CARTAS DE SESMARIA EM SERGIPE



SESMARIAS EM SERGIPE


MAPA DE JOAN BLAEU DE 1640



Por


ARIONALDO MOURA SANTOS


ARACAJU-SE
2010



SESMARIAS DE SERGIPE

PRIMEIRA "REFORMA AGRÁRIA" SERGIPANA


INTRODUÇÃO

A abordagem sobre a história sergipana esbarra freqüentemente na escassez de um referencial teórico adequado que aborde o tema em estudo face a dificuldade de obter-se os documentos referentes aos séculos XVI, XVII e XVIII. Esta dificuldade torna-se mais aguda quando toma-se como tema de estudo um fato histórico ocorrido nos séculos XVI e XVII face a devastação de muitos documentos por ocasião da invasão holandesa no estado.
Ao abordarmos este tema procuraremos priorizar um contexto específico e uma relação social determinada, qual seja o estudo do processo de colonização de Sergipe no tocante as regras estabelecidas para a ocupação da terra conquistada, os critérios para a distribuição das mesmas e a que se destinava o seu uso.
Neste contexto, buscamos analisar o conceito de propriedade privada proposto por Max em seu livro Manuscrito Econômico Filosófico, para quem O conceito de propriedade privada é entendido dentro de dupla determinação: a essência subjetiva e a essência objetiva. Quando admitimos uma essência subjetiva percebemos que a propriedade privada tem um início, uma força criadora e que se manifesta no sujeito-em-atividade produzindo-a, o trabalho. O autor em questão afirma
A essência subjetiva da propriedade privada, a propriedade privada como atividade para si, como sujeito, como pessoa, é o trabalho. Compreende-se, pois, que somente a economia política que reconheceu o trabalho como seu princípio ? Adam Smith ? e, portanto não mais reconhece a propriedade privada como um estado exterior ao homem (1991: 163).

O reconhecimento do estado exterior da propriedade privada é a sua objetividade como propriedade ou como produto de posse; o objeto possuído. Daí que, o trabalho é o em si da propriedade privada e esta, o por si. Marx admitiu, ainda, que a descoberta da essência subjetiva da propriedade privada [o trabalho], em época que se reconhecia apenas a sua existência objetiva [o produto], coube a Adam Smith.
Ainda neste contexto procuramos analisar o conceito de apropriação o qual é visto como a diferenciação e matização crítica de outros, como "privacidade", "apego", "personalização". Para Sansot (1996), a "apropriação" é toda a prática pela qual o homem deixa sua marca. Tal conceito está relacionado à "identidade de lugar" " "place identity" (Proshansky, 1976) e sempre abrange a produção da subjetividade, processo no qual a auto-estima tem lugar relevante.
A partir do sentimento de auto-estima, o ser humano "aprende a colocar em prática os valores fundamentais do convívio: gentileza, respeito, consideração, cooperação e solidariedade" (Maldonado, 2003, p. 19). Pesquisar sobre auto-estima requer situar determinado sujeito em um contexto afetivo que envolva a família ou as pessoas significativas na construção de um grupo social. Nesse sentido, as interações de característica primárias constroem a partir da auto-estima gerada em cada indivíduo, o sentimento de pertença característico daquele que se identifica com o seu grupo social.

a) DELIMITAÇÃO DO TEMA.


Considerando-se as preocupações teóricas a cima referidas, bem como a contextualização das citadas relações sociais. Preocupamo-nos agora em delimitar o mais possível a discussão do tema e conseqüentemente formalização do objeto de estudo de modo a caracterizá-lo dentro dos marcos teóricos da história cultural, aqui considerada. Neste sentido, tal delimitação nos impôs a aceitar como um objeto de estudo viável a análise das sesmarias em Sergipe tomando como recorte temporal o período de 1594 a 1669.
Com o objetivo de melhor precisarmos o objeto de estudo, considerando-o em toda sua complexidade e tendo em vista a falta de um referencial teórico próprio sobre a questão optamos por restringir este estudo às cartas transcritas por Felisbelo Freire em seu livro História de Sergipe, edição de 1977.
Essa limitação teórico-prática, com efeito , se nos apresenta como necessária em razão da particularização do objeto e das variáveis que serão consideradas no âmbito da investigação.

Tratam-se de 220 Cartas concedidas aos primeiros colonos de Sergipe, com datas extremas 1594 - 1669. Para Mott estas cartas "constituem valiosíssimo corpo documental, do qual é possível extrair Informações sobre a geografia, genealogia, atividades econômicas, políticas, expansão territorial, administração governamental." (Revista do IHGSE 35/2006). Para o autor estes documentos foram considerados tão fundamentais, que ao fugirem os primeiros moradores de São Cristóvão de Sergipe quando da invasão holandesa, no ano do Senhor de 1637, tiveram o cuidado de levar consigo esse precioso calhamaço de papel.


b) OBJETO DE ESTUDO.


Aplicar a discussão que envolve, de um lado a problemática das relações de propriedade nos seus aspectos da objetividade e da subjetividade (Max, 1991) e de outro as relações de apropriação que leva a uma característica de pertença (Maldonado, 2003,) na análise objetiva e subjetiva dos sesmeiros com a terra e com as regras sociais impostas no período a ser analisado, permite que a delimitação do nosso objeto de estudo fique adstringido às relações socioeconômicas. Com efeito trata-se de objeto de estudo que guarda características próprias e que o distingue de outros contextos explorados em trabalhos anteriores.
O objeto de estudo poder-se-ia nos apresentar um tratamento complexo em função da ausência de informações teóricas próprias e em função do número de trabalhos existentes nesta atividade. Isto nos levou a considerar, como parte importante do objeto de estudo, somente as 220 cartas de sesmarias transcritas no livro de Felisbelo Freire . É, pois, com base nesta configuração incipiente que propomos a análise do objeto de estudo.


c) PROBLEMA DE PESQUISA

Considerando que o problema de pesquisa deve guardar uma relação direta com o tema, sua delimitação e o objeto de estudo, aqui levamos em conta, sobretudo, seus antecedentes contextuais estruturais básicos (histórico, psicossocial, econômico e ideológico) que retro alimentam as relações sociais estabelecidas entre os sesmeiros e a oligarquia Imperial.
Além disso, tendo em vista que o objeto de estudo aqui proposto não se presta exclusivamente a uma abordagem quantitativa, mas que reclama também e, fundamentalmente, o emprego conjunto de uma metodologia qualitativa, consideramos crucial a análise com vistas a tentar esclarecer a seguinte indagação de pesquisa que orientará nossa investigação:
Diante da constatação da existência da falta de identidade entre os sesmeiros e a terra ocupada e as condições inerentes ao critério de sesmaria, urge que tentemos explicar o que aqui se mostra como uma questão central a ser respondida: o que determinou esse tipo de relação psicossocial e quais as conseqüências plausíveis na formação do sentimento de pertença do povo sergipano?

d) OBJETIVOS DA PESQUISA

Diante do exposto até aqui, assumimos como objetivo geral do estudo a tentativa de demonstrar que as relações psicossociais existentes entre os sesmeiros na capitania de Sergipe são relações do tipo excludentes.
De modo igual, e tentando melhor situar o nosso estudo, estabelecemos com objetivos específicos para nossa pesquisa os seguintes:

I. Analisar a forma como as doações de sesmaria ocorreram entre 1594 a 1669.
II. Identificar a forma como a propriedade era utilizada na época.
III. Estudar a relação social entre os sesmeiros.
IV. Analisar a influência política e religiosa no tocante a distribuição de sesmarias.

e) LEVANTAMENTO DE HIPÓTESES

No caso em análise, considerando a formulação do problema antecedente, julgamos que a hipótese abaixo expressa dar conta da explicação do fenômeno discutido no problema:

A colonização de Sergipe tinha como pretensão a fixação do homem na terra conquistada, entretanto as condições impostas pelas sesmarias, a política de distribuição de terras e a ambição latifundiária, gerou uma relação social excludente, seja pela distancia entre os colonos ou pela falta de uma noção de pertença uma vez que em sua maioria os colonizadores vieram de outras terras. Ante este fato, pensamos que a identidade cultural dos sergipanos no período estudado estava permeada de um sentimento individualista e atrelado a uma relação econômica com a terra gerando nos sesmeiros uma relação direta com a capitania de salvador.

f) JUSTIFICATIVA.

O estudo das relações sociais, sempre se constituíram em objeto de preocupação teórica, motivação e interesse para nós, dado que temos sempre constatado que essas (relações sociais) podem constituir-se de forma desigual, desajustada e demasiadamente individualizada, o que nos impõe sempre a consideração, por um lado do entrono do indivíduo isoladamente e, por outro, a consideração da perspectiva do sujeito frente a outro sujeito, isto é, intersubjetiva.

As pessoas podem escolher quais são suas necessidades e como satisfazê-las; por quais valores elas devem lutar e a validade dos valores que outras pessoas lhes disseram para buscar; se e como aplicar seus valores a uma situação específica; que objetivos fixar; como desenvolver planos para alcançá-los e se devem se comprometer com os objetivos e os planos; qual é a sua capacidade de desempenho para uma tarefa específica e como melhorá-la; o que seu desempenho significa e quem é responsável por ele; a adequação das suas recompensas com seus valores; as causas das suas reações afetivas ao seu desempenho e às suas recompensas; e como modificar essas reações, mudando seu desempenho ou seus padrões de valor.

Como valores unem necessidades e comportamento, a motivação é altamente específica à cultura. Culturas caracteristicamente coletivistas preferem a avaliação e a recompensa do desempenho de grupo ao desempenho individual. Os coletivistas sentem-se menos confortáveis com grandes extremos de recompensa baseados no desempenho ou na posição e com prerrogativas aparatosas.

A motivação no trabalho tem uma multiplicidade de causas e catalisadores, e não existem soluções simples ou uma maneira correta de motivar um indivíduo ou um grupo. A cada avanço do comportamento humano, alteram-se as visões e ações de comportamento, mudando a linha de atuação da implantação de processos motivacionais.

Com efeito, constituíram-se razões motivadoras para o estudo aqui proposto os seguintes aspectos:

- As doações de sesmarias partiam de um pedido à corte e não estava diretamente associada ao fato dos colonizadores terem participado das lutas pela posse da terra.
- As delimitações das terras dadas eram imprecisas e envolviam todos os recursos terrestres e fluviais tornando difícil a locomoção.
- A doação da sesmaria estava limitada a um período para ocupação, caso contrario, perderia a posse da terra.




g) QUADRO TEÓRICO:


Consideradas as posições teóricas defendidas por Max por um lado e Sansot e Maldonado por outro, o estudo da problemática que envolve os sesmeiros de Sergipe, buscará tematizar as relações sociais a partir da configuração proposta por Max, num primeiro momento. Vale notar que a construção teórica marxiana demonstra um interesse sui generis em analisar as questões sociais tomando como ponto de partida necessário as contradições que quase sempre, se mostram aparentes em todos os processos de construção das relações sociais.
Neste sentido, é interessante observar como Max se reporta a estas construções asseverando que:

O importante a observar nas relações sociais diz respeito a dois movimentos sociais necessários, a saber: a) Os movimentos dialéticos que se estabelecem entre classes diferentes; e b) A ação das condições materiais de existência sobre o sujeito. (1981, p29)

Entretanto ao estudar o significado do espaço e a compreensão dos processos psicossociais acionados nas interações entre as pessoas, grupos, comunidades e entornos sociofísicos, O conceito de "apropriação" é desenvolvido por Pierre Sansot dento de um contexto da psicologia ambiental.
A partir do sentimento de auto-estima, o ser humano "aprende a colocar em prática os valores fundamentais do convívio: gentileza, respeito, consideração, cooperação e solidariedade" (Maldonado, 2003, p. 19). Pesquisar sobre auto-estima requer situar determinado sujeito em um contexto afetivo que envolva a família ou as pessoas significativas, desde suas primeiras relações até outras situações constitutivas, como o lúdico, e o trabalho, nos diferentes momentos do ciclo vital e do espaço sociocultural. Nesse sentido, buscou-se aqui um caminhar por entre os espaços mais íntimos dos sesmeiros, mostrando como as interações sociais constroem a auto-estima e o sentimento de pertença.


O início da historia sergipana no século XVI é marcada pelo conflito entre os habitantes nativos, franceses e colonizadores portugueses, várias foram as tentativas de povoar esta faixa de terra entre o rio vaza barris e o são Francisco, a começar de Gaspar de Lemos em 1501, Martins Afonso de Souza faz nova tentativa de uma aproximação mais efetiva com os nativos em 1531. Por volta de 1575 Luiz de Brito efetivou a primeira tentativa de colonização através de um conflito armado de grande porte, a campanha não obteve o êxito esperado uma vez que mesmo tendo vencido os nativos apoiado pelos franceses no tocante a armas e técnicas de combate, os portugueses não ocuparam de maneira definitiva a terra conquistada.

Por volta de 1590 Cristovão de Barros difere uma campanha avassaladora de combate aos nativos tendo como resultado um quadro onde os que não foram mortos ou aprisionados, embrenharam-se nas matas a dentro procurando refúgio no interior do continente.

Cabe ressaltar que uma campanha como a Cristovão de Barros requer uma grande quantidade de homens, armas e mantimentos para a tropa, e isso requer um suporte econômico que em sua grande maioria os colonizadores não dispunham. Para obter êxito na campanha os portugueses valeram-se de um recurso antigo ou seja dividir os espólios de guerra que seriam as terras conquistadas e nativos aprisionados.

A princípio parece ser uma conseqüência lógica que todos aqueles que tivessem participado da batalha efetivamente tivessem direito a um pedaço de terra na área conquistada. Entretanto a distribuição de terras na forma de sesmaria ou dada seguiu tramites diferentes do que se pensou a principio.

Cabe fazer uma elucidação do que podemos entender sobre sesmaria. A lei das Sesmarias foi promulgada em Santarém a 28 de Maio de 1375, durante o reinado de D. Fernando. Insere-se num contexto de crise econômica que se manifestava há já algumas décadas por toda a Europa e que a peste negra agravou.

Assim, toda a segunda metade do século XIV e quase todo o século XV foram períodos de depressão. A peste negra levou a uma falta inicial de mão-de-obra nos centros urbanos (locais onde a mortandade foi ainda mais intensa) que, por sua vez, desencadeou o aumento dos salários das atividades artesanais; estes fatos desencadearam a fuga dos campos para as cidades. Após estas conseqüências iniciais verificou-se, e tornou-se característica deste período, a falta de mão-de-obra rural que levou à diminuição da produção agrícola e ao despovoamento de todo o país. A lei das Sesmarias e outras disposições locais anteriores pretendiam fixar os trabalhadores rurais às terras e diminuir o despovoamento.

A lei pretendia: obrigar os proprietários a cultivar as terras mediante pena de expropriação; obrigar ao trabalho na agricultura a todos os que fossem filhos ou netos de lavradores e a todos os que não possuíssem bens avaliados até quinhentas libras; evitar o encarecimento geral fixando os salários rurais; obrigar os lavradores a terem o gado necessário para a lavoura e fixando o preço do mesmo gado; proibir a criação de gado que não fosse para trabalhos de lavoura; fixar preços de rendas; aumentar o número de trabalhadores rurais pela compulsão de mendigos, ociosos e vadios que pudessem fazer uso do seu corpo.

A grande novidade desta lei é a instituição do princípio de expropriação da propriedade caso a terra não fosse aproveitada. Procurava-se repor em cultivo terras que já o haviam tido e que os fatos já mencionados tinham transformado em baldios ou devolutas. A lei das Sesmarias foi como que uma reforma agrária. No entanto, não se sabe com clareza até que ponto foi cumprida e em que medida contribuiu para uma reestruturação da propriedade e para a resolução da crise.

No tocante ao Brasil e mais especificamente à capitania de Seregipe o recurso de aplicar a Lei de sesmaria atendia a alguns pontos como a ocupação da terra com fins agrícola e a criação de gado, explicando o fato de Seregipe ter possuído um grande rebanho abastecendo as capitanias de Pernambuco e salvador, mesmo em decorrência da invasão holandesa em 1630, onde milhares de cabeças foram sacrificadas por conta da tática da "terra devastada" aplicada pelo o conde Bagnuolo.

Desta forma de 1590 a 1850 a ocupação das terras sergipana assumiu a característica de sesmaria atendendo algumas das especificações definidas na Lei de 1375. Com o decreto da Lei 601 de 18 de setembro de 1850 "a qual dispõe sobre as terras devolutas no Império", Ficaram proibidas as aquisições de terras devolutas por outro titulo que não o de compra.

Como recompensa aos serviços prestados à coroa, pelos quais não só a capitania da Bahia ficou isenta de uma invasão, com a colonização estendeu-se a novas paragens, Cristóvão de Barros recebeu de Felipe I a doação do território que acabava de conquistar, tendo como condição a ordem de vender estas terras ou reparti-las entre os colonos que quisesse e fosse de sua vontade, estabelecendo aí colônias, dentro do tempo prefixado pelo rei e expresso no documento de sesmaria. Caso não houvesse a ocupação as terras seriam consideradas devolutas ou seja desocupadas.

Embora a proposta real de receber como sesmaria fosse tentadora, Cristovão de Barros não aceita, recolhe-se à Bahia e passa o comando da capitania a Tomé da Rocha que governou de 1591 até mais ou menos 1594, sendo substituído por Diogo de Quoadros.

Diogo de Qoadros dirigiu a administração pública de 1595 a 1600, sendo provedor-mor da fazenda Gaspar d?Almeida ouvidor Simão de Andrade, almoxarife Martim de Souza e escrivão Jerônimo da Costa Fisão.

"Durante a administração de Diogo de Qoadros, o movimento colonial ativou-se, concorrendo muitos indivíduos a pedir doações de terra. Grande porção das zonas vizinhas aos rios Piauí. Real e vaza-barris. Foi dada por sesmaria, começando pelo sul a tirar-se do solo os elementos para a formação da riqueza. Quase todo território que avizinha principalmente os dois primeiros rios ficou ocupado por lavradores e criadores, a pouca distancia do litoral." (FREIRE,1977)


Durante a administração de Diogo de Qoadros, cuja responsabilidade direta e imediata vai ate julho de 1600, pois daí em diante foi substituída pelo seu locotenente Manoel de Miranda Barbosa, fizeram-se sessenta e uma doações de terra a indivíduos, que não só tinham tomado parte na conquista, como auxiliado depois à posse do território conquistado.
Na administração de Manoel de Miranda Barbosa, que se estende de 1600 a abril de 1602 a colonização encaminha-se para o norte e para o centro. Sete lavradores pedem para colonizar as circunvizinhanças do rio Sergipe e quase oito léguas foram dadas em Itabaiana.
Era o provedor- mor da fazenda de então Gaspar de Fontes, que também exercia o lugar de ouvidor, sendo depois substituindo neste ultimo lugar pelo padre Gaspar Fernandes; almoxarife Martins de Souza e escrivão Manuel André.

A partir da adminstração de Diogo de Quadros, o loteamento de Sergipe segue um curso, não meritório pela conquista da terra, mas, como distribuição de terras com fins de ocupação e a critérios diversos como veremos no quadro em anexo.

CARTA DE THOMÉ FERNANDES

23 de julho de 1594 ? Rio cotinguiba.

Saibam quantos esta carta de semaria deste dia para sempre virem que no anno do nascimento de nosso snor. Ihus xpo de 1594 aos 23 de julho da diata era nesta cidade de S. Chistovão capitania de Sergipe de que é capitão e governador o Snr. Thomé da Rocha governador geral de todo este estado do Brasil nas pousadas de mim escrivão ao diante nomeado por despacho ao pé dela do dito Sr. Capitão e Governador da coal petisão e despacho o treslado, de verbo ad verbo é o seguinte: diz Thomé Fernandes que ele veyo ajudar a dar guerra em Sergipe d?el Rey em companhia de Cristovão de Barros Capitão geral das entradas com suas armas e escravos a sua custa sem premio nenhum nem cousa algua Del Rei e despois da terra já ganhada se for assim que neste serviço de sua Magestade gastou oito mezes, o qual dahy a um anno tendo noticias vinham moradores apouvar não quis ser dos derradeiros, e não atendendo ao muito trabalho que passão nas terras novas se veyo sua casa movida trazendo consigo hua filha casada onde já nesta capitania a três annos mora ajudando a pouvar assim na pás como Guerra:
Pede a vossa mercê havendo respeito a ser dos premeiros e por seu officio permanecer a terra com embarcacoens lhe dê de sesmaria em cotemguiba pêra onde se acabam o Mangues Verdadeiros que chamão corropoiba, três mil brassas de terra pelo rio asima e pêra o sul coatro mil brassas a qual terra se medirão d?onde se acabam os ditos mangues que declara e pêra este assim e da maneira que corre odito Rio, resalvando pontas enseadas com suas águas, madrias e pastos e receberá mercê. Despacho. - Visto esta petição do suplicante, e havendo respeyto a ser já morador, nesta Capitania, e o que importa ao bem da terra e serviço de Sua Magestade lhe dou em seu nome de sesmaria na parte do dito Rio ouver que não entrarão na medição e serão também suas e disso lhe passem sua carta porque lha dou, com todas as madeiras e rios que dentro d?ella houverem: Sergipe em 23 de julho de 1594 annos: Thomé Fernandes o que tudo isto era contendo no dito despacho e ho qual era assinado pelo dito Sr. Capitão e Governador por bem do regimento que para isso tendo dito Sr. Faz-me e deu em nome de sua magestade a dita terra do dito Thomé Fernandes obrigado a fazer benfeitorias na dita terra no tempo que a ordenançan lhe limita porque com as ditas condições e obrigações o dito Sr. lhe fez m. e mandou pasar carta do dito Thomé Fernandes deste dia para todo sempre e mandou as justiças e oficiaes dela den e fasan dar a pose da dita terra ao dito Thomé Fernandes pelas confrontasois e demarcasois nesta carta conteúdas e nele e dela poderá fazer como cousa sua que já é conforme a ho dito despacho e ordenasão que em todo comprace a qual terá-lhe asin dou livre e isenta de todo foro tributo se mande que pagace o dizimo a Deus que se deve a ordem de nosso Sr. J. C. e por o dito Thomé Fernandes foi aseita a dita terra com todos condiçoens e obregasois nesta carta contendas e da ordenasan e fores desta capitania e se hobrigara a todo comprir pelo que lhe foi pasada a presente para sua guoarda da coal eu escrivão fomei e escrevi neste meu livros das dadas em nome do dito Thomé Fernandes e dos mais a que tocar esta auzentes e eu Manoel André, escrivão dos dados nesta capitania por o Sr. Capitão e Governador a fiz em que o dito senhor asinou. ? Thomé da Rocha.



CARTA DE FRANCISCO RODRIGUES

6 de Abril de 1596. ? Rio Real.

Diz Francisco Rodrigues morador nesta cidade de serigipe que ele He casado e tem mulher se filhos e não tem terras onde posa fazer sua abitação e suas pose e criasois, hora no Rio Real estan terras devolutas as mais san de matos maninhos e estan por dar pede a Vm. Lhe fasa mercê de uma légua de terra pelo rio piauhy asima donde ora tem Tome Fernandes mimoso sua terra donde elle acabar pelo rio asima aonde se chama o porto das pedras e sendo dado que corra por diante a coal terra esta da banda do este com todas as agoas e madeiras que dentro em si tiver E. R. M. despacho. Dou aos sopricante que pede as tresentas brasas de terra de largo e oitosentas de conprido não sendo dada e sendo queira rumo direto até onde lhe cuber em Sergipe a seis de abril de noventa e seis anos. ? Diogo de Qoadros.



CARTA DE DOMINGOS D?AMORIM SOARES


15 de Abril de 1596. ? Rio Real.

Saiban, ec. Diz Domingos de Amorin Soares que elle quer ajudar a povoar a capitania de Serigipe e tem muitos servisos feitos a sua magestade asin nesta costa com em outros portos indo muitas veses a guerras assaltos de muito serviço de déos e bem das povoações de toda esta costa do Brasil em iesto gastando sempre de sua fazenda e de sua custa e tem muitos filhos e não tem terras aonde os agasalhar pello que pede a V. m. respeitando os mesmos serviços que tem feito a sua magestade com que tem gastado de sua fazenda lhe dê de sesmaria em nome de sua magestade uma légua de terra na cabeceira de Jorge Pereira no rio real pello rio de goarujahi e do largo em qoadro e outra em légua rumo direito e receberam despacho. Dou ao sopricante na parte que pede em nome de sua magestade se for dada correra adiante nea legoa de terá em coadro com todas as agoas e matos que nela ouver em seregipe guynze abril de noventa e seis . ? Diogo Quadros









CARTA DE GASPAR D?ALMEIDA

20 de abril de 1596 ? Rio Piauhy

Saibam, etc .diz Gaspar D?Almeida provedor da fazenda de sua magestade desta sidade de san christovan e morador de cinquo annos a esta parte e não tem terras em que posa fazer seus mantimentos e criasões pede a vossa magestade lhe mercê de hua legoa de terra no rio piauhy a qual legoa de terra comesara a medisan de la adonde vossa m.acabar da banda do sul do dito rio piauhy a quoal legoa de terra correra para aldeã de san tome norte e sul e leste ao este em coadro com todoas as agoas ilhas matos e lagoas que dentro ouver, despacho. - Dou ao sopricante que pede não sendo dada duas mil brasa de terra de largos e mil e quinhentos de conprido e sendo dada correra adiante em serygipe vinte de abril de noventa e seis anos .-Diogo Qoadros

CARTA DE GASPAR GOMES

3 de Dezembro de 1595 ? Rio Piauhy

Saibam ,etc.diz Gaspar Gomes morador nesta capitania sidade de san Christovan que ele vejo em ajuda de dar guerra com Christovan de barros houtro sin veio com tome da rocha e ora assiste na capitania por morador ora é necessário terras para seus mantimentos e ora digo caros e porque ora no rio piauhy estão terras devolutas de terras em coadro no dito piauhy na testada de gaspar de oliveira da banda do norte ao longo do rio com todas as águas lenhas madeiras que na dita terra ouver e sendo dada cerrera adiante,despacho- Dou no sopricante em nome de sua magestade na parte que pede na testada de gaspar de oliveira oitosentas brasas de terra em coadro com todas agoas e matos que nas ditas oitosentas brasas ouver e sendo dado corra rumo direito em serygipe três de dezembro de noventa e cinco annos.- Diogo de Qoadros.


CARTA DE MANUEL DE BARROS

20 de abril de 1596 ? Rio Piauhy

Saiban, etc diz Manuel de Barros escrivão de Fabrico judisial morador nesta sidade que vai em dois anos que reside nela e nã ten terras em que posa fazer seus mantimentos pede a vossa merse lhe faça mercê de lhe dar no piauhy rio real meã legoa de terra a quoal pede no porto das pedras comesando aonde acabar tome fernades mymoso para ariba asin e da que corre o dito rio piauhy a quoal meã legoa seja em coadro a saber norte e sul leste ao este com todas as agoas lenhas matos lagoas que na dita dita meã legoa ouver ?Despacho dou ao sopricante coatro sentas brasas de terra de largo rumo direito do rio e oitosentas brasas de conprido com todas as agoas e matos que nela houver em serygipe a vinte de abril de noventa e seis .- Diogo de Qoados

CARTA DE SALVADOR FERNANDES

26 de abril de 1596 ? Rio Piauhy

Diz salvador Fernandes morador nesta cidade de san Christovan e capitania de serygipe que vae em dois anos que esta nesta capitanya com sua mulher e filhos e suas criações que a um ano pretende caso não tem na capitania terra em que posa lavrar não puder trazer as dittas criaçõis e visto estar aposentado em terras alheias e daqui amanha o mudaram levantar e não ter antan adonde se posa acomodar com sua mulher e filhos e família pelo que pede a v.m. avendo respeito a sua necessidade lhe fasa m. de lhe dar as sobejas das terras de Manoel André de sesmaria na serraria do piauhy da banda de leste com todas as agoas e lagoas e ilhas matos que dentro na terra ouver R.m. A qual pode ser porque mais ou menos da serraria para leste mil e quinhentas brasas .- Dou ao supricante que pede quatro centas brasas de tera de largo e oito sentas de conprido para o sertan tomado o rumo do rio como correr não sendo dado e sendo careça ate onde lhe couber em serygipe a vinte seis de abril de noventa e seis .-Diogo de Qoadros

CARTA DE SEBASTIÃO DE BRITO E FRANCISCO DE BARROS

5 de amio de 1596- Rio Piauhy

Diz Sebastião de Brito e Francisco de barros moradores na sidade de salvador que eles san homes de muitas pose e queren pouvoar e aver a terra suas criasois de gado vaqun e das mais criasois e ora no rio real digo do piauhy hum dos brasos do rios real estan terrras devolutas por dar e por ora seren o mesmo de muita pose que a podem povoar pedem a vossa merse lhes fasa mercê lhe dar de semariano dito Rio Piauy três léguas de terra em coadro as cuasis terras partirao com a dada de jeronymo da costa que esta fronteiro do bogio da banda do sul fasendo rumo direito ate dar no rio inajaroba e na sendo três léguas da dita terra donde acabar o dito Jeronymo da Costa se encabece pelo dito rio inajaroba assima de maneira que fiquem sendo as três legoas em coadro a saber norte e sul leste e oeste com todas as agoas lenhas madeiras e os ribeiros lagoas que nas ditas três legoas ouver no que R.m.-despacho ? dou aos sopricantes em nome de sua magestade na parte que pedem duas legoas de terra em coadro huma a cada hum deles não sendo dado visto muita pose que tem e ser servisso de sua magestade pouvoar-se e sendo dado careça para diante em sergipe a sinquo de majo de noventa e seis .-Diogo de Qoadros

CARTA DE NUNO DE AMARAL

8 de maio de 1596.

Diz Nuno de Amaral morado na baia do salvado que ora serve de escrivão da fasenda de sua magestade que ele quer ajudar a pouvoar esta capitania de seripe com suas criasões de gado e gente a para isso lhe he nesesario terra para suas criasois e antimentos pede a vossa Mag. lhe fasa mercê de lhe dar nas cabeseiras de Domingos de Amorim suares no rio guacujahi 4 duas legoas de terra em coadro ao longo do rio di uma banda e da outra que fique o rio por padran com todos matos lagoas e lenhas que nela ouver Rm. ? despacho -Dou ao sopricante em nome de sua magestade na parte que pede e sendo dada cueira por diante eu serigipe a oito de maio de noventa e seis anos ? Diogo de Qoadroz.

CARTA DE CALISTRO DA COSTA

10 de maio de 1596 ? Rio Real

Dis Calistro da costa mor na sidade do salvador q?ele acopanhou Cristóvão de barros coando vejo dar a gerra a este sergipe por general com suas armas e cavalo a sua custa e por quanto ele ora quer ajudar a povoar esta capitanya de serigipe e para isso lhe ´e necessário terras para matimentos e criasois e por coanto ora no rio real há terras devolutas por dar pede a v.m.en nome de sua magestade havendo respeito ao asima dito de lhe dar de sesmaria para ele e seus filhos e desendentes duas legoas de terras em coadro na testada de J M0 Ribeiro da banda do sul com todas as agoas e madeiras que na dita terra se achar pelo dito rio de inajoroba asima asin e da mana que o dito rio correr regolando as pontas que o rio fiser os quoais também pede e sendo dado cora pordiente a dita dádiva q?ora pede E.R.M.despacho- dou ao sopricante na parte que pede em nome de sua magestade não sendo dado comece por diente rumo direito aonde lhe couber ma legoa de terra em coadro com todas as agoas lenhas matos que nela ouver em serigipe a dês de mayo de noventa e seis ? Diogo de Qodros

CARTA DE JORGE COELHO

13 de maio de 1596- Rio Real

Saibam etc.diz Jorge Coelho mor.en tatuapara que eleveio aconpanhando Christovão de barros quando veio a dar a guerra a este a sua custa, e ora quer ajudar a pouvar esta capitanya de serigipe e para isso lhe he nesesario terras para matimentos e pastos para gado lhe fasa m.en nome de sua magestade de lhe dar e sesmaria duas léguas de terra na testada de Calistro no rio que chama Inajaroba pelo dito rio asima assim e da maneira que corre o dito rio,com todas as agoas e madeiras riais e ribeiras que na dita terra ouver e ilhas de matos que nelas se achar a quoal terra pede em coadro resalvando as pontas inseadas que o dito rio for fasendo as quoaes também pede e R.m. despacho- dou ao sopricante na parte que pede em nome de sua magestade mil brasas de terra en coadro não sendo dada a outrene se for dada quera por diente co a condisan que dentro nu ano a va pouvar e não a pouvando a tornanarão a dar por devolluta em serigipe trese de mayo de noventa e seis anos ? Diogo Quoadros.

CARTA DE ESTEVÃO GOMES D?AGUIAR

13 de maio de 1596 ? rio real

Saibian. etc. diz Estevão Gomes mor .na sidade do salvador que ele tem molher e filhos e ele aconpanhou Cristóvão de barros com seus escravos e armas e canoha (?)a sua custa e que ele ora quer vir ajudar a povoar esta capitanya de serigipe e que para isso lhe he nesesario para suas criasõis e matimentos terras e ora no rio real num esteiro que chamão Inajaroba estão terras devolutas por dar pede a Vm. lhe fasa m. de lhe dar duas legoas de terras encoadro a coal terra se comesara a medisan dela onde acaba calistro da costa e jorge coelhos com a medisan pelo dito esteiro e lhe de a dita terra de sesmaria como pede pelo inajaroba asima da banda do sul e da mesma maneira que corre o dito rio resalvando as pontas que o rio fiser as coais pede diante E.R.m.despacho ?dou ao sopicante na parte que pede en nome de sua magestade oitosentas brasas de terra em coadro e sendo dada a outren corra por diante en serigipe trese de maio de noventa e seis anos ?Diogo de Quoadros.

CARTA DE DAMIÃO DA MOTA

13 maio de 1596

Saiban ,etc . diz Damião da Motta ,morador na sidade do salvador que ora veio em companhia do general cristovan de barros a guerra de seregipe com uas armas e cavalos e escravos tudo a sua custa onde na dita batalha lhe matarão o seu cavalo e coatro escravos seus e ele dito damião da motta com duas frechadas e assim mais o dito senhor o trazer por lingoa-mor e capitao de tresento índios forros das aldeias dos padres com os coaes vinha fasendo caminhos e estradas pontes por ribeiros e entulhando brejos e lagos por onde passou a artilheiria e munisões que gerra era nesesario e pasa sen caros e cavalos que para dita gerra erao nesesario e avendo V.m .respeito ao assim dito e ser dito serviso foi feito lhe fasa m. na testada de Manoel de barros de duas legoas de terras em coadros para o sertan a quoal terra se comesara a medir onde acabar o dito Manoel de barros contado o que na dita tiver e agoas e madeiras para ele e sua molher e filhos e desendente de sesmaria hoje para todo sempre Reslbará m. Despacho: dou ao sopricante em nome de sua magestade na parte que pede meia legoa de terra em coadro não sendo dado a outren e sendo dada coera por dianate condisan q?dentro num ano a vira povoar e não a povoando no dito tempo se dara outren por devoluta en seregipe a trese de maio de noventa e seis anos .- Diogo.de Qoadros

CARTA DE DIOGO SILVEIRA DO REGO

13 de maio de 1596

Saiban ,etc . diz o dito Silveira do Rego que ele quer ajudar a povoar a sidade de San Cristovan da capitanya de serigipe para o efeito do quoal lhe é necessário mandar la sertos vacas e gado e outras criasois que nã pode fazer sem alguã terra de sesmaria nos limites da dita capitanya pelo que pede vm lhe fasa m. de duas legoas de terras para pastos dos ditos gados e criasois e seja a ho longo da que parte com a do mestre da capella e sendo dado corera adiante com as agoas lenhas e madeira que nela ouver e Rm. Despacho ?dou ao sopricante em nome de sua magestade duas mil brasas de terras em coadro a qual terra começara a medir donde acabar o mestre de capela da sidade da baia correndo para o norte com suas agoass e lenhas na sendo dada a outren e sendo dada correra por diente com codizan que dentro de seis mezes a venha povoar em seregipe a trese de maio de noventa e seis anos .-Diogo Qoadros.

CARTA DE THOME FERNADES

15 de maio de 1596 ? Ru Vasa Barris

Sabian,etc.diz tome Fernandes morador nesta caitanya que tem necessidade de huã ilha que esta defronte de huã dada do sr .bispo em tinharé a cual ilha chama patatiba e terá de comprido seis sentas brasa e de largo sem brasa e em parte menos a quoal pede a vm.lhe fasa m. dar de sesmaria com seus portos e matos no que E. R.M. despacho: dou ao sopricante na parte que pede em nome de sua magestade a ilha que diz não sendo mayor do que sua petisan decrara em seregipe a quinze de maio de noventa e seis anos ?Diogo de Cuadros.

CARTA DE MIGUEL SOARES DE SOUZA

16 de maio de 1596.

Saiban etc.- diz Mygel Soares de Souza que ele esta demorado digo demovido com molher e filhos para esta capitany e por falta de enbarcasan não trouxe sua molher consigo e porque ora esta aqui e quer fazer suas rosas e casas p? ir buscar sua família e por não aver terras por dar ao redor desta sidade por serem todas dadas pede a vm. lhe fasa m. em nome de sua magestade de lhe dar hua legoa de terra q. é meã légua a qual meã legoa a hu frº vas coelho morador ora no espírito santo a quoal terra na tapera da tajoaba pelo ribeiro de hipoxy abaixo da banda do sul aonde começa domyngos frz nobre de camynho q ele tem por marquo pelos rumos que mylhor lhe pertence a coal terra pede a vmce por divoluto conforme aos pregois que vmfez deitar na sidade da baia e R.m. visto passarde tenpo em q pudera fazer benfeitorias e por o pregan que o snr"grd.geral madou dar na baia e se casar em san visente e estar fora de vir povoar- Dou ao sopricante em nome de sua mgde a dita terra por devoluta asin e da maneira que fro vs a tinha em sergipe em dezesseis de majo de noventa e seis anas D.Quoadro


CARTAS DE GASPAR D` AMORIM

16 de Maio de 1596. ?Rio Piahuy.

Saiban etc.- diz gaspar d´amorim morador nesta capitanya de serigipe ........................... a esta parte serve a sua majestade como foi no ................................... desta capitanya de um ano e meo ...................................e porque ele sopricante não tem terras .........................pelo q. pede a vm avendo respeito ..............................de hua legoa de terra em coadro ................................rio de piahuy a quoal começara e correra para a banda do norte em quadro de norte a sul e de leste a oeste com todas as rebeiras matas agoas que na dita terra se achar com todas as voltas q o dito rio vae fazendo no q. e. R. m. Despacho ? dou ao sopricante em none da sua magestade o q pede não sendo dada mil brasas de terras em coadro com todas as agoas lenhas matos que nela ouver e sendo dada correra por diente Rumo direito onde couber em sergipe a dezesseis de majo de noventa e seis annos . Diogo de Quoadros.

CARTA DE PEDRO ALVES ARANHA

.16 de Maio de 1596. ? Rio Piahuy

Saiban etc. diz Pedro Alves Aranha morador na sidade de salvador q ela ele quer ajudar a pouvoar esta capitanya he omen de pose asin de gente como de criasois q há hu morador san pertensentes e para isso lhe é nesesario terras pa mantimentos e criasois e ora no rio piauhy estão terras devolutas por dar pede a Vm lhe caça m, de lhe dar de sesmaria hos sobejos das terras donde acaba a dada de martin de...............................a todos no rio Piauhy da banda de banda de leste com todas as agoas riberiros lagoas lenhas q. nos ditos sobejos ouver os quoais poderan ser hua legoa pouquo mais ou menos e sendo cousa q seja dada lhe fasa m. da dita legoa em quadro nas cabeceiras dada de frº de barros e sebastian de brito erm despacho ? dou ao sopricante em nome de sus magestade nas terras cabesseiras de Francisco de barros e Sebastiam de brito meã legoa de terra em coadro não sendo dada corera por diente aonde rumo direito onde couber em sergipe a dezesseis de majo de noventa e seis annos .Diogo de Quoados.

CARTA DE CHRISTOVAM REBELLO

16 de maio de 1596- Rio Real

Saiban etc.diz Cristovan de Rebello dasevedo morador na baia de salvador q?,ele quer morar e viver no rio real e traser suas poses pêra o quoal não tem terras onde se aposentar e hinformado que no dito rio real onde acaba a dada dos padres da conpanhia de Jesus estão terras devolutas por dar a pesoa algua pede a v.m lhe fasa m. em nome de sua magestade de lhe dar pelo dito rio asima abacho longo dele uma legoa de conprido e duas para o sertan correndo rumo direito contodas as agoas os pastos serventias q. dentro na dita terra entrar e isto pede a vm por serem muitos campos e terras nan serven senão para pastos e sendo cousa que a dita terra q? pede seja dada a outren posa corer adiante honde não foi dada e isto pede por elle sopricante ter catorze poses e criasois para trazer erm despacho ? dou ao sopricante em nome de sua magestade na parte que pede meã legoa de terra em coadro com todas as agoas lenhas matas q? nelas ouver vindo as pouvoar no termo da ordenasan e não vindo se daram por devolutas para quen quiser pouvar em sergipe a desesis de maio de noventa e seis annos D.de Quoadro.

CARTA DE DOMINGOS DE ANDRADE

23 de maio de 1596 ? Rio Real

Saiban etc .diz Domingos d Andrade morador na baja do salvador qe
Ele ser morador na capitanya de serigipe e não tem terras aonde morar e viver he informado que no rio real ,chamado pela hitanhi a terras por dar devolutas pede a vm lhe faça m.en nome de sua magestade de lhe dar hua legoa de terra em coadro correndo pelo dito rio asima aonde acabar a dada de cristovan rabello e sendo dada correra adiante onde não foi dada com todas as agoas e matos e mais serventias as quoais pede e r.m despacho - dou ao sopricante em nome de sua magestade de lhe dar hua legoa de terra em coadro correndo pelo rio asima a onde acabar a dade de Cristovam Rabello e sendo dada Correa adiante onde não foi dada com todas as agoas q nela ouver digo com todas as agoas e matos q nela ouver e sendo dada correra por diante em sergipe e vinte e três dias de maio de noventa e seis anos .D.de Quoadros.



CARTA DE BALTHASAR FERREIRA

24 de maio de 1596- rio real .

Saiban etc.diz Baltazar Ferreira que ele quer ser mor. nesta capitanya com sua molher e filhos e não tem terras onde posa viver he ele enformado que no rio real chamado dos índios hitanhi onde acaba a dada de dos. Dandrade há terras por dar a pessoas alguma pede a com todas as lenhas matos servente que na dita legoa houver e seando caso que seja dada a pesoa outra corera a diente onde não for dada isto pede a vm. por ter muitos filhos familya erm. Despacho ? dou ao sopricante em nome de sua magestade na parte que mea legoa de terra em coadro com todas as agoas e matos pue nela ouver e pouvoando?a dentro do tempo da ordenasan em serigipe vinte e coatro de mayo de noventa e seis annos.- Diogo de Qoadros

CARTA DE FRANCISCO ALVARES

24 maio de 1596 .- rio real

Sabian etc.diz Francisco Álvares morador na baia que ele quer nesta capitanja ser morador com sua mulher e filhos e família e não tem terras onde viver e he informado que no rio real chamado hitanhi pelos índios ai terras por dar vaguas e devolutas pede a vm.lhe fasam.de lhe dar huma legoa de terra ao longo do dito rio contra para o certan a quoal terra comesara onde acabar a dada que vm.fez m.dar a seu genro Baltasar Ferreira com todas as agoas matos que na dita terra ouver digo entrar e sendo dada corera adiente onde não for dada Rm despacho - dou ao sopricante na parte que pede em nome de sua magestade quinhetas brasas de terras em coadro com todas as agoas lenhas matas que nelas ouver pouvando a dentro do termo da ordenasan em Serigipe a vinte coatro de maio de noventa e seis Diogo de Qoadros.

CARTA DE CHRISTOVÃO DIAS

24 de maio de 1996.-Rio Real

Saiban etc.diz Cristovan dias almocharife de sua magestade que por tenpo de coatro anos que esta em serviso do dito senhor nesta capitanja de Serigipe ajudando a pouoar com sua fasenda e pesoa achando-se em todos dos assaltos e rebates que os contrários dela fizeram e ora quer ajuda a pouoar ho rio real com gado criasois e não tem terras em abatansa pede a Vm.visto o serviso lhe fasa m. de lhe dar de sesmaria em nome de sua magestade duas mil brasas de terra em coadro na testada de gaspar damorim da banda de noroeste corendo para o rio piauhy con todas as madeiras e agoas que na dita terra se achar no que e.r.m.- despacho ? dou ao sopricante em nome de sua magestade na parte que pede não sendo dada mil brasas de terra em coadro com todas as agoas lenhas matos que nelas ouver e sendo dada correra por diante em serigipe a vinte coatro de maio de noventa e seis .Diogo de Quadros.

CARTA DE DOMINGOS FERNANDES NOBRE

25 de maio de 1596 .- rio Jacaré .

Saiban etc.diz Domingos Fernandes nobre morador nesta capitanja que ele não tem terras neste lymite donde mora e ora quer pouvoar na banda do rio reale pelo que pede a vosamerce que em nome de sua magestade lhe de no rio de tãomytiaiaia braso do rio piauhy que core para a baoda do norte pera ele e sua filha joana nobre huma legoa de terá há quoall dada se comesara na boca do dito rio taomytiaiaia cuãodo se aparta do rio piaguohy ao longo do rio da bãoda do poente a quoal terá seia em coadras com todas as agoas que na dita dada ouver no que recebra mercê - despacho- dou ao sopricante na parte que pede duas mil brasas de terás em nomes de sua magestades em coadro com todas as agoas matos que nelas ouver e dada corera por diante ate onde lhe couber em serigipe a vnte e cinquo de majo de noventa e seis anos ? Diogo de Qoadros.

CARTA DE ANTONIO GONÇALVES DE SANT?ANNA

26 de maio de 1596 ? rio Piauhy

Sabian etc.diz Antonio Gonçalves se Santana morador nos limites de habia que ele vejo a este Serigipe ajudar a coquistar esta terra em compranhia do governador Cristovan de barros e assim mais a rebate nenhum em que se ele não ache com sua pessoa e escravos como é notorio e ora não tem terras em que possa lavrar pelo que ele se quer vir morar a esta capitania com sua casa e obrigações de filhos e filhas e irmãos pelo que pede a VM.Respeitando que assima diz lhe de em nome de sua magestade pelo rio saibetiaia (14) acima do braso rio plauhy que corre para a banda do norte no fim da dada de gaspar demeneis huma legoa e meia de terra em coadro por coanto tem as sobre ditas obrigaçoes para nela agazalhar.erm- despacho- dou ao sopricante em nome de sua magestade na parte que pede não sendo dada e sendo dada corera por diante quinhentas barasas de terras em coadro com todas as agoas e matos que nela ouver com condisan que dentro de quatro meses as venha poupar e não vindo serão dadas por devoluto em serigipe a vinte e seis de majo de noventa e seis anos .- Diogo de Qoadros.

CARTA DE MIGUEL SOARES DE SOUSA

26 de maio de 1596.- Rio sergipe,

Saiban etc.diz miguel soares de souza estante ora nesa capitania serigipe ora quer mandar vir sua familia para ser melhor e por ora não tem terras para pouvar e trazer suas criasois e ser hu ome de calidade pede a vm avendo respeito e ao proveito del rei e prol da capitania lhe fasa mercê de lhe dar sesmaria todos os sobejos que ouver de bento de barbuda (?) ate dar no rio de serigipe correndo pelo norte os quoais sobejos sera hua legoa de terra pouco mais ou menos com todas as agoas e lenhas e madeiras ribeiras que na dita terra ouver e por este até entestar com as terras dos padres de jesus-despacho-dou ao sopricante em nome de sua magestade na parte que pede mil e quinhentas brasas de terras ouver e sendo dada correra por diante em serigipe vinte e seis de março de noventa e seis anos.-Diogo de Qoadros.

CARTA DE GASPAR DE MENESES

27 de maio de 1596.-Rio de piauhy

Saiban etc. diz gaspar de meneses mº nos lemytes da baia que ele veio a serigipe ajudar a conquistar em companhia de Cristovan de barros e assim não hai rebate nenhum em que ele se não ache com sua pessoa e escravos como he notorio e ora não tem terras em que possa lavrar e pela coal resan ele quer vir morar a esta capitania com sua mulher e filhos pelo que pede a VM respeitando ao q acima diz em nome de sua magestade digo-lhe de pelo rio piauhy que corre para a banda do norte no fim dada de Diogo Fernandes nobre hua legoa a mea de terra em coadro por canto tem muitas obrigasois para nela agasalhare rm.despacho-dou ao sopricante em nome de sua magestade parte que pede mil brasas de terra em coadro com todas agoas e lenhas que nelas ouver em serigipe a vinte sete de março de noventa e seis anos.-Diogo de quoadros.


CARTA DE PERO DOMINGUES

31 de maio de 1596.- Rio Real.

Saiban etc. diz pero domingues morador na baia que ele quer vyr ajudar a pouvar esta capitania e não tem terras em que lavrar e fazer suas roças e trazer criasois que tem para isso pede a vossa mercê em nome de sua m. lhe de no rio real nas cabeceiras de pero de paiva hua legoa de terra em quoadro de hoitocentas brasas por todas as bandas contanto que fique na legoa he sendo caso que seja dado nas testadas que não tem dadas e saltos e legoas que na dita dada ouver no que recebera m.despacho- dou ao sopricante em nome de sua magestade na parte que pede hoitocentas brasas de terra em coadro com todas as agoas matas que nelas ouver e sendo dada correra por diante em serigipe aos trinta e hu de maio de noventa e seis.-Diogo de Quoadros.


CARTA DE JOÃO GARCIA

10 de junho de 1596.

Saiban etc.diz joão garcia morador nesta capitania que a quatro anos reside nela com sua caza e fazenda sem terras hem que possa viver elavrar e ora no rio real ahi muitas terras por dar pelo que pede a vossa merce lhe de desmaria pelo rio acima de berriga onde acaba a testada de Francisco daraujo toda a terra que ouver dela ateo rio de taipitaia aonde domingos tem a sua dadiva na quoal terra que pede avera duas mil e quinhentas ate treis mil brasas se menos não forem ao quoal tera corra pelo rio acima da baoda do norte salvaodo as pontas que o rio fizer tãobem pede correndo a dita sesmaria pelo rio acima rumo direito pelo este com matos que se nela achare quoal sesmaria pede em nome de sua magestade no que recebera merce pendinho tao bem a vossa merce mande por seu despacho que qual quer hoficiall de justiça o meta de pose dela visto vosa mercê estar andante por estes dias. - despacho- dou ao sopricante em nome de sua magestade na parte que pede mil e dosentas brasas de terra na testada de francisco daraujo correndo para o rio tao mitaia com todas as agoas matos que nela ouver he estas mil e dosentas brasas serão em quoadro em serigipe a dez de junho de noventa e seis anos D.de Quoadros.

CARTA DE MANOEL THOME

10 de Outubro de 1596

Saiban etc .diz manoel tome morador nesta capitania que vos merce lhe fez merce de hum pedaso de terra cãotidade de meja legoa a quoal parte com os padres de san bento e vaj correndo pello rio do porto de sãota cateryna há sima e porque amtre hos herdeiros de pedro alvares ha sobejos de caopinas que poden ser dosenstas brasas pouco mais ou menos pede a vosa merce avendo respeito a ter muitas criasois heser Õme que agasalha muitas ao longo dahy he por senao meter outra pessoa antre elle que lhe he rojm vesinhoça lhe fasa merce dar hosditos sobejos em nome de sua magestade no que recebera merce.despacho;dou ao sopricante em nome de sua magestade na parte que pede as dozentas brasas que diz ter sobejos em serigipe a dez de outubro de noventa e seis anos.D.de Quoadros.

CARTA DE DOMINGOS DE LOURENÇO

3 de dezembro de 1595.- Rio piauhy.

Saiban etc.Diz domingos lourenso ora estante nesta cidade de san cristouvan que ele vai em tres anos que veio a esta capitania e nela ajudou a dar soldados ao capitao tome da rocha e agora hoferecendo este encontro dos franceses neste rio real acompanhou a um com suas armas e escravos donde o fez como valeroso soldado e ora quer ser maior nesta cidade e nao tem terras no que possa fazer mãotimentos e no rio do Piauhy estão terras devolutas por dar pelo que pede a vm. De mea légua de terra no dito rio piauhy a qual tera pode adonde acabar a dada a francisco de Luis da banda de cima corendo ho rumo assim e da maneira que corre o rio em coadro com todas as aguas e madeiras que dentro houver.Despacho Dou ao sopricante na parte que pede em nome de sua magestade seiscentas brasas de terra em coadro com todas as agoas lenhas que dentro houver em serigipe a trez de desembro de 1595 anos.-Diogo de Quoadros.




CARTA DE FRANCISO FERNANDES DE ALMEIDA E ANTONIO DE MEIRA

15 de março de 1597.

Saiban,etc Diz Francisco Fernandes de Almeida e Antonio de Meira que eles se vira per moradores pera esta cidade de serigipe e oje de manha querem ir buscar suas molheres e suas criasoise por ora não terem terra onde aposentar asua casa e cural pedem a vosa merce lhe de de sesmaria treis sobejos que estão indo pelo caminho que vay desta cidade pera a aldea entre joao da costa e manuel cardoso e manuel tavares e banda de poente com a antonio saraiba e da do norte partira com a pitangua e para a baoda do sul meua legua que isso podera ser comprimento antre os ereos acima nomeados as quoais teras não pedem e vyrã lloguo com suas mulher e filhos he receberao merce despacho - dou aos sopricantes na parte que pedem em nome de sua magestade a maia legua que pedem não sendo dada a outrem e sendo dada correrao por diante em serigipe ha quinze de março de mil e quinhentos e noventa e seis anos.-Diogo de Quoadros.


CARTA DE SALVADOR FERNANDES

21 de março de 1597.- Rio Real

Saiban,etc.Diz Salvador Fernandes,morador nesta capitania de seregipe que ele a dous anos e meio que esta na dita capitania enteras alheias com criasois e guado e gente e ora vosamerce lhe fez merce de lhe dar hoitocentas brasas de terra en coprido e coatro centas de larguo em o rio real ao piaoy da baoda de leste e ficarao setencentas brasas por dar pede a vosa merce avendo respeito a ele ter criasois e familia e ora a querer ir poupar lhe mande dar outras ditas setentas brasas pelos rumos acima ditos que sao os sobejos de Manuel André de bãoda de lleste com hás agoas e madeyras que nelas ouver he recebera m. - dou ao sopricante na parte que pede en nome de sua magestade a tera de que acima faz a mensao nao sendo dada cora por diente em seregipe a vinte he hum de março de noventa e sete anos.-Diogo de Quoadros.


CARTA DE SIMAO DE ANDRADE

20 de janeiro de 1599

Saiban,etc.Diz Simao de andrade,morador nesta capitania que esta nela casado vai em dois anos e não lhe derão terras onde posa lavrar e fazer bem feitorias e ora no rio...estão huns sobejos de terra que forão dados a manoel de baros nas cabeceiras de joão da costa antre antonio barreiros e balthasar... que he entre vasa barys e caipe que são seis centas brasas em quadro pede a vosa merce lhe de a dita dada de terra por devoluta em nome de sua magestade por quanto manuel de baros........., e receberam m. despacho:Dou ao sopricante em nome de sua magestade a terra que pede per devoluta am seregipe a vinte de janeiro de noventa e nove anos.-Diogo de Quadros.

CARTA DE FRANCISCO RODRIGUES

15 de Agosto de 1599.

Saiban, etc.diz Fracisco rodrigues,morador em esta capitania que ha quatro anos nela mora com sua mulher e filhos e ora eu caipe esta hua dada de terra devoluta a qual se deu antigamente a hun francisco velho o qual não pouou nem cultivou tres anos conforme a ordenassem a qual parte pela banda do sul co Simao da Rocha Vilas-Boas pela a banda de leste cõ Cristovan Dias que tera huã legoa pouco mais ou menos e ora tem criasois de gado vaqun e outros miudos e não tem terras onde posa rosar nem trazer suas criasois pede a VM. que em nome de S.m. lhe de a dita terra que faz mensão por devoluta de sesmaria a qual pede co todos os matos lenhas e madeiras que na dita tera ouver e sendo caso que seja dada se posa encher da mesma cantidade de brasas.- Despacho dou ao sopricante en nome de sua magestade mil e duzentas brasas de terra en quadro por devoluta hoje quinze de agosto de 1599.-Diogo de Quoadros.

CARTA DE GASPAR DE SOUZA

7 de agosto de 1599

Saiban , etc. Diz gaspar de Souza,morador nesta capitania que ha quatro anos que pera esta capitania veo com sua pessoa escravos e criasois de gado vaqun e outras criasois miudas e ora não ten teras onde posa lavrar nem por vm.ate agora lhe forao dadas e ora no esteiro de agua petiba em caipe esta hua legoa de tera que foi dada a padre antonio moutinho vigario que foi en esta dita capitania a qual está devoluta por quanto o dito padre a não cultivou nem pouou hu ano pede a vm.lhe de em nome sua magestade mea legoa de terra em quadro na testada de manoel andré con todas as agoas madeiras que na dita tera ouver a qual pede de sesmaria e se medira norte e sul e rumo direito resalvando as pontas enseadas que no dito rio fizer ho que tudo pede de sesmaria. - Dou ao sopricante a terra que pede en nome de sua magestade por devoluta visto o que alega seregipe sete de agosto de 1599.- Diogo de Quoadros

CARTA DE SIMÃO DIAS

16 de agosto de 1599

Saiban, etc. Diz simao dias morador nesta capitania que ele ora está casado nela e que ora nao tem terras pede a vm.lhe fasa em nome de sua magestade de mea legoa de terra nas cabeceiras Manoel amoré e gaspar de souza coredo rumo direito conforme a demarcaçao lenhas que nas ditas tera ouver. - Dou ao sopricante em nome de sua magestade a terra que pode oje desaseis de agosto de 1599.- Diogo de Qoadros.



CARTA DE GASPAR DE MEIRENS

5 de Outubro de 1599.

Saiban etc. dis Gaspar de meirems que ele é mor, nesta capitania com casa de família de mais de dous a três anos se achou nas guerras que nesta dita capitania se deram do gentio e fez muito serviço ã sua majestade e oyie lhe faz proveito con suas rendas e porque não tem terás em que laurar e traga suas de muito guado que tem de toda a sorte pede a vm. Lhe fasa m. em nome de sua majestade de lhe dar de sesmaria por devalluta hua dada de terra que foi dada a pero Lopes criado de Diogo de coadros que nunqua foi cultivada de gente branqua e o dito pero Lopes foi ido pêra Portugal e nunqua a pouou e a tem perdida conforme aos pregoims que sobre isto dom Francisco de Souza sendo governador mandou llaurar a quoal terá meã llegoa em quoadro mais ou menos e esta ao llonguo do rio paratigim que he braso do vasabaris de porto para baixo entre a dada de Manoel amdre e a de guaspar damorim a quoal pede assim a da maneyra que foi dada ao dito pero Lopes pêra lloguo fazer nela bemfectorias erm ? dou ao sopricante em nome de sua majestade a terá que pede por devoluto aoim e da maneira que foi dada a pero llepes. ? Sergipe a cinquo de Outubro de 1602. o capitão Cosme Barbosa.



CARTA DE GASPAR FONTES

1 de janeiro de 1600.

Saiban etc.diz gaspar fontes llemos morador nesta capitania que elle não teras na capitania para lavrar para mantimentos e para pastos de gado vaqun na testada de gaspar souza em ipochi da banda de sul estam terras devolutas pede a vm.que en nome de sua magestade lhe de mea legoa de tera por devoluta conforme o preguao do mesmo governador geral despacho.Dou ao sopricante em nome de sua magestade a terra que pede pord devoluta seregipe a trez de janeiro de 1600.-Diogo de Coadros.

CARTA DE FRANCISCO DA SILVEIRA

15 de Janeiro de 1600. Saiban etc.Diz Francisco da silveira que ele se veo para esta capitanjo para nela ser morador e por ora para iso ten comparado serta copia de gado vacum pera os quoais he necessario terras pera pastos e mantimentos aos quais não tem e ten por noticia que onde se ajuntao os dous brasos do rio iapochi ao llonguo de hun deles da banda do sull entra hua ribeira d'agua que se chama mocori e por ella asima está hua legua de tera que core pela dita ribeira asima pelo rumo de norte do sul e leste e oeste a qual foi dada hun bernaldino ribeiro na qual se devoluta pede a vm lhe fasa m . da dita llegoa de tera de sesmaria en nome de sua magestade asin e da maneira que foi pedida e dada ao dito bernaldino ribeiro com tudo que nela se achar erm.- dou ao conforme o pregão do sr. governador geral com todas as aguas llenhas que nela ouver serigipe aons quinze de janeiro de 1600.- Diogo de Quoadros.

CARTA DE THOMÉ FERNANDES

17 de janeiro de 1600.

Saiban,etc. Diz tomé fernandes que elle he vindo a esta capitania con mulher e familia para pouvar a dita terra e por que ora não ten teras lavrar para seus mantimentos e criasois e ora na tera que foi dada a bernaldino ribeiro no rio de mocori e ora está devoluta pede a vm que em nome de sua magestade lhe de na testada de francisco da silveira no rio de mocory da banda do sull mea llegoa de tera en coadro com todas as aguas e madeiras e pastos que nela houver erm. - dou ao sopricante en nome de s,m mea legoa de tera na testada de francisco da silveira por divoluta conforme o pregão da sr.governador geral con todas as aguas llenhas e madeiras que nela ouver seregipe a desasete de janeiro de 1600. - Diogo de Quoadros.

CARTA DE GASPAR RIBEIRO

20 de janeiro de 1600.

Saiban,etc.diz gaspar bareto morador nesta capitania que ha dous annos pouco mais ou menos que nela esta ajudando a pouvar e ora não ten teras para suas criasois de gado vaqun e outras miudas que para iso ten pede a vm lhe de en nome de s.m huns sobejos de tera que estan entre gaspar damori e pero llopes no rio do vasa baris da banda do norte adonde.........piramopama os quaes sobejos serão oitocentas brasas pouquo mais ou menos os quoais pede en nome de sua magestade por devolutas conforme o pregão do sr. governador geral erm.-dou ao sopricante en nome de sua magestade oitocentas brasas de tera en coadro por devolutas conforme o pregão do sr.governador gerall serigipe vinte de janeiro de 1600. - Diogo de Quoadros.


CARTA DE PERO LOPES

20 dse janeiro de 1600.

Saiban etc.diz pero lopes estante nesta capitania que ele quer ajudar a povoar com sua mulher e filhos e ora não ten teras con abastansa para suas criasois e mantimentos e ora na testada de manuel andre estan teras devolutas pede a vm. que en nome de s.m lhe de mea llegoa de tera por devoluta coforme o pregão do sr.governador geral don francisco de souza con todas as madeiras e aguas que nelas ouver erm.- dou ao sopricante en nome de s.m oito sentas brasas de tera en coadro por devoluta conforme o pregão do sr. governador geral en seregipe ,vinte de janeiro de 1600. - Diogo de Qoadros.


CARTA DE DOMINGOS NARCISO

13 de janeiro de 1600

Saiban,etc.diz domingos narciso que ele está en hua tera no pochi da banda do norte en a qual ten feito sua casa e hun cural de gado e sua rosa a qual tera dizen que foi dada a manuel gomes e visto tela povado e estar nela pede a vm de por devoluta en nome de sua magestade conforme o pregao que mandou lavrar ho sr. governador geral a qual tera parte pelo caminho de gauquajú des.........desde os apequs até a barro como entra no rio seregipe suas enseadas e pontas que ha no rio erm.- dou ao sopricante en nome de sua magestade a tera que pede por devoluta hoje a trese de fevereiro de 1600.- Diogo de Qoadros.


CARTA DE MANOEL ANDRÉ

24 de janeiro de 1600. - Vasa Barris.

Saiban etc. Diz manuell andre morador nesta capitania que ele vai en dous anos que esta povoando e servindo a s.m. entrando en todas as geras e assaltos que ate agora se fizeram com os gentios da terra como aos francezes que nela se tornarão acompanhado a VM e aos antepassados que nesta dita capitania servirao de capitao e hora tem mulher e filhos e não tem teras em abundansa para poder trazer suas criasois de gado vaqun e outros meudos que pra iso tem pede a vm. que en nome de s.m. lhe de de sesmaria na testada de pero lopes da banda de norte en vaza barris adonde chamão párratigi a qual dada delle dito.........como elle sopricante e co gaspar bareto a cal pede mea legoa de tera por devoluta conforme o pregan do sr.governador geral asin como corer a dita dada de pero lopes co todas as madeiras e aguas e llenhas que nelas ouver - dou ao sopricante en nome de sua magestade outro sentas brasas de tera en coadro por devoluto coforme o pregan do sr.governador geral na parte que pede a seregipe a vinte e quatro de fevereiro de 1600.-Diogo de Quoadros.

CARTA DE DOMINGAS DINIZ

16 de .................. 1600.

Saiban,etc. diz domingas diniz.........que ella nesta capitania co seus pai e sua mãi por morador sinquo anos e hora não ten teras para suas criasois o mantimentos e hora ao redor desta cidade está hua dada de tera devaluta pra banda de norte co manoel pires e poente con antonio seraiba e de norte sul tera llegua de largo a quoal foi dada a hu gaspar doliveira e nuqua fez benfeitorias nela como hera obrigado fazer coforme a ordenasan pede a v.m. en nome de s.m. por devoluta coforme o pregão do sr.governador geral con todas as agoas etc. erm dou a sopricante en nome de s.m. a terra que pede por devoluta en seregipe a desaseis de 1600.-Diogo de Quodros.


CARTA DE SIMÃO D'ANDRADE

4 de março de 1600.

Saiban,etc.diz simão dandrade que ele a tres anos que esta pouvando esta capitania cazado co molher e filhos con gado e servindo a s.m. con tudo e que v.m. o ten encarregado do serviço do dito snr e porque agora lhe não é dado tera pera podea trazer suas criações fazer mantimentos para puder sustentar sua caza pede a vm en nome de s.m. lhe de ao llonga da ribeira de pirao mopama nas testadas de gaspar damorim hua legoa de tera fiquando a dita ribeira demtro da dita tera a call pede por devaluta coforme o pregão do snr governador geral erm - dou ao sopricante en nome de sua m. na parte que pede mil e dusentas brasas de tera de comprido e pera o sertão mil e quinhentos por devoluta con as agoas etc. seregipe a quarto de março de 1600.-Digoo de quoadros.

CARTA DE MANOEL DE FONSECA

5 de Março de 1600. -Rio cajahiba

Saiban etc. diz manoel da fonsequa mor.nesta capitania que ele en companhia de cristovan de barros veo ajudar a tomar esta terra e capitania pouvar a sua custa des então ate agora sempre rezidio nela con sua pesoa e familia ajudando a pouvar a todos em tradas he geras que em tempo dos outros capitais ouerão en serviso de s.m. e nã ten teras en que lavrar suas rosas he suas criasois pede en nome de s.m. hua dada de tera que foi dada ha hu simão fernandes gaguo por o capitão tome da rocha que foi desta capitania por quao a não veo pouvar dentro do tempo que lhe da o dr e ordenasan e não coprimento dos pregões que mandou deitar na prasa da cidade de saluador o snr governador geral não cumprio nem nuca tomou posse e esta por devoluta a qual tera he de mil brasas para ao llongo do rio de cajaiba e são tres mil brasas para o certão e porque ele dito ten filhos para casar pede mais outra tanta que serão duas mil brasas ao llongo do rio da cajahiba he as tres para o sertão corendo correndo as duas pelo sertão asima caminho da banda de noroeste as tres para o sertão para a banda de sudueste as qual tera esta amtre ho rio de cajahiba e potihipeba por o caminho que ia para a aldea de taperagua e pede asin como o dito tome da rocha a tinha dado a simão fernandez direitamente pelo rio asima resalvando pontas he enseadas no salgados co tanto que tudo cora avante erm - dou ao sopricante en nome de s.m. as mil brasas de tera e as tres mil para o sertão que foram dadas a sirmão firz seregipe a sinquo de março de 1600. - Diogo de Quoadros.


CARTA DE BARTHOLOMEU FERNANDES



10 de Março de 1600.

Saiban etc. diz bartholomeu ferz mestre da capela da Bahia que ela éome de muita pose e quer vir ou mandar ajudar apovoar esta capitania e província o que lhe e necessário ter tera para mantimentos e criações pede a vm lhe de en nome de sua magestade hua llegoa de terra em coadro no rio reall na testada de Francisco daraujo e Baltasar feras e Melchior dias comesando de hu eteiro chamado ariticuiba per ele ariba rumo direito da banda de norte pede de ser marcar erm- Dou ao soplicante em nome de s. m. na parte eu pede meã legoa de terá com todas as águas etc. que nelas ouver Sergipe a dês de março de 1600.- Diogo de Qoadros.

CARTA DE BENTO FERRAZ

12 de Março de 1600.

Saibam etc. diz o padre bento feras vigário de Sergipe que ele esta actuamente pouvando esta terá com seus negros e gados e ciasois para o que não tem terás para mantimentos e trazer suas criaçois antes hua dada de meã legoa de terá que lhe Vossa magestade tinha dade mandou substituir com ella a quall hera em caipe, ho que ele sopricante fez e esta sem terá nenhuma pede a Vm lhe de en nome de sua magestade mea legoa de terá em coadro no rio reall mística co a de seu tio o mestre capela corendo pelos mesmos rumos e desmarcacois que a dita tera corer- Dou ao sopricante em nome de sua magestade na parte que pede Mill brasas de tera em coadro em auguas etc. seregipe doze de marso de 1600.- Diogo de Qoadros.

CARTA DE PERO SANCHES

31 de Março de 1600.

Saiban etc. diz pero Sanches morador nesta capitania que ele não tem terras em que laavrar He fasa suas rosas He targa suas criasois pede terá que pello rio asima de piramopana da banda de leste nos de .......... ? Dou mil e quinhentas basas de tera. ? Diogo de Qoadros. ? ultimo de março de 1600.

CARTA DE MARCOS FERNANDES.

Sibam etc. diz marcos Fernandes morador na cidade de saluador que ele quer vir pouvar esta capitania com sua casa e famial e ora nela não tem terras para puder trazer seu gado e cisois e fazer suas rosarias por quanto ele he home de grade família pede a V.m. lhe de em nome de sua magestade nas cabeceiras de João da rocha visente ao llonguo do vasabaris da banda do sull hua legoa de terá llonguo do dito rio e llegoa e mea de terá dentro a quall terá pede por devlluta e se obrigara em dentro de quatro mezes ? Dou ao sopricante em nome de sua magestade na parte que pede a terá que diz em sua petição com águas etc. seregipe a vinte de março de 1600.- Diogo de Qoadros.


