pessoas da época. Por exemplo quando trabalhei a obra os Sertões, de Euclides da Cunha, tentei fazer com que eles viajassem no tempo, imaginando a sociedade da época, como as pessoas sofriam com as secas, enfim é dessa forma que procuro trabalhar a disciplina, como uma viajem de retrocesso ao tempo da obra narrado pelo autor."8 Como viu-se na fala do professor de Literatura, a disciplina não é tratada apenas com análise interpretativa, o professor tenta levar o aluno a ir além do texto estabelecendo assim, uma dinâmica que facilita a aprendizagem do alunado.
Desse modo, nos deixa claro os Parâmetros Curriculares Nacionais, quando cita:
"?a atuação do professor em sala de aula deve levar em conta fatores sociais,culturais e a história educativa de cada aluno, como também características pessoais de déficit sensorial, motor ou psíquico, ou de superdotação intelectual? Trata-se de garantir condições de aprendizagem a todos os alunos, seja por meio de incrementos na intervenção pedagógica ou de medidas extras que atendam às necessidades individuais."9 7 Josimar Cardoso de Sousa, aluna da turma do 2° ano A, do turno da Tarde da Escola de Ensino Médio Augustinho Brandão, em Cocal dos Alves - PI, entrevistada no dia 14/05/10.
8 Darkson Vieira Machado, graduado em Letras Português pela Universidade estadual do Piauí - UESPI, 2005, Graduado em Letras Inglês pela Universidade estadual do Piauí - UESPI, 2008 e Especialista em Lingüística pela Universidade estadual do Piauí - UESPI - 2008 9 NACIONAIS,Parâmetros Curriculares: introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. - Brasília: MEC / SEF, 1997, p.63.
Ao que se percebe a aprendizagem dos alunos, depende muito dos meios utilizados pelo professor para garantir que os alunos recebam por igual o tratamento adequado, levando em consideração todo um conjunto de critérios que permeiam a obtenção de seus objetivos, que no caso da disciplina de História seria a implementação de leituras que favoreceram a melhoria significativa do aprendizado.
É pela leitura que podemos romper as barreiras de um tempo histórico e dialogar com homens de séculos distantes. Reside aí uma das maiores fontes de liberdade do ser humano: a possibilidade de viajar no tempo e no espaço, na cultura e na ciência, nas fantasias e nos medos de homens e mulheres que nos precedem discursos que constituem a Histórica.
Segundo o escritor e linguista, Antonio Cândido, a Literatura é:
"Um processo humanizador, que confirma no homem aqueles traços que reputamos essenciais, como o exercício da reflexão, a aquisição do saber, a boa disposição para com o próximo, o afinamento das emoções, a capacidade de penetrar nos problemas da vida, o senso de beleza, a percepção da complexidade do mundo e dos seres, o cultivo do humor."10 O autor mostra-nos que estudar Literatura, não é apenas cumprir com o que o currículo escolar determina, mas é preparar-se para entender todo o mundo que nos rodeia. E na escola pesquisada observou-se essa distância entre as áreas pois enquanto o professor de Literatura afirma o uso da relação da Literatura com a História, o de História se mostra interessado pela implementação desse trabalho nas suas aulas, que até então não dava muita importância a essa junção interdisciplinar, demonstrando claramente que não usa textos literários para aprimorar seus ensinamentos aos alunos.
Desse modo, buscamos compreender através dos escritos literários, não apenas a enfoque narrativo, mas uma compreensão dos embates que aconteciam durante os fatos narrados pelo autor. Ao analisar essas obras, procuramos uma reflexão, discussão, correlação com as teorias, com outras análise realizadas pelo autor, com o momento histórico e a sociedade presente no período. Procuramos enfatizar a multiplicidade do autor através da sua escrita, lançando nossos olhares para questões como: memória, história, linguagem e suas significações, a denúncia social, as experiências vividas, enfim, buscamos ressaltar algumas possibilidades de estabelecer esse diálogo entre a Literatura e a História.
