ALERGIA ALIMENTAR



FACULDADE DE IMPERATRIZ

MARCOS BARROS
PABLO CASTRO
PAULO VITOR MOTA
PEDRO SAMPAIO











METODOLOGIA CIENTÍFICA















Imperatriz
2010
MARCOS BARROS
PABLO CASTRO
PAULO VITOR MOTA
PEDRO SAMPAIO










ALERGIA ALIMENTAR




Trabalho apresentado na disciplina de Metodologia Científica para obtenção de nota parcial.
Profª Sheila Elke Araújo Nunes.








Imperatriz
2010
1 INTRODUÇÃO

Existem vários tipos de reações adversas a alimentos. Um desses é a alergia alimentar, as reações causadas por alimentos podem ser consideradas, intolerância ou reação anormal a um alimento ou um aditivo alimentar.
Ao contrário de uma reação alérgica onde o sistema imunológico é ativado e lança uma resposta, a intolerância a alimentos pode ocorrer pela falta de uma enzima necessária para a digestão desse alimento (TIPOS DE ALERGIA, 2006).
Ao mesmo tempo em que um número grande de proteínas encontradas nos alimentos é capaz de ocasionalmente induzir a resposta por IgE (Imunoglobulina E), apenas um pequeno número destas proteínas constitui uma causa comum de respostas alérgicas. Exemplos incluem o ovo, o leite, o amendoim, a soja, o frango e os mariscos (ROITT, BROSTOFF e MALE p. 330, 2003).
A circunstância de uma pessoa desenvolver ou não uma alergia alimentar depende de diversos fatores, por exemplo, uma herança genética, a idade, os hábitos alimentares e, por vezes, as consequências de doenças infecciosas (ALERGIA ALIMENTAR, 2010).
Antes de dar início ao assunto é necessário levar ao entendimento aspectos e diferenciar as alergias alimentares da intolerância alimentar e dos envenenamentos.
As alergias alimentares são designadas por reações de hipersensibilidade, nas verdadeiras alergias alimentares, o sistema imune do organismo reage a determinados alimentos como se fossem potencialmente perigosos (ALERGIA ALIMENTAR, 2010).
A intolerância alimentar depende de mecanismos que não envolvem anticorpos no caso, determinados componentes ou aditivos dos alimentos atuam diretamente sobre os mastócitos, levando os a libertar histamina, é a histamina que provoca os sintomas alérgicos. Envenenamento por alimento é uma reação a substâncias tóxicas, bactérias ou parasitas presentes em comida contaminada (TIPOS DE ALERGIA, 2006).
Quando um alérgeno é ingerido, dois tipos de respostas alérgicas são observadas, a ativação dos mastócitos mucosos associados ao trato gastrointestinal pode levar a perda de liquido transepitelial e contração do músculo liso, gerando vomito e diarréia.
Por motivos ainda não compreendidos, os mastócitos do tecido conjuntivo da derme e dos tecidos subcutâneos também são ativados após a ingestão dos alérgenos, presumivelmente por alérgenos que foram ingeridos e absorvidos pela corrente sanguínea, resultando em urticária (JANEWAY et al. 2002).
A urticária é uma reação comum quando a penicilina é ingerida por um paciente com anticorpos IgE penicilina-específicos, a ingestão de alérgenos alimentares podem também levar ao desenvolvimento de analafixia generalizada, acompanhada de colapso cardiovascular e sintomas asmáticos agudo.Certos alimentos como amendoins castanhas e moluscos, estão particularmente associados com esse tipo de reposta de risco de vida (JANEWAY et al. 2002).
A base do tratamento da alergia alimentar é essencialmente nutricional e está apoiada sob dois grandes pilares:
1. A exclusão dos alérgenos alimentares responsáveis
2. A utilização de fórmulas ou dietas hipoalergênicas, em lactentes
O objetivo geral do tratamento nutricional é evitar o desencadeamento dos sintomas, a progressão da doença e a piora das manifestações alérgicas e proporcionar ao paciente proteção e recuperação adequadas. Os alimentos que devem ser eliminados e posteriormente testados por meio das provas de desencadeamento são os baseados na história do paciente, no registro alimentar acoplado a diário onde a família anota manifestações associadas à ingestão/exposição a determinado alimento e testes de hipersensibilidade (puntura, IgE específica in vitro) positivos.
Quando há falha na identificação dos potenciais alérgenos, dieta de restrição ampla pode ser necessária, por pelo menos seis semanas. Durante este período os lactentes devem ser mantidos exclusivamente com fórmulas ou dietas semi-elementares ou elementares para posterior exposição isolada a cada alérgeno suspeito pelos testes de desencadeamento (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA e ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALERGIA E IMUNOPATOLOGIA, 2007).