CARTA DE MELCHIOR MACIEL

5 de Abril de 1600. ? Rio Guitihiba

Saiban etc. diz mellchior masiell dandraade mor. Nesta capitania que quando a Ella chegou se apresentou ao rio reall que achou desocupado adonde ora está co sua casa e fanilia e porq? nesta dita capitania tem bem servido a s. m. e ora nella he morador pede a Vm. Em nome de s. m. lhe fasa m. duas mil brasas de terá em coadro ao llongo do rio guithiba ueq he onde ele sop. Ora está pouvoando a call terra pede por devoluta conforme ao pregão do Sr. governador gerall lhe será demarcada a dita terá de huma banda e de outra do rio guitihiba ficando o rio meo da demarcasan e será imedita por rumos direitos por fora dos mangues e ilhas que ouver as quais ilhas e pontas de terá e mãgues que ficarem dentro da demarcasão entre na dada que ele sopricante pede erm. ? dou ao sopricante em nome de sua magestade na parte que pede mil e dusentas brasas de terá por devoluta cõforme o pregão do mesmo governador gerall seregipe a simquo de abril de 1600. ? Diogo de Qoadros.

CARTA DE MARTIN LOPES

24 d?Abril de 1600. - Aldeia de Taperoá.

Saiban etc. diz Martim Lopes mor. Na habia que elle quer mandar ajudar a povoar esta capitania de Sergipe e por quanto he home de muita pose e famila para que lhe he necessário terás para suas ciasois e mantimentos pde a Vm. em nome de sua magestade huma llegoa de terá em coadro na aldeã que chamão tepahoqua adonde em tempo de Tome da Rocha quando era capitão os contrários (?) matarão os negros que chamavão neboiba a call dada de terá corera pelo caminho que vinha de uma banda e outra levando em meo e semdo causa que se a dada pede por devoluta erm.- Dou ao sopricante em nome de s. m. na parte que pede meã legoa de terá em coadro com águas seregipe a vinte e quatro dabril de 1600. ? Diogo de Qoadros.


CARTA DE MATHEUS DE FREITAS

25 de Abril de 1600. ? Rio Sergipe.

Saiban etc. Mateus da Freitas dasevedo allcaide mor. Da capitania de pernãbuco que ele tem muita pose e quer mandar ajudar a povoar esta capitania de seigipe e porq? tem muitos filhos pede a Vm. lhe de em nome de sua magestade por devoluta cõforme o pregão do Sr. governador geral duas llegoas de terá em coadro pello rio de seregipe asima nas cabeseiras das terras de pero masiell dandrade e do padre Ambrosio Joardes a saber hum legoa para sua filha Jeronima outra llegoa para Clara ...........- Dou no sopricante em nome de sua magestade na parte que pede duas legoas de terá para as ditas suas filhas cõtanto que beneficie em hum ano seregipe a vinte e sinquo de abril de 1600. ? Diogo Qoadros.

CARTA DE AMBROSIO GUARDEZ

26 d?Abril de 1600. ? Rio Sergipe.

Saiban etc. diz ambrosio coardes vigário do são pedro e ouvidor da vara da capitania de penãobuquo que ele tem muita pose e quer ajudar a povoar a nova capitania de serigipe com gente e gado e outras ciasois pede a vin. Lhe de em nome de sua magestade por divolluta cõforme o pregão do Sr. governador gerall duas Mill brasas de terá em coadro ao llongo do rio de seregipe da bauda do sull na testada de pero masiell pra rosaria e pastos de gado com todas as agoas etc. ? Dou ao sopricante na parte que pede em nome de s. m. mil brasas de terra em llargo e Mill e quinhentas de comprido com todas as agoas etc. seregipe a vinte e seis dabril de 1600. - Diogo de Qoadros.

CARTA DE GASPAR DE AMORIM

4 de Março de 1600. ? Rio Vasa-Barris.

Saiban etc. Diz Gaspar damorim morador nesta capitania que a elle lhe não são dadas as terras que bastam para sua pesoa e suas criações e para fazer mantimentos conform ao regimento pede a Vm lhe de hua dade de terra que esta devoluta quoall se comecara a medir na varzea de peramopana que vossa magestade lhe tem dado até a dada de Manoel Andre para sima como vai do rio vasa basabaris porquanto elle sopricante esta nella com casa ...... e a tem pouvado pede a Vm lhe de em nome sua magestade por devoluta a call terra pode ser mea llegoa em coadro pouquo mais ou menos erm. ? Dou ao sopricante em nome de sua magestade na parte que pede Mill e dusentas brasas pela sua testada de comprido e mil e quinhentas de largo para o sertão em Sergipe a quatro de marso de Mill e seis sentos anos. ? Diogo Qoadros.

CARTA DE GASPAR DO AMORIM

14 de Março de 1600.- Rio Vasa-Barris.

Diz Gaspar damorim morador nesta capitania que elle com sua molher e criasois e escravos e ora o capitão dioguo de coadros lhe tem dado pouqua terras para suas criasois e mantimentos e porque lhe deu na varzia de piramopama hu pedaso de terá e no feito de Coll razão que ele em sua petisan pedia para a Vm que em nome de sua magestade lhe de outra vez de novo hus sobejos de terra que estão na dita varzia dos cajueiros para baixo e he hu canto entre elle sopricante e ho no rio vasa barris e o dito esteiro de de piramopama que pode ser mil brasas de terra pouque mais ou menos de conprido e de largo quinhentas brasas e por outra parte certo que he pouco mais ou menos pede a vosa mercê lha de por devolluto e inda que seja dada conforme ao pregão geral por se lhe não meter Ca ninguém na dita varzia porque lhe fasem ruim obra no que erm.- Dou ao sopricante a ponta de terá que pede em nome de sua magestade por devolluta cõforme ao pregão do governador gerall Don Francisco de Souza serigipe quatroze de março de mil e seiscentos anos o capitão Manoel Miranda Barbosa em auzencia de Diogo de Qoadros.

CARTA DE GASAR D?AMORIM

14 de Março de 1600.

Saibam etc. diz Gaspar damorim nesta capitania que antre agoa petiba e o mar esta hua dade de terá que são quinhetas brasas ou seiscentas por costa e llargura ate agoa petiba e de norte parte com a terá de Baltasar de Barbosa o quoal serte de terra povoou de novo joam Garcia e nela reidio mais de quaro anos de sorte que ficou satisfazendo ao forali e por algus soberios que lhe cõcedram se for desta capitania e fes venda da mesma terra a elle sopricante e por quanto Joan garsia assim se foi allgus a pretendem por discre a não poder vender pois despovou pede a vossa mercê que de novo lha de de sesmaria ou por devalluto erm- Dou ao sopricante em nome de sua magestade a terra que pede de sesmaria e por devalluto visto o dito joam Garcia depovoar e vender o direito que nella tinha seregipe a quatorze de marzo de mil e seis centos anos o capitão Manoel de Miranda Barbosa em ausência de Diogo de Qoadros.

CARTA DE JOÃO DIAS

16 de Abril de 1600.

Saiban etc, disem que ele tem nesta capitania gado e gente pra fazer rosas e cirasois e para isso não tem terás onde possa pastar suas criasois e no agaipe para a banda do sul esta huma dada de terá que foi dada ao padre geronimo de garros a coal lhe foi dada a seis ou sete anos e ate hoje a não tem povoado nem feito bemfeitorias nenhuma pello quall respeito nas pede por devoluta assim e da maneira que foram dadas ao padre e pede lhe perfasa huma legoa de terá em coadro Erm.- Despacho- dou ao sopricante em nome de sua magestade a terra que pede cõforme ao pregão do snr. Governador gerall por devolluta com todas as águas e llenhas que nelas em ouver em seregipe a deseis de abril de Mill seis senteos anos ? Qoadros.
O registro assinado por Manoel de Miranda Barbosa.




CARTA DE MELCHIOR MACIEL E PAULO

4 de julho de 1600.

Saiban etc. disen Mellchior Maciel e Paulo??.. moradores na capitania que no rio reall da banda do norte junto ao cabedelo a que chamão ipelempe ao longo da terá esta hum pedaso de terá de pastos pêra gado e porque eles sopricantes estam pouando no dito rio reall e não tem onde posam trazer suas ciasois pedem a Vm lhe fasa mercê em nome de sua magestade duas llegoas de ttera por costa de mar e llargura que ouver da bara de hum riacho que esta na boqua do dito cabedelo..... até a costa que pode aver quinhentas brasas até seis centas pouquo mais ou menos e sendo dadas as peden por divolluta conforme os pregõis e mandados do snr. Governador gerall Erm. ? dou ao sopricante em nome de sua magestade na parte que peden duas mil brasas de terá por costa e llonguo comesando do rio que dis em seregipe a quatro de Junho de 1600.- Diogo Qoadros.



CARTA DO PADRE VIGARIO GASPAR FERNANDEZ

11 de Julho de 1600.

Saiban etc. dis Gaspar Fernandes vigário ouvidor da vara e juiz dos seguimentos he utilizador nesta capitania de Sergipe que o capitão Cosme barbosa lhe fez m. em nome de sua majestade de hua llegoa de terá em coadro no rio mocory nas cabeseiras donde acabar Martins de Souza e pello rio asima do dito mocory e por côamto elle suplicante não sabe se o dito martins de sousa tem terá a pede a vm lhe fasa m. dar-lhe em nome de sua majestade a dita llegoa de terá e comesara a medir onde o dito Martins de Souza acabar digo pretender e assim mais lhe fasa merse darlhe a dita llegoa de terá rumo direito ao norte posto que o dito rio pellas voltas que da não tem rumo direito e yuntamente lhe fasa m, de todos os pontos anseadas que na dita llegoa de terá ouver e sendo caso que seja dada corera adiante pello mesmo rumo ou como milhor lhe pareser erm- evendo respeito ao que o sopricante dis nesta sua pitisan lhe confirme a dada da tera da maneira que em sua petisão faz mensão e lhe dou demais em nome de sua majestade na dita terá as pontas que pedem e de tudo se lhe pase nova carta de sesmaria Sergipe onze de Julo de 1603 o capitão Tomé da Rocha.



CARTA DE MATHIAS MOREIRA

19 de julho de 1600

Saiban etc. com huma petisan e despaacho do capitão e governador Diogo de qoadros etc.- diz Matias Moreira morador na capitania de seregipe cidade de san Cristovão que nas cabeseiras das dadas aos padres da companhia de Jesus tem em vasa barris estão terras devolutas.......... ate agora pessoa alguma as veo povoar nem as cultivar e ora o sopricante as quer povoar conforme ao regimento de sua magestade e ao pregão do snr. Governador Don Francisco de Souza e a Vm. para bem de nelas fazer seus mantimentos e meter suas criasois pede a Vm que respeitando ao que dis lhe fasa mercê em nome de sua magestade de lhe dar de sesmaria huma legoa de terra ao longo das cabeseiras que os ditos padres tem por sima da mesma llargura confrontante para o sertan corendo a dita llegoa de comprido ao llonguo do dito rio de vasabarris com todas as águas doses e sallgadas que na dita distansia se acharem com as pontas de mangues e ilhas que na dita dada caírem corendo com os mesmos rumos e confrontasois que corem a dos ditos padres e a dita demarcasan em seu comprimento chegue a sua distansia em embargo em embargos de rios e esteiros e fasendo-lhe mercê como ele sopricante o pede lhe mande pasar sua carta de sesmaria e resebera mercê- dou ao sopricante Mill brasas de terra em coadro corendo na forma em que pede em nome de sua magestade na baia dessanove de juho de Mill e seissentos anos. Diogo Qoadros.
No registro a assinatura é de Manoel de Miranda Barbosa.


CARTA DO PADRE BENTO FERRAZ E BARTHOLOMEU FERNANDEZ

13 de outubro de 1600.

Disem Bartholomeu fernades e o padre bento Ferraz maiores nesta capitania de Sergipe que elles querem ajudar a pouvar e estão atuallmente pouvando e por não terem terás sufficientes para trazerem seus gados e criasois miúdas e fazeerem mantimentos pedem a Vm lhes de em nome de s. m. duas legoas de terá em coadro no rio reall em hu esteiro ou rio por nome ariticuiba onde acabão os sopricante de hua bãda que lhe deu o capitão Diogo de coadros correndo pelos mesmos rumos demarcasois confrontasões que correm as dadas dos sopricantes as quais pedem de desmaria que seiam dadas e pedem por devollutas isto com llenhas madeiras agoas e pedreiras no que resebera m. ? despacho dou aos sopricantes na parte que pedem hua lleg. De terra em coadro com as lenhas e agoas e maderias as quaes comesara a medir donde eles soprecantes acabão como pedem. Seregipe treze de outubro de Mill e seis sentos anos. Manoel de Miranda Barbosa locotenente.

CARTA DE JOÃO DIAS

11 de Novembro de 1600.

Saibam etc. diz João dias mor. Na tore que elle veio a esa capitania em companhia de cristovan de barros ajudal-o ganhar honde trouxe artilharia a sua conta que ora esta neste forte e outro si tem muito gado já nesta capitania para o quall não tem pastos bastantes nem matos pêra rosar porque quer ajudala a povoar e porque nela a terás devallutas que não são cultivadas pede a Vm lhe de em nome de s. m. na testada de Antonio barreiros correndo até o esteiro de piramopama hua legoa de terra em coadro ao llõguo do vasa barris houtra banda de tinhare e outra legoa para o sertão a coal pede conforme pregão do Sr. governador gera erm. Despacho ? dou ao sopricante em nome de sua magestade os sobeios que quer entre Antonio barreiros e pero sandres mor nesta capitania ao llonguo do vasa barris e pela terra dentro hua legoa conforme ao pregão de m. Sr. governador geral Sergipe onze de novembro de 1600 anos o capitão Manoel de Miranda Barbosa.

CARTA DE SIMÃO DE ANDRADE

12 de Novembro de 1600

Saiban etc. diz Simão d?andrade que ele vae com quarto anos que esta ajudando a povoar esta capitania com sua molher e família e servindo sempre a sua magestade em tudo o que lhe foi encarregado e porque hora ele sopricante tem gado vacum e outras muitas criasois e não tem terras per onde pastar por ate agora não ter rendado pello que se lhe perdem as ditas criasois e desaparecem e se da muita perda e ora onde a terra do snr bispo vindo do vasabarris estão oito sentas brassas de terra que foram de hu morador da Bahia a muitos anos e nuqua até agora digo até hoje as tem vimdo pousar conforme o regimento que sua magestade manda em sua ordenasão contra o pregão do m. Sr. governador gerall as tem perdidas pede à Vm. visto o que alega lhe de em nome de sua magestade por devollutas quatro centas brassas de terra larguo e de comprido o que ouver da praia até o rio de auguapetiba comesando de meio a donde acaba o Snr bispo e resebera m ? despacho ? dou ao sopricante em nome de sua magestade trescentas brasas de terra de larguo por costa e de comprido ao longo do mar até o rio aguapetiba como pede conforme o pregão do Sr. governador gerall Francisco de Souza seregipe dozo de novembro de Mill e seis sentos anos. Manoel de Miranda Barbosa.


CARTA DE SESMARIA DE MANUEL ANDRÉ E SIMÃO DE ANDRADE

13 de Novembro d 1600.

Saiban etc. disem Simão dandrade e manuel Andre moradores nesta capitania que eles estão pouvando nesta dita capitania e porque ora não tem terras que posão fazer seus mantimentos e traser suas criasois de gado vacum e outras meudas q pra isso tem pello q pedem a v. mersê em nome de sua magestade hus sobejos q estão entre Matias Moreira e Manuel Tomé allonguo do rio de vasabarris da banda do sul p podem ser hua légua pouque mais ou menos as quaes peden por desaletas conforme o pregão do snr. "Don Francisco de Sousa e recebera mercê. Despacho ? dou aos sopricantes em nome de sua magestade os sobeios q estão entre Matias Moreira e Manuel tome AL llonguo do vas baris da ganda do sull e pela terra dentro hua llegoa por divolluta conforme o pregão do Sr. governador gerall Don franacisco de Sousa seregipe a dose de novembro de 1600.
O capitão Manuel de Miranda Barbosa

CARTA DE PEDRO DA LOMBA

11 de Novembro de 1600

Saibam etc. diz pero da llomba morador da Bahia por seu procurador q ele veo ajudar a ganhar esta capitania a sinquo anos hm curall de gado para o quall não tem pastos nem lhe há dado terás nenhuas peratra ser suas criasois e hora a terras devolutas na itaporãogua pede a vm lhe de em nome de s. m. hua llegoa de terá em coadro a quall se comecara a medir na testada de Manuel tome quanto ao rio vasa baris e corera pelas cabeseiras dele e da dada de domingos saraujo pella bãoda do sull erm. Despacho - dou ao sopricante em nome de s. magestade duas mil brasas den coadro na parte q pede a saber nas cabeseiras de domingos daraujo da banda do sull serigipe onze de novembro de mil e seis entos anos. O capitão e loco tenente Manuel de Miranda Barboza.

CARTA DE SIMÃO DE ANDRADE E MANUEL ANDRÉ

17 de Novembro de 1600

Saiban etc disem Simão d?andrade e manuell André q els estão pouvando co suas mulheres e filhos e servindo a sua magesade em tudo o que llhe he encarregado do serviso do dito snr. E porque ora não tem pastos para seus gados e mais criasois q para isso tem peden-lhe de em nome de sua magestade de semaria hus sobeios de terá q estão antre Antonio Gedes e o esteiro de augiapioba correndo pelas cabeceiras de balltesar e Sebastião de brito e antre os frades de san bento ate poxi os quais se den por devalluto conforme o pregão do snr governador gerall Don Francisco de Souza erm. Despacho dou aos sopricantes os sobeios q pedem de semaria por devallutos em nome de s. magestade em seregipe a desasete de novembro de Mill e seis sentos anos Manoel de Miranda Barbosa.


CARTA DE SIMÃO DE ANDRADE


18 de Dezembro de 1600.

Saiban etc diz Simão dandrade que ele vai em quatro annos q esta ajudando a pouvar esta capitania com sua mulher e filhos e servindo sempre a s. m. de ouvidor e outros cargos do serviso de sua magestade de q foi encarregado e por q ora ele sopricante não tem terras oude posa fazer seus mantimentos perto desta sidade onde posa acudir a obrigasão de seu ofisio poquanto o que lhe he dado esta muito llonge e não pode ainda viver.............. por q ainda em caipe perto desta sidade estão huas quatro sentas brasas de terras que forão dadas aos filhos de Pedro Alves que eles tem sendo filhos família em ao a podião posuir e por quanto ele sopricante todo este tempo q há q esta pouvando a dita terá fasindo bemfeitorias nela o u he proll da fazend de sua magestade sisto ser terá nova e mandar ele as ditas terás se dem a quem hás pouvar sem regimento se lhes tire a quem as uão pouvar pede a vm lhas de de semaria por devoluta visto as p...............as ditas quatro sentas brasas de terras as não cultivarem nem pouarem outrosi não moram nesta capitania nem term nelas quem lhas pouvo- despacho ? dou ao sopricante em nome de sua magestade a terra contuda em sua petisão de semaria em caso que este dade por devolluta seregipe a desoito de dezembro de sis sentos annos. O capitão o padre Bento Ferras.

CARTAS DE PADRE AGOSTINHO MONTEIRO

26 de dezenbro de 1600.

Saibão etc. diz o padre Agostinho monteiro q elle quer ser morador nesta capitania de seregipe ou mandar pouvar co rosarias e canaviais curais como he custume dos q pouvão a terá pra o q tem necessidade de terras pra ain o poder fazer pede a vm. lhe de sesmaria no rio se seregipe na tstada de Simão da Rocha hua llego de terá em coadro para seus mantimentos e porquanto na dita terra na tem terás para pastos pede a vm outro assim de dar na varsea do dito rio de seregipe Mill brasas em coadro na testa do dito Simão da rocha com todas as augoas llenhas madeiras erm. Despacho dou ao sopricante em nome de s. magestade na parte q pede a llegoa de terra em coadro a call lhe dou de semaria outra de mil brasas em coadra na testada de Simão da rocha para pastos a call lhe dou com todas as augoas llenhas madeiras q nas ditas terras se acharem em seregipe vinte e seis de dezembro de 1600. O capitão o padre Bento Ferras.

CATA DE JOÃO MARTINS BERTANHA


26 de dezembro de 1600

Saiban etc diz Jon martis bertanha morador em ............... estante nesta capitania de seregipe q ele veo ajuar a gahuar esta capitania co suas armas e escravos a sua custa e ora quer vir ajudar povoar co sua mulher e filhos e escravos e sua ciasois e outra gente de sua obrigasan e porq na dita capitania lhe não são dadas terras allgumas pra nelas puder llarvar e criar suas criasois e ora estao terras devollutas aonde chega o allagado de vasa baris pede a vm lhe de de sesmaria en nome de s. m. duas llegoas de teras en coadra as quaes se comesarão a medir aonde acaba leandro baltasar ferras e não corendo pelo rio dose asima-rumo direito com todos as pontas e insiadas madeiras auguas q_ nas ditas teras ouver as quais pede pra banda de nasente en caso q sejão dadas as pede por devolluto erm - dou ao sopricante en nome de sua magestatle nas partes q pede hua llegua de terra asim e da manera q en sua petisan pede a call lhe dou de sesmaria en seregipe a desoito de janeiro de seis sentos e hum anos o capitão Bento Ferras.

CARTA DE MANOEL THOMÉ

20 de Janeiro de 1601.

Saiban ete diz manoel tome d'andrade morador nesta capitania que a ele lhe foi dado hu pedaso de tera ao llonguo desta cidade a call terra he pouqua para as criasois que ten e ao llonguo das ditas terras esta? hu pedaso de. tera que foi dado. hu manoell pires ja defunto e ora o dito manoell pires nuqua fez bemfeitorias na dita terra nen della ouve pose esta a dita terra divolluta que são tresentas brasas de llarguo para a banda de ponente e mill e quinhentas de nordeste ao sudoeste pede a Vm lha de de sesmaria por respeito de se lhe não vir meter oitro nella que lhe de matarto a sua criasão respeitando ter muito a call pede por devolluta erm - dou ao sopricante en nome de sua magestade a terra que pede asin e de maneira que diz en sua petinsan a call lhe dou por devolluta en serigipe a vinte de janeiro de seis sentos e hu ânos o capitão o padre Bento Ferraz.

CARTA DE DOMINGOS GONSALVES

10 de Março de 1601.

Saiban etc diz domingos gonsallves morador na bahia do saluador que ele quer mandar a esta capitania ajudar a pouoar e que na dita capitania Não tem terras para mantimentos e pastos e que pello rio de serigipe asima hesta hua dada de terra na testada de outra dada que foi dada sebastião da rocha quall tera foi dada ha hu manoell daraujo e esta devoluta e de sesmaria erm - dou ao sopricante en nome de sua magestade a terra que pede por devolluta cõforme o pregão do sr. don francisco de souza seregipe des de marso de seis centos e hu ãnos. O capitão locotenente M. M.B.

CARTA DO PADRE BENTO FERRAZ

11 de março de 1001

Saiban etc diz o padre bento ferras vigairio confirmado nesta vigairaria de sergipe q ele esta alltualmente pouando esta terra e capitaneando e por que não tem terras em q traga seu gado e criasois como são pastos e entre o rio vasa baris e o cãbohi esta hua pequena de terra devolluta aonde acabão os padras da conpanhia e a dada que lhe deu thomé da rocha sendo capitão que são três llegoas como elIes em sua petisão pede a vmce. lhe de en nome de sua magestade na parte que pede a terra que se achar donde acabarem os padres até o abahi a cuall pede com todas as lenhas matos e águas que na dita terra ouver erm - dou ao sopricante en nome de sua magestade os sobeios? que se acharem da terra dada da que se achar mais das tres llegoas que lhe foram pedidas en vasabaris ate o abahi como sopricante pede en seregipe onze de marso de mil e seis sentas dous anos o capitão Manoell de Miranda Barbosa.

CARTA DE GASPAR FONTES

12 de março de 1601.

Saiban etc. diz gaspar de fontes lIemos mor. nesta capitania de seregipe que esta Autoalmente servindo na dita capitania a sua magestade de provedor da fasenda do dito sr. e outro sim esta servindo de ouvidor cõ allçada na dita capitania e ajudando a povoar çõ molher e filhos fabriqua de que Tudo esta fasendo serviso a deus e Sua magestade e não ten teras em que llevar seus mantimentos e tarzer suas criasois e no rio do vasabaris onde se chama tinhare esta huma dada de terra devaliuta da banda do norte do dito rio que foi dada a hum paulo adorno a quall a dito paullo adorno numqua povoou nen cultivou nem fes bemfeitorias nela e esta devalluta pede a Vm. lhe fasa m. de lhe dar de sesmaria en nome de sua magestade por devalluta cõforme o pregão do sr. governador gerall d. Francisco de sousa o call pregão ... em a praça da bahia ellugares publicas a Call terra pede en nome de sua magestade asin e da maneira que foi dada ao dito paullo que ten mill barsas en coadro. erm - dou ao sopricante en nome de sua magestade a terra que pede por devalluto cõforme o pregão do Sr. governador gerall não vindo paullo adorno a povoar a dita terra, dentro de seis meses segintes em seregipe a doze de marso de mill e seis centos e hum anos. Manuel de Miranda Barbosa capitão e locotenente em ausensia de Diogo de Qoadros.

CARTA DE GONÇALO FRANCISCO
14 de Março de 1601.

Saiban etc. dis gonsallo francisco estante ora nesta capitania que elle vem a povoar cõ vaquas e outras mais criasois que ora tem aqui nesta capitania porq' não tem teras em que se posa aposentar pede a Vm. lhe de sesmaria nas cabeseiras de marcos fernandes mea llegoa de terra por devalluta no que erm - Dou ao sopricante de sesmaria en nome de S.m.a. a terra que pede por devoluta cõforme o pregão do sr. governador geral! don francisco de sousa en seregipe a quatorse de marso de seis centos e hum o capitão Manuell de Miranda Barbosa, em auzensia de Diogo de qoadros.



CARTA DE FRANCISCO D'ALMEIDA

14 de março de 1601.

Saiban etc, diz francisco dalmeida mor. na bahia que elle tem mandado a esta capitania de seregipe fabriqua gente e gado. vaqum pra ajodar a pouvar a dita capitania e por ora não tem terras donde posa asentar. a dita fabriqua acima dito e faser rosas e não ter pastos pª o dito gado e no rio do pochim da banda do norte esta mea legoa de terra que foi dada a hurn rnanuel gomes o call nunca povoou nen cultivou e esta devoluto pede a Vm. Ihe fasa merse en nome de sua magestade dar-lhe de sesmaria por pevalluta asin e da maneira que foi dada ao dito manuell gomes ermo- despacho - dou ao sopricante en nome de sua magestade a terra que pede por devoluta a ca.ll lhe dou asin e da manera que foi dada a manuell gomes e dela lhe pasem sua carta en seregipe quatorze de marso de seis sentos e hum anos o capitão Manuell de Miranda Barbosa em ausensia de Diogo de Qoadros.

CARTA DE MARTIM DE SOUZA

14 de março de 1601.

Saiban etc diz martim de souza morador nesta capitania almocharife de sua magestade que ele a seis anos que esta nesta capitania ajudando a defender com sua pesoa e ora quer faser rosas e outras bemfeitorias e não ten teras em que as posa faser pello coall pede a Vm lhe de en nome de sua magestade huma Ilegoa de tera no rio de mocori ou mocoriria que vem entrar no rio pochim nas cabeseiras de francisco da sillva da banda do norte Erm - dou ao sopricante en nome de sua magestade mea Ilegoa de tera en coadro por devolluto na parte que pede cõforme o pregão do snr. governador geraIl don francisco? de souza em seregipe a quatorze de marso de rnill e seis sentos e hum anos - o capitão llocotente Manoel de Miranda Barbosa. '

CARTA DE JOÃO FRANCISCO

15 de Março de 1601.

Saiban etc dis joão francisco morador nesta capitania que ele veo para hajudar a povoar. . . . . suas criasois e nas cabeseiras de simão da rocha en caipe corendo pera Ias cãopos de heperagua esta huma dada de terra que foi dada a hum antonio ferreira ho quoal não povoou porque elle sopricante se foi por nela onde esta já com currall de gado pede a Vm lhe de a dita terra por devoIluto conforme o pregão do snr. governador gerall a quoaIl tera esta no caminho novo que abrirão os indios feros .desta capitania corendo pera hopiramopama que fique por marquo huma tapera que no dito caminho esta comesando de medir deIla para o sudoeste contra a clada de dito simão da rocha da outra banda para o poente que são duas mill brasas de comprido e mill de llarguo com tonas as ilhas de mato asi e da manera que foi dada ao dito Antonio pereira Erm - dou ao sopricante en nome de sua magestade a terra que pede por devolluto conforme ao pregão do senhorgovernador gerall seregipe aos quinze de marso de seis centos e hum anos - o capitão Manoel de Miranda Barbosa em ausencia de Diogo de Qoadros.

CARTA DOS PADRES DA COMPANHIA DE JESUS

10 de março de 1601

Saiban etc. diz o irmão Amaro Lopes em nome do padre reitor da companhia de Jesus que eles, Val em quatro anos pouquo mais ou menos que estão ajudando a povoar esta capitania sustentado a pasagem do Vasa Baris e vindo todos os anos a esta capitania ajudar o espritualI com muito trabalho outro si aqui he moradores pera terra no que em tudo fasem muito serviso a déus e a sua magestade porque ora eIles sopricantes tem metido muito fabriqua asin de gentes como de gado e suas criasois e a terra que lhe he dada não he capaz de sustentar a sua fabríqua o mais que querem meter por quanto não servem mais que de pastos e ora junto a serra de cayaiba que podem ser oito legoas desta povoação esta huã tapera que se chama pixapoam a qual! se se povoar se fara muito serviso a déus e a sua magestade e bem crecemta muito a esta capitania por coanto he frontera e segura esta capitania pera que se posam allargar povoando suas terras que por medo dexao algus de povoar e ora elles a querem povoar e por nela fabriqua de gente e gado e cultivala pera que tenhão mantimentos pera poderem se sustentar visto serem moradores ja pedem a Vm. lhe de en nome de sua magestade por devoluta no primeiro vale que esta antes da dita tapera pera elles tres llegoas de terra a quall terra se demarcara pero dito vaIle direito ao rio Vasabaris e pelo rio asima tornãdo pellas fraldas da ltanhana e cajaiba para oeste de maneira que fique as ditas tres Ilegoas em quadro erm- dou ao sopricante em nome de sua magestade na parte que pede duas llegaas de terra em quadro de sesmaria. com todas as auguas e madeira a que nella se achar em Seregipe a des de marso de seis sentos e hu o capitão M. M. B. em ausencia de Diogo de Qoadras.

CARTA DE MANOEL RODRIGUES

6 de Abril de 1601.

Saiban etc. diz Manoel Raiz mestre dasucar morador na babia de Saluador que ele quer mandar ajudar a pouar esta capitania e que nela não ten teras para mantimentos de fabriqua de sua gente nem pastos pera seu gado e que nas cabeseiras de Migell Soares na tapera de tajaoba está huã llegoa de terra pello rio ipochi asima llevando O dito rio em meo e esta devolluto nem no qua foi cultivada nen povoada? pede a Vm. lhe de em nome de sua magestade por devalluto com todas as augoas madeiras que na dita tera ouver e a medisão para rumo direito ho dito rio em meo erm. - dou ao sopricante em nome de sua magestade duas mil brasas de terra em coadro de sesmaria na parte que pede seregipe a seis de abrill de seis centos e tres anos o capitão locotenente M. M. B.


CARTA DE MELCHIOR MACIEL

7 de Abril de 1601.

Saiban ete. diz mellchior masiell damdrade mor. nesta capitania de seregipe que ele tinha huma dada de tera que lhe deo tome da rocha em tinhare ao llongo do rio vasabaris e porq' a carta e os llivros das dadas são perdidos e a dita terra esta oje por haproveitar pede a vrn. em nome de s. magestade mea llegoa de terra hao longo do rio vasabaris e para o sertão entra mea llegoa ou o que ouver entre a dada de antonio_ barreiros e a terra que foi dada a paullo de adorno que por nao Vir povoar vm. a deo a gaspar fontes a quall pede com toda as auguas e madeiras que na dita terra houver erm - dou ao sopricante a terra que pede asin e da manera que em sua petisão fas mensão e isto en nome de s. magestade de sesmaria seregipe a sete de abrill de seis sentas e hum anos o capitão locotenente M. M. B.


CARTA DE AFFONSO PEREIRA

9 de Abril de 1601.

Saiban etc dis affonso pereira que no tempo que cristovão de barros veo povoar esta capitania veo elie en sua companhia he des então agora ficou nella por morador com sua molher e familia indo em todos os rebates he geras que no dito tempo se fiserão e ofereceirão indo sempre a sua custa he por q até agora lhes não foi nunqua dadas teras nhumas he ten dellas nesesidades asin pera pastos de gados como pera mantimentos he outras causas nesesarias pello que pede a vm a vendo respeito ao sobre dito lhe fasa merse dar em nome de sua magestade en ho rio vasa baris pela testada do mesmo rio ariba mea llegoa de terra en coadro a quall se comesara a medir aclonde acabar a dada de francisco da sillveira a quall pede com todas os matos he aguas he pastos he madeiras ensiada e sallgados que nelas ouver correndo a dita demarcasan pelos rumos que corem as mais demarcasois debaixo a quall tera pede por devolluta no que erm. - dou ao sopricante na parte que pede mea llegoa de tera asim. e da maneira que pede en nome de sua magestade por devolluta seregipe a nove de abril de 1601 o capitão locotenente m. m. b. em ausencia de Diogo de Qoadros.


CARTA DE FRANCISCO FERNANDES

9 de Abril de 1601.

Saiban etc. dis francisco fernandes morador nesta capitania que ele veo ajudar a ganhar esta capitania cõ sua pessoa e armas .................. e que desde antão ate agora ficou por morador e povoador ajudando a defender e indo a todas as gerras e rebates que em tempo dos outros capitães se afreciam como os daguora cervindo a sua. magestade se nenhum interesse solldade nem de outra cousa alguma ma antes ajudando a sustentar e não teu teras em que llavrar e fasa suas rosas e targua suas criasois peIlo que pede a vrn. em nome de sua magestade lhe de no rio de vasabaris da banda do sull na testada na dada a afomso pereira huma llegoa de terra em coadro assim e da manera que os outros rumos direitamente corerem resallvando pontas e enseadas sallguados cõtãto que tudo fique na dita dada com todos os matos e madeiras agoas que nella ouver erm ? dou ao sopricante em nome de sua magestade na parte que pede meã llegoa de terá asin e da manera que pede em sua petisan por devalluto em nove de abrill de Mill e seis centos e hum anos o capitão e o locotente M. M. B. em ausensia de Diogo de Quadros

CARTA DE FRANCISCO DA SILVEIRA

9 de Abril de 1601.

Saiban etc. clis francisco da silveira que ele veo de pernãobuquo ter a esta capitania para nela ser morador he core em dous anos que nela reside com sua pobresa e criasois de gado vacum para o quuall lhe he Desesario terras para pasto do dito gado como para mantimentos he outras couzas nesesarias pello que pede a Vm. avendo respeito ao sobre? dito fasa merse dar em nome de sua magestade en ho rio de vasabaris pela testada do mesmo rio por elle ariba huma llegoa de terra em coadro a quoall se comesara a medir adonde acabar a dada de manuell da fomsequa ha quall pede com todos os matos he auguas he pastos he enseadas pontos sálgados que nela ouver corendo a dita demarcasan pelos rumos que corerem as mais demarcasois debaixo a quall tera pede por devolluta no que erm. - Dou ao sopricante na parte que pede mea llegoa de tera por devolluta em nome de sua magestade a quall tera en coadro com todas as auguas e madeiras e esteiras como pede seregipe a nove de abrill de seis sentas e hum anos o capitão locotenente m. m. b.

CARTA DE MANOEL CORREIA

9 de Abril de 1601.

Saiban etc. dis munoell corea que ele esta alltualmente nesta capitania com molher e pessoas e criaçois povoando e não tendo terras em que llavrar e traser suas criasois e por quanto no rio de seregipe esta huma dada de terra que foi dada a simão da rocha villas-boas o quoall a tem perdida conforme o pregão do sr. dom francisco de sousa a quall dada comesa de huma dada que tem Manoell de miranda huma llegoa ao llongo do rio e de llarguo duas mill brasas bem asin na varzea mea llegoa em coadro comesando acaba o dito manoell de Miranda e corendo pelos mesmos rumos vistos serem lhe dadas mais teras que podia posuir sendo mansebo solteiro pede a Vm. em nome de sua magestade a de a dita tera por divalluta cõforme o pregão do sr. governador na forma que foi dada a simão da rocha erm - Dou ao sopricante en nome de sua magestade por devolluto conforme o pregão do sr. governador don francisco de sousa a tera que pede assin e da manera que foi dada a simão da rocha villas bras seregipe a des de abrill de mil e seis sentas e hum o capitão loco tenente manuel rniranda barbosa

CARTA DE ANTÔNIO LOPES

10 de Abril de 1601.

Saiban etc. dis antonio lopes que elle pessoalmente está nesta capitania com sua molher he familia helle sopricante esta servindo a sua magestade e ao povo trabalhando por seu ofisio de frº e que na dita capitania não tem terás para llavrar he no rio vasabaris esta meã llegoas de terra ho llonguo do dito rio da banda do sull acoall esta nas cabeseiras de affomso pereira he esta devalluta pede a vm. de sesmaria em nome de sua magestade com suas aguas madeira e que na dita tera houver a coall pede em coadro erm. ? dou ao sopricante a meã llegoa de terá asin e da maneira que pede em nome de sua magestade por devalluta seregipe a dês de abrill de 1601 o capitão locotenente m.m.b.

CARTA DE GASPAR DE MENEZES

7 de Maio de 1601.

Saiban etc. dis gaspar de menes morador nesta capitania que eIle esta povoando cõ sua molher e familia e lhe não são dados terras onde targua suas criasois e ora junto ao rio de seregipe estão huns sobeios de terra que podem ser mea llegoa de terra em coadro pouquo mais ou menos os quoais sobeios estão emtre a dada de antonio vas de jabotão e a dada de tome da rocha e gaspar de figeredo............. do dito rio de seregipe para ao rio ipochi pede a vossa merse lhe de os ditos sobeios de tera erm - dou ao sopricante em nome de sua magestade de sesmaria os sabeios que pede não estando dados seregipe sete de maio de 1601 o capitão locotenente rn. m. b.


CARTA DE ANTONIO GUEDES

5 de Junho de 1601.

Saiban etc, dis antonio guedes mar, na sidade de salvador que elle possue hua sorte de terra nos llimites desta sidade de são cristovao que foi dada a gaspar tourinho que nella não povoar pedem a elle sopricante e he mea llegoa em coadro partindo da banda do sull có a terra que foi dada a joam garcia habem da dita mea llegoa fequar algus sobeios de terra que vão jutespor cõ hú braso de mar de vasabaris por nome agoa petiba os cais sobeios ora fique ao llongo da costa barba como do dito rio agoa petiba elle sopricante os tem possuido e possue e não tem dos ditos sobeios mais que a pose pede a vm lhes de de sesmariae sorte que lhe fique sendo dada a terra que houver da costa barba ate intestar com o dito barzo do mar agoa petiba na llargura da dita mea llegoa que já lhe he dado e avendo alguas pontas que............. ten có o dito braso de mar agoa petiba tambem os pede con todas as madeiras agoas pretensois que ouver erm dou ao sopricante em nome de sua magestade os sobeiros de terra que pede não prejudicando o direito do que ouver seregipe a simquo do junho de 1601 o capitão locotenente m. m. b.

CARTA DE JOÃO GARCEZ

2 de Julho 1601.

Saiban etc. dis joam garces mor. Nesta capitania sidade ele quer faser fasenda e crear gado vacum e outras criasoes na capitania de san cristovao de seregipe e povoar a dita capitania e porque não tem terras para o poder fazer e na testada de marcos fez defronte de taperogoi da banda do sull corendo pelo rio ariba esta terra por dar He povoar pello que pede a vossa mese lhe fasa dar de sesmaria duas lleguas e meã de terra elo dito rio de potegipe hariba por ho rumo que direito corer e para ho sertão outras duas lleguas meã de modo que fique em coadro e todas as pontas e auguas e ilhas que na dita terra houver e madeiras havendo respeito a ser sopricante home que tem pocibilidade pêra poder povoar e aproveitar e sendo caso que sei a dada posa corer por deante e disto lhe ande pasar sua carta de sesmaria em forma ? dôu ao sopricante hua llegua de terra em coadro de sesmaria em nome de sua magestade não sendo dado de maneira que a pede e sendo dada cora avante cõ tanto que a pouve dentro de seis meses baia a dos de julho de seis centos e tres anos o capitão e llocotenente m. m. b.


CARTA DE NUNO DE AMARAL

15 de julho de 1601.

Saibam etc. dis Nuno damaral que ele quer ajudar a povoar a capitania de seregipe e porque ten necesidade pera hos feitos ............ de terras pede a v m lhe fasa merse de duas lleguoas de terra em vasabaris nas cabesceiras de dominguos d?araujo onde chamão taporanga corendo pelo dito rio de vasabaris acima por devalluto conforme ao pregão do snr. governador gerall con todas as auguas madeiras e todos os pretenses que na terra ouver erm - dou ao sopricante em nome de sua magestade hua llegoa _de terra asim e da manera que pede por deva11uto conforme ao pregao do sr. don Francisco de sousa governador deste estado bahia a quinze de julho de mill leis sentos e tres anos, rn. b. m. locotenente,

CARTA DE JOÃO GUERGO

16 de Outubro de 1601.

Saiban etc. dis joão guergo que ele veo a esta capitania com sua molher e famillia para ser nela morador e hora não tem terras devollutas da banda do sulI nas cabeseiras das dadas de francisco da sillveira a qual tem junto hua de manoell da fonsequa que ora tem no barso do dito por nome caiaiba pede a vosa merse lhe de en nome de sua magestade hua llegoa de terra en coadro a coall pede por devoluta conforme o pregão do senhor governador ermo - dou ao sopricante na parte que pede mea llegoa de terra eu nome de sua magestade conforme o pregão do .sr. governador don francisco de sousa com todas as agoas llenhas seregipe a deseseis de outubro de 1601 o capitão locotenente m. m. b.


CARTA DE FRANCISCO JORGE

16 de Outubro de 1601.

Saiban etc. diz francisco Jorge que elie veo a esta capitania com sua famillia pêra ser nela noradora he hora não tem terras devollutas pera seus mantimentos e criasois e nas cabeseiras da dada de terra que tem francisco fernandes em vasabaris da bando do sul estão terras devolutas pede a vosa merse lhe de de sesmaria mea liegoa de tera na dita testada ou cabeiseiras de francisco fernandes por divoiluto conforme o pregão do sr. governador geral don francisco de sousa co todos as auguas e matos que nela ouver erm ? dou ao sopricante mea llegoa de terra na parte que pede de sesmaria em nome de sua magestade cõ todas as auguas pastos lienhas que nelas ouver seregipe a desaseis de outubro 1601 o capitão locotenente tente m. m. b.



CARTA DE SIMÃO DE ANDRADE

20de Outubro de 1601.

Saiban etc. dis simão dandrade que - elle vai pera - quato anos que ajuda a povoar esta capitania con molher e filhos servimdo sempre a deos e sua magestade de ouvidor e provedor de fasenda e capitão de solldados deste presidio em hua ausensia de capitão diogo de coadros e outros cargos do serviço de sua magestade e porque ora findo este praso que dito esteve porvoando quarto centas barsas de terra as coais foram dadas aos filhos de pedro alives sendo filhos familias sendo de meuoridades que era contra direito que elles não podiam povar. Elle se sopricante todo este tempo que ho dito has tem cultivado as ditas quatro sentas brasas de terra com mantimentos e casas e mais criasoio como he prubiquo e notório.......... impedimento allgu pede a vossa merse lhes de de sesmaria por devoliutas as ditas quatro sentas brasas de terra asin da manera que forão dadas aos ditos filhos de pedro alves o que pede cõforme ao regimento delrei de providor-mór e pregão do mesmo governador geral erm ? dou ao sopricante de sésmaria em nome de sua magestade as quatro sentas brasas de tera que pede asin e da maneira que forão dadas aos filhos de pedro allves seregipe a vinte de outubro de mil e seis sentos e hu anos o capitão locotenente m. a. b.


CARTA DE SEBASTIAO FRANCISCO VIEIRA

20 de Outubro de 16001

Saiban etc. dis sebastião francisco vieira que elle veo de morada com molher e famillia para esta capitania por quanto sua magestade manda que a todo o homorado que for povoar terras novas os senhorios he -capitais delas favorece são aos outros moradores asin de terra como de mais em que puderem outro assim manda que havendo e sendo algumas terras de sesmaria que seus donos as não povoasem as taes terras se darão as pessoas que as povoarem de novo e porque a joão martms de merelie foi dada huma dada de terra em vasabarris a não vem povoer e foi dada pelo padre bento de ferras sendo capitao em auzensia de vosa merse e não lha podia dar pede a vosa merse avendo respeito asima dito lhe dê de sesmaria en nome de s. mag. a dita dada de joão martins visto elie esta........ com casa e famihia E. r. m. ? dou ao sopricante na parte que pede de sesmaria em nome de a. mag. mea hlegoa de terra asin e da manera que foi dada a joam martins com todas as auguas lienhas pactos seregipa-a vinte de outubro de 1601. ? O cpitão llocotenente m. m. b.




CARTA DO PADRE BENTO FERRAZ

20 de Outubro de 1601.

Saiban etc. dis o padre bento ferras que ehie esta autoallmente pouoando esta terra com suas.... criasõis de vaquas égoas porcos cabras e outras muitas que tera para tarzer e porque elie sopricante não ten terras onde as posa tarzer e pastorar seu gado e nesta capitania estão muitas terras que foram dadas a omes que as não vieram povoar e estão devaliutas como são indo pello caminho de taperagua que vai ao areaiu por onde antiguamente se servião para taperagua a subridonde - esta huma hlegoa que fecha maitacanema corendo peilo mesmo caminho que antiguamente ha pera o dito taperagua pasando o ipochimerim pede a vosa merse lhe dê en nome de sua mag. nas partes que pede duas llegoas de terra em coadro comesando se a medir do proprio caminho chegando a llagoa corendo pello caminho de taperagua ficando d?uma parte e doutra huma hlegoa para cada parte a coal pede com todas as auguas lienhas que nelas ditas terras ouver as pede de sesmaria em caso que estando dadas lhas dê por divoliuta E r. m. ? dou ao sopricante em nome de s. mag. de sesmaria não sendo dada e estando dadas por divolluta moa legoa de terra em qoadro asin e da manera que pede seregipe a vinte de outubro de mill seis sentos e hum o capitão llocotenente, m. m. b.

CARTA DE JOÃO PHILIPE

23 de Outubro de 1601.

Saiban etc dis joam Felipe morador na habia que ele ajudou a vir a ganhar esta terra em companhia do governador cristovão de barros e que dita jornada fez muitos servisos a sua mag. em outras muito o servido de quinze annos e esta parte achando-se pesoalmente em muitas batalhas he geras que derão neste estado e que ora quer hajudar a povoar esta capitania de seregipe e porque tem muita fabrica e não tem teras donde ilavrar pede a vosa merse que em nome de sua mag. lhe dê de sesmaria huma llegoa de terra em coadro no rio mocuri e sendo dada lha dê por devohhuto conforme o pregão do Snr. governador don francisco de souza com todas as aguas lienhas e pastos E r m ? dou ao sopricante na parte que pede de sesmaria mea llegoa de terra em coadro - em nome de sua mag. e sendo dada lha dou por divohiuto conforme ao pregão do Snr. governador don Francisco de Sousa com todas aguas llenha e pastos E. r. m. ? dou ao sopricante na parte que pede de semaria meã llegoa de terra em coadro em nome de sua magestade. E sendo dada lha dou por divolluto conforme ao pregão do Snr. Governador geral Don Francisco de Souza com todas as alguas lenhas e pastos. Seregipe a vinte e tres de outubro de 1601 ? o capitão llocotenente M. M. B.



CARTA DE FRANCISCO RODRIGUES

30 de Dezembro de 1601

Saibam etc. dis francisco rodrigues morador nesta capitania que a sete anos que anda a povoar esta capitania com molher e filhos e não tem terras onde traga suas ciasois e ora no rio iopochi da banda norte esta hu pedaso de terra devoiluta pede a vosa merse que em nome de sua magestade lhe de huma llegoa de terra de comprido pnllo rio asima e mea Ilegoa de llarguo que começando a medir da ponte para sima o recebera merse resalivando pontas enseadas - com tõdas as augoas, e madeiras que na dita terra ouver - dou ao soprecarite em nome de Sua Magestade por devoluta a terra que pede não estando dada conforme ao pregão que ho Snr. governador geral don francisco de souza que mandou Ilansar sergipe a trinta de dezembro de 1601 o capitão llocotenente manuell m. b.


CARTA DE MELCHIOR DIAS CARAMURÚ

4 de Dezembro de 1601.

Saibam etc. dis melchior dias caramurú morador na Bahia que Ella andou nas gerras que se fizeram ao gentio e franseses nesta capitania muito tempo com suas armas e cavallo e escarvos até realmente ser lansados fora e desbaratados o inimigo sempre a sua custa no que fez muita despesa de sua fasenda por servir a sua mag. e porque ele sopricante tem muita pose e quer mandar escarvos e gado a povoar e culltivar terras na dita capitania pede a vosa merse lhe fasa merse de lhe dar de sesmaria eu nome de sua mag. a terra que esta nos llemites do rio reall a saber da barra...... até outro mar que avera de rio a rio sallgado mea llegoa para o sertão tres llegoas pelio ibirarema o rumo direito e d?ahi para o sull para faser as ditas tres llegoas donde sacabar a medisão a coal terra elle sopricante tem povoado com rosas e gente criasois he otras sustentados a dons anos he fronteira que sustenta deinimigos he negros de gene levantados no que fas sreviso a sua mag. he proveto de suas rendas a soall terra pede por não dada de devolluta visto não serem povoadas de brancos e o snr. governador gerall mandar llansar pregão que povoasem as terras dentro em seis meses sobe pena de se dar por devoiluta como a elle sopricante............ esta povoando e proveitando como - dou ao sopricante em nome de sua mag. na parte que pede de sesmaria a terra que esta de pixaxiapa até ibirarema e pelo ibjiarema asima tres Ilegoas que serão medidas pellos rumos que en sua petisão diz conforme ao pregão do snr. governador geral elle sopricante esta povoando por seu feitor e escravos visto o serviso que faz a des e a sua mag. em são cristovão a quatro de dezembro de 1601 anos o capitão mellchior masiel en ausensia de manuel m. v.

CARTA DE SIMÃO DIAS

2 de Janeiro de 1602.

Saiban etc. dis não dias morador nesta capitania que elle haverá dous anos que he morador nesta capitania e querendo fazer rosas para seus mantimentos não ten teras para as fazer povoar por lhe não serem dadas conforme o.......... mandou en seu regimento se desse a todos os moradores e povoadores della visto sér casado na ta capitania e nella não tem teras e na pitanga termo desta sidade estão teras devoliuto as quais foram dadas a manoel de miranda morador na bahia termo de piraja avera como oito anos ou no tempo que por verdade se achar lhe foi dada hua. Legoa por devoluta não sendo dade se de terra a quall o capitão diogo de coadros? deu-a para masiel mea llegoa e outra mea llegoa esta devolluta pede a vosa merse lhe de a dita mea llegoa como en sua pitisão pede a quall pede por divolluta com todas as auguas matos pastos que na dita tera ouver erm. ? dou ao sopricante na parte que pede en nome de s. Magestade mea llegoa por divolluto não sendo dada seregipe a dous de Janeiro de 1602 o capitão manoel m. b.

CARTA DE FRANCISCO DA SILVEIRA

18 de Janeiro de 1602.

Saiban etc. dis francisco da Silveira morador nesta capitania que vosa merse lhe fes merce en nome de S. Magestade dar em o rio de vasa barris hua dada de terra a quall lhe foi pasada carta e lhe e dado pose em taperagua tem muito gado vacull para passar para as ditas terras e porque ora teme que em algum tempo tenha de se mandar sobre a dita terra por respeito de vm. lhe fazer ver se antes deser porvido pello snr. governador por tanto pede a vosa merse lhe fasa merse novamente confirmar a dita terra asin e da maneira que vm. lhe tem feito merse en nome de sua magestade erm. - dou ao sopricante em nome de sua magestade a terra que lhe tenho dado e agora lha tornoa confirmar e por me parecer serviso de sua magestade. seregipe adesouto de janeiro de 1602 o capitão manoel rn. b.

CARTA DE CHRISTO VÃO DIAS

18 de Janeiro de 1602.

Saiban etc. dis christovão dias que por tempo de des anos que nesta capitania esta morador e povoador e hora vai em seis anos que pormandado de capitão Diogo de quadro esta de pose de hum pedaso de terra jumta a hua dada de manoel gomes que esta junto ao rio iopochi da banda do suIl e por ele sopricante não pedio carta, da ditaterra por ho dito capitão dizer que a terra que estiverem povoando serão suas poses que seião de dois conforme ao pregão do snr. governador gerall don francisco de sousa e porque ele sopricante não pedio carta ate agora por estar de pose por tempo de seis anos pede a vm.lhe mande pasar sua carta da dita terra em nome de sua magestade aquall se comesara de hun outeiro alto que esta junto donde bastião dias teve hua casa ate chegar a dada a manuel gomes da banda doiopochi que vem do rumo direito ate a dada de domingos fez. nobre e daoutra banda ate chegar aocaminho que vai para a que há serão duas mill brasas em quadra ou que se achar a qual pede com todos os pontos enseadas que tiver erm. ? dou ao sopricante na parte que pede duas mill brasas ele terra em nome de sua magestade asim e da maneiraque as pede visto estar de pose deila e ser dos primeiro povoadores e no tem terras em que llavrar con tanto que pase avante das rosas do capitão diogo de coadros seregipe a desouto de janeiro de 1602 anos capitão mãnoel m. b.

CARTA DEGASPAR DE MENESES

16 de Junho de 1602.

Saiban etc. dis gaspar de menese quelle veo em companhia de cristovão de barros ajudar a conquistar esta terra com seus escarvos a sua custa asistio a todos os rebates.................. primeiros e asin mais esta povoando pessoalmente com molher e familia e lauvrado em terra alheia e ate oje não lhe he dado terra nenhuma pera lavrar e trazer suas criasois de gado vacum e outras pelo que pede a vosa merse avendo respeito o asima dito lhe de de sesmaria em nome de sua mag. duas legoas de terra na testada de uma dada de terra e que oje tem matias moreira hum curali de gado a qual dada esta no rio vasabaris e sendo dada cora adiante aquali terra pede por divoliuto no que pede E r. m. ? dou ao sopricante na parte que pede eu nome de sua mag. Duas mill brasas de terra em coadro pera a parte do rio reall e sendo dada cora por diante onde couber a quall lhe dou em nome do dito snr. por devolluto com todas as augoas pastos que na dita terra ouver Seregipe a desaseis de junho de 1602 ? o capitão cosme barbosa.

CARTA DE MANOEL CASTANHO DE SOUZA

1º de Julho de 1602.

Saiban etc. dis manoel castanho de sousa que ele quer vir morar e ajudar a povoar esta capitania e hora nela não tem terras pêra lavrar e trazer suas criasois de gado vacum e de outras sortes e asin mais tem servido a sua mag. em muitas geras em esta costa do brasill com sua pesoa escarvos e tudo a sua custa pello que avendo respeito ao que asima dis pede a vosa merse lhe dé em nome de sua mag. quatro mill e quinhentas brasas de terra em coadro nas cabeseiras ou testada de manoei da fonsequa na dada que tem em vasabarris da banda do sul comesando a medir dada de gaspar de merses correndo pelo dito potigimirim a quall terra pede por divoliuto com todas auguas pastos llenhas madeiras que na dita terra ouver erm. ? dou ao supricante em nome de sua mag. na pate que pede tres mill brasas de tera de comprido pera o sertão de llarguo duas mili brasas as quoais lhe dou em nome de sua mag. na dita parte sendo testadas e cabeseiras de cuja for a terra adonde o sopricante pede divolluto não sendo dada corera por diante com condisão que dentro em um ano venha pouoar e não ha pouoando sera dada por divoiluta a quem a pouoar en primeiro de julho de 1602 ?o capitão cosmo barbosa.

CARTA DE ANTONIO VAZ

5 do Julho de 1502.

Saiban etc. dis antonio vas de guotegi termo da baia de salvador cue alIe tara arrendados os dismos desta capitania e quer ora meter nela muita fabriqua de genho criasoims de que resultara muito acresentamento a fazenda de sua mag. por coamto he borne de muita pose e porcoamto elle sopricante não tem teras nesta capitania que posa apresentar sua fasenda e trazer suas criasoins e bemfeitorias pede a vosa merse em nome de sua mag. duas llegoas de terra de sesmaria ao lomguo do vasabarris da banda do sull onde acabar joão guarces da banda doeste e outras duas llegoas pera o sertão a quall tera pede por divoiluta E r m ? dou ao sopricante em nome de Sua magestaade na parte que pede huma llegoa de terra em coadro e lha dou em nome do dito snr. por divolluto serèjipe a vinte seis de julho de 1602 ? o capitão cosme barbosa.

CARTA DE MANOEL RODRIGUES

2 de agosto de 1602

Saiban etc. dis manoel rodrigues que ele quer ser morador nesta capitania e ajudar a pouoar porque he borne casado e ten filhos e criasois de toda a sorte e não tem teras aonde ilaurar pede a Vm. lhe Lasa merse de huma llegoa de tara em coadro ao llongo do rio cotimgiba da banda do sull cormesando a medir rumo da banda de cornendaroba pello dito rio asima a coall tera pede por divlluta por coanto não foi nunca aproveitada e pouoada de gente branca E r m ? dou ao sopricante na parte que pede em nome de sua mag. mill brasas de tera em coadro de modo que fes mansão seregipe a dous de agosto de 1602 ? o capitão cosme barbosa.


CARTA DE GONSALO ALVARES

2 de Agosto de 1602.

Saibam etc. dis gonsalo alvares morador em seregipe de conde que elle quer ajudar a esta capitania povoar e faser hum engenho por ter pose e tãbem nesta capitania gente e criasois e para fazer o dito engenho não tem terras pede a vmce. em nome de sua mag. duas llegoas de terra que se comesara de mydir da barra da ibura corendo onde e mesara mellhior masiell a sua dada e dahi para baixo pelo rio de cotindiba da banda do sull a coall terra pede em coadro rumo direito pello rio asima salvando as pontas ensiadas e com todos os matos e pastos augoas que na dita terra ouver a cuall terra pede por devolluto e nao se aproveitada e pouada de gente branca pede e.r.m. ? dou ao sopricante na parte que pede em nome dê sua magestade huma llegoa de terra em coadro com condisão de fazer o que acima dis dentro em seis meses a cuall lhe dou por devolluta seregipe a dous de agosto de 1602 o capitão cosme barbosa.

CARTA DE MANUEL RODRIGUES E SIMÃO LOPES

3 de Agosto de 1602.

Saibam etc. disem manuel rodrigues e simão llopes mestre de asuquar quelles querem ainda a pouvar esta capitania e ora não tem terras em que posão llavrar esta capitania e ora não tem terras em que posão liavrar e que pello rio de cotingiba asim a da banda do sull onde chamão chamão ibura (?) que e hum rio asima estao terras devolutas e por cultivar pedem a vincé en nome de sua mag. lhe de de sesmaria em a parte que pedem huma llegoa de terra pello dito rio acima resallvando pontas ensiadas e a medisan se comesara a fazer nas cabeseras de guonsalves soares pêlo rio asima em modo que fique em coadro e. r. m. - dou aos sopricants em nome de sua mag. duas mill braças de tera em coadro na parte que pedem com condisan que dentro em hu ano venha morar a capitania seregipe a tres dias do mas de auguosto de 1802 o capitão cosme barbosa.

CARTA DO PÀDRE GASPAR- FERNANDES

2 de Agosto de 1602.

Saibam etc. dis gaspar fernandes vigario desta capitania de seregipe que elle esta povando com a sua pesoa.......... com seu Offisio a todos dizendo missa e administrando os mais sacramentos e ora não tem teras pella usar e trazer suas criasonis e ora as ha muitos pede a vm. em nome de sua mag. de lhe dar hua llegoa
de tera em coadro no ryo nocury que entra no rio ipochim da banda do norte e se comesara a mydir donde acaba martins de souza com todos os pastos madeiras ensiadas e augoas que na dita tera ouver por devolutas e.r.m. ? dou ao sopricante em nome de sua mag. na parte que pede hua llegoa de tera a coall lhe dou em nome de sua mag. por devolluto a coall terra em coadro lha dou com todas as augoas madeiras e pastos que a dita terra ouver seregipe a dous dias de auguosto de 1602 o capitão cosme barbosa.

CARTA DO PADRE GASPAR FERNANDES

21 de Janeiro de 1602.

Saiban etc. dis gaspar fernandes vigairo em esta capitania que ele esta pouvando e tem muita famulia outro sim não ha nesta capitania outro padre senão alie sopricante para encomendar a deos os moradores desta capitania e faser ofisios divinos..... e fazer senão elle sopricante e ora não tem terras para faser suas rosas e tarzer suas criasois e no rio vasa baris junto a tinhare esta huma dada de terra que foi dada a antonio bareiros para faser hum engenho a coall terra não he para iso nem o mandou fazer o dito antonio bareiros e parte allua ribeira a que chamão una (?) que esta por demarcasan mea Ilegoa para huna banda e mea para outra ao Ilonguo do dito rio vasabarís que he huma legoa em coadro pede por devolIuto asin e da maneira que foi dada ao dito antonio bareiros pelas ditas confrontasois erm. ? dou ao sopricante a terra que pede por divaliuto em nome de sua magestade asin e da manera que pede seregipe a 21 de janeiro de 1602 o capitão cosme barbosa.


CARTA DE MANUEL ?THOME D?ANDRADE E FRANCISCO BORGES E GONÇALO FRANCISCO

21 de Janeiro de 1602.

Saiba etc. dis Manuel tome dandrade morador nesta capitania e seu gemro francisco horges e gonsallo Francisco que eles tem muitas criasomes de gado nesta capitania de que si sustenta este prezidio o mais do tempo e nella não lhe foi dadas terras de sesmaria ao dito francisco borges nem a gonsailo francisco tão somentes a elle dito manuell tome que lhe foi dada ao llonguo desta sidade mea llegoa de terra na qoall não e bastante para puder sustentar as ditas criasomis asin lhe pede a mingoa de pastos as ditas criassomis diguo posto que detraz da Itabaiana para a banda de ponente des ou doze llegoas desta sidade estão teras pello sertão devollutas e por ser fora de mao e perigosa de gemtes e llugar onde hum ome so não pode ir para sua fasenda pedem elles sopricantes a vosa merse lhe fasa merse em nome de sua magestade lhes de de sesmaria Seis Ilegoas de terra para todos tres amtre si repartirem irmãmente de tras da itabaiana pellã maneira que pedem fiquando uma ribeira que na dita parte esta em meio da dita data fazendo a dita medisão em quadro e como milhor lhes vier para pastos das ditas criasomis a quall terra pede por divaliuta e por ser para ben e ao regimento da dita capitania erm. ? dou aos sopricantes na parte que pedem em nome de sua magestade llegoa e mea de terra mea o . um a quail lhes dou de sesmaria asin e da maneira que pedem seregipe a vinte e hum de janeiro de 1602 o capitão cosme barbosa.



CARTA DE DUARTE MUNIZBARRETO

19 de Abril de 1602.

Saiban etc. dis duarte munis bareto allcaide morador na sidade da haia por seu procurador que elie mandou e veo ajudar a tomar esta terra ao jentio em Companhia de Cristovão de barros adomde gastou muitas de suas fazendas e hora manda hum curall de vaquas e gente he na dita capitania lhe não são dadas terras acahumas e hora na tabaiana nas cabeseiras de huma dada que foi dada a manuell tome dandrade e a gonsalo francisco e a francisco borges para a banda doeste e para o sertão estão terras divalutas pede a vm. lhe fasa merce em nome de sua magestade duas llegoas de teras con todas as augoars madeiras matos que na dita terra ouver erm. ? dou ao sopricante em nome de sua magestade na parte que pede mea llegoa de terra em coadro por divaliuto com todas as agoas madeiras asin e da manera que pede em sua petisão fas mensão pellos rumos e confrontasois deilas seregipe a desanove de abril de 1602 o capitão m. m. b.

CARTA DE JORGE BARRETO

19 de Abril de 1602.

Saiban etc, diz jorge bareto morador na bahia que elle quer mandar ajudar e povoar esta capitania e que nella não tem terras para mandar fazer mantimentos e trazer gado vaqum e na tabaiana na testada de duarte munis bareto e sãpalo da banda do sull estão terras divolutas pede a v. m. lhe fasa merse dar-lhe na parte que diz huã llegoa de terra por divolluta com todas as auguas madeiras que na dita terra ouver erm. Dou ao sopricante em nome de s m. na parte que pede mea llegoa de terra pelas confrontasois pede que em sua pitisão diz asi e da manera que pede seregipe a dezanove dabril de 1602. ? O coitão m.m.b.


CARTA DE PERO DE NOVAES SAMPAIO
19 de abril de 1602.
Saiban etc. diz pero de Novais sãpaio morador nesta capitania que ele esta ajudando a povoar esta capitania e que nele não tem terras para mantimento nem para pastos de gado vacum e outros criações que ou menos para isso tem e que na tabaiana seis llegoas desta sidade pouquo mais ou menos na testada de huã dada de terra que foi dada a Manoel tome a Francisco Borges e a Gonçalo Francisco estão terras devolutas que nunca foram povoadas nem cultivadas pede a vossa mercê lhe fasa mercê em nome de s. mgde. Nas testadas dos sobreditos dar-lhe duas llegoas de terra em coadro por devolutas a qual pede com todos as merse em nome de s. mgde. nas testadas dos sobreditos dar-lhe dus augoas madeiras que na dita terra houver e a midisão se fara rumu direito resallvando pontas enseadas de manera que fique em coadro a quall terra pede para a banda doeste erm. - Dou ao suplicante em nome de s. mgde. na parte que pede mea llegoa de terra em coadro com as confrontasois que pede Sergipe a dezenove dabril de 1612 anos. - O capitão Manoel M. B.

CARTA DE PERO GONÇALVES

7 DE Agosto de 1602.

Saiban etc. diz pero goumçalves morador nesta capitania que de esta na dita capitania inda não povoou com mulheres e fabruqua e que na dita capitania não tem terras nenhumas para fazer seus mantimentos e pastos de guado e no cabo do rio Aracajú esta huma ponta de terra que me mete amtre dous apecus que puderam ser setecentas braças de llarguo pouquo mais ou menos e de comprimento para a banda de sueste seram como mill brasas e pede a Vm. em nome de sua mgde lhe de a dita ponta de terra de sesmaria por devoluta com as confrontações acima nomeadas e com águas madeiras que na dita terra ouver e receberá merse.- Despacho: dou ao suplicante em nome de s. mgde. na parte que pede mill brasas de comprido e de llarguo setesentas a qual lhe dou em nome do dito sr. com todas a madeiras e aguoas e pastos que nela ouver e declarasan de fazer bemfeitorias e fazer pouvala dentro em seis mezes e não o fazendo perdera a sete daguosta de seis centos e dous annos.- O quapitam Cosme Barbosa.


CARTA DE SEBASTIÃO DA SILVA FRANCISCO RODRIGUES
E GASPAR FONTES

7 de Agosto de 1602.

Saiban etc. dizem Sebastião da sillva morador na baia e Francisco Rodrigues e guaspar fontes ambos moradores nesta capitania que eles estam povoando nesta capitania com molher e filhos e fabriqua e tem feito muitos servisos a sua majestade e que na dita capitania lhe san necesarios terras para mantimentos e pastos de guado vacum e assim o dito Sebastião da sillva não ter muita fabriqua nesta capitania e que no rio de vasabaris da banda do sull onde se chama itaporangua estão terras devolutas que nunca foram povoadas nom cultivadas de branquo pedem a Vmce. lhe fasa merse em nome de s. mgde. na parte que acima dizem dar-lhes quatro llegoas de terra por devolluto e a midisan se fara em coadro pello dito rio asima correndo a tapera de serobim e da dita tapera em direitura ao poente e nos mais rumos de maneira que fiquem a midisan em coadro a quall pedem com todas as llenhas agoas e madeiras que na dita terra ouver resallvando pontas enseadas que ho mesmo pedem em nome de s. mgde. erm. - Dou ao sopricante na parte que pedem huma llegoa de terra a qual lhe dou em nome do dito em coadro com declarasan de a povoarem e a cultivarem em hum ano e lha dou com todas os Mattos e pastos e madeiras que nela houver . Seregipe a sete daguosto de 1602.- O capitão Cosme Barbosa.


CARTA DE JOÃO DIAS

Saiban etc. dis João Dias morador em tatuapara termo da baia que ele veio ajudar a dar a guera que se deu ao gentis desta capitania no que fez muito serviço a sua majestade e despesa delle sopricante e a tres anos que tem homes branquos creados seos e muitos guado e mais cryasois e escravos e porque as teras que tem na dita capitania são muito pouquas e llonge desta capital pede a vm. le fasa m. em nome de sua magestade de duas llegoas de tera em coadro nas cabeseiras de Antonio vas jabaatam de jaraputanema para o norte e sendo dada o morador cora pello mesmo rumo avante e perto que seja dada a pesoa moradora lhe seja dada a elle sopricante por devalluta erm- dou ao sopricante em nome de sua magestade na parte que pede Mill e duzentas brasas de tera em coadro não sendo dada a maior cora avante lha dou em nome do dito sr. por divalluto Sergipe a dezenove daguosto de 1602 o capitão Cosme Barbosa.

CARTA DE BALTASAR DE LEÃO

15 de Setembro de 1602.

Saiban etc. dis Baltasar delleam morador nesta capitania que elle veio em companhia de Cristóvão de barros ajudar a guera ao gentio com suar armas e escravos e des antam casuou aqui ajudando a pouvar e a sostentar a tera com sua pesoa e molher e filhos e família indo en todas as guerras e saidas que se na dita capitania fiseram e ofereseram indo sempre a sua conta e porque aguora lhe não são dadas teras nenhuas e tem muita nesesidade assim pera pastos de guado como pera mantimentos e outros cousas nesesarias pello que pede a vm. havendo respeito ao sobredito lhe fasa m. dar em nome de sua mrgestade em o rio vasa baris na testada de antonio llopes hua llegoa de tera em coadro a quoal se comesava a midir aonde aquabar a dada do dito antonio llopes a quoal pede com todos os matos e pastos e agoas e madeyras emsiadas e salguadas em nella ouver corendo a dita demarquasan pelles rumos que corem as mais demarcasoims ? dou em nome de sua magestade ao sopricante na parte que pede meia llegoa de tera em coadro não sendo dada e sendo dada corera por deante pelas confrontasoims da sua petisan he lha dou por devallutas seregipe quinze de setembro de 1602. - O capitão Cosme Barbosa.


CARTA DE FHILIPPE DA COSTA E MELCHIOR VELHO

5 de Outubro de 1603.

Saiban etc. disen o ldo. Padre, fellipe da costa e melchior Velho Moradores na baia que elles tem bem servido a sua majestade assim na gera que se deu ao gentio nesta capitania como depois que astio elle sopricante melchior velho na companhia de vm. na dita capitania no que fes muita despesa de sua fazenda e porque ora querem vir e mandar pouar esta capitania e são pesoas de muita pose e tem muito gado de toda a sorte e escravos no que fazem muito serviso a deus e sua majestade e acresentamento de suas rendas e não ten terás onde rosar e elaurar e traser suas criasoes e ao pe de tabanhama estão terás devallutas que numqua forão pouvadas ne sultivadas de bamquos pedem a vm. lhe fasa m. e nome de sua magestade em quadro de coatro llegoas de terá que comesando a medir-se onde acabar os padres da companhia de Jesus e mellchior masiell com as suas dadas pala ribeira em meo da dita medisão e daly rumo direito por ella acima de maneira que fyquem as ditas quadro llegoas em coadro a qual pedem por divolluto e de sesmaria erm vindo os sopricantes em cada hu eeles pouvar esta capitania da maneira que dizem em sua pitisan que será neste ano em que estamos lhe -dou de sesmaria em nome de sua magestade na parte que pedem por divalluto hua llegoa de terá em coadro que comesara de qualquer parte do pé de outeiro da tabanhana do que fazen mensão e acabarão donde chegar a demarquasan della seregipe a simquo de julho de 1603 o capitão Tomé da Rocha.


CARTA DE RODRIGO DA ROCHA

18 de Agosto de 1603.

Saiban etc dis Rodrigo da rocha Peixoto que elle serve a sua magestade nesta capitania dailferes e provedor de sua fazenda a hum ano não tem terras onde fasa rosaryas e traga seu gado vacun e cavallar e mais criasois e ora no rio de cotindiba esta huma dada de terá de meã llegoa em coadro que foy dada a Gonçalo Alves morador na baia com comdisão que não a vindo pouar dentro de seis meses de daria a quem a pouoasse e por coamto o dito Gonçalo Alves morador na baia com condisão que não a vindo pouar dentre de seis meses se Darya a quem a pouoasse e por coamto o dito Gonçalo Alves ate agora não veo nem mandou pouar pede a Vm lhe fasa merse em nome de sua mag. Da dita dada de terá de sesmarya e della lhe mande pasar sua carta Erm - avendo respeito ho que o sopricante dis e ter servido a sua mag. Nesta capitania lhe dou em nome de sua mag. de sesmaria a terá que pede e della se pasem carta Sergipe a desoito dagosto de 1603 ? o capitão tomé da rocha.


CARTA DOS PADRES DE S. BENTO

5 de Agosto de 1603.

Saiban etc dizem os padres de são bento convento da baia que eles querem novamente nesta sidade hordenar huma casa de sua ordem e para beneficio do sustamento della e dos religiosos que nesta cidade e mosteiro asistirem tem nesesidade de terás em que posam llaurar mantimentos canas e o mais que lhes for nesesario e nesta capitania há muitas terás que estão divollutas e por colltinuar pede a Vm. que em nome de sua mag. lhas de pera o dito convento três llegoas de terá em coadra no rio de cotendiba da banda do noroeste a quall se comesara na testada de uma dada de terá que foi dada a Antonio Fernandes de Sergipe do comde corendo ao noroeste a quall terá pedem por devolluta com todas as auguas matos pastos madeiras e o que mais nella ouver e sendo dada corera para a banda do norte pêra o rio de Sergipe ao llonguo de......allures corendo a coadro rumo direito Erm- Dou aos sopricantes em nome de sua mag. na testada que pedem pello rio de cotimdiba huma llegoa de tera em coadro com as llenhas e matos e ribeiros que dentro della ouver não sendo dada e sendo ira tomando pello dito rio asima donde não for dado a quall dada lhes dou com condisão que dentro em hum ano venhão cultivar e fazer na sidade o seu mosteiro que será no asento que para isso se ordenar e disto lhe dar sua carta Sergipe a vinte e sinquo dagosto de 1603 ? o capitão tomé da rocha.


CARTA DE BARTHOLOMEU DIAS

20 de Janeiro de 1602.

Saiban etc Dis Bartolomeu dias morador em tatuapara que ele quer vir para esta capitanja ajudar a pouoar e que na dita capitanja não tem terás para tarzer suas criasois e fazer seus mantimentos e que no rio moquori que vem entrar no rio chamado pochi estão terás devollutas que nuqua forão pouoadas nem cultivadas pede a vossa merse lhe de em nome de sua magestade por devolluto huma llegoa na parte que pede a quall se comesara há medir nas cabeiseiras da testada de hua dada que foi dada a martin de souza allmocharife desta capitanja a quall terá pede com todas augoas madeiras que na dita terá ouver comdisão da dita terá seia em roda que fique em coadro corendo rumo direito resallvando pontas e enseadas Erm ? Dou ao sopricante meã llegoa de terá na parte que pede por devalluto em nome de sua majestade asin e da manera que pede Sergipe vinte de ianeira de 1602 ? o capitão Manoel Miranda Barbosa.


CARTA DE DIOGO LOPES VELHO

20 de Janeiro de 1602.

Saiban etc. Diz Diogo Lopes velho morador na cidade da Bahia que ele a muitos anos que reside na dita bahia e que tem feito muitos servisos a sua majestade com sua pesoa e fazenda assim em geras como na pás acodindo com seus escravos e muitos homens brancos a sua custa a todos os rebates que se darão a vinte anos a esta parte em que fez sempre gastos e na tomada desta capitania de Sergipe mandou sua gente e omes brancos e cavalo a sua custa em ajuda do governador Cristóvão de baros que ora esta fronteiro aos aimorés e por quanto quer ajudar a povoar esta capitania de Sergipe e quer elle ter nella fabriqua por quanto he ome de pose e não tem terás onde tarzer e targa suas criasois pede a vosa merse lhe de de sesmaria três llegoas de tera em coadro no rio quotidiba as quais se medirão meã llegoa abaixo donde chega a maré e fiqua o rio em meo com todas as auguas madeiras e pastos Erm ? Dou ao sopricante em nome de sua majestade de sésmaria duas llegoas de terá asin e damaneira que pede em qoadro e se começarão a medir mea llegoa pelo dito rio de quotidiba abaixo donde chega a maré com todas as auguas e llenhas matos pastos pelo averá por serviso de sua majestade . Sergipe a vinte de janeiro de 1602 ? o capitão Manoel Miranda Barbosa.


CARTA DE NICOLLAU DE LUCAS

21 de Janeiro de 1602.

Saibão etc. Dis Nicolau de lluquas sargento deste prezido que a três anos que serve a sua magestade nesta capitania de sargento porque quer ser morador e não tem terras onde llavar nen onde posa tarzer suas criasois de gado vaqum e outras que para isso tem pede a vosa merse avendo respeito ao que lhe dis lhe de em nome de sua magestade huma llegoa de terá nas cabeiseiras de padre bento feras que ora tem sobre a llagoa de jaraquatenema com todas as agoas pastos llenhas erm. ?Dou ao suplicante na parte que pede meã llegoa de terra por devalluto em nome de sua magestade da maneira que pede Sergipe a vinte e hum dias do mês de janeiro de 1602. o capitão Manoel Miranda Barbosa.


CARTA DE BALTHASAR DE SOUZA

21 de Janeiro de 1602.

Saiban etc. Dis balltesar de souza morador no porto callvo que elle quer vir ajudar e povoar esta capitania de seregipe sidade de são cristo- vão co sua pesoa e fabriqua e que ora não tem terás em que posa llarvar e tarzer suas criasois e que no rio por nome mocori que vem entrar em o rio ipochi em as cabeceiras de bretollomeu dias estão terás devallutas que nunqua forão povoadas nen cultivadas pede a vosa merse lhe de em nome de sua magestade huma llegoa de terá de conprido e outra de llarguo de maneira que fique huma llegoa em coadro com todas as augoas e matos madeiras e pastos que na dita medisão coubre erm. ? Dou ao suplicante em nome de sua majestade mea llegoa de terá e na forma que pede por devalluta conforme ao preguão do snr. Governador Don Francisco de Souza Sergipe a vinte e hum de janeiro de 1602. o capitão Manuel Miranda Barbosa.


CARTA DE JOAN FEREIRA E FRÃCISCO DALMEIDA

21 de Janeiro de 1602.

Saibão etc. Dizem Joan fereira morador em esta capitania de Sergipe e Francisco dallmeida que vossa merse lhe deu huma sorte de terá de dada de sesmaria que vem acabar nas cabeiseiras de simão de rocha villas boas a elle dito joan fereira e outro sin a Francisco dallmeida no rio ipochi da banda do norte lhe deu meã llegoa de terra a quall foi dada a manoell gomes as quais dadas lhe forão dadas antes da partisão do snr. Don frãcisco de souza e das quais terras lhe são pasadas suas contas e pose e povoadas pello que pede a vosa merse lhas aia cõfirmados lhe mande pasar sua carta de confirmasão erm. ? Dou ao sopricante e com termo as terras que lhe tenho dado em nome de sua magestade antes que tivesse pervisão do snr don Francisco de Souza. Sergipe a vinte hum de janeiro de 1602 o capitão Manoel Miranda Barbosa.


CARTA DE SEBASTIÃO VASQUES

21 e Janeiro de 1602.

Saiban etc. diz Sebastião Vasquez morador na bahia de todos os Santos que elle quer vir ajudar a povoar esta capitania que sua fabriqua e que na dita capitania não tem terras para trazer suas cresois de gado e fazer suas rosarias e no rio ipochi da banda do sul na testada e cabeseiras de huma dada de terra que foi dada a gaspar de fontes lhe estão terras devolutas que nunqua forão povoadas nem cultivadas pede a vosa merse em nome de sua magestade lhe fasa merse nas ditas testadas e cabeiseiras do dito gaspar de fontes dar-lhe huma llegoa de terra em coadro por dovolluto conforme ao regimento de ell rei nosso sr. A qual terra pede com todas as augoas e madeiras que na dita terra ouver e a medisão da dita terra que assim pede se fasa tomando direito resallvando todas as pontas enseadas de maneira que fique em coadro erm. ? Dou ao sopricante em nome de sua majestade na parte que pede por devoluto meã llegoa de terra em coadro asin e da maneira que pede Sergipe vinte e hum de janeiro de 1602. ? O capitão Manoel Miranda Barbosa.


CARTA DE DOMINGOS FERNANDES

21 de Janeiro de 1602.

Saiban etc. diz dominguos fernandes morador em tatuapára termo da Bahia que elle quer morar nesta capitania e povoar e que nella não tem terras para mantimentos e criasois de gado e nas cabeceiras de huma dada de terra que foi dada a hum Manoel Rodrigo que esta da banda do rio ipochi junto a tapera de taiaoba estão terras devolutas que nunqua forão povoadas e cultivadas pede a vosa merse lhe fasa merse em nome de sua majestade de huma llegoa de terra na parte que pede de sesmaria a quall terra pede com todas as agoas e madeiras que na dita terra houver e a medisão dela seria feita de maneira que fique em coadro llevando o dito rio ipochi em meo erm. ? Dou ao sopricante em nome de sua majestade na parte que pede por devolluto meã llegoa de terra em coadro assim e da maneira que pede Sergipe a vinte e hum de ianeiro de 1602.- O capitão Manoel Miranda Barbosa.


CARTA DE PERO CHAVES

21 de Janeiro de 1602.

Saiban etc. diz pero chaves morador nesta capitania que lhe foi dada huma dada de terra nas cabeiseiras de antobio barreiros ao llonguo da ribeira piranapama da banda de lleste porquanto a dita data............e tem pouquos matos para suas rosas ........a dada de antonio barreiros erdada delle pero chaves e a de simão dandrade estão huns sobeios que poderão ser pouquo mais ou menos quinhentas brasas ou o que se achar pello que pede a vosa merse avendo respeito a elle ser morador nesta capitania com sua molher e filhos lhe fasa merse em nome de sua majestade dar a dita terra co todos os matos e pastos e auguoas que nella ouver e quall pede de sesmaria por estar devoluto a quall terra esta na ribeira de piranapama da banda do morro erm. ? Dou ao sopricante na parte que pede quinhentas brasas de terra de sesmaria em nome de sua majestade asin e da maneira que a pede Sergipe vinte e hum de ianeiro de 1602. ? o capitão Manoel Miranda Barbosa.


CARTA DE SEBASTIÃO DIAS

21 de Janeiro de 1602.

Saiban etc. Diz Sebastião dias morador nesta capitania que a tempo de onze anos é povoador e ajudando de defender com suas armas escravos aonde tem muitos serviços feitos a sua majestade não tem terras aonde llavrar e ora na Ipitanga tem seiscentas brasas de terra as quais não são bastantes para se poder agasalhar com sua família pelo que pede a vossa merse lhe de sesmaria em nome de sua majestade mill e quinhentas brasas de terra a quall se começara a medir donde elle sopricante acaba a dita sua dada pondo-se na banda do rio da banda do norte correndo pello rio acima conforme o rumo que o rio llevar medindo direito sem vollta allguma que o rio fasa de modo que fique a dita dada em coadro fiquando o rio de premeo tanto da banda do norte como do sul erm. ? Dou ao sopricante na parte que pede em nome de sua majestade mill brasas de terra de sesmaria da maneira que pede e que me fará a medir para o sertão donde acabarem as seissentas brasas que tem dadas pello capitão tome da rocha e fiquãdo o rio em meo Seregipe vinte e hum dias de janeiro de 1602. ?O capitão Manoel Miranda Barbosa.


CARTA DE ANTONIO PEREIRA

21 de Janeiro de 1602.

Saiban etc. Diz antonio pereira morador nesta capitania que elle lhe foi dado huma dada de terra por vosa merse no rio de vasa barris da quall lhe foi pasado carta de dada e dado por se porque teme que tenha alguma demanda sobre as ditas terras por respeito de vosa merse antes que vosa merse for servido pello sr. Governador pede a vosa merse avendo respeito a elle ser morador e estar na terra com sua molher e filhos e filhas lhe fasa merse em nome se sua majestade confirmar a dita terra esim e da maneira que lhe esta dada no que erm. ? Dou e confirmo em nome de sua majestade a terra que tinha dado ao sopricante em seregipe a vinte e hum dias de janeiro de 1602. ? O capitão Manoel Miranda Barbosa.





CARTA DE ANTONIO DO AMARAL

22 de Janeiro de 1602.

Saiban etc. Diz Antonio damaral.......... da câmara de sua majestade morador nesta capitania de seregipe que elle não tem terras para fazer seus mantimentos e pastos de seus gados que a dita terra quer trazer pede a vossa mercê havendo respeito ao que alegue lhe de uma légua de terra em nome de sua majestade que esta no rio de Sergipe nas cabeceiras de Sebastião de brito a qual terra pede por devoluto em nome de sua majestade conforme ao regimento de sua majestade erm. ? Dou ao suplicante em nome de sua majestade a terra que pede com todas as águas lenhas madeiras pastos que tiver lha dou por devoluto conforme ao pregão do Sr. Don Francisco de Souza governador geral de todo este estado do Brazil Sergipe a vinte e dois de janeiro de 1602. O capitão Manoel Miranda Barbosa.


CARTA DO PADRE GASPAR FERNANDES

1º de Fevereiro de 1602.

Saibam etc. Gaspar Fernandes Vigário nesta capitania de Sergipe que ele esta atualmente povoando esta capitania com sua família criadores de gado vacum e outras meu das e não tem terras em abondansa para seus mantimentos e para as ditas criações e ora no rio de vazas barris da banda do norte estão terras devolutas como lhe uma dada que foi dada hum Joam Martins Bretanha morador em mame a qual foi dada pelo padre Bento Ferraz não podendo dar pede a vossa mercê lhe faça mercê de dar a dita dada em nome de sua majestade de sesmaria que em uma légua em quadro tirando da dita meia légua que foi dada um Sebastião Francisco Vieira a qual terra pede o devoluto conforme ao pregão do Sr. Don Francisco de Souza governador geral erm. ? Dou ao suplicante em nome de sua majestade a terra que pede assim e da maneira que diz em sua petição a qual terra lhe dou de Sesmaria e por devoluto conforme ao pregão Sr. Governador geral Sergipe 1º de Fevereiro de 1602. ? O capitão e loquotenente Gaspar Barreto, em ausência de Manoel Miranda Barbosa.
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CARTA DE SESMARIA DE LUIZ ALVES

4 de Fevereiro de 1602.

Saibam etc. diz Luiz Alves morador em Tatuapara que ele quer vir ainda a esta capitania e a ele trazer sua mulher e filhos e criações de gado vacum e outras muitas criações que pêra isso tem escravos que pêra he que não tem terras em que pasente e targua as ditas criações pede a vossa mercê de sesmaria em nome de sua majestade uma dada a terra que esta por da e sendo dada a pede a vossa mercê por devoluto conforme ao pregão do Sr. Governador gera Don Francisco de Souza a qual terra pede lhe faça mercê em nome do dito Sr. uma légua e meia em quadro no rio de guruahy começando do salgado por ele acima da banda do sul o qual pede por devoluta com todas as águas madeiras enseadas que na terra houver a qual medição se medira em quadro rumo direito no que erm. ? Dou ao suplicante em nome de sua majestade uma légua em quadro de terra por devoluto e sendo dada a dou por devoluta de sesmaria conforme ao pregão do Sr. Governador geral Don Francisco de Souza se começara a medir no salgado do dito rio da banda do sul Sergipe a quarto de fevereiro de 1602. ? O dito rio da banda do sul Sergipe a quarto de fevereiro de 1602. ? O capitão e loquotenente Gaspar Barreto, em ausência de Manoel Miranda Barbosa.

CARTA DE SESMARIA DE LUIS ALVARES
9 DE Fevereiro de 1602.
Saibam etc. Diz Luis Álvares morador em Tatuapara que ele tem mulher e filhos e que hora quer vir povoar as terras de Sergipe e trazer para elas gado vacum e outras muitas criações e seus escravos e que para o tal efeito não tem terras e que hora ao longo do rio vaza barris da banda do Sul por um braço do dito rio chamado itaquandiba e as quais terras estam devolutas as quais não foram ainda cultivadas nem povoadas de brancos pede a vossa mercê que havendo respeito ao acima dito lhe dê de sesmarias em nome de sua majestade na testada de Luiz Francisco Pires três mil brasas pelo rio acima com todas as pontas enseadas e para o sertão légua meia com todas as águas e Ribeiras matos madeiras e pastos que na dita terá ouvirem a qual terá se começara a medir da dita testada ao longo do Rio Rumo direito e recebera mercê.- Dou suplicante em nome de sua majestade na parte que pede duas mil brasas pelo rio acima e uma légua para o sertão com todas as águas madeiras e pastos que tiver a qual se começava a medir da dita testada ao longo do rio a qual terá dou de sesmaria por devoluta conforme ao pregão do Sr. Governador geral Don Francisco de Souza Sergipe a nove de fevereiro de mil seiscentos e dois anos Gaspar Barreto capitão e loguotenente em ausência do Sr. Manuel de Miranda Barbosa capitão da capitania de Sergipe.




CARTA DE ANTONIO LUIS
15 DE Abril de 1602.
Saibam etc. Diz Antonio Luiz morador na Bahia que ele mandou a esta capitania muita copia de gado quer mandar escravos para ainda a povoar esta capitania no que se resultaria em crescimento os dízimos de sua majestade e não tem terras em que posa pastorar o dito gado e hora na testada de Dominguos de Araujo e Salvador Fernandes na itaporanga estão terras devolutas da banda do sertão pede a vossa mercê lhe de em nome de sua majestade uma légua de terra em quadro pelas confrontações que pede da banda do poente a qual pede com os portos águas Mattos que nela houve erm. Dou ao suplicante em nome de sua majestade na parte que pede de sesmaria com todas as águas lenha pastos que nela houve meia légua de terra pelas confrontações que pede e dou lha em quadro Sergipe a quinze de abril de 1602 o capitão Manoel Miranda Barbosa.
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CARTA DE ANTONIO LUIS VIEIRA CAMELLO
19 de Abril de 1602.
Saibam etc. Diz Antonio Vieira Camelo morador na Bahia que ele quer mandar ainda a povoar esta capitania he nela não tem terras para mandar fazer mantimentos nem para trazer suas criações de gado vacum e as mais e que em rio de Sergipe pela banda do sul nas cabeceiras de sua dada de terra e foi dada ao Sebastião da Rocha estão terras devolutas ao longo dito rio que nunca foram povoadas nem cultivadas pede a vossa mercê lhe faça mercê em nome de sua majestade dar-lhe na parte que acima diz duas léguas de terra por devolutas conforme ao regimento de sua majestade e pregão que o Sr. Don Francisco de Souza mandou lançar na praça da Bahia a qual terra pede com todas as águas madeiras que na dita terra houver e a medição se fará rumo direito ressalvando esteiras portas enseadas erm. Dou ao suplicante na parte que pede em nome de sua majestade uma légua de terra em quadro por devoluta com todas as águas pastos e madeiras que na dita terra houver Sergipe a dezenove de abril de 1602 Manoel de Miranda Barbosa.


CARTA DE ANTONIO DUARTE
19 de Abril de 1602.
Saibam etc. Diz Antonio Duarte morador na Bahia de todos os santos que ele quer mandar ainda a povoar esta capitania e que na dita capitania não tem terras para mantimentos nem para pastos de gado vacum que tem na dita capitania e que no rio ipochi da banda do sul nas cabeceiras de uma dada de terra que foi dada a Migel Soares estão terras devolutas que nunca foram povoadas nem cultivadas pede a vossa mercê lhe faça mercê em nome de sua majestade de uma légua de terra na parte que acima diz a medição se fará levando o dito rio em meio de uma banda e outra ressalvando pontas enseadas de maneira que fique a dita légua de terra em quadro a qual pede por devoluta conforme o regimento de El rei nosso Snr. e pregão que o Sr. Governador gerall mandou llansar na praça da Bahia a qual terra pede com todas as águas madeiras que na dita terra houver erm. Dou ao supricante em nome de sua majestade na parte que pede meia légua de terra de sesmaria assim e da maneira que pede Sergipe a dezenove de abril de 1602 o capitão Manoel de Miranda Barbosa

CARTA DE FARNCISCO DA COSTA
22 de Abril de 1602.
Saibam etc. Diz Francisco da Costa que ele quer ainda povoar esta capitania e que nela não tem terras para fazer seus mantimentos e pastos e gado vacum e mais criações e que no rio ipochi da banda do sul na testada de uma dada que foi dada a hu Mel Rõis estão terras devolutas que não foram povoadas nem cultivadas pede a vossa mercê lhe faça mercê em nome de sua majestade na parte que acima diz dando duas léguas de terra em quadro e a medição separa rumo direito ressalvando pontas e enseadas de maneira que fique em quadro a qual terra pede com todas as águas madeiras que na dita parte houver e sendo caso que seja dada Carrera com a medição por diante erm. Dou ao suplicante em nome de sua majestade na parte que pede de sesmaria meia légua de terra em quadro Sergipe a vinte e dois de abril de 1602 o capitão Manoel de Miranda Barbosa.

CARTA DE GASPAR DEMORIM E FRANCISCO BORGES
25 DE Abril de 1602.
Saibam etc. Diz Gaspar Demorim morador nesta capitania e Francisco Borges que els ajudarão a povoar esta capitania com muitas criações de gado escravos e suas pessoas e nela reside com suas pessoas mulheres e família e não lhes dado terras em abastança e ora a muitas terras devolutas na dita capitania pede a vossa mercê lhes de em nome em nome de sua majestade duas léguas de terra na testada de Salvador Fernandes na taporãgua ao longo do rio de vasas barris erm. - Dou ao suplicante na parte que pode em nome de sua majestade de sesmaria uma légua de terra em quadro assim e de maneira que pede e ajuntamento dou por confirmado em nome de sua majestade a terra que diz Sergipe e vinte e cinco de abril de 1602 o capitão Manoel de Miranda Barbosa.

CARTA DO PADRE GASPAR FERNANDES
20 de Maio de 1602.
Saibam etc. Diz Gaspar Fernandes Vigário confirmado nesta cidade de São Cristovão capitania de Sergipe que a ele lhe e necessário terra para lavrar e trazer suas criações e por quanto ao longo do rio vasa barris da banda do norte esta uma légua do quadro de terra a qual foi dada pelo padre Bento Ferras ao Joan Martins da qual légua de terra e dada meia ao Sebastião Francisco escrivão de ........................ pelo que pede a vossa mercê lhe faça mercê em nome de sua majestade dar outra meia légua e mais sobejos assim da maneira que Gaspar Barreto servindo de capitão loquotenente de Manoel de Miranda Barbosa lhe tinha dado erm. Dou ao suplicante em nome de sua majestade a terra que Gaspar Barreto lhe tinha dado assim e da maneira que lhe tinha dado em Sergipe a vinte de maio de 1602 o capitão Cosme Barbosa.

CARTA DE JOAN GARCEZ
14 de Junho d 1602.
Saibam etc. Diz Joan Garcez morador na Bahia por seu procurador que ele suplicante lhe foi dado nesta capitania uma légua de terra ao longo de vasa barris da banda do sul defronte de taperagua a velha a tapera que tem a arvore redonda pêra La pelo sertão onde ninguém tem povoado e ora ele suplicante tem já nesta capitania sua fazendo assim de gado vacum como cavalar e outras e outras criações de que resulta grande acrescentamento a fazendo de sua majestade e outro sim tem seus escravos e quer meter mais fabrica e por que ele suplicante acha ser a dita dada de terra de Joan da Rocha visente pelo qual respeito se lhe perde sua fazenda por não ter por onde apresentar pede a vossa mercê pede de sesmaria outra légua de terra ao longo da dita dada que se diz de Joan da Rocha visente da banda deste assim e da maneira que a outra lhe foi dada porquanto ele suplicante desiste da primeira a qual se medira ao longo dito rio da banda do sul quando para oeste ficando a do dito Joan da Rocha da banda do leste...... - Dou ao suplicante em nome de sua majestade na parte que pede duas mil brasas de terra em quadro não sendo dada e sendo dada Carrera por diante a qual lhe dou em nome de dito Sr. Por não usar da légua de terra de Joan da Rocha Vicente da qual não usara de hoje por diante e lhe dou as ditas duas mil brasas por devoluta com todas as águas pastos madeiras que nelas houver com condição que dentro do tempo digo em um ano povoe a dita terra e não a povoando será por devoluta a quem a quiser povoar em Sergipe a quartoze de junho de 1602 o capitão Cosme Barbosa.

CARTA DE BALTAZAR FERRAZ
15 de Junho de 1602
Saibam etc. Diz o desembargador Baltazar morador na Bahia que ele tem nesta capitania de Sergipe fazenda de criações de gado vacum e cavalar e outras criações de muita importância e por servir a El rei nosso Sr. e acrescenta nas rendas e para seu proveito e dos moradores da dita capitania quer nela fazer engenho ou engenhos de açúcar que nela não há e nas terras que tem não há água com que o possa fazer e que tem por informação que no rio de Sergipe esta numa ribeira que se chama tapecahy que não foi dada até agora e se o foi esta por aproveitar e devoluta pede a vossa mercê que havendo respeito ao que diz e a muito proveito que resultara nesta povoação com o dito engenho lhe faça mercê de dar de sesmaria água da dita ribeira de tapecahy com duas léguas de terra medidas pelo dito rio de Sergipe uma légua de uma banda da dita ribeira e outra légua da outra banda ficando em meio a dita ribeira................ terra para o sertão de mau.................... que em quadro pelas............................ com as águas e madeiras que nelas houver porquanto................... necessário pêra plantar canas fazer rosas e currais e outras criações assim para o engenho como para os moradores d?ele que o suplicante há de levar da capitania da Bahia a que toda pede por devoluta e desaproveitada erm. - Dou ao suplicante em nome de sua majestade na parte que pede duas léguas de terra a saber légua e meia da dita ribeira para acima e meia para baixo que fiquem sendo duas légua em quadro a qual lhe dou em nome do dito Sr. devoluta visto estarem por aproveitar com a dita ribeira de algumas e mais algumas lenhas pastos matos e madeiras que na dada de terra houver e lha dou por assim ser em serviço de sua majestade e bem de se aproveitar esta capitania e haver engenho nela e lha dou em condição que dentro de um ano comece a fazer o dito engenho Sergipe a quinze de junho de 1602 o capitão Cosme Barbosa.

CARTA DE ANTONIO DA COSTA
16 de Junho de 1602
Saibam etc. Diz Antonio da Costa sargento de presídio de sua majestade que a seis anos que reside nesta capitania de Sergipe servindo ao dito Sr. e atualmente esta morador nela e ora não tem terá em que lavrar e targua suas criações de gado e mais criações e ora no rio de vasas barris a muitas terras devallutas pelo que pede a vossa mercê se lhe faça mercê pelo que acima diz de lhe dar em nome de sua majestade uma légua de terra em quadro nas cabeceiras.............. mereis coa todas as pontas augoas lenhas e madeiras a pede por devolluta erm. - Dou ao supricante em nome de sua majestade na parte que pede em nome do dito Sr. meia légua de terra em quadro com todas as augoas e pastos madeiras que na dita terra houver e lha dou por devoluta visto povoar como diz Sergipe dezesseis de junho de 1602 o capitão Cosme Barbosa.


CARTA DE JOAN FERREIRA
7 de Junho de 1602
Saibam etc. Diz Joan Ferreira morador nesta capitania de Sergipe que ele esta pessoalmente ajudando a povoar a dita capitania com negros e fábrica e que na dita capitania não tem terras em que trazer suas criações assim de gado vacum como cavalar e mais criações e fazer seus mantimentos e no ipochim da banda do norte em testada de Francisco de Almeida e terras de Melchior Masiel pelo dito rio do ipochim acima estão os sobejos de terra entre as duas sortes que acima nomeia pede a vossa mercê em nome de sua majestade lhe faça mercê dos ditos sobeios de sesmaria.................. o mesmo pede................... por nome Jabetinhaia ................ brasas em quadro pero longo do dito.................. e a medição della se fará rumo direito ressallvando pontas e enseadas as quais sortes de terra pede por devolluto com todas as augoas madeiras que na dita terra houver conforme o regimento El rei nosso Sr. que erm.- Dou ao sopricante em nome de sua majestade na parte que pede os sobejos que aponta em sua petição não sendo dadas a outra primeiro e assim mais lhe dou em nome do dito Sr. na Jabetinhaia setecentas brasas de terra em quadro na maneira que pede não sendo dada Sergipe a 7 de junho de 1602 o capitão Cosme Barbosa.

CARTA DE MELCHIOR MASIEL DE ANDRADE
20de Julho de 1602
Saibam etc. Diz Melchior Masiel de Andrade morador nesta capitania que ele a mais de dez anos que serve a sua majestade nas guerras e povoações desta capitania e nela o morador como esta e família e porque tem muita fábrica e poucas terras e quer llauvrar pede a bem lhe faça mercê em nome de sua majestade de um pedaço de terra que esta ante os rios de Comendaroba e Ibura que serão mil brasas de um rio ao outro porque mais ou menos e pelos ditos rios acima hua llégua medida por rumo direito com o que houver de hu rio a outro das barras que se metem em quantigeriba acima erm. Dou ao suplicante em nome de sua majestade na parte que pede meia légua de terra medida como em sua petiscam diz e o que houver de um rio a outro Sergipe a 20 de julho de 1602 o capitão Cosme Barbosa.

CARTA DE DOMINGOS DE VILACHAM

29 de Julho de 1602
Saibam etc. Diz Domingos de Vilacham morador na Bahia que ele quer vir ajudar esta capitania com fábrica de gado e escravos e com família que tem para o que lhe são necessários terras e ora manda seu filho a pedi-las.................. para com efeito vir de morada.......... aqui tem necedade digno.........................erm. Dou ao suplicante em nome de sua majestade por devoluto na parte que pede meia légua de terras em quadro a qual lhe dou de sesmaria vindo povoar no tempo da ordenação Sergipe a 29 de julho de 1602 o capitão Cosme Barbosa.

CARTA DE MARTINS DE SOUSA
29 de Julho de 1602
Saibam etc. Diz Martin de Sousa feitor e almoxarife de sua majestade nesta capitania que elle a seis anos que esta nesta capitania ajudando a defendella com sua pessoa e ora quer fazer rosas e outras bem feitorias e quer por curral de gado e não tem terras em que possa fazer as ditas bem feitorias pede a bem lhe de em nome de sua majestade uma légua de terra no rio mocory rio que vem entrar no rio ipochi nas cabeceiras de Francisco de Silveira da banda do norte com todos os portos e algumas e matos e lenhas e sendo dada lhe de por devoluto conforme um pregão que mãodou lansar o Sr. governador Don Francisco de Souza e por quanto lhe foi dada a dita terra pelo capitão Manoell de Miranda Barbosa capitão lloquotenente em ausência de Diogo de Quadros capitão e governador nesta dita capitania pede a Vm. lhe mande confirmar erm. - Dou em nome de sua majestade ao supricaute na parte que pede meia lléguoa de terra que lhe tinha dado Manoel Miranda de Barbosa em tempo que serviu de capitão nesta capitania a qual lhe dou por devoluto................... com os pastos matos algumas que na dita terra houver Sergipe a 29 de julho de 1602 o capitão Cosme Barbosa.

CARTA DE HEITOR GONÇALVES VELHO
2 de Agosto de 1602
Saibam etc. Diz eithor Gonçalves Velho morador na Baja que elle quer mãndar ajudar a povoar esta capitania donde nela não tem terras para fazer seus mantimentos e para pastos de gado vacum e que no rio ipochim da banda do norte estão terras devolluto por llongo do dito rio acima nas testadas de huã dada de terra que foi dada a Francisco de Barbuda escrivão dos feitos dellrei pede a Vm. lhe faça mercê em nome de sua majestade na parte que pede de lhe dar duas lléguas de terra por devolluto de sesmaria por ser ome de muita pose e a medição separadas ditas duas lléguas em quando rumo direito resallvando outeiros e pontas e enseadas a qual tera pede com todas as augoas e madeiras que na dita tera houver erm ? Dou ao suplicante em nome de sua majestade na parte que pede duas mill brasas de tera não sendo dada as quais duas mill brasas será em coadro e lha dou em nome do dito Sr. com todas as augoas pastos madeiras que na dita terra houver com declaração de dentro em seis meses a vir povoar e não fazendo assim se Dara a quem a povoar Sergipe a 2 de agosto de 1602 ? o capitão Cosme Barbosa.

CARTA DE MELCHIOR MASIEL DE ANDRADE
2 de Agosto de 1602
Saibam etc. Diz Melchior Masiel de Andrade de que ele esta morador nesta capitania com casa família ajudando a povoar com escravo.................... e na dita capitania serviu a sua majestade na............. de dez anos a esta parte mora.................. de sua fazenda he capitão Tomé da Rocha lhe deu terras a ele suplicante não tem titulo por se lhe perder os livros das dadas de sesmaria daquele tempo pede a Vm. lhe faça mercê duas léguas de terra que de novo pede ao longo do rio Quotinguyba serão medidas em quando por ruma direito ressalvando as voltas que faz o dito rio a qual pede de novo e começaram a ser medidas de uma pedra que chamam itaboca uma légua para cima , outra para baixo digo pello rio abaixo da banda do norte Erm. ? Dou ao suplicante em nome de sua majestade na parte que pede meia légua de terra que começara da pedra que diz metade para cima e outra metade pelo ria abaixo em quando Sergipe a 2 de agosto de 1602 ? o capitão Cosme Barbosa.

CARTA DE ANTONIO FERNANDES
2 de Agosto de 1602
Pede sesmaria de duas léguas em Contiguiba ............ o governador da uma légua de terra entre Melchior Masiel e Gonçalo Álvares para dentro da banda do norte.

CARTA DE GASPAR DAMORIM E MANOEL TOMÉ
2 de Agosto de 1602
Saibam etc. Diz Manoel Tomé e Gaspar Demorim moradores nesta capitania que eles estão povoando nesta capitania com suas pessoas e fábriqua de gado escravo e outras criações e querem pelo tempo adiante fazer um engenho e para isso não tem terras e querem llogo plantar canas para o próprio engenho que se fizer pede a Vm. lhe de em nome de sua majestade três léguas de terra que se mediram de contiguiba acima da banda do norte légua e meia e outra légua e meia da banda do sul que fique o dito rio em meio e a dita terra em quando a qual medição para rumo direito salvando pontas pontas e enseadas que ao longo do dito rio a meio e se começarão de medir onde acabar Melchior masiel e corera sempre ao llonguo do dito rio e oiteiro inda que seja daugua dose e sendo caso que dall gumas das ditas bandas do diro rio .......... algun morador ou pesoa que a tivese povoado e cora medisan adiante Erm. ? dou aos sopricantes na parte que pedem em nome de sua magestade huã lleguoa de terá de modo que o rio lhe fique no meio com pedem a coal lhe dou em nome do dito snr. Seregipe a dous dagousto de 1602.- o capitão Cosme Barbosa.

CARTA DE PERO NOVAIS DE SAMPAIO

2 dagousto de 1602.

Saibão etc dix pero Novais de Sampaio que elle esta ajudando a povoar esta terá e que nella não tem terás para fazer mantimentos nem onde possa trazer criasois e que em contegiba estam terás devallutas da banda do sull nas cabeiseiras de guonsallo alvares e pelo que pede vm em nome de sua magestade lhe fasa merse de huã lleguoa de terá nas cabeiseiras de guosallo Álvares da banda do sul acoal terá em coadro e a mjdisão se fará rumo direito resalvando pontas enseadas as coais avendo depois medisam rumo direito pede a vm em nome de sua magestade lhe fasa merse dellas Erm. ? dou ao sopricante em nome de sua magestade na parte que pede setecentas brasas de terá em coadro da maneira que pede em sua petisam seregipe a dous dagousto de 1602 ? o capitão Cosme Barbosa.

CARTA DE JOAM FERREIRA

2 dagosto de 1602


Saibão etc dis joam fereira morador nesta capitania de seregipe sidade de são Cristovão que elle não tem terás onde posa trazer suas criasomis e onde possa fazer suas rosas e que ora pello rio de guatimguiba asima da banda do sull estam terá devolluto peda a vm respeitando o que alegua e ser morador de lhe de sesmaria pello dito rio asima em nome de sua magestade três mil brasas de terá e pêra o sertão quatro mil brasas a coal midisam se fra diguo comesara a fazer nas cabeiseiras de Manoel riz e a midisam se fará rumo direito resalvando pontas e enseadas erm. - dou ao sopricante em nome de sua magestade na parte que pede mil e dozentas brasas de terá pello dito asima e pêra o sertam mil e quinhentas brasas a coal lhe dou em nome de sua magestade seregipe a dous dagousto de 1602 o capitão Cosme Barbosa.



CARTA DE ANTONIO GUEDES

2 dagosto de 1602.


Saibão etc. diz Antonio Guedes morador na baia que elle tem nesta capitania fazenda de guados vaquns he homes branquos que emporta sinquo Mill cruzados e quer fazer engenho por ter para isso e pede a V merse lhe em nome de sua magestade duas llegoas de terá aonde guonsallo Álvares aguabar de djdir no rio de quatimdiba para a banda do sull a quoal terá se mjdira rumo direito pello dito rio resallvando ponta e ensialdas e as mais midisomis separam como llhe cajrem na dita terá a quall pede Por estar por aprovejtar com todos os matos pastos llenhas madeira aguoas que nella ouver e Recebera merse despacho. ? dou ao sopricante em nome de sua magestade na parte que pede meja lleguoa de terá em nome de sua magestade e lha dou por devolluta com condisão que dentro em sei meses fazer nella bemfeitorias e cultivara a dita terá como aponta em sua petisam Seregipe a dous dagousto de 1602 anos o capitão Cosme Barboza.


CARTA DE CLLEMENTE LLUIS

4 dagosto de 16002

Saibão etc. dis cllemente lluis morador nesta capitania que elle entrou nas geras que deo Ella a jentio e asinquo anos que esta morador e ajudando a povoar e porque não tem terás pede em nome de sua magestade de hua llegluoa de terá em coadro ao llongo do rio seregipe comesando a ser medida rumo direito donde acabar Antonio Guedes erm a que pede por devolluta porquanto nuqua foi povoado de gente branqua. ? dou ao sopricante na prte que pede meia lleguoa de terá medida como em sua petisam pede a quoal lhe dou em nome de sua magestade Sergipe a quatro dagousto de 1602 o capitão Cosme Barbosa.

CARTA DE FRANCISCO ROIZ

06 dagousto de 1602

Saibão etc dis Francisco Roiz que elle a outo anos que esta nesta capitania com sua molher e fillhos e na dita capitania tem suas criasois de gado e cavalguada em terras allheias por lhe não serem dadas terás nhuas e ora nas cabeseiras de huas dadas que foram dadas a gonsalves Álvares e Antonio Guedes no rio de guatimdiba ao sul estam terás devolluto que nuqua foram aproveitadas de branquos pede a vm de sesmaria hua lleguoa de terá em coadro que Sam pastos e matos comesando a medir nas ditas cabeiseiras corendo ate o rio de Aracajú as cuais pede por devolluto erm. ? dou ao sopricante na parte que pede em nome de dus magestade .......... lleguoa de terá a coall dhe dou na dita tera ouver seregipe a seis dagousto de 1602 o capitão Cosme Barboza.

CARTA DE CRISTOVÃO DARAUJO

7 dagousto de 1602

Saibão etc dis Cristovão daraujo que elle veo ajudar a tomar esta capitania com................................. e não tem terás para trazer seu guado e fazer suas rosas e ora no rio de pitanguá esta hua terá devolluto pede a vm adonde acabar sebastiam dias fraguoso pello rio asima lhe de hua lleguoa de terá em comprido e duas lleguas em llarguo em moduo fique o rio em meio com todas as augoas madeira e dentro nas terás estiverem em o sopricante Mill brasas de terá em coadro a coal em nome do dito snr.- lhe dou com todas as auguas maderas pastos que nella ouver com condesam de fazer bemfeitorias e povoar a dita terá seregipe a sete daguosto de 1602 o capitão Cosme Barbosa.


CARTA DE MANOELL AFONSO

8 dagosto de 1602.


Saibão etc dis manoell Afonso que elle quer ajudar a povoar esta capitania com sua pesoa e gente e ora não tem terá para poder llavrar e fazer fazenda e ora no rio quotindiba nas paubeseiras de huã dada de joam ferreira estam terás devallutas pello que pede huã lleguoa de terá em coadro por devalluta com todas as pontas e ensiadas pastos e matos e madejras e aguoas que na dita terá ouver a quoal dada comesara de mjdir onde acuabar joam ferera e sendo dada corera adiante e recebera merse. ? despacho ? dou ao sopricante em nome de sua magestade na parte que pede Mill e dozentas brasas em coadro a quall lhe dou em nome de sua magestade com todas as condisois diguo com todas as aguoas pastos madejeiras que nella ouver e sendo dada a terá adiante cora com condisam de dentro em seis mezes cultivar e fazer bemfeitorias nella seregipe a oitto dias do mez dagosto de seis sentos e dous ano- capitam Cosme Barbosa.


CARTA DE MANOEL DABREU


8 dagosto de 1602.


Saiban etc dis manoell dabreu e Estevam borge mais filhos orfans que fiquaram de guaspar dabreu feras que seu pai ajudou a ganhar esta terá e que moreu na tomada della peronde ficaram orfamos que elles estavam ouje pouvoando que lhe não forão dada terás para elles sopricantes pede merse de suas llegitimas trazer criasois e por quanto sua magestade hão de que se dem as terás aos que ..............pello que pedem a vm que lhe de em nome de sua magestade huã lleguoa de terá em jarataquanoma nas cabeceiras de Antonio Vaz de japoatam da banda do norte a quoall midisan se comesara donde o dito Antonio Vaz aquabar e conforme seua carta asin se mesam elles sopricantes visto seu pai morrer nesta terá E.r.m. ? dou ao sopricante em nome de sua magestade na parte que pedem........... brasas de terá em coadro a quoal lhes dou por divalluto em nome do dito snr, com condisam de dentro de hum ano povoar e fazer nella benfeitorias seregipe a outo dagousto de 1602 ? o capitão Cosme Barbosa.

CARTA DE SEBASTIÃO FRANCISCO.

9 dagosto de 1602


Saibão etc dis Sebastião fransisco morador nesta capitania sidade de são cristoão que poello capitão manoell Miranda Barbosa lhe foi dada neia legoa de terá em hua dada que o padre bento feras servyndo de capitão deu a Joan Martin damaral e por não povoar lhe foi dada devalluto e pede a vm. em nome de sua magestade aija por bem de lhe confirmar a dita dada erm- confirmo em nome de sua magestade ao sopricante e mea llegoa de terá que lhe foi dada por manoell Miranda Barbosa conforme em sua petisam com decllarasão que fasa bemfeitorias e povoar a dita terá dentro de hu ano seregipe a nove dagousto de 1602 o capitão Cosme Barbosa.


CARTA DE MELCHIOR MASIEL E BALTAZAR MASIEL.

17 de agosto de 1602.


Saibão etc dizem mellchior masiell morador nesta capitania e Baltazar masiell que elles ajudam a povoar e tem muitas criasomis de guado de toda sorte e muitos escravos e porqu querem se povoar nas fronteiras desta capitania que será daquy dês ou doze lleguas pouco mais ou menos pedem a vm. lhe faz merse de três lleguoas de terá em coadro ao llonguo do rio quatinguiba da banda do norte que serão medidas comesando da tapera de guarauna pra o rio o que ouver e da mesma tapera para o norte de prefazer as ditas três lleguoas e pello rio abaixo rumo direito e pedem mais o dito rio para com elle fazerem engenho sendo para isso contadas as llenhas auguoas e madeiras que nas ditas terá ouver erm. ? dou aos sopricantes na parte que pedem hua lleguoa de terá em coadro medida como em sua jpetisam pedem seregipe a dezassete dagousto de 1602 o capitão Cosme Barbosa.


CARTA DE FRANCISCO DE BARROS E SEBASTIÃO DE BRITO CORREIA

17 de agosto de 1602.


Saibão etc. dizem Francisco de baros e Sebastião de brito coréia que elles ajudaram a povoar esta capitania com cryasois de guado e escravos e ora querem fazes engenho dasuque pedem a vosa merse lhes fasa merse de três lleguoas de terá em coadro ao llonguo do rio de seregipe donde acaba hollesensiado balltazar feras pasima com todas as llenhas augoas madeiras que nas ditas terás ouver erm- Dou aos sopricantes em nome de sua magestade na parte que pedem quoatro Mill brasas de terá em coadro para fazerem engenho com pedem em sua petisa com condisão que dentro em hu ano comesara fazer bemfeitorias na dita terá a quoall lhe dou em nome do dito snr. Como em sua petisam pedem por devalluto seregipe a dezasete daguosto de 1602 o capitão Cosme Barbosa.


CARTA DE CRISTOVÃO DIAS.


9 de setembro de 1602.

Saibão etc. diz Cristovão dias morador nesta capitania que por tempo de dês anos esta morador nesta capitania onde tem feito muitos servysos a sua magestade por ser dos prymeyros moradores que rosaram e fizeram bemfeitorias nella eora no rio comendaroba estam terás devalluto por não serem povoadas pede a vosa merse lhe fasa merse em nome de sua magestade de hua llegua de terá na testada donde acabar o snr. Capitão e corendo rumo direito pello dito rio asima com todas as pontas e enseadas que ho dito rio fizer com todas as madeyras e as auguoas que na dita ter ouver erm. Dou ao sopricante na parte que pede em nome de sua magestada nea lleguoa de terá com todos os matos e madeiras e auguoas que ouver seregipe a nove de setembro de 1602 o capitão Cosme Barbosa.


CARTA DE SEBASTIÃO ALVARES.

9 de setembro de 1602.


Saibão etc dis bastião allvares asistente no rio real termo desta capitania que a muitos anos que he morador na dita capitania e por quoanto elle tem fabriqua para fazer canaviais e rosas e mais bemfeitorias e ora tem também crjasois de guado enão tem terá em que llavrar e trazer suas crjasois pede a vomerse em nome de sua magestade hua lleguoa de terá em quoadro nos reconquos do rio reall em hua ponta antre dous rios hu por nome burazema areteca diguo outro por nome ............com todas as enseadas e aguoas e matos etc que na dita terá ouver erm ? dou ao sopricante em nome de sua magestade Mill e duzentas brasas de terá com os matos e o mais que em sua pitisam pede seregipe a nove de setembro de 1602 o capitão Cosme Barboza.


CARTA DE DOMINGOS ANTUNES.

15 de setembro de 1602.


Saibão etc. diz dominguos Antunes por seu procurador em seu nome que elle esta de caminho para esta povoasam com caza e família enella tem seus escravos por cujo respeito se vem para ella por serem daquj naturaes e o não quererem servjr em outra parte senão nesta e para se poder recolher lhe e necessário ter para lavrar com as poses que trás e com as que quer ter e no rio de cahipe estam hus sobeios de hu defunto que faleseo no sertam em que Francisco roiz tem mill brasas que lhe deu o capitão dioguo de coadros na dita terá por se achar devolluta que era hua lleguoa pede a vmerser lhe de em nome de sua magestade na dita lleguoa em que Francisco roiz tem as Mill brasas e os ditos sobeios erm ? dou ao sopricante em nome de sua magestade na parte que pede os sobeios que dis em sua petisam contanto fque não passem mill brasas seregipe aos quinze de setembro de 1602 o capitão Cosme Barboza.


CARTA DO PADRE BENTO FERRAS

3 de outubro de 1602.


Saibão etc dis o pader bento feras que elle esteve por vigário desta capitania tempo de três anos e que elle não tem terás para trazer suas crjasois de guoado vacum e cavallar e ora estam devolluta allguãs terás ao longuo do rio hu riacho mucury no camjnho velho que vem de taperagua ........... ................................................... ficando o dito camjnho da ponte velha em meio erm ? Dou ao sopricante em nome de sua magestade na parte que pede meia lleguoa de terá de modo que lhe fique em quoadro como pede seregipe a três doutubro de 1602 o capitão Cosme Barbosa.


CARTA DO MESTRE TRANGEL FFRANCISCO.

3 de outrubro de 1602

Saibão etc dis o mestre Rangel Francisco morador nesta capitania que elle tem nesedade de terás para suas crjasosis e mentimentos e ora tem por notisia que entre hua ribeira que se chama o mocury e o pochin meryn nas cabeiseiras do padre guaspar feras esam terás devolluto que nuqua forão dadas ne povoadas pede a vosa merse lhe fasa merse em nome de sua magestadade de lhe dar na parte que lhe pede hua lleguoa de terá de sesmaria com todas as llenhas aguoas matos e pastos que na dita terá ouver e dque a demarquasam separa a llinha direita em cuoadro resalvando pontas ensiadas que nella ouver no que rm ? dou ao sopricante em nome de sua magestade na parte que pede setesentas brasas de terá e lha dou em nome do dito snr como pede seregipe a três doutubro de 1602 o capitão Cosme Barboza.


CARTA DE FRANCISCO DA SILVEIRA.


3 de outubro de 1602.

Saibão erc dis francisquo da sillveira morador nesta capitanais que a elle lhe foi dada huã dada de terá em o rio de vasa baris da banda do sul a quoall terá pella demarquasonis e mjdisomis que os padres aguora fizeram lha tomaram e porque ora elle sopricante tem crjasomis de guoado vacum e na tem terá assim pêra o dito guoado como pêra mãtimentos e na mesma parte e cabeiseiras dos ditos padres estam terás devolluto pede a vmerse avendo respeito lhe fasa merse em nome de sua magestade das nas ditas cabeiseiras dos ditos padres huã lleguoa de terá em coadro de sesmaria da banda do norte e sendo dada cora adiante pela mesmas cabeiseiras contra o sull com todas as auguoas etc que nela ouver Erm. ? dou ao sopricante na parte que pede em nome de sua magestade neia lleguoa de terá do modo que pede sendo dada cora adiante seregipe a três doutubro de 1602 ? o capitão Cosme Barbosa.


CARTA DE JOAM FERREIRA.

3 de outubro de 1602

Saibão etc dis jom fereira morador em esta capitania sidade de são Cristovão que a dous anos que esta ajudando a povoar esta capitania com sua pesoa e fazenda..................que vosa merse lhe fez merse de lhe dar huã meia lleguoa de pastos ........... pello que pede a Vmerse visto serem de tome da rocha de lhe dar ao lloguo do mocury da banda do norte por elle asima quatro Mill brasas por elle asima rumo direito resallvando as volltas e ensiadas que o rio fizer de modo que fique em coadro e sendeo dada cora a dita mjdisam adiante ee se comesara a fazer a dita mjdisam onde o mocory no pochim a quoall terá será aquém do rio ficando a dada de francisco da sillveira da outra banda de taperagua o velho e sendo dada cora ate onde não for dada pede a Vmerse em nome de sua magestade lha de com todos os matos pastos madeiras auguoas que na dita terá ouver a quoall pede por devolluto Erm. ? dou em nome de sua magestade na parte que pede neia llegua não sendo e se o for cora adiante e lha dou em nome do dito snr. Como pede seregipe a três doutubro de 1602- o capitão Cosme Barbosa.


CARTA DE MATIAS MOREIRA.

5 de outubro de 1602.


Saibão etc dis Matias moreja morador nesta capitania que nas cabeiseiras diguo das terás donde acabaram os padres reverendo da compahia estam terás devolluto sem serem ocupadas nem cultivadas de pesoa alguã as quoais teeras estam onde os ditos eram com as suas três lleguoas pêra a banda do sertam onde .......... deo Vmerse e ora elle sopricante vaj em seis anos que esta por morador nesta capotania e não tem terá para bem de suas pratas de matimentos e trazer suas crjasomis de guado vacum e cavallar e de outra serte pello que pede a Vmerse que em nome de sua magestade lhe fasa merse de huã lleguoa de terá diguo lleguoa e meia ao llonguo das cabeiseiras das terás dos ditos padres com duas pêra o sertam comesando donde os ditos padres aquabarem nos mesmos rumos que as suas corerem em direito com todas as auguas matos e madeiras que se acharem no que Erm.- dou so sopricante na parte que pede em nome de sua magestade nill e quinhentas brasas de terá do modo que pede corendo os rumos que decllara em sua pitisam com matos e auguas e madejaras e o mais que nella ouver seregipe a sinquo doutubro de 1602 ? o capitão Cosme Barbosa.


CARTA DE PERO NOVAIS DE SAMPAIO

8 de outubro de 1602.

Saibão etc dis pero Novais de Sampaio que elle esta ajudando a povoar esta terá e que nella não tem terá aonde posa trazer crjasomis nem onde fazer mãtimentos pede a Vmerse que em nome de sua magestade lhe fase merse de huã lleguoa de terá em quadro resallvando pontas e enseadas com todas as madejras aguoas que em a dita terá ouver em as cabeiseiras de guonsallo allvares em a quoatimgiba da banda do norte e sendo dada donde elle aquabara mjdir corera adiante e quem tiver .................... as ditas cabeiseiras e as pontas e ensiadas pede a vmerse lhe fasa merse em nome de sua magestade dou ao sopricante na parte que pede sete sentas brasas de terá fazendo em coadreo com aguoas paastos madejas e sendo dada cora adiante seregipe a oito de outrubro de 1602 ? o capitão Cosme Barbosa.


CARTA DE PERO CARNEIRO.

13 de outubro de 1602


Saibão etc dis pero carnejro morador na baia que elle tem muitas crasomis de guado e pesoas pêra com ellas vir ajudar a povoar esta capitania enão tem terás onde llavra e trazer o dito guado por ser ome de muita pose pede a Vmerse lhe fasa merse de duas lleguoas de terá em quoadro no rio potegipe donde acabar Antonio Vaz de .................... pêra sima com todas as aguoas llenhas e madejras que na dita terá ouver Erm ? Dou em nome de sua magestade ao sopricante na parte que pede duas Mill brasas de terá em coadro com llenhas aguoas e madejras que nella ouver seregipe a treze doutubro de seis sentos e dous anos ? o capitão Cosme Barbosa.


CATA DE HENRIQUE MUNIZ BARRETO.

13 de outubro de 1602.


Saibão etc dis amrique monis bareto morador na baia que elle tem muita fabriqua de guado de toda a sorte escravos como quoalquer morador e quer ajudar a povoar esta terá e he omem de muita pose e não tem trás onde rosar e trazer suas criasomis pede a Vm. lhe fasa merse em nome de sua magestade de duas lleguoas de terá em quoadro de sesmaria ao llonguo de vasa baris da banda do sull donde acabar pero carnejro pêra sim com todas as llenhas aguoas madejaras aguoas madejaras na dita terá ouver Erm. ? dou ao sopricante na parte que pede em nome de sua magestade huã lleguoa de terá a quoall lhe dou em nome do dito snr. Com padejaras aguoas dque nella ouver e povoalla dentro em hum ano e dquando não se fará por devolluto seregipe a treze doutubro de 1602 ? o capitão Cosme Barbosa.


CARTA DE PEDRO SANCHES.

26 de outubro de 1602.


Saibão etc dias pero Sanches morador nesta capitania que elle é casado com molher e filhos e tem suas criasomis de guado vacum e não tem terás em que as tragua nem fazer seus mantimentos elhe dito que nas cabeiseiras do padre bento feras junto ao mocury da banda do norte estam terás devolluto que nunqua foram povoadas nem dadas pede a vm. lha fasa merse em nome de sua magestada da huã lleguoa de terá com todas as llenhas e aguoas e pastos que na dita terá ouver e que a dita demarquasan cora rumo direito e sendo dada cora pela cabeiceiras do padre Erm- dou ao sopricante em nome de sua magestade na parte que pede Mill e dusentas brasas de terá e será com condisam de fazer benfeitorias elha dou em nome de snr. Com aguoas e madejaras emais que na terá ouver Sergipe a vinte e seis doutubro de 1602 ? o capitão Cosme Barbosa.


CARTA DE JOAM GARCEZ.

1 de dezembro de 1602.


Saibão etc diz joam Garcez morador baia de sallvador que helle sopricante tem nesta capitania sua fazenda de guado vacum he quavallar he seus escravos he outras crasoms he ora pretende meter nella muita fabriqua por coanto he pesoa de pose de que resulta acresentamento a fazenda de sua magestade he bem de se povoar esta capitania he por cuanto helle sopricante não tem terá jonde posa apastorar seu guado he mais criasois por lhe não ser dado pastos he tendo seu guado em terá alhea donde ho mandam despejar pede a Vm. avendo respeito ao que diz lhe de sesmaria duas Mill brasas de terá nas suas cabeiseiras de pastos que fiquão a banda do sudoeste das duas Mill brasas de terá que vm lhe tem dado pêra fazer seus mantimentos Erm. Dou em nome de sua magestade ao sopricante Mill brasas de terá pêra pastos em decllarasam que fasa fabriqua seregipe primeiro de desembro de 1602 ? o capitão Cosme Barbosa.



CARTA DE ANTONIO GUEDES.


24 de dezembro de 1602.


Saibão etc dis Antonio Guedes estamte nesta capitania de seregipe que helle tem nella nujta copia de guado com sua gente he de nouvo trouxe omes e escravos para fazer jazida he porque não tem terás em que posa prantar canaveais em caso que na terá se fasa engenho he mantimentos he allgodois de que muita esperam fazerem vallia ho nos llimites da bara do rio quatimdiba da gando no norte corendo pello rio de seregipe asima esam terás devalluto ho por aproveitar as coais helle sopricante quer povoar e pede a Vm. de sesmaria he por devalluto duas lleguoas de terá em coadro comesando a medir da bara do quatimdiba asima corendo pello dito rio asima da banda do norte rumo direito resallvando pontas esteiros enseadas que ouver as coais pontas tembem pede he intestar com o dito rio seregipe que também corera da mesma manejra com todas as auguoas madejras ribejros matos que nellas ouver Erm. Dou em nome de sua magestade ao sopricante na parte que pede huã lleguoa de terá em seis meses e não o fazendo se Dara por devollouto a quem a quizer povoar seregipe a vinte e quatro de dezembro de 1602 ? o capitão Cosme Barbosa.


CARTA DE ANTONIO FERNANDES E FRANCISCO DIAS.

26 de fevereiro de 1603.

Saibão etc dis Francisco dias e Antonio Fernandes moradores nesta capitania de seregipe visto não terem terás para elles se acomodarem he por ora tem por notisia que tem terá por devalluto em o rio de aryticuiba e humbura nas cabeiseiras de bastião Alves pede a Vm lhe mande dar três lleguoas de tra adomde se posão acomodar no que Erm. ? dou em nome de sua magestade aos sopricantes na parte que pedem visto o que em sua petisam asima allegão huã lleguas de terá comesara a medir das cabeiseiras de bastião Alves pello rio a dita lleguoa de comprido e de larguo duas Mill brasas a quoall ter lhe dou não sendo dada para que nella fasão os sopricantes benfeitorias há culltivarão dentro em seis meses e não o fasendo se Dara por devalluto a quem povoar da dita terá seregipe a vinte sem de fevereiro de 1602- o capitão Cosme Barbosa.

CARTA DE BALTHAZAR LUIS, DOMINGOS FERNANDES E CRISTOVÃO LEAL.

11 de maio de 1603.


Saibão etc dizem Baltezar munis dominguos Fernandes e Cristovão leall que elles são moadores nesta capitania e tem feito muitos servisos a sua magestade a sua custa nas guerras que se ofreserão he o dito baltezar Luis foj a guera de seregipe e com llhis de brito governador da guera de suruby no que gastou muito de sua fazenda sem a nenhum delles he ser dado satisfasão allguma nem terá de sesmaria e tem per informasão que em tapaguru na passagem por Andre Rodrigues passou quando foi a abaipera estão terás devalluto que se não aproveitão que servem pra gado e porqu elles sopricantes tem muito gaso vacum e não tem terás pêra nellas poder por seus curais pedem a Vm lhe fasa merse de lhe dar de semaria na dita passagem donde Andre da rocha passou meã llegoa rio assima para o nasente ao llonguo do dito rio e da dita para baixo corendo ao mar todo o que se achar de pmprido e da llargura duas lleguoas pêra a banda de seregipe na quall terá erdarão elles ditos baltezar lluis dominguos Fernandes e as três partes Cristovão leall a quarta parte Erm.- Dou aos sopricantes em nomde de sua magestade na parte que pedem a mea lleguoa de terá na parte que pedem mea llegua que decllarão em sua petisam donde André Rodrigues ............................. e asima pêra o nascente o rio a abaixo corendo ao mar o que se achar comtanto que não pase de duas lleguoa e pêra a Vanda de seregipe as duas llegoas que pedem da quoall terá se lhe Dara pese e serão obrigados a povoalla e culltivalla a dita em tempo de hum ano e quando se darão por devollutas a quem as pedir para povoar a ouze de maio baia de todos santos de 1602 ? o capitão Cosme Barbosa.

CARTA DE LEANDRO PEDRO VELHO.

30 de julho de 1603.


Saibão etc dis lleandro pero velho cônego da sé da baia que elle quer ajudar a povoar esta capitania na quall tem muitas crasois de gado de toda a sorte e nãotem terá onde traga as ditas ciasois de gado de toda a sorte e não tem terás onde traga as ditas criasois e fasa mantimentos pede a Vm lhe faz merse em nome de sua magestade de duas llegoas de terá em coadro na ribeira de ypoxi grande dque se medirão da ponte do caminho de taperahagua tanto pêra allem com pêra aquém fiquando em meo a dita ribeira asima rumo direito de manera que fiquem as duas lleguoas em coadro visto ter elle sopricante pose pêra a povoar e culltivara as coais terás pdede por devolluto ou não dadas como a milhor pedir posa por quanto estão devallutas e nunqua foram cultivadas de branquos por ser serviso de sua magestade e bem de suas rendas Erm. ? Dou de sesmaria em nome de sua magestade por divalluto huã llegoa de terá em coadro no lugar que pde com decllaração..............seregipe a trinta de junho de 1603 ? o capitão Tomé da rocha.



CARTA DE DOMINGOS ROIZ PILLOTO.

7 de julho de 1603.

Saibão etc diz domingos roiz pilloto desta costa que elle avera sinquo ou seis anos que rezide nesta capitania servindo a sua magestade e aos moradores com sua embargasão ena dita capitania tem allgumas vaquas donde quer ser morador e não tem terás aonde traga suas criasois nem fasa suas rosas e ora pello ria asima de vaza baris estão terás devoluto nas cabeiseiras de hua dada do sull pede a vosa merse que de em nome de sua magestade hua llegoa de terá em coadro na dita rjbeira em meo com as madeiras e pastos que na dita terá ouver e seno cada cora por djente Erm aja vjista o provedor rogriguo da rocha e com sua resposta remeter me quatro de julho de 1603 tome da rocha pella informação que do sopricante tomei e ser pjilloto destas baras e quer morar nesta capitania e ter nella gado vacum pero o que lhe pode V. merse darlhe meã lleguoa de terá na parte que pede não sendo dada com as confrotasois de regimento do dito snr com tanto que o sopricante seja morador em são Cristovão a sete de julho de 1603 rodriguo da roca Peixoto avendo rspeito ao que o sopricante dis em sua petisam he a emformasão que delle me ofrese ho proveor da fazenda lhe dou em nome de sua magestade de sesmarja meã llegoa de terá e se lhe fasam carta seregipe a sete de julho de 1603 tome da rocha.


CARTA DE ANTONIO LOPES SERRALHEIRO.

12 dagosto de 1603.


Saibão etc diz anonio llopes morador nesta capitania que a quatro anos que rezide na capitania e que não tem ate o prezente terás aonde posa fazer suas rosas e trazer suas criasois de gado vacum e mais crjasois miúdas e que em aipe esta hua dade de terá que foj dada a dioguo llopes na cabeisiras de hua dada que tem Afonso pereira a quall dada o dito dioguo llopes numqua povoou nem fez nella benfejtorias e se disem ser jalo per o peru pello que pede a v. merse avendo respeito ao que allega a ser tão nesesario a terá ofisiall de seralhejro lhe fasa merse da dita dada da terá assim e de manejra que foi o dito dioguo llopes erm.- visto que o sopricante seja morador com sua molher nesta capitania lhe dou de sesmaria por devolluto e caipe na testada da fonso pereira para o lleste Mill brasas e dela se pasem carta na forma da ordeão seregipe a doze dagousto de 1603 tome da rocha.


CARTA DE FRANCISCO PINTO.

20 da agosto de 1603.


Saibão etc, dis Francisco pinto na capitania de pernambuquo que elle quer ajudar a povoar esta capitania e não tem terás para seus gados e cryasois nen teagora hedado nhuã para pastos pede a v. merse lhe fasa merse de três lleguas de terás em coadro para os ditos pastos na entrada cajabuta para o norte corendo pello pé da será que fiqua na banda de lleste e pêra o setam corendo o dito rumo pello pé desta será da cajajbata da banda do note demarcando se conforme core a dita será de cajajbuta os coais pastos elle sopricante pede de sesmaria por devalluto com todas as augoas ribeirar llagoas matas que na dita ter ouver. Erm.- Dou ao sopricante em nome de sua magestade duas llegoas de terá em coadro pêra pastos na parte que pede com todas as auguoas ribeiras llagoas e matas que dentro nella ouver e a demarcasão será de maneira que em sua petião pede e della lhe pasã carta de sesmaria Seregipe a vinte da gousto de 1603 o capitão tome da rocha.


CARTA DE CRISTOVÃO DIAS.

3 de setembro de 1602.

Saibão etc. dis Cristovão dias escryvão da fazenda de sua magestade que por tempo de doze anos que esta morador he povoador da capitania hachando se sempre emtodas os alsalltos he rebates que aos henemigos dellas se derão he dos primiros que fizerão rosas nella honde teve feito muito servyso a dua magestade he vai em dez anos que esta com sua casa de famyllya junto desta sidade honde tem feyto muitas rasas he faz oje emdia sempre de bom pyloto sem contradiysão allgua de terseyro he perde manoell de myranda lhe for mandar pasar carta della he coall v. merse não há por bom a por sua pronysão não lhe dar poderes a coall terá se comesara a medir de hu oiteiro alto a mode o pico onde Sebastião dias teve sua casa antigamente hencostandose a dada de manoell Gomes da banda do rio poscim correndo rumo dyreito allonguo da dada de dominguos fernande nobre he da houtra banda do sul ate chegar ho caminho que vai para taperagoa que vai desta sidade ate chegar a dada da fonso pereira que serão duas mil brasas em coadro pouco mais ou menos com lhe tinha dado manoell de Miranda pede a V. merse pois não guarda há dita data que manoell de myranda lhe tinha dado lhe fasa merse em nome de sua magestade visto os servisos prestados mande lhe passar nova carta erm. Despacho aja vista o provedor Rodrigo da rocha Peixoto he com sua resposta me torne seregipe a 2 de setembro de 1603 thome da rocha erm. Visto pella informação que do sopricante tomei achey tudo verdade de ho que ho sopricante gem sua petisão allega he ser o prymeiro povoador desta capitania he o prymeiro que nella fez mantimentos he sostentar os soldados deste presídio de sua rosa pello que lhe pede vosa merse lhe fazer merse da dita dada de sesmaria em nome de sua magestade sem duvida allgua seregipe a 2 de setembro de 1603 rodriguo da rocha Peixoto- despacho erm.- Dou ao sopricante de sesmaria em nome de as magestade a terá que faz mensão em sua petisão asin he da maneira que pede he della lhe pasem carta via ordenaria visto o pareser da resposta de provedor seregipe a 3 de setembro de 1603 thome da rocha.






CARTA DO CONSELHO.

3 de setembro de 1603.


Saibão etc ( a petesão foi apresentada por Afonso pereira procurador do conselho) ho juiz e vireadores e precuradodr do conselho nesta capitania que o desenbargador Gaspar de figeiredeo omem veo desa capitania a sete ou oito anos e a requerimento da parte consulltou e asentou com os moradores e capitão de se mudar a sede no tall tempo estava no Aracaju que se asitoase neste oiteiro adondde lloguo se pasou a ygreja e o fore e diso se fizerão autos o que o snr. Governador ouve por be he ora v. merse manda a todos os moradores com graves penas que fasão casas e pesão chãos pêra isso e por que ate agora não são dadas terás pêra o conselho e o redor deste oiteiro estão terás devalluto por nunga se aproveitare pedem a v. merse em nome de sua magestade Mill brasas de terá que se comesara donde acabar a dada de Sebastião de brito e Baltazar feras corendo pello camynho que vai para caipe ate chegar a llagoa que esta allem de manoell tome e pello dito caminho que saj da ponte velha ate chegar a dada de Cristovão dias corendo rumo direito llongo oiteiro e o que se achar erm. Dou em nome de sua magestade para o coselho pêra bom e acresetamento da nova sidade desta capitania todo o comprymento da terá donde acabão as ditas dadas que em sua petisão fazem mensão corendo pello caminho velho que vai para caipe ate dar na llagoa que esta allem de manoell tome da banda de lleste que he a que esta junta do caminho que vay para vasabarris e de largo oito sentas brasas que comesara do dito caminho da ponte velha e jra corendo pella testada de manoell Gomes ao lloéste ate chegar a dada de Cristovão dias por ser defronte desta sidade e da hy jra corendo ao sull ate entestar com manoell tome o que se achar e desta maneira lhe pase carta e demarquem logo a quall lhe dou por devalluto seregipe três de setembro de 1603 o capitão tome da rocha.

CARTA DE RODRIGO DA ROCHA PEIXOTO.

14 de setembro de 1603.

Saibão etc dis Rodrigo da rocha Peixoto que elle serve a sua magestade nesta capitania de seregipe dallferes e provedor de sua fazenda há hum ano e não tem terás onde posa fazer rosarjas e llegumes e crjasois e mais couzas e ora nos llemites da bara do rio catimdiba da banda do norte corendo pello rio seregipe asima foj dada hua dada de sesmaria pello capitão Cosme Barboza de hua llegoa em coadro a Antonio gedes morador na baia com condisão demtro em certo tempo a coall não comprio he pasado o tempo em vinte e quatro de junho sem a ter aproveitado mais dde hua ............ pede a v. merse lhe fasa merse da dita llegoa em coadro visto não a ter povoado em nome de sua magestade- dou ao sopricante em nome de sua magestade por devalluto a terá que pede e della lhe pasão carta seregipe quatroze de setembro de 1603 o capitão Thomé da rocha.





CARTA DE DOMINGOS FERRAZ, FRANCISCO MOREIRA.

18 de novembro de 1603.

Saibão etc dominguos Ferraz morador nesta capitanja e Francisco morejra ambos em esta capitanja de seregipe que elles não tem terras para trazer suas crjasois diguo seus gados vaquas e outras crjasois miúdas hora estão terás devollutas eue nuqua foram povoadas nem coltjvadas em hua Rjbejra que se chama amdaijasu que he allem da Itaporamgoa em as cajsejras della pêra o sertão comesando a medir da dita Rjbejra pêra o djto sertão he assim he na dita terá estão huas campjnas de pastos em que posa ter seos gados e crjasois e ora ao prezente não tem ters sofisjentes para poder apastorar suas vaquas por estar aonde não pode trazer por serem tudo matos pello que pedem a vossa merse que em nome de sua magestade lhe fasa merse de duas llegoas de terá no djto rio a quoal he para ambos em coadro fazendo a mjdisão rumo djerjto com todas as agoas madejras pastos que nela ouver e assim chegar ao rio de vaza barris he resebera merse despacho- Dou aos sopricantes em nome de sua magestade na parte que pedem huma llegoa de tra avendo respejto ao que alegão nesta sua petisão como moradores que já são nesta capitania se lhes pasem carta na forma ordjnarjas seregipe a dezoito de novembro de seis sentos e três anos o capitão Thomé da rocha.


CARTA DE SESMARIA DE GASPAR DE MENEZES.

27 de novembro de 1603.

Saibão etc dis Gaspar de Menezes que haverá seis anos que elle e sua molher e família estão de morada sem ate hoje em dia ser lhe dada terá alguma para seus mantimentos e criasosis e porque hora elle sopricante no rio de vaza barris da banda do nasente entre a dada de gaspara de morim e Pedro Sanches tem feito suas rosarias em huma dada que acho devolluta nella não ter cultivada simplisio de Andrade Vasconcelos nem registrada no tempo da ordenasão a quem se lhe sedera e porque elle sopricante a quer logo povoar e segundo sua lembransa serão Mill brasas de largo pouco mais ou menos ou o que for ao longo do dito rio pede a vosa merse havendo respejto ao que alega lhe fasa merse em nome de sua magesade darlhe a dita terá com a dita largura e de comprjdo hua legoa para osertão corendo elle ate as testadas do dito Gaspar Moreira e Pedro Sanches a quoal terá pede com todas as madeiras e matos e ribeiras que dentro ouver do que resebera merse- Despacho ? havendo respeito ao que o sopricante alega lhe dou em nome de sua magestade a tra que pede com cndisão de dezistir daquella dada que lhe foi dada na terá que estava dada a Pedro Lopes a qual terá que me pedida tem lhe dou com os matos e rebeiras que dentro nella houver reservado para sua magestade o Rio Paramupama servindo para o engenho seregipe a vinte e sete de novembro de seis sentos e três anos o capitão mor Thomé da rocha.


CARTA DE SESMARIA DE LUIZ ALVARES.

27 de maio de 1604.
(escrivão Martins de Souza)

Saibão etc. dis lluiz alvres que praso de dous anos que esta nesta capitania de morada com sua molher e filhos e familla e fabriqua de escravos e gado vacum e todas as mais criasonis ordinárias e não tem terras em que fazer seus mantimetos de gade e cirasonis e hora pello rio asima de Vasa baris da banda do sul estam terás que não foram cultivadas de brancos em hu rio que chamão hunis estriga que se mete no dito rio vasa baris pede a v. merse lhe fasa merse dar-lhe em nome de sua magestade no dito rio de hupatinga corendo pelo dito rio de vasa baris asima coatro llegoa de terá em quoadrocom todos os matos ribeiras pastos quenella ouver junto do Rio de vasa baris e que lhe fiquem pêra elle sopricante reservado isendo dada a dita cora adiante e resebera merse erm. ? Dou ao sopricante pello dtito rio asima de vasa baris nas parte que pede huã llegoa e meya de terá de comprido e de llargo pella terá dentro duas llegoas e não entrarão as pontas enseadas e grotas de que fez mensão e para elle ficara tudo resallvado e aasim lhe dou a dita terá com todas as ribeyras e matos que dentro della ouver da maneira que pedido tem e della lhe pasem carta na forma ordinária seregipe vinte e sete de mayo de seis sentos e quatro anos o capitão mor tome da rocha. As terás e agoas e ribeyras que estiverem dentro no termo e lemite desta capitania de sergegipe sidade de san Cristovão que san vinte e cjnco legoas que não forem povoadas a pesoas que as aproveitem estiverem vagas e devollutas para mim por qualquer via e modo que seja poder ce dar a pesoas que nol as pedirem as quais terás assim dareis livremente sem outro algu foro nen tributo somente o dizimo a Deus que se o deve a ordem de voso Senhor Jesus Cristo com as condiconis e obrigaconis do foral dando as ditas terás de minha ordenasão do quarto livero titulo das sesmarias com dondisão que a tal pesoa ou pesoas sirvão na povoação da capitania ou das terás que assim lhe forem dadas ao menos três anos e que as não posasm vender nem allhear e tereis lembransa de dque mandareis a cada dpeso mais terá que aquella que segundo sua posibelidade verdes que a podem aproveitar de alguas pesoas a que forem dadas terás que as não podem aproveitar no dito termo que estiverem pedidas e volas tornarem a pedir vos lhe dareis de novo pêra as aproveitarem com as condiconis e obrigaconis. Deo o dito senhor capitam mor ao sopricante Luis alvres as ditas terás a elle e seus herdeiros sucessores decendentes fazerem nella como cousa sua própria que he de sesmaria e darã pella dita terá caminhos e servantias direitos ordenados e necesarios para o conselho para pontes e fontes pedreras vieiras e para o que mais necesario for e pêra sua guarda lhe mandou pasar a presente carta de sesmaria e será registrada nos livros dos registros da fazenda de sua magestade desta capitania de seregipe e sidade de Sam Cristovão dentro de hu ano como em seu regipento manda ao dito Luiz Alvres tudo prometteu ter cumprir e guardar pella sobre dita maneira e por verdade eu Martin de Souza das dadas e sesmarias desta sidade de Sam Cristovão capitania de seregipe e sem termo que esta carta pasei em meu livro de dadas e sesmarias em e fielmente sem couza que divide onde asinou Capitão mor Thomé daa rocha. Eu martind de Souza escrivão das dasdas e sesmarias que esta carta tirei de meu livro das dadas bem e fielmente etc.


CARTA DE SEBASTIAM DE PONTES.

25 de agosto de 1606.

Saibão etc. dis Sebastião de fontes morador nesta quapitanya quelle tem muyto guado vaqum sem ter terás sofisientes onde o posa trazer e ora por o quapitam tome da roxa foram dadas muytas terás a moradores de pernãobuquo sem as virem culltyvar nem aproveitar o que he contra o serviso de sua magestade e bem de sua ffazenda pede a vosa merse lhe fasa merse de dar em nome de sua magestade duas lleguoas de terás em huã tapera por nome manylha em quadro a quall pede por devalluta com todas as matas e rybeyras que nella ouver tomando os rumos que mais lhes pertenserem visto ser omen de calydade e vir em companhya de Cristovão de baros ajudar a guardar a dita capitanya a sua custa com seus escravos e armas e quavalo resebera merse erm. ? Dou ao sopllyquante na parte que pede huã lleguoa de terá em quadro em nome de sua magestade e sendo dada corera avante com todos os matos .............. e costas que nella ouver de que se lhe pasar quarta na forma acostumada seregipe vynte sinquo de agousto de seis sentos e seis anos o capitão mor Nicolao F. Vasconcelos.

CARTA DE JOAN DIAS MARTIN ALVEZ E DOMONGOS FERREIRA CORESMA

7 de setembro de 1606.


Saibão etc dizem joam dias Martin Alves e domigos Fernandes coresma estantes nesta quapitanya que elles não tem terá sofisientes para suas creasois asi de guado vacum como das mais cryasois meudas e suas lavras e no rio de seregipe da banda do norte na testada de amrique Fernandes digno joam machado ao llonguo do mesmo rio há terás devallutas sem serem cultivadas ................ pedem a v. merse avendo respeito ao sobredito lhe fasa merse em nome de sua magestade de lhes dar de sesmaria na dita parte cinquo lleguas em coadro fiquando as pontas ensiadas resalvadas para os soplliquantes com todas as matas aguoas madeyras e sendo dada cora adiante no que resebera merse erm. Dou aos sopllycantes a terá que pedem assim e da maneyra que em sua petisan dizem Seregipe aos sete de setembro aos seis sentos e seis anos o capitão mor Nicolao Falleyro de Vasconcelos.


CARTA DE JOAN DIAS.

9 de setembro de 1606.

Saibão etc. Dis Joan Dias morador nesta quapitanya que no rio Seregipe há terás devallutas sem serem qultivadas soube ............. nas quabeseiras de amrique fernandes mendes e de Joan machado comesando em hua testada de lluiz allvares que tem nas mesmas cabeseiras do mesmo amrique fernande de hua llegoa da dada que lhe foi dado ao dito lluiz allvares pello quapitam pede elle sopllyquante visto ser hu omen que a sua custa vejo a este Seregipe ajudar ........ com os ...... nesta capitanya ter muyta fazenda por onde v. merse lhe fasa merse dar lhe as ditas quaberseyra..dada de seu........duas lleguoas em quadro com todas as matas aguoas e madeiras correndo do rio de Sam Francisco pella dita testada e quabeseyra no que resebera merse . Dou ao spllyquante a terá que pede asi y da maneyra que ensua pitysam dis Seregipe nove de setembro de seissentos e seis o capitam mor Nicoláo Falleyro de Vasconselos.

CARTA DE LUIS ALVARES DA TERRA DE SEREGIPE

9 de setembro de 1606.

Saibão etc. Dia lluiz allvares morador nesta quapitanya que nas cabeseyras da amrique fernandes mendes e testadas de gonsalo de Souza que He junto do ryo de Seregipe da banda do norte corendo pera o rio e estam ahi terás devalluto sem serem colltivadas de branquos e elle sopllyquante esta povoando com sua molher e filhos com suas criasois ordinarias fazendo suas lavroiras de que pagua dizimo e exsenta os dizimos de sua magestade pede a v. merse que nas ditas quaberseiras corendo pellas testadas do dito gonsalo de souza pera banda do norte e pede em nome de sua magestade lleguoa e meya de tera em quoadero com todos os matos e mays pertenses que nella ouver no que resebera merse. Dou ao sopllyquante em nome de sua magestade huã lleguoa de tera na parte que pede e em sua pitisiam dis e sendo dada corera adiante seregipe a nove de setembro de seissentos e seis anos mor Nicolaõ F. Vasconselos.

CARTA DE PERO NOVAIS SAMPAIO

1 de outubro de 1606.

Saibão etc. Diz pero novajs de sampajo que elle esta há muitos ano nesta capitanja cazado com sua molher e filhos e que forão dadas teras de sesmarja lhe mande dar em partes remotas onde não pode ir morar com sua molher por ser llonge da povoasam e ora nas quabeseiras de manoell amadre de........ tem ao longuo do paratigi da banda de este ................. llopes comesar a medir que ha de se comesar a medir pello dito paratigi abajxo comesando dallj pera riba ate entestar com a dada de lluiz allvares corendo pera oeste com manoell amdre pede a v. merse que em nome de sua magestade que lhe fasa merse que da terá que ouver que podem ser quatrosentas brasas poquo majs ou menos com aguas pastos e o mais que na dita tera ouver e recebera merse. - Dou ao sopliquante a tera que pede em nome de sua magestade como em sua petisam diz e pelas confrotasojs que pede Seregipe a primeiro de outubro de seis sentos e seis anos o quapitan mor Nicolao Fallejro de Vascomselos.

CARTA DE PERO NOVAIS DE SAMPAIO

4 de outubero de 1606.

Saibão etc diz pero novajs de sampajo que elle esta quazado nesta capitanja a mujtos anos e nella tem servjdo a sua magestade em mujtas partes do brazill e sua custa e elle sopliquante tem necicidade de teras para apastorar seus guados e criasois e ora nas quabesejras e testadas de domjnguos fiz e dominguos llorenso que de novo llhe deram na testada que vae pera a toseira do piranha e dês emforquados e da banda do ponente ao llonguo do rio de seregipe estam teras devallutas que nuqua foram povoadas de branquos pede a vosa merse em nome de sua magestade lhe fasa merse de duas lleguoas de terá em quadero visto serem fronteiros desta capitanja quer ellas povoar e coltivar a quall tera tomara nas quabeseiras ou testadas ou omde melhor lhe pareser ao llonguo dos sepljquantes demarquandose com elles por quanto não sam dados a njnguem elles sam os prjmejos que pedem naqualla parte espera reseber merse - dou ao sopljquantea tera que pede seregipe quatro de outubro de seis sentos e sejs anos o capitão mor Nicoláo Fallejro de Vasconselos.

CARTA DE DOMINGOS LOURENSO E DOMINGOS FOI

6 de ojtubero de 1606.

Saibão etc domjnguos fiz e domjnguos llorenso moradores nesta capitanja que elles estam ajudando a povoar .................. com suas molheres e filhos e seus escravos e mais fabriqua e ajudaram a tomar e vjeram as geras que se deram nella aos gentios com seus escravos a suas custas e sam omens que tem poses pera poderem povoar teras que lhe forem dadas de sesmarja que estam devollutas como sam huas que estam omde acabar ................. jacome e seu filho domjnguos perejra por diante corendo por hua estrada que vai ao rio em seguida e vaj ter as tosejras da piranha corendo pera tapera dos enforquados e pello rio seregipe vindo da banda do poente e pera ................. estam teras devollutas que numqua foram povoadas de beramquos pedem a v. merse em nome de sua magestade lhe fasa merse de quatro lleguoas em quaderos com todos os pastos matos madejras aguoas que nella ouver erm - Dou aos sopllyquantes a tera que pedem e na parte que em sua petisam dizem em quadero peras confrontasois que dizem com todos os pastos aguoas e madejras que nella ouver o que mando dar em nome de sua magestade seregipe seis de ojtubero de seis sentos e seis o capitão mor Njcolao Fallejro de Vasconselos.


CARTA DE JOAM LEITAM DE FARO D?OLLIVEIRA

8 de ojtubro de 1606.

Saibão etc joam lejtam de faro e ......................... dollivejra moradores nesta capitanja que elles estam povoando com suas pesoas e família e algus dadas que lhe Sam dadas não Sam sofisientes paro o que lhe he nesesario e ora no rio de seregipe da banda do sull estam teras que numqua foram colltivadas de bramcos devollutas pede a vosa merse que em nome de sua magestade lhe de hua lleguoa de tera pêra ambos omde acabar Antonio llopes perera pero dito rio asima e pera o sertam hua llegua aquall pedem com todas as pertensas que nella ouverem- Dou aos sopljquantes a tera que pedem asi e da manejra que em sua petisam dizem não sendo dada e sendo coreram adiante seregipe ojto de ojubero de seisentos e seis o capitão mor Njcoláo Fellejro de Vasconselos.

CARTA DE THOMÉ DA ROXA

8 de oitubro de 1606.

Saibão etc. Diz Tomé da roxa que as teras que lhe forão dadas pellos governadores pasados desta captanja de seregipe não ha pastos que sjrvam para o guado que elle soplliquante tem e no Rio de Sam Francisco pello ................. asjma ha pastos e teras que nunqua forão quoltivadas de branquos por serem as ditas partes de tera escalvada pera seo guado e lhe são nesesarjo pastos pede a Vm lhe fasa merse dar dita parte do dito outejro da tabangua pelo rio asima todo comprimento que ouver te cheguar da banda de joseaba da quapitanja de pernambuquo que podem ser des lleguoas de comprjdo pouquo mais ou menos e que a llargura do dito comperimento sera de des lleguoas diguo de seis lleguoas pella tera demtro o que tudo pede com todos os matos madjeras rjbeiros llarguoas que dita tera ouver como lhe fiquar por huã das testadas o rio e que a dita dada comese donde se acaba a tabamqua pera sima em nome de sua magestade lhe seja tudo dado E r m ? Dou ao soplljquante a tera que pede asi e da manejra que em sua petisam dis visto ter muitos servisos feitos nesta quapitanja e sua magestade e em outras partes majs e ser o que pede llonge de mar o que dou em nome de sua magestade seregipe ojto de ojtubero de seis sentos e seis ? o capitão mor Nicoláo Falejro Vasconselos.

CARTA DE GASPAR MASIEL

7 de Janeiro de 1607.

Saibão etc. Dis Gaspar Masielque elle vem a povoar esta capitania e não tem teras onde traga suas criasois e fasa suas rosarias e no Rio de seregipe asima nas cabeseiras de Pero Lopes da banda do norte estão teras devoluto e nunqua forão colltivadas de branquos pede a Vm lhe fasa merse em nome de sua magestade de lhe dar na parte que pede de sesmaria três lleguoas de terá em coadro com todas as pertensas que nella ouver e sendo dadas dalgumas das bamdas corera adiante e E r m -Dou ao souplicante na parte que pede duas lleguoas de terá em coadro com todas as madejras e aguoas e sendo caso que sejam dadas a outrem corera adiante em seregipe ao 7 de janeiro de 1607 ? o capitão mor Antonio Pinheiro de Carvalho.

CARTA DE PERO NOVAIS DE SAMAPAIO E DOMINGOS LOURENSO

9 de Janeiro de 1607.

Saibão quantos este enstrumento de carta de sesmaria deste dia para todo sempre virem que no ano do nasimento do nosso senhor jezu C. de mil e seissentos e sete anos nas pouzadas de mi escrivão ao diante nomeado pareseo pero Novais de Sampaio e dominguos lourens anbos moradores nesta capitanis e por eles me foi aprezentada uma petisão com um despacho ao pé della do snr. Capitão mor Antonio pinheiro de carvalho da qual é o seguinte ?DD.pero novais de sampaio e dominguos lourenso anbos qunhados e moradores nesta sidade e capitanis que eles estão nela cazados a muito tempo e desejão a povoar e tem servido a sua magestade asi nela como outras partes do brazil peden a Vm que avendo respeito ao que dizen e alegão lhes fasão merse de todos os sobejos pontas ensiadas breejos apequm que ouver ao longuo de vasa baris donde comesou a leguoa de dominguos daraujuo ate adonde se acabou uma dada que ten lluis alves ao longuo do dito rio de vaza baris na cabeseiras dele sopriquante pero Novais de sampaio e uma banda que da para o dito rio da banda do norte e do sul peden eles sopriquantes os ditos sobejos pontas ensiadas brejos asi de todas as teras que Tomé da rocha tem ao longuo do dito rio como de todas as mais pesoas que ao longuo dele tem teras atée endireita do dito lluis allves comesando donde manoel tomé comesar a medir para baxo eles peden dali para sima daquela banda diguo norte da parage velha que esta endireita donde Paulo da rocha comesou a medir ate o dito lluis allves o que tudo peden por devolluta e por não ser colltivadas de pesoa alguma E r m -Dou aos sopriquantes a terá e sobejos que peden asi e da manera que em sua patisão fazem mensão seregipe a nove de janeiro de seissentos e sete ?o capitão mor Antonio Pinheiro de Carvalho.

CARTA DE ANTONIO NUNES RUMAO E DIOGO DA SILVA

8 de fevereiro de 1607.

Saibão etc Dizem Antonio Nunes Rumão e Diogo da Silva ambos moradores na baja que eles tem nesta capitania muito gado e pesoas e não tem teras para aspatoral nen fazer suas rosas e nos limites da pitanga estão teras devallutas pedem a vosa merse em nome de sua magestade lhe de de sesmaria duas lleguoas de tera que se comesarão a medire da pasage do dito rio que vai da quatenjiba pello dito rio asima duas lleguoas de tera em coadro fiquando o dito em meio tanto de uma banda como de otra que for pastos e matos alguns mais poquos E r m ? Despacho ? Dou de sesmaria aos sopriquantes a tera que pedem em nome de sua magestade con todos os pastos e matos que nela ouver seregipe oito de fevereiro de seissentos e sete anos ? o capitão mor Antonio Pinheiro de Carvalho.

CARTA DE SEBASTIÃO DA COSTA

24 de fevereiro de 1607.

Saibão etc diz Sebastião da Costa morador nesta capitania que vai em quatro anos que esta ajudando a povoar esta capitania com sua molher e filhos e netos e por quanto ategora lhe não foi dada nenhuã tera sufisiente em que se pudese agazalhar com sua família marcou uma sorte que esta na ponta de tinhare ao longo de vasa baris e quoal tera coltivada e povoada cora a sua notisia lhe vindo não ser a dita venda boa por aver de dar a não ter povoado nen feito nenhuã benfeitoria conforme ao foral da tera pede a vosa merse lhe de de sesmaria en nome de sua magestade por devalluta visto o que alega e resebera merse a qual e mil brasas em coadro conforme a carta do dito vendedor E R m ? Dou de sesmaria en nome de sua magestade ao sopriquante a tera que pede por devaluta visto o que diz e tela povoada seregipe vinte quatro de feverero de seisentos e sete ? o capitão mor Antonio Pinheiro De Carvalho.

CARTA DE FERNÃO COREA DE LIMA E MANOEL PERO

24 de fevoiro de 1607.

Saibam etc. Dizem Fernão Corea de Lima e Manoel Pero ambos moradores nesta capitania que eles tem nesesidade de teras para suas criasois e mantimentos e nas testadas de Pero da Lonba e Manoel Tomé e André ............... esta alguns sobejos de tera devoluta pede a vosa merse en nome de sua magestade dos sobejos que ouver antres os sopriquantes asima o que tiver de conprido e largo comesando do rio de vasa baris corendo no rumo que eles corera com os matos madeiras laguoas ribeiros e mais pertenses que na dita tera ouver e as pontas ensiadas que os ditos rios fizerem para eles sopriquantes ? Despacho ? Dou de sesemaria em nome de sua magestade aos sopriquantes a tera que pedem dos sobegos que ouver antre os contendos asi a manera que en sua petisão dizem e pedem seregipe vinte quatro de feverero de seissentos e sete ? o capitão mor Antonio Pinheiro De Carvalho.

CARTA DE CRISTOVÃO DIAS E SIMÃO DIAS FONTES E AGOSTINHO DA COSTA

27 de feverero de 1607.

Saibão quantos este estromento de carta de sesmaria deste dia para todo sempre virem que no ano do nasimento de nosso senhor Jesus C. de mil e seissentos e sete anos nas pouzadas de mim escrivão ao diante nomeado paraseo Simão Dias Fontes e Cristovão Dias e Agostinho Da Costa todos moradores desta capitania que eles tem feitos muitos servisos a sua magestade nesta dita capitania e não tem tera bastantes para seus gados e na tabanhana foi tera desta sidade estão tera devolutas pede a vosa merse que lhes de de sesmaria em nome de sua magestade três leguoas de tera em coadro que se comesarão a medir donde acaba domingos loirenso corendo pello rumo do nordeste e testadas de domingos ferera e sendo caso que não aja a dita tera no dito rumo a tomarão na largura do dito domingos ferera da banda do nordeste corendo para o noroeste e tornara a tomar o rumo do leste e da i tornara a tomar o rumo de sueste para fazer o dito quoadro com todas as pertensas que nela ouver de riberos e auguoas e matos e sendo cazo que seja dado a tomarão donde milhor lhe pareser e resebera merse ? Dou aos sopriquantes en nome de sua magestade a tera que pedem não sendo dada e sendo dada a tomarão donde ouver e cober seregipe vinte e sete de feverero de seissentos e sete anos ? o capitão mor Antonio Pinheiro De Carvalho.

CARTA DA CAMARA DA CIDADE DE SÃO CRISTOVÃO
20 DE SETEMBRO 1610

Saibão quantos este publico instromento de carta de sesmaria virem que no ano do nasimento de nosso senhor Jesus cristo de mil e seissentos e dez anos aos vinte dias do mez de setembro do dito ano nesta sidade de Sam Cristovão capitania de seregipe de El-Rei nas pouzadas de mim escrivam ao diante nomeado apareseo pero Lopes procurador do conselho desta sidade e por ele me foi dada e apresentada huma petiçam da camara com hum despacho posto ao pé dela do cappitam mor desta dita capitania Antonio Pinheiro de Carvalho da quoal petiçam e despacho o trelado Del he o seguinte dizem os officiaes da camara desta sidade ao povo della he necesario hum pedaso de tera nos lemites desta sidade para despejos de cavalgaduras e de madeiras para cazas lenhas lagoas que para isso Sam mister meja legoa de tera a quoal meja legoa de tera se comesara da Ribeira do Peramupenba athé a Ribeira que core da banda de Mathias Morja hindo para Cahipe e para a banda do certam corera pellos pés dos oiteiros que estam entre as mangabeiras supposto que seja dada a alguem pedem a vosa merse em nome ne sua magestade lhe de a dita tera pois he para bem e pro do povo E r m ? Dou de sesmaria em nome de sua magestade aos suppliquantes a tera que pedem por ser assim necesario para serviso desta sidade.Seregipe hoje treze de junho de mil seissentos e dez anos ? o capitão mor Antonio Pinheiro de Carvalho.
Por despacho de dez de junho de 1611, assignado pelo capitão mor Antonio Pinheiro de Carvalho foram dadas seis legoas de terra em quadro a Lourenço de Britto Correia o qual as mediu das cabeceiras de Antonio Cardoso banda do sul do Rio Sergipe ao longo deste mesmo rio ficando 3 legoas para o norte e 3 para o sul comprehendida nesta seis legoas a lagoa de jacaré merin.

CARTA DE CONFIRMAÇÃO DE COSME BARBOSA DE ALMEIDA

Lançada em 20 de julho de 1614 pelo Tabelião Pedro Mendes De Aragão.

Saibão etc. Dis Cosme Barbosa de Almeida morador nesta capitania de Sergipe que vindo lhe elle ser aqui merador pedira huma sorte de tera no rio commendaroba a qual foi dada a hum Vasco Marinho Falcam que a esta capitania nam vejo nunca e a hum Martin de Souza e ao padre vigário Gaspar Fernandes e porque nem hum delles povoou a dita tera lha deu o capitão Tomé da Rocha por devolluto visto nam ser povoada de ninguém e elle soplicante pouvou e cultivou a mais de nove anos como hoje esta pouvando. E,nelle quer fazer engenho rial pello que pede a vosa merse em nome de sua magestade dar a dita sorte de tera de novo que he legoa e meia e porque nos rumos e comfrontasois que elle soplicante pedio dis se comesara a medir de sima do rio para baxo a entestar de huma banda com huma dada de Belchior Masiel que deu ou lhe foi dada na ribeira que elle suplicante hoje pus he porque nam nomeharam donde ade comesar pede que para fazer sua medisam comesando donde acaba o salgado pello rio asima de huma e outra banda ficando o rio em meyo da dita legoa e meya e para baixo da outra banda que se dis ser da bandade leste pede a tera que ouver pello rio abaixo athe emtestar com a dada de hum Manoel Rodrigues que pedio da barra do dito rio de commendaroba e rio para baixo do longo do longo do dito rio para o sertam a meya legoa de tera em coalquer parte que medir do dito rio. O que tudo asima pede que lhe fasa merse de dar. Em nome de sua magestade com matos lagoas e mais tera que natera ouver. E resebera merse despacho erm. Em nome de sua magestade dou a confirmo a tera que o suplicante pede na forma de sua petisam visto o que na sua petisam alega e ser serviso do dito senhor e della se lhe pace carta na forma ordeinada que sera registrada nos livros da fazenda do dito senhor. Em san Cristovão aos vinte de julho de seis sentos e catorze anos ? o capitam mor Amaro da cruz porto carreiro.





CARTA DE PEDRO HOMEM DA COSTA E PEDRO ALVES

Lançada em 16 de setembro de 1621 pelo escrivão das dadas de sesmarias Manoel da Lomba.

Saibão etc. Dizem Pedro homem da costa e Pedro Alves ambos cunhados moradores nesta capitania que a muitos anos que nella san moradores com suas molheres e filhos e nella em todas as occazioins que se ofereseram do serviso se sua magestade se acharão com suas armas e cavallos e escravos e com muitos negros da tera e com toda a mais fabrica que tem e presumiem e porque pera seus gados e outras criasoins que tem não tem pastos nem matos pera comerem e us escravos fazerem rozarias de mantimentos e prantarem cannas e algoduão e pertenderem fazer engenhos e nos limites do rio rial da banda do norte esta huma ribeira digo hum ribeiro que vem do sertam e se mete no mar salgado de hum braso ou estyro de mesmo rio rial a qual ou braso se chama Piauhy ou o que por nome for ou tiver donde ha teras devalluto e por aproveitar rezão de nellas averem dadas a Diogo de quadros tres legoas que nunca povoou salvo por si Joan dias Cardoso sogro delles suplicantes e depois a pedir Antonio Guedes morador na Bahia obra de quatro legoa em quoadro que lhe forão dadas a saber duas legoas da banda do norte e duas da banda do sul ficando meyo o dito rio piauhy e lhe forão dadas por dizer queria fazer engenho sem athe hoje o fazer nen aproveitar as ditas teras estam devallutas digo estando devallutas salvo a parte onde o dito deu sogro povoou elles suplicante onde tem rosarias e alguduoins e hora querem fazer o dito engenho e coltivar as ditas teres e meterão gados nellas e suas criasonis de que pode rezultar proveito a fazenda de sua magestade erm. Pede a vosa merse lhe de Por devalluto e a cachoeyra onde chega o salgado da dita ribeira e braso do mar Piauhy ou o que por nome tiver e a agoa da mesma ribeira donde quer que naser e vier duas legoas da banda do norte em quoadro com as pontas e insiadas medidas rumo direyto e matos e agoas madeyras que nello ouver e da banda do sul da mesma forma outras duas legaas e a dito ribeyra ficara em meyo e avendo algumas portas pera a banda do sertam també as pede asi de huma banda na forma que forão dadas aos nomeados de que tomoaram pose e nã povoarem como dito bem querem aproveytar e povoarem para o que lhes de a dita tera en nome de sua magestade de sesmaria e por devalluto e desaproveytada e resebera merse erm. Despacho Visto o que os suplicantes alegam e me constar as teras de que tratão estarem devallutas em parte das quais os suplicantes tem teras e rosas e prantado cannas em parte donde querem fazer engenho de que pode rezultar proveito para sua magestade lhes dou a tera que pedem por devalluta lhes dou de sesmaria em nome de sua magestade com as agoas ribeyras para dentro do regimento as povoarem e fazer engenho as quais lhes dou na forma em que as pedem em sua petisam com todas as agoas ribeyras e ponta e ensiadas. Sam Cristovão hoje dez de setembro de seis sentos e vinte hum anos o capitão mor Joan Mendes.


CARTA DE BRAS DABREO

15 de Majo de 1623.

Saibão etc. Diz Bras Dabreo que elle vejo sendo governador Cristovão de Baros ajudar a tomar este Sergipe com suas armas e quavalo e escravos a sua custa em serviso de sua magestade e sempre ho acompanhoulhe em todos os rebates sempre esteve prestes domde resebeo muitas frechadas he pelouradas por estarem francezes hem companhia do dito gentio e lhe ensinavão ho artifisio de fogo por terem muitas espingardas que lhe fiquarão de sendo he sinquoentr omes que tinhão mortos avia tres anos na tabajana nos tres piquos hora queria os ditos francezes por mar he o gentio por tera a tomar a Bahia se lhe não viera dar guera o dito governador Cristovão de Baros e hora matou muito gentio he hora foi sem quinhão como muitos forão se elle e ategora não pediu tera nenhua de sesmaria he ora esta tranformado que corendo por ho rio ariba de seregipe he amtre há dada de João dias Cardosõ he seus filhos he amtre ha dada de Antonio de Andrade caminha corendo por ho rio piragohi ariba e ponente ate a tapera do peranasu hestão hus sobejos he na masma fronteira pera o rio de piragohi com todas as emsiadas mais hua leguoa em quoadro pera elle dito Bras dabreo e Pero gonsalves bigode pede a vosa merse lhe fasa merse dos ditos sobejos he leguoa na forma que pede em sua petisam com todas maderas e fontes ......................... sesmaria- Dou ao sopricante ao sobejos he leguoa de tera que pede em nome de sua magestade da manera que pode em sua petisam.São Cristóvão a quinze de majo de mil e seis centos e vinte três João Mendes.

CARTA DE BERNADO CORREIA LEITÃO

8 de junho

Saibão etc.diz correa leitão que elle he morador nesta capitania a nove anos he nella assistio he esteve prestes he se achou hem todas as ocasions que se hofreram em defesam da terra e cousas do serviso de su magestade he ate oje lhe foi dada terá a elle sopricante para morar nem trazer suas criasois he ora no sertão entre o rio sergipe he o sam francisco entre a tapera dos emforquados estam tera devaluto que numqua forão povoadas de branquos e junto sesmaria pede a vosas merse em nome da magestade duas legoas de terá nas cabeiseiras hou testadas dos ditos gaspar daraujo he andre todas as madejras pastos e aguoas que tiver e isto em quadrio he sendo que seja dada em algu tempo a pede por devaluta visto numqua ser pouvada e elle sopriquante a quer pouvar e resebera merse - Dou ao sopriquante a tera que pede visto estar devaluta a quoal lhe dou em nome de sua magestade Sam cristóvão a outro de junho de seis sentos e vinte e tres . João Mendes.


CARTA DE GSPAR DARAUJO E ANDRE GONSALVES

22 de junho de 1623

Saibão etc.diz gaspar e andre gonsalves vazio que elles são moradores nesta capitania avera quatorze ou quinze anos he sempre nella resedirão a todas as oquasiois que ofreserão em serviso de Deus he de sua magestade he que ate oje lhe não foi dada tera há nenhu delles ondem pudesem morar nem traser suas criasois he hua dada que por vosa merse lhe foi dada não he quapaz nem bastante he que ate os dous nos seregipe he o rio de san francisquo estão terás que numqua forão pouvadas nem coltivadas de bramquos em huas taperas de huis negros gentios que chamão sambas de hu nome que herão carais he aonde tinhão pedido hua dada gaspar de souza e anrique feras mendes e pero veigas ...............................a qual terá pedirão na era seis sentas he onze que a douze anos e ate oje numqua ha povoarão ho que e em prejuízo da fazenda de sua magestade he das suas rendas he ora anrique feraz e francisco da rocha são defuntos e suas molheres não tem guado nem jose pera pouvarem pello que pedem a vosa merse lhe fasa merse em nome de sua magestade de lhes dear por devalulutas as partes que cabem aos dous defuntos na terá que tem pedida com hos demais que há querem loguo ir pouvar a quoal pedem asi e da manera que os ditos a tinhão pedida pellas mesmas comfrontasois da sua carta erm - Despacho dou as sortes de terá aos sopriquentes viso disserem não serem pouvadas numqua a quoal lhe dou em nome de sua magestae Sam cristovãs a vinte he dous de junho de seis sentos e vinte tres anos joam mendes.

CARTA DE BERNADO CORREA LEITÃO E FRANCISCO DE SOUZA E ANTONIO FERNANDES GUINDASTE

15 de julho de 1623

Saibão etc.Dizem bernado corea litão he francisquo de Souza he antonio fernandes gindaste que eles estão nesta capitania a nove anos pouvoando atualmente e nella se acharão em todas has ocasiois que se fereserão em defesa da terá e serviso de sua magestade he ate oje lhe não forão dadas terás bastantes para morarem he trazerem suas criasois he ora no sertam emtre ho rio de sergipe e o de japaratuba estão terás devaluta que nunqua forão pouvoadas de branquos pede a vosa merse lhes fasa merse da terá que ouver emtre o rio de sergipe he o de japaratuba com todas as pontas he ensiadas fiquando em meio da dada de gaspar daraujo he andre gonsalves pella dita dada duas legoas para jaquaremerim he duas para o sertão querem asi quoatro de comprido he de larguo ho que se achar que lhe de hum ou outro rio nomeado ficando a dita tera de gaspar daraujo e andre gonsalves vazio em meio he isto por devaluta por numqua ate oje serem pouvadas e elles sopriquantes o querem ja loguo pouvar e tem poses bastantes para isso he isto com todas as augoas madeiras pastos he majs que ellas tiverem e resebera merse-Despacho ? Dou aos sopriquantes a tera que pedem visto o que alegrão he não ser pouvada he ser em proveito da fazenda de sua magestade a quoal tera lhe dou asi he da manera que em sua petisão declarão a quoal tera lhe dou em nome de sua magestade Sam cristovão a quinze de julho de seis sentos e vinte e três anos-O capitão mor João Mendes.


CARTA DE ANTONIO DAZEVEDO E CRISTOVÃO DARAUJO

17 daugosto de 1623.

Saibão etc.Diz antonio de azevedo e cristóvão daraujo que elles são moradores e cazados a muitos anos nesta capitania majs de sete anos he as teras que lhes derão não são bastantes nem quapazes pera os poderam agazalhar e lavrar pera hás tendas de suas famílias he o rio de seripe e da banda do sul a terás devalutas que nunqua forão pouvadas de branquos pedem a vossa merse que lhe farsa merse em nome de sua magestade dar todasas pontas he ensiadas he matos campos manques he mais cousas que fiquarão entre a medisão he o rio que se fazer da legoa de tera dos filhos que fiquarão do melchior álvares daraujo a quoal pedem por devaluta conforme hos regimentos de sua magestade he os governadores passados e resebera merse ?Despacho ?Dou aos sopriquantes todos os sobejos pontas he ensiadas campos que pedem em petisão os quoaes lhe dou em nome de sua magestade.São Cristoão a dezasete dagousto de seis sentos e vinte e três anos.-João Mendes.

CARTA DE FRANCISCO DUARTE GALVAO

17 dagosto de 1623.

Saiibão etc.Diz francisquo duarte galvão que ano de noventa e quatro deo o capitão tomé da rocha...............................da rocha vilas boas uma dada de tera no limite do rio quajpe na testade da tera de maria gonsalves da banda delleste he da do sul com afonso ferera de mil he duzentas brasas corendo os rumos na formosa das cartas he de norte a sul outra largura como há tera da dita maria gonsalves o quoal jastimto da rocha se auzentou he foi desta capitanio pera ho reino he nunqua ategoura diguo ate aje mais houve novas dele he não posue a dita data couza de visente aranha pedir dita terá por devalutos a quoal lhe foi ortorgada por vossa merse he estando inda o dito visente aranha morador nesta capitania pedio esta dada num capateiro por nome afonso gonsalves da rocha ho que não podia aver efeito por resão de o o dito visente aranha estar inda terá e juntamente o dito afonso gonsalves não ter negro nem negra e ser hum omem muito pobre que não faz mas que ganhar e comello e não posue cousas algumam e porque he contra ho regulamento dar-se o dito omem mais tera que haquela que pode aprovejtar segundo sua pose e cualidade fiqua a data do dito afonso gonsalves por todas assimas nula he denhum efeito he agora que o dito visente aranha he mudado para a capitania da bahia com sua famillia he a dita fiqua deshaproveitada avendo a carta do dito afonso gonsalves por inultel he denhum efeito lhe mande pasar carta a ele sopriquante e reseba merse ?Despacho visto o que o sopricante alegua se asin na esta a terá cultivada he lhe dou em nome de sua magestade he cultivara dentro em hum ano visto sera milhoramento das rendas de sua magestade São cristovão a dezasete de agosto de seissentos he vinte he tres ?O capitão mor João Mendes.


CARTA DE ANTONIO DE AZEVEDO

18 de Agosto de 1623.

Saibão etc.Diz antonio dazevedo que amuitos anos que morador desta capitania cazado com molher he filhos he não tem filhos he não tem teras bastantes pera se agazalhar he trazer suas criasois no rio de sergipe da banda do sul estão teras devaluto pede a vosa merse lhe fasa merse de huã légua de tera ao longuo do dito rio que comesara a medir da parage nova do seu cural de bojs meja pera sima he de larguo ate os oitiros e serás que ao longuo do dito rio augoas vertentes pera elle e pede mais todas as linhas de matos he mangues e mais cousas que ouver no rio do araquaju contendiba sergipe e guanharomoroba o que tudo pede por devaluto E r m-Despecho- Dou ao sopriquante a tera que pede em sua petisão visto que allegua a quoal tera lhe dou em nome de sua magestade S.Cristovão a dezoito de agosto de seissentos e vinte e tres anos ?João Mendes.

CARTA DE ANTONIO MUNIZ DE LISBOA

26 de setembro de 1623.

Saibão etc. Diz antonio monis de lisboa morador nesta capitania com muitos filhos e fabrica de quaza que elle não tem teras para fazer suas rosas he porque indo desta sidade pero caminho que vai pera o cural que chamão de gonsalo antonio estão teras devalutas as quoais elle sopriquante quer aproveitar pede a vosa merse lhe fasa merse de dar em nome de sua magestade meja laguoa de tera em quoadro comensando a medir rumo dereito pelo caminho que vai pera a casa do dito gonsalo antonio he outro que vai pera a praja a quoal tera fiqua do dito caminho que desta sidade vai pera o norte a quoal pede elle sopriquante por devaluto com todas matas pastos aguoas lenhas e madeiras que dentro na meja leguoa de tera ouver e resebera merse ?Despacho- Dou ao sopriquante a tera que pede visto no que allegua não sendo dada com condisão a coltivara na forma do formal em São Cristóvão vinte e seis de setembro de seissentos e vinte tres anos ? João Mendes.



CARTA DE MELCHIOR MASIEL DE ANDRADE E
ANTONIO DE ANDRADE CAMINHA

26 de Setembro de 1623

Saibão etc.Dizem melchior masiel dandrade e antonio dandrade caminha que da tabangua pera sima forão dadas teras que ha ate defronte de jascoba a tomé da rocha malheiro que Deus tem e seis legoas pera terá adentro sem que dito defunto em sua as fose povoar nem coltivar he asi................deo tempo que forão dadas por o capitão niculau faleiro de vasconcelos que haverá vinte anos pouquo mais ou menos estão devolutas em muito desfraude das rendas de sua magestade pello que o pedem a vossa merse em nome de sua magestade dar asima do porto da folha da testada donde o sopriquante antonio dandrade tem huã legoas por costa do rio quarto legoas duas pera quada huã por costa do dito rio he outro sertão por quanto estão prontos pera pouvoar e coltivar e dellas lhe seja pasado carta na forma ordenaria e resebera merse ? Despacho ?Dou aos sopriquantes duas legoas da tera a cada hum na forma que pedem com declarasão que serão obrigados a pouval-as dentro de hum ano ...............João Mendes.


SESMARIA DE 30 LEGUAS DE TERRA

Alexandre de Souza Freire, fidalgo da casa Portugueza e Capitam geral do Estado do Brazil, etc. Faço sa ber aos que este Alvará de doação,e sesmaria,virem que o Desembargador Christovam de Burgos, Pedro Garcia Pimentel, o capitão Manoel de Coutto Dessa, Hieronimo da Costa Tabordo, e Antonio Rodrigues me enviarão apresentar, petiçãocujo theor he o seguinte: Disem o Desembargador Chistovam de Burgos,Pedro Garcia Pimentel,o capitão Manuel de Coutto Dessa, Hieronimo da Costa Taborda, e Antonio Rodrigues, que elles têm seus gados em quantidade,e não têm terras em que as possentar: e he vindo a sua noticia ,que donde acabão as terras povoadas,entre o Rio de Vazabarris e o de Sergippe de hua banda e de outra indo pello certam dentro;e para a parte do Rio Sam Francisco,na terras e pastos,que athe o presente senão occuparão, nem pessoa alguã as povoou ou descobriu,e estam devolutas, e elles suplicantes as querem hora ir descobrir, e povoar, o que he grande serviço de S.A,e argumento de seus dezimos, e rendas Reaes, portanto P.a Vm. lhes faça merse dar-lhe sesmaria a todos cinco, trinta legoas de terras de pasto que tiveram juntos, ou devididos,e como se acharem,reservando mattas e catingas desde o Rio de Sergippe athe o Vazabarris,e por elles assima athe entestar com as terras povoadas...da demarcação da Serranegra e cabeceyras di Rio de Sergippe, de hua banda e de outra, caminhando pello Certão dentro, e de largo, desde o ditto Vazabarris, athe o de Sergippe, e para a parte do Rio São Franciscio, athe entestar com as cabiceyras das terras, que possue o Tenente Pedro Gomes, e outros heroes; os quaes elles supplicantes pedem como terras não dadas, ou devolutas, e desaproveytadas, e não povoadas de outros E.Rem.E visto a informaçam,que sobre este particular me fez o Provedor-mor da fazenda Real deste Estado, que he o que cegue:
Senhor. Por ser tanto em utilidade da fazenda Real descobrir e provar as terras, que o não estam, sendo V.S. servido, deve dar aos suplicantes sesmarias das terras, que pedem, por terem possibilidades para as descobrirem e povoarem, como não prejudiquem a terceyros, Bahia e Novembro vinte e sinco de mil e seissentos secenta e nove. Lourenço de Brito de Figueiredo, e serem todos pessoas,que tem cabedal para as aproveytar ,e cultivar as ditas terras em benefícios da fazenda Real.Hey por bem lhes conceder (como pella presente faço)em nome de S.A.as ditas trinta legoas de terra de pastos de Sesmarias assy e da maneyra,que a pedem,e centrantam em sua petição,não prejudicando a terceyro ;com todas suas aguas, campos, mattas, testadas, lougadouros e mais úteis, que nellas se acharem, tudo forro, livre, ciza, desenção, ou tributo algum salvo dizimo a Deus, que pagará nos fruttos, que nella ouvir; e por ellas será obrigado a dar caminhos livres ao Conselho, para fontes, pontes e pedregras. Pello que ordeno e mando, a todos os Ministros, e justiças a que o conhecimento desta com direito deva ou não possa perceber, lhe mandm dar a posse Real effectiva, e actual, na forma costumada debaixo das clausulas, assima defferidas, e as mais da Ordenação tomo das Sesmarias. Pela firmeza do que lhes mandey passar a presente sub meu sinal, e sello de minhas armas, a qual se registará nos livros da Secretaria do Estado, e nos mais a que tocar; e se guardará e cumprirá tão pontual, e inteyramente como nella se conthem sem duvida, embargo, nem contradiçam aloguã. (Joseph Cardoso Pereyra a faz nesta cidade do Salvador Bahia de todos os Santos em os vinte e nove. Bernard. Vieyra Travasco fez escrever. Alexandre de Souza Freyre Alvará de dasam e Sesmarias de trinta legoas de terra de pastos, que V.S.teve por bem conceder ao Dezembargador Christovam de Burgos, Pedro Garcia Pimentel, o capitam Manuel de Coutto Dessa, Hieronimo da Costa Taborda, e Antonio Rodrigues, entre Rio de Sergippe e Vazabarris na forma e pellos respectivos assima declarados.P V.S.ver




CONSIDERAÇÕES FINAIS



A distribuição de terras em Sergipe, gerou ao longo dos anos conflitos, tanto por não haver uma definição precisa da área doada, como, também, por estar atrelada a iteresses de pessoas que não pretendiam ocupar a terra, mas te-la como patrimômio, fato este que gerou as "terras devolutas" ou terras tomadas.
Pois devido às condições impostas pela lei das Sesmarias, as terras não ocupadas poderia ser tomada e doadas para outra pessoa. Hora como bem sabemos, as viutudes dos seres humanos, não nos surpreenderia o fato de muitas pessoas de influências, classificarem esta ou aquela terra que lhes interessasem como desocupada e impetrassem o processo para torna-la devoluta.
É fato que as fontes para referenciarmos um estudo abalisado sobre o tema, são escarças, contudo, fazendo confronto de documentos da época, podemos observar que nem sempre a quantidade de terras solicitada, era a concedida pelo monarca e que algumas pessoas concentravam grandes quantidades de terras mesmo que não tivessem benefissiando-as. Levando em consideração as adversidades do local e as dificuldades de acessos, chamanos, a atenção ao fato de muitas doações terem sido feitas incluindo os rios que, na época eram a forma de acesso mais rápida, isso levanos a acreditar que estas possessões não planejadas tornou-se a base das dificuldades do desenvolvimento para muitas regiões futuramente, uma vez que muitos donatários não permitia o acesso por suas terras.
Confirma esta versão o fato de que em algumas cartas o legislador feze questão de salientar que os rios importantes não estivessem incluídos na doação, permanecendo como rota de navegação, fato este não salientado em muitas outras cartas.
Outa característica é a de que as terras não podiam ser herdadas pelos filhos, logo, com a morte do proprietário, qualquer pessoa poderia reivindicar a posse da mesma, e havia o caso daqueles que perdiam o documento de posse por estravio, por exemplo, nestes casos, também ficava o proprietário desprotegido, podendo perder suas terras diante de uma solicitação.
Aguça-nos a imaginação, diante de tanta isntabilidade, o que poderia fazer uma pessoa inescrupulosa, para apossar-se de terras que fosse do seu interesse. Creio que todas estas características históricas, evidentimente fizeram parte da formação cultural dos sergipanos, não nos surpreende as ações termerárias dos "coronéis" para se apropriarem de terras, e a necessidade de legislações mais eficazes para proteger os pequenos proprietários.
Poderíamos ter sido colonizados com uma definição maior de limitações de terras, de locomoção, de propriedade, mas Sergipe surge em meio a um loteamento desorganizado onde prevaleceu a cobiça e os interesses de pessoas desonestas, mesmo quando faziam parte do clero brasileiro.

ANEXO
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI No 601, DE 18 DE SETEMBRO DE 1850.
Dispõe sobre as terras devolutas do Império.
Dispõe sobre as terras devolutas no Império, e acerca das que são possuídas por titulo de sesmaria sem preenchimento das condições legais. bem como por simples titulo de posse mansa e pacifica; e determina que, medidas e demarcadas as primeiras, sejam elas cedidas a titulo oneroso, assim para empresas particulares, como para o estabelecimento de colonias de nacionaes e de extrangeiros, autorizado o Governo a promover a colonisação extrangeira na forma que se declara D. Pedro II, por Graça de Deus e Unanime Acclamação dos Povos, Imperador Constitucional e Defensor Perpetuo do Brasil: Fazemos saber a todos os Nossos Subditos, que a Assembléa Geral Decretou, e Nós queremos a Lei seguinte:
Art. 1º Ficam prohibidas as acquisições de terras devolutas por outro titulo que não seja o de compra.
Exceptuam-se as terras situadas nos limites do Imperio com paizes estrangeiros em uma zona de 10 leguas, as quaes poderão ser concedidas gratuitamente.
Art. 2º Os que se apossarem de terras devolutas ou de alheias, e nellas derribarem mattos ou lhes puzerem fogo, serão obrigados a despejo, com perda de bemfeitorias, e de mais soffrerão a pena de dous a seis mezes do prisão e multa de 100$, além da satisfação do damno causado. Esta pena, porém, não terá logar nos actos possessorios entre heréos confinantes.
Paragrapho unico. Os Juizes de Direito nas correições que fizerem na forma das leis e regulamentos, investigarão se as autoridades a quem compete o conhecimento destes delictos põem todo o cuidado em processal-os o punil-os, e farão effectiva a sua responsabilidade, impondo no caso de simples negligencia a multa de 50$ a 200$000.
Art. 3º São terras devolutas:
§ 1º As que não se acharem applicadas a algum uso publico nacional, provincial, ou municipal.
§ 2º As que não se acharem no dominio particular por qualquer titulo legitimo, nem forem havidas por sesmarias e outras concessões do Governo Geral ou Provincial, não incursas em commisso por falta do cumprimento das condições de medição, confirmação e cultura.
§ 3º As que não se acharem dadas por sesmarias, ou outras concessões do Governo, que, apezar de incursas em commisso, forem revalidadas por esta Lei.
§ 4º As que não se acharem occupadas por posses, que, apezar de não se fundarem em titulo legal, forem legitimadas por esta Lei.
Art. 4º Serão revalidadas as sesmarias, ou outras concessões do Governo Geral ou Provincial, que se acharem cultivadas, ou com principios de cultura, e morada habitual do respectivo sesmeiro ou concessionario, ou do quem os represente, embora não tenha sido cumprida qualquer das outras condições, com que foram concedidas.
Art. 5º Serão legitimadas as posses mansas e pacificas, adquiridas por occupação primaria, ou havidas do primeiro occupante, que se acharem cultivadas, ou com principio de cultura, e morada, habitual do respectivo posseiro, ou de quem o represente, guardadas as regras seguintes:
§ 1º Cada posse em terras de cultura, ou em campos de criação, comprehenderá, além do terreno aproveitado ou do necessario para pastagem dos animaes que tiver o posseiro, outrotanto mais de terreno devoluto que houver contiguo, comtanto que em nenhum caso a extensão total da posse exceda a de uma sesmaria para cultura ou criação, igual ás ultimas concedidas na mesma comarca ou na mais vizinha.
§ 2º As posses em circumstancias de serem legitimadas, que se acharem em sesmarias ou outras concessões do Governo, não incursas em commisso ou revalidadas por esta Lei, só darão direito á indemnização pelas bemfeitorias.
Exceptua-se desta regra o caso do verificar-se a favor da posse qualquer das seguintes hypotheses: 1ª, o ter sido declarada boa por sentença passada em julgado entre os sesmeiros ou concessionarios e os posseiros; 2ª, ter sido estabelecida antes da medição da sesmaria ou concessão, e não perturbada por cinco annos; 3ª, ter sido estabelecida depois da dita medição, e não perturbada por 10 annos.
§ 3º Dada a excepção do paragrapho antecedente, os posseiros gozarão do favor que lhes assegura o § 1°, competindo ao respectivo sesmeiro ou concessionario ficar com o terreno que sobrar da divisão feita entre os ditos posseiros, ou considerar-se tambem posseiro para entrar em rateio igual com elles.
§ 4º Os campos de uso commum dos moradores de uma ou mais freguezias, municipios ou comarcas serão conservados em toda a extensão de suas divisas, e continuarão a prestar o mesmo uso, conforme a pratica actual, emquanto por Lei não se dispuzer o contrario.
Art. 6º Não se haverá por principio do cultura para a revalidação das sesmarias ou outras concessões do Governo, nem para a legitimação de qualquer posse, os simples roçados, derribadas ou queimas de mattos ou campos, levantamentos de ranchos e outros actos de semelhante natureza, não sendo acompanhados da cultura effectiva e morada habitual exigidas no artigo antecedente.
Art. 7º O Governo marcará os prazos dentro dos quaes deverão ser medidas as terras adquiridas por posses ou por sesmarias, ou outras concessões, que estejam por medir, assim como designará e instruirá as pessoas que devam fazer a medição, attendendo ás circumstancias de cada Provincia, comarca e municipio, o podendo prorogar os prazos marcados, quando o julgar conveniente, por medida geral que comprehenda todos os possuidores da mesma Provincia, comarca e municipio, onde a prorogação convier.
Art. 8º Os possuidores que deixarem de proceder á medição nos prazos marcados pelo Governo serão reputados cahidos em commisso, e perderão por isso o direito que tenham a serem preenchidos das terras concedidas por seus titulos, ou por favor da presente Lei, conservando-o sómente para serem mantidos na posse do terreno que occuparem com effectiva cultura, havendo-se por devoluto o que se achar inculto.
Art. 9º Não obstante os prazos que forem marcados, o Governo mandará proceder á medição das terras devolutas, respeitando-se no acto da medição os limites das concessões e posses que acharem nas circumstancias dos arts. 4º e 5º.
Qualquer opposição que haja da parte dos possuidores não impedirá a medição; mas, ultimada esta, se continuará vista aos oppoentes para deduzirem seus embargos em termo breve.
As questões judiciarias entre os mesmos possuidores não impedirão tão pouco as diligencias tendentes á execução da presente Lei.
Art. 10. O Governo proverá o modo pratico de extremar o dominio publico do particular, segundo as regras acima estabelecidas, incumbindo a sua execução ás autoridades que julgar mais convenientes, ou a commissarios especiaes, os quaes procederão administrativamente, fazendo decidir por arbitros as questões e duvidas de facto, e dando de suas proprias decisões recurso para o Presidente da Provincia, do qual o haverá tambem para o Governo.
Art. 11. Os posseiros serão obrigados a tirar titulos dos terrenos que lhes ficarem pertencendo por effeito desta Lei, e sem elles não poderão hypothecar os mesmos terrenos, nem alienal-os por qualquer modo.
Esses titulos serão passados pelas Repartições provinciaes que o Governo designar, pagando-se 5$ de direitos de Chancellaria pelo terreno que não exceder de um quadrado de 500 braças por lado, e outrotanto por cada igual quadrado que de mais contiver a posse; e além disso 4$ de feitio, sem mais emolumentos ou sello.
Art. 12. O Governo reservará das terras devolutas as que julgar necessarias: 1º, para a colonisação dos indigenas; 2º, para a fundação de povoações, abertura de estradas, e quaesquer outras servidões, e assento de estabelecimentos publicos: 3º, para a construção naval.
Art. 13. O mesmo Governo fará organizar por freguezias o registro das terras possuidas, sobre as declaracões feitas pelos respectivos possuidores, impondo multas e penas áquelles que deixarem de fazer nos prazos marcados as ditas declarações, ou as fizerem inexactas.
Art. 14. Fica o Governo autorizado a vender as terras devolutas em hasta publica, ou fóra della, como e quando julgar mais conveniente, fazendo previamente medir, dividir, demarcar e descrever a porção das mesmas terras que houver de ser exposta á venda, guardadas as regras seguintes:
§ 1º A medição e divisão serão feitas, quando o permittirem as circumstancias locaes, por linhas que corram de norte ao sul, conforme o verdadeiro meridiano, e por outras que as cortem em angulos rectos, de maneira que formem lotes ou quadrados de 500 braças por lado demarcados convenientemente.
§ 2º Assim esses lotes, como as sobras de terras, em que se não puder verificar a divisão acima indicada, serão vendidos separadamente sobre o preço minimo, fixado antecipadamente e pago á vista, de meio real, um real, real e meio, e dous réis, por braça quadrada, segundo for a qualidade e situação dos mesmos lotes e sobras.
§ 3º A venda fóra da hasta publica será feita pelo preço que se ajustar, nunca abaixo do minimo fixado, segundo a qualidade e situação dos respectivos lotes e sobras, ante o Tribunal do Thesouro Publico, com assistencia do Chefe da Repartição Geral das Terras, na Provincia do Rio de Janeiro, e ante as Thesourarias, com assistencia de um delegado do dito Chefe, e com approvação do respectivo Presidente, nas outras Provincias do Imperio.
Art. 15. Os possuidores de terra de cultura e criação, qualquer que seja o titulo de sua acquisição, terão preferencia na compra das terras devolutas que lhes forem contiguas, comtanto que mostrem pelo estado da sua lavoura ou criação, que tem os meios necessarios para aproveital-as.
Art. 16. As terras devolutas que se venderem ficarão sempre sujeitas aos onus seguintes:
§ 1º Ceder o terreno preciso para estradas publicas de uma povoação a outra, ou algum porto de embarque, salvo o direito de indemnização das bemfeitorias e do terreno occupado.
§ 2º Dar servidão gratuita aos vizinhos quando lhes for indispensavel para sahirem á uma estrada publica, povoação ou porto de embarque, e com indemnização quando lhes for proveitosa por incurtamento de um quarto ou mais de caminho.
§ 3º Consentir a tirada de aguas desaproveitadas e a passagem dellas, precedendo a indemnização das bemfeitorias e terreno occupado.
§ 4º Sujeitar ás disposições das Leis respectivas quaesquer minas que se descobrirem nas mesmas terras.
Art. 17. Os estrangeiros que comprarem terras, e nellas se estabelecerem, ou vierem á sua custa exercer qualquer industria no paiz, serão naturalisados querendo, depois de dous annos de residencia pela fórma por que o foram os da colonia de S, Leopoldo, e ficarão isentos do serviço militar, menos do da Guarda Nacional dentro do municipio.
Art. 18. O Governo fica autorizado a mandar vir annualmente á custa do Thesouro certo numero de colonos livres para serem empregados, pelo tempo que for marcado, em estabelecimentos agricolas, ou nos trabalhos dirigidos pela Administração publica, ou na formação de colonias nos logares em que estas mais convierem; tomando anticipadamente as medidas necessarias para que taes colonos achem emprego logo que desembarcarem.
Aos colonos assim importados são applicaveis as disposições do artigo antecedente.
Art. 19. O producto dos direitos de Chancellaria e da venda das terras, de que tratam os arts. 11 e 14 será exclusivamente applicado: 1°, á ulterior medição das terras devolutas e 2°, a importação de colonos livres, conforme o artigo precedente.
Art. 20. Emquanto o referido producto não for sufficiente para as despezas a que é destinado, o Governo exigirá annualmento os creditos necessarios para as mesmas despezas, ás quaes applicará desde já as sobras que existirem dos creditos anteriormente dados a favor da colonisação, e mais a somma de 200$000.
Art. 21. Fica o Governo autorizado a estabelecer, com o necessario Regulamento, uma Repartição especial que se denominará - Repartição Geral das Terras Publicas - e será encarregada de dirigir a medição, divisão, e descripção das terras devolutas, e sua conservação, de fiscalisar a venda e distribuição dellas, e de promover a colonisação nacional e estrangeira.
Art. 22. O Governo fica autorizado igualmente a impor nos Regulamentos que fizer para a execução da presente Lei, penas de prisão até tres mezes, e de multa até 200$000.
Art. 23. Ficam derogadas todas as disposições em contrario.
Mandamos, portanto, a todas as autoridades, a quem o conhecimento, e execução da referida Lei pertencer, que a cumpram, e façam cumprir, e guardar tão inteiramente, como nella se contém. O Secretario de Estado dos Negocios do Imperio a faça imprimir, publicar e correr.
Dada no Palacio do Rio de Janeiro aos 18 dias do mez do Setembro de 1850, 29º da Independencia e do Imperio.
IMPERADOR com a rubrica e guarda.
Visconde de Mont'alegre.
Carta de lei, pela qual Vossa Magestade Imperial Manda executar o Decreto da Assembléa Geral, que Houve por bem Sanccionar, sobre terras devolutas, sesmarias, posses e colonisação.
Para Vossa Magestade Imperial Ver.
João Gonçalves de Araujo a fez.
Euzebio de Queiroz Coitiuho Mattoso Camara.
Sellada na Chancellaria do Imperio em 20 de Setembro de 1850. - Josino do Nascimento Silva.
Publicada na Secretaria de Estado dos Negocios do Imperio em 20 de setembro de 1850. - José de Paiva Magalhães Calvet.
Registrada á fl. 57 do livro 1º do Actos Legislativos. Secretaria d'Estado dos Negocios do Imperio em 2 de outubro de 1850. - Bernardo José de Castro





TABELA DAS SESMARIAS

NOME LOCALIZAÇÃO DIMENÇÃO PEDIDA RECEBIDA

Thomé Fernandes (lutou com c. de barros.) Cotemguiba - pêra onde se acabam os Mangues 3000/4000 brças 3000/4000 braças
Francisco Rodrigues (morador em seregipe) Piauhy no porto das pedras 3000 braças² 300/800 braças
Domingos D?amorim Soares (lutou pelo rei) rio real- pello rio de goarujahi 3000 braças² 1500 braças²
Gaspar D?almeida (morador em s. cristovão) Piauhy -aldeia de san tome 3000 braças² 2000/1500 braças
Gaspar Gomes (lutou com c. de barros.) Piauhy ? banda do norte ------------- 800 braças ²
Manuel de Barros (escrivão ? morador em seregipe) Piauhy ? rio real 1500 braças 400/800 braças
Salvador Fernandes (morador de s. cristovão) Piauhy ? banda do leste 1500 braças 400/800 braças
Sebastião de Brito e Francisco de barros (moradores ricos em salvador ) piauhy ? braço do rio real fronteiro do bogio 9000 braças² 2 léguas² a cada
Nuno de Amaral (morador na baia) Rio Real ? cabeceiras do goarujahi 6000 braças² 6000 braças²
Calistro da Costa (lutou com c. de barros.) Rio Real- inajoroba 6000 braças² 1500 braças²
Jorge Coelho (lutou com c. de barros.) Rio Real- inajoroba 6000 braças² 1000 braças²
Estevão Gomes (lutou com c. de barros.) Rio Real- inajoroba 6000 braças² 800 braças²
Damião da Motta (lutou com c. de barros.) Piauhy ? rio real pro sertão 6000 braças² 1500 braças²
Silveira do Rego (morador) Limite (onde acabar as do mestre da capela da cidade da Bahia 6000 braças² 6000 braças²
Tome Fernandes Vasa Barris -Ilha Patatiba Ilha Ilha
Miguel Soares de Souza (morador) Rio poxim ? banda sul 3000 braças² 3000 braças²
Gaspar d´Amorim Rio Piauhy ? banda norte 3000 braças² 1000 braças²
Pedro Alves Aranha (morador na cidade de salvador) Rio Piauhy ? banda leste 3000 braças² 1500 braças²
Cristovan de Rebello dasevedo (morador na baia) Rio real ? pro sertão 1por 2 léguas 1500 braças²
Domingos d Andrade (morador em salvador) Rio real ? hitanhi 3000 braças² 3000 braças²
Baltazar Ferreira (morador em seregipe) Rio real ? hitanhi 3000 braças² 1500 braças²
Francisco Álvares (morador na Bahia) Rio Real ? banda do sertão 3000 braças² 500 braças²
Cristovan Dias (morador de seregipe) Rio Real ? banda noroeste 6000 braças² 1000 braças²
Domingos Fernandes nobre (morador de seregipe) Piauhy ? jacaré ?boca do rio 3000 braças² 1000 braças²
Antonio Gonçalves se Santana (morador na bahia) Piauhi ? banda norte 3000 braças² 500 braças²
Miguel Soares De Souza (morador de seregipe) Rio Sergipe- banda norte 3000 braças² 1500 braças²
Gaspar De Meneses (lutou com c. de barros.) Rio Piauhy ?banda norte 1500 braças 1000 braças²
Pedro Domingues (morador na baia) Rio Real 3800 braças² 800 braças²
João Garcia (morador nesta capitania) Rio Real ? taipitiaia 3000 braças² 1200 braças²
Manoel Tome (morador nesta capitania) 2ºpedido rio do porto de sãota cateryna Sobejos de terras 200 braças²
Domingos Lourenso (lutou com Tomé da Rocha) Rio piauhy- 1500 braças 600 braças²
Francisco Fernandes de Almeida e Antonio de Meira (moradores) Entre João da costa e m. cardoso 1500 braças 1500 braças²
Salvador Fernandes,(morador) 2º pedido Rio Piauhy ? banda do leste 700 braças² 700 braças²
Simao de Andrade (morador em seregipe) Rio Vasa Barris e Caipe 600 braças² 600 braças²
Fracisco rodrigues, (morador) tomou terra Banda sul com Simão da rocha 3000 braças² 1200 braças²
Gaspar de Souza, (morador ) tomou terra Rio santa Maria ? caipe 3000 braças² 3000 braças²
Simão Dias (morador em seregipe) Cabeçeiras de Manoel amoré 1500 braças 1500 braças²
Gaspar de Meirems (lutou na guerra ) tomou terra Vasa Barris ? para baixo 1500 braças 1500 braças²
Gaspar Fontes llemos (morador em seregipe) Rio Ipochi- banda sul 1500 braças 1500 braças²
Francisco da Silveira (morador ) tomou terra Rio ipochi- mocori 3000 braças² 3000 braças²
Tomé Fernandes (morador) Rio ipochi- mocori 1500 braças 1500 braças²
Gaspar Ribeiro Bareto (morador) Vasa Barris ? banda norte 800 braças² 800 braças²
Pero Lopes (morador nesta capitania) Testada de Manoel Andre ½ légua² 800 braças²
Domingos Narciso (ocupa terra de Manoel Gomes) Rio pochi até o rio seregipe .................. .......................
Manuell Andre (combatente) Vaza Barris ? banda do norte ½ légua² 800 braças²
Domingas Diniz (moradora ) toma terra Ao redor de s. crostovão 1 légua² 1 légua²
Simão Dandrade (morador) Rio Piauhy ? banda norte 1 légua² 1200 por 1500 braças
Manoel da Fonseca (lutou com c. de barros.) toma t. Rio cajaiba 2000/3000 braças 2000/3000 braças
Bartholomeu Fernandes(capela da baia ? rico) Rio Real 1 légua² ½ légua²
padre Bento Feras (vigário de Sergipe) Rio Real ½ légua² 1000 braças²
Pero Sanches (morador nesta capitania) Rio Piramopama ? acima ....................... 1500 braças²
Marcos Fernandes (morador na cidade de saluador) Vasa Barris ? banda sul 1 por 1,5 légua 1 por 1,5 légua
Mellchior Masiell Dandrade (morador nesta capitania) Rio Real -Guitihiba 2000 braças² 1200 braças²
Martim Lopes (morador Na bahia) Aldeia de taperoá 1 légua² ½ légua²
Mateus da Freitas D. Allcaide (morador de Pernambuco) Rio Sergipe 2 léguas² 2 léguas²
Ambrosio Goardes (vigário do são Pedro) Rio Sergipe ? banda sul 2000 braças² 1000/1500 braças
Gaspar de Amorim (morador em Sergipe) Rio Vasa Barris 1/2 légua² 1200/1500 braças
Gaspar de Amorim (morador em Sergipe) Rio Vasa Barris- sobejos de terras 1000/500 braças 1000/500 braças
Gaspar de Amorim (morador em Sergipe) (toma terra) Entre água petiba e o mar 600 braças² 600 braças²
João Dias (morador em jaquipe) ( toma