10 CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária. São Paulo: Nacional, 1980.p.56-57.
Pela fala dos alunos entrevistados, percebe-se que eles vêm às aulas de Literatura como mais proveitosas do que as de História, devido a metodologia utilizada pelo professor de Literatura Darkson Vieira Machado , pode ser observada na fala da aluna Euda de Brito Passos, que diz:
"O professor de Literatura, mostra pra gente nas suas explicações toda uma realidade da obra e isso é muito bom, eu adoro ler. Já o professor de História mostra pra nós, apenas o nosso livro mesmo, as vezes traz um filme."11 Fica claro, a desmotivação dessa aluna em estudar História, não só dela mas de todos os outros alunos, pois isso torna o conhecimento histórico mais difícil de ser alcançado em seus ideais que visam desenvolver no nosso aluno o censo crítico e a percepção da realidade dos fatos entendendo o mundo em um momento distante e relacionando a um outro bem próximo dele.
Dentro dessa nova perspectiva historiográfica, o processo de construção do conhecimento em história começa a ser entendido como um movimento dinâmico, que se faz em meio ao eterno (re-)pensar do homem sobre o antes e o agora, tentando, a partir de suas inquietações, formular outras interpretações sobre essa temporalidade.
E é pensando nessa nova perspectiva historiográfica que o professor de História Edmilson Alves Vieira comenta que: "seria muito bom usar textos literários no ensino de História, pois iria ajudar desenvolver um censo crítico no imaginário desses alunos."12 Com relação a estas possibilidades abordadas pelo professor, consideramos importante explorar o mesmo assunto na perspectiva da aluna Cristiane Vieira Amaral, que fez as segunites interpretações:
"Seria maravilhoso estudar História ao lado da Literatura, pois ajudaria a gente a entender os traços de uma sociedade no passado e entender a sua relação com o tempo atual, refletindo na maneira de pensar de cada artista diante do acontecimento, acho que o que falta pra nós é só isso, pra poder fazer com que não só eu, mas toda a turma se torne um bom leitor."13 11Euda de Brito Passos, aluna da turma do 2° ano A, do turno da Tarde da Escola de Ensino Médio Augustinho Brandão, em Cocal dos Alves - PI, entrevistada no dia 14/05/10.
12 Edmilson Alves Vieira, graduado em História pela Universidade Veiga de Almeida - UVA- Rio de Janeiro 13 Cristiane Vieira Amaral, aluna da turma do 2° ano A, do turno da Tarde da Escola de Ensino Médio Augustinho Brandão, em Cocal dos Alves - PI, entrevistada no dia 14/05/10.
Para alguns historiadores, a Literatura pode ser utilizada para pensar a História, permitindo a investigação de novos objetos e novos problemas, em especial fatos cotidianos e as ações individuais, segundo Ivânia Aquino:
"A Literatura, além de um fenômeno estético, é, também, uma manifestação cultural, portanto uma possibilidade de registro do movimento que o homem realiza na sua historicidade, seus anseios e suas visões do mundo. Sendo assim, muitos historiadores a tomam como fonte de pesquisa."14 Ou seja, a Literatura como fonte irá possibilitar entender um momento histórico através de suas representações estéticas.
Sabemos que o ensino de História hoje sofre alguns momentos de crise e um deles é o compromisso de alguns historiadores que imbuídos pela grande vontade de mudar a História ensinada, de modificar a sociedade brasileira, de democratizá-la, de apresentar as diferenças para lidar com elas e não homogeneizar negando-as, não se cansam de denunciar as práticas do Ensino de História "tradicional", assim sendo é algo muito preocupante para a escola, quando se pergunta a um estudante o que sente pela disciplina de História e muito embora alguns afirmem gostar outros vão se queixar da forma como é conduzido esse ensino comparando com outras disciplinas, o que seria um tanto desagradável para o professor ouvir duras críticas por parte dos seus alunos, alguns professores agem grosseiramente castrando seu aluno de desenvolver suas capacidade cognitivas, em vez de se analisar e descobrir um novo meio para fazer de suas aulas verdadeiros encontros de aprendizagem.
Os Parametros Curriculares Nacionais, em sua introdução diz que:
"Por mais que o professor, os companheiros de classe e os materiais didáticos possam, e devam, contribuir para que a aprendizagem se realize, nada pode substituir a atuação do próprio aluno na tarefa de construir significados sobre os conteúdos da aprendizagem. É ele quem modifica, enriquece e, portanto, constrói novos e mais potentes instrumentos de ação e interpretação."15 Dessa forma, percebe-se que mesmo que o professor se empenhe em inovar suas práticas docentes, aluno tem que está sujeito a aprendizgem, ou seja, tem que querer aprender, assim o professor poderá desenvolver seu trabalho obtendo sucesso e os alunos renderão uma melhor aprendizagem. Levando essa discussão para o envolvimento das disciplinas de Literatura e História, pode-se obter com isso um avanço bastante significativo quando nos referimos à sintonia entre ambas.
14 AQUINO, Ivânia Campigotto. Encontros da Literatura e da História na narrativa. S/d. Disponível em:
HTTP://www.abralic.org.br/enc2007/anais/19/1461.pdf. Acesso em 10 de maio de 2010.
15 NACIONAIS,Parâmetros Curriculares: introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. - Brasília: MEC / SEF, 1997, p.37.
Para a historiadora Sandra Pesavento a Literatura "[?] permite o acesso à sintonia fina ou o clima de uma época, ao modo pelo qual as pessoas pensavam o mundo, a si próprias, quais os valores que guiavam seus passos, quais os preconceitos, medos e sonhos."16 Para falar de Literatura , o professor de Literatura da Escola, Darkson Vieira Machado, fala de sua experiência com a disciplina:
"Essa ligação entre a Literatura e o ensino de História, precisa está realmente em sintonia, para que não haja uma má interpretação dos fatos literários e consequentemente dos históricos. Ao meu ponto de vista, essa visão da Literatura e História estarem aliadas é uma boa saída para amenizar alguns problemas decorrente ao ensino aprendizagem, por exemplo: o desinteresse do aluno em ler."17 Já o professor de História Edmilson Alves Vieira acredita que :
"Essa sintonia entre as duas disciplinas irá possibilitar uma melhor aprendizagem para os alunos. Vendo que muitas vezes somos falhos na trasnmissão do conhecimento a eles, vejo nessa forma de trabalho, uma saída, como o professor de Literatura já disse anteriormente."18 Nessa discussão a cerca do estudos da Literatura associada a História, o que se pretende é seja feita uma fusão entre as duas áreas, pois a Literatura constitui uma grande chave para a investigação histórica de novos objetos e novas análises. Trata-se de uma rica relação e não seria muito insistir em que não se trata de compreender apenas a Literatura enquanto reflexo da História. Assim como a História, a Literatura também possibilita elucidar aspectos da cultura e da sociedade.
Não podemos esquecer que a História :
" tem suas peculiaridades frente aos demais campos do saber. Aqui, referimo-nos ao objeto da ciência histórica e às possibilidades de trabalho educativo no campo da educação escolar e do ensino, que de forma dinâmica e dialética investe sobre esse objeto, ressignificando o sentido das ações humanas no tempo e no espaço. Assim, procuramos captar como os professores percebem essa mobilidade dialética de sentidos das ações humanas em suas práticas."19 Portanto ,cabe lembrar que cada disciplina tem suas peculiaridades, mas não anula a possibilidade de diálogo entre elas.
16 PESAVENTO, Sandra Jatahy. História e Literatura: uma velha-nova história. S/d. Disponível em:
http://nuevomundo.revues.org/1560. Acesso em 15 de abril de 2010.
17 Darkson Vieira Machado, graduado em Letras Português pela Universidade estadual do Piauí - UESPI, 2005, Graduado em Letras Inglês pela Universidade estadual do Piauí - UESPI, 2008 e Especialista em Lingüística pela Universidade estadual do Piauí - UESPI - 2008.
18 Edmilson Alves Vieira, graduado em História pela Universidade Veiga de Almeida - UVA- Rio de Janeiro 19 http://www.cchla.ufpb.br/saeculum/saeculum15_dos08_rassi-fonseca.pdf , acessado em 9 de novembro de 2010.
Nas observações feitas na Escola de Ensino Médio Augustinho Brandão, em Cocal dos Alves, PI, na turma de 2º ano do turno na noite, percebeu-se nas aulas de História e Literatura a forma na qual o professor conduzia suas aulas. De acordo com o que se percebeu, havia uma necessidade de estabelecer uma ligação entre ambas as disciplinas e que algo de inovador precisava ser criado para aprimorar as práticas docentes tanto do professor de História como do de Literatura e essa inovação metodológica, segundo o que foi detectado era justamente aplicar situações de produção e ampliação sobre o tema e o que realmente tornou-se imprescindível foi a promoção da junção entre Literatura e História.
CONSIDERAÇÕES FINAIS Compreendemos que na nossa educação ainda existem alguns empecílios que dificultam o processo de ensino aprendizagem, mesmo quando surgem novas metodologias tentando aprimorar os meio de ensino, surge um currículo escolar que prende o professor a segui-lo fielmente, porém sabemos que essas disciplinas de cunho obrigatório no currículo escolar podem ser aplicadas com metodologias inovadoras.
Com base na pesquisa realizada no estágio II e III, o qual nos propusemos analisar Literatura e História nas práticas de ensino, percebemos que a Literatura pode ser usada como método de ensino nas aulas de História, pois diante de tudo o que foi observado nessa pesquisa tornou-se visível o fato de que a História e a Literatura devem estabelecer um diálogo recíproco. É importante que o aluno perceba as relações sociais presentes na Literatura e na História e que por meio de uma leitura desse tipo podemos levá-los a perceber em uma obra seu contexto, de modo a verificar a presença das múltiplas significações presentes no tempo, espaço e sociedade. Dessa forma podemos estimulá-los a ver a contribuição da Literatura para o desenvolvimento do conhecimento histórico refletindo sobre o tempo do autor e toda sua narrativa.
Os relatos observados nesse trabalho nos serviram de apoio para buscarmos envolver a História e a Literatura de forma suscinta, capaz de adotar uma nova postura uma nova metodologia. Dentre essas inovações metodológicas de ensino abordadas no trabalho e diante das inquietações que nos fizeram pesquisar a História e a Literatura atentou-se para estimular o nosso aluno para que por meio de leitura possa perceber as relações sociais existente em um contexto histórico-litetário.
Durante o período de observação dos estágios podemos perceber que nas práticas da sala de aula o professor ainda se encontra bitolado ao livro didático, muitos vezes inibindo sua linha de raciocínio e consequentemente o aprendizado de seus alunos.
Os obstáculos como já disse, são muitos, mas cabe aos professores inovar sua prática docente, atendendo o currículos escolar sem causar danos ou perdas para o alunado. Pois, os alunos durante toda as observações e entrevistas se mostraram bastante envolvidos com o aprendizado. E encontramos uma falha com relação a envolver o aluno com a matéria, sendo que muitas vezes o aluno queria ir mais além daquilo que o professor estava a oferecer.
Vemos que é por esse caminho que a educação deve proceder, aproveitando o desejo do aluno em aprender, e o professor apresentando meio inovadores de desenvolver o aprendizado de seu alunos sem desrrespeitar as regras da escola, oferecendo um diálogo entre as áreas com as quais se envolvam.
A Literatura e a História, que são os meios de estudo desse trabalho, sofre hoje justamente o que se expressa anteriormente, mas vimos por meio do diálogo dos diversos autores que nos subisidiaram na pesquisa, bem como na fala dos professores e dos alunos, que é possível, estabelecer uma reciprocidade de conhecimentos para ambas as disciplinas, e que o retorno disso tudo implicará em alunos mais envolvidos e motivados nas aulas, e consequentemente com um nível de aprendizado mas ampliado.
Assim sendo, nós professores de História, devemos buscar por envolver nossos alunos em nossa disciplina de forma a viabilizá-los uma ampliação de seus conhecimentos em História, levando em consideração que uma obra literária pode apresentar recuos ou avanços de tempo, reportar-se à psicologia humana, ser construído num terreno metafísico, o que supõe a capacidade de ler a partir de uma atividade crítica e a necessidade de repertório de leitura, construído pela História.
BIBLIOGRAFIA AQUINO, Ivânia Campigotto. Encontros da Literatura e da História na narrativa. S/d.
Disponível em: HTTP://www.abralic.org.br/enc2007/anais/19/1461.pdf. Acesso em 10 de maio de 2010.
BOSI, Alfredo. Caminhos entre literatura e história. 2005http//:
www.scielo.br/scielo.php?script Acesso em: 19 maio 2010,16h40min.
CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária. São Paulo: Nacional, 1980.
CHATIER, Roger. Debate: Literatura e História. In: Topói. Revista de História. Rio de Janeiro, n.1, 2000, p. 197-215.
MAGNANI, Maria do Rosário M. Leitura, Literatura e Escola: sobre a formação do gosto. São Paulo: Martins Fontes Editora, 1989.
MENDONÇA, Carlos Vinicius Costa de & ALVES, Gabriela Santos. Os desafios teóricos da História e Literatura. 2002. Disponível em: http://www.uol.com.br/história viva/artigos/literatura e historia.html Acesso em: 20 maio 2010, 15h15min.
NACIONAIS,Parâmetros Curriculares: introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. - Brasília: MEC / SEF, 1997 .
PESAVENTO, Sandra Jatahy. História e Literatura: uma velha-nova história. S/d.
Disponível em: http://nuevomundo.revues.org/1560. Acesso em 15 de abril de 2010.
___________. Relação entre História e Literatura e Representação das Identidades Urbanas no Brasil (séc. XIX e XX). In. Revista Anos 90, Porto Alegre, n. 4, dez. 1995, p.115-127.
RUIZ, Rafael. História na sala de aula: novas formas de abordar o ensino de história. São Paulo. Contexto, 2007.
SOUZA, Antonio Candido de Mello e. Na sala de aula - caderno de análise literária. São Paulo. Ática, 1984.
http://www.cchla.ufpb.br/saeculum/saeculum15_dos08_rassi-fonseca.pdf, acessado em 9 de novembro de 2010.
ANEXOS FONTES Nome: Edmilson Alves Vieira Idade: 28 anos Endereço: Povoado Pitombeira Profissão: Professor Data da Entrevista: 14 de maio de 2010.
Local da Entrevista: Escola de Ensino Médio Augustinho Brandão Cidade: Cocal dos Alves Estado: Piauí.
Metodologia: Questionário escrito Nome: Darkson Vieira Machado Idade: 28 anos Endereço: Povoado Boa Vista Profissão: Professor Data da Entrevista: 18 de maio de 2010.
Local da Entrevista: Escola de Ensino Médio Augustinho Brandão Cidade: Cocal dos Alves Estado: Piauí.
Metodologia: Entrevista oral.
Nome: Cristiane Vieira Amaral Idade: 15 anos Endereço: Povoado Pitombeira Profissão: Estudante Data da Entrevista: 14 de maio de 2010.
Local da Entrevista: Escola de Ensino Médio Augustinho Brandão Cidade: Cocal dos Alves Estado: Piauí.
Metodologia: Questionário escrito.
Nome: Euda de Brito Passos Idade: 17 anos Endereço: Povoado Cipoal Profissão: Estudante Data da Entrevista: 14 de maio de 2010.
Local da Entrevista: Escola de Ensino Médio Augustinho Brandão Cidade: Cocal dos Alves Estado: Piauí.
Metodologia: Questionário escrito Nome: Josimar Cardoso de Sousa Idade: 18 anos Endereço: Povoado Chafariz Profissão: Estudante Data da Entrevista: 14 de maio de 2010.
Local da Entrevista: Escola de Ensino Médio Augustinho Brandão Cidade: Cocal dos Alves Estado: Piauí.
Metodologia: Questionário escrito Nome: Camila Elen Silva Araujo Idade: 16 anos Endereço: Povoado Baixão Profissão: Estudante Data da Entrevista: 14 de maio de 2010.
Local da Entrevista: Escola de Ensino Médio Augustinho Brandão Cidade: Cocal dos Alves Estado: Piauí.
Metodologia: Questionário escrito Questionário de coleta de dados dos alunos
1. Escola:__________________________________________________________
2. Série:______Turma:___________Turno:_____________Data:____________
3. Nome:___________________________________________________________
4. Idade:___________________________________________________________
5. Você gosta de estudar história? Se negativo justifique.
( )sim ( ) não
6. Em algum momento dos estudos históricos são trabalhados textos literários? ( )sim ( ) não
7. Você tem o hábito de ler obras literárias? ( )sim ( )Não
8. O que você acha de estudar história juntamente com literatura? Se positivo justifique ( )bom ( ) ruim
9. Você concorda com a metodologia que seu professor usa na sala de aula? Se negativo justifique ( )sim ( ) não
10. Com relação a disciplina de história, fale um pouco sobre como seria a forma mais legal de se estudar história.
QUESTIONÁRIO DE COLETA DE DADOS DO PROFESSOR DE HISTÓRIA ENTREVISTADO IDADE:
ESCOLA:
CARGA HORÁRIA:
TEMPO DE ATUAÇÃO NA PRÁTICA DOCENTE:
FORMAÇÃO ACADEMICA:
PÓS - GRADUADO: ( )SIM ( )NÃO CARO COLEGA PROFESSOR AS QUESTÕES ABAIXO SÃO DE SUMA IMPORTANCIA PARA O DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA ACADEMICA QUE SE RELACIONA AO USO DA LITERATURA COMO FONTE PARA O ENSINO DE HISTÓRIA
01. NA SUA PRÁTICA PEDAGÓGICA, COMO VOCE DESENVOLVE SUAS AULAS?
02. VOCE USA ALGUM RECURSO FORA DO LIVRO DIDÁTICO? ( )SIM QUAIS_______________________________________________ ( ) NÃO
03. O QUE VOCE PENSA SOBRE O USO DE TEXTOS LITERÁRIOS NO ENSINO DE HISTÓRIA?
04. QUE VISÃO VOCE PODE ADQUIRIR COM RELAÇÃO AO USO DE TEXTOS LITERÁRIOS ASSOCIADOS AO ENSINO DE HISTÓRIA?
05. NA SUA PRÁTICA DOCENTE ALGUMA VEZ VOCE JÁ UTILIZOU RECURSOS ENVOLVENDO A LITERATURA? ( )SIM ( )NÃO
06. O QUE VOCE PERCEBE SE A PARTIR DE ENTÃO COMEÇAR A UTILIZAR ESSE RECURSO COMO MEIO DE APRENDIZAGEM AOS EDUCANDOS? Questionário de pesquisa e coleta de dados do professor de Literatura Professor(a) Data de Nascimento:
Formação acadêmica:
Ano de formação:
Instituição:
01. Qual sua postura com relação ao uso de obras literária nas aulas de História?
02. Como você analisa uma obra literária? E que contribuições ela pode oferecer tanto a Literatura como a História?
03. Em suas práticas docentes você costuma usar algo que incentive o aluno a ler textos literários? De que forma você faz?
04. Descreva sua prática pedagógica relacionada à disciplina que ministra, apontando:
recursos, textos, dê exemplo.
Autor: Maria Do Socorro Ferreira De Carvalho


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