METODOLOGIA
Neste trabalho utilizou-se de pesquisa de campo com aplicação de questionário a trinta acadêmicos do 1° Período de Farmácia da Faculdade de Imperatriz relativa a alergia alimentar, com enfoque especifico na questão da intolerância a lactose, que é o assunto tratado no artigo, questionário esse elaborado pelos autores do artigo.


RESULTADOS E DISCUSSÕES
Quando questionamos se o grupo possuía alergia alimentar, dos trinta entrevistados 90% (vinte e sete pessoas) responderam que não e 10 % (três pessoas) afirmaram ter a alergia alimentar como demonstra o Gráfico 1.

Gráfico 1. Incidência dos casos de alergia alimentar na população pesquisada.
Entre os entrevistados que afirmaram possuir alguma alergia alimentar 67% (duas pessoas) afirmaram tambem ter intolerância à lactose e 33% (uma pessoa) disse não possuir intolerância a macromolécula do leite como se pode observar no Gráfico 2.

Gráfico 2. Intolerância à lactose entre os alérgicos da população.
Em escala global as alergias alimentares são um problema bastante comum no mundo das patologias.
Segundo o artigo Alergia Global da revista Vida e Saúde (p.9, maio de 2010) aproximadamente 8% do total de todas as crianças sofrem de alergia alimentar;
85% delas deixam de ser alérgicas antes dos sete anos de idade;
E atingem aproximadamente 3,5% da população em geral.
CONCLUSÃO
Podemos concluir que a alergia alimentar estar em nosso dia a dia, pois como constatamos na pesquisa, 10% da população estudada apresenta uma disfunção em relação a alergia alimentar, existem muitas alergias ainda desconhecidas da população, o artigo mostra não somente a intolerância a lactose mas muitos outros alérgenos.
Mostra como se desencadeia uma alergia e quais são os principais tipos de alérgenos que são ingeridos pela população, descreve alguns passos da dieta para evitar as reações, introduz informações de quais órgãos são afetados com a alergia e quais são as características do processo que ocorre no nosso intestino, quais são os organismos internos que são acionados e de que forma eles agem.

REFERÊNCIAS
Tipos de Alergia. Tratando Alergia, 2006. disponível em: .
acesso em: 12 de Novembro de 2010.
ROITT, Ivan; BROSTOFF, Jonathan; MALE, David; Alérgenos nos Alimentos. Imunologia 6 ed. p. 330, editora Manole, 2003.
Alergia Alimentar. Rio sem Glúten, 2010. disponível em: .
acesso em: 12 de Novembro de 2010.
JANEWAY, Charles A.; TRAVERS, Paul; WALPORT, Mark; SHLOMCHIK, Mark. A alergia a alimentos que podem causar sintomas limitados ao intestino e reações sistêmicas. Imunobiologia 5.ed. Porto Alegre, Artmed, 2002.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA E ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALERGIA E IMUNOPATOLOGIA. Coodenadores: Dirceu Solé, Luciana Rodrigues Silva, Nelson A. Rosário Filho, Roseli Oselka Saccardo Sarni Colaboradores: Antonio Carlos Pastorino, Cristina Miuki Abe Jacob, Cristina Targa Ferreira, Elza Daniel de Mello, Emanuel S. Cavalcanti Sarinho, Evandro Alves do Prado, Fabíola Isabel Suano de Souza, Fernanda L. Ceragioli Oliveira, Hélcio de Sousa Maranhão, Inês C. Camelo Nunes, Maria Marlene de Souza Pires, Marileise dos Santos Obelar, Mário César Vieira, Mauro Batista de Morais, Mauro Sérgio Toporovski, Renata Rodrigues Cocco, Virgínia Resende Silva Weffort, Yu Kar Ling Koda. Orientação nutricional na alergia alimentar. Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar. p.16, 2007. disponível em: . acesso em: 18 de Novembro de 2010.
Alergia Global. Vida e Saúde. ano 72, Nº 05 p.09, Maio de 2010.

Autor: Marcos Barros De Almeida


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