Noites



Noites vem, noites vão...
E eu continuo sem religião

Noites espectrais. Noites são:
Fáceis quando não se tem direção

Noites vem, noites vão...
E eu continuo cantando a mesma canção

Noites singelas. Noites são:
Conforto em tempos de decepção

Noites vem, noites vão...
Para dar lugar à luz fraca da razão

Noites solenes. Noites são:
Refúgio para o meu coração

Em meio a prédios e penumbras eu vejo o palco da vida
Em meio a luzes amarelas me deixo guiar pela avenida
Em meio a bares e botecos eu assisto a essa comédia suicida
Em meio a becos e sarjetas, descanso minha alma perdida.


Autor: Gabriel Villas Boas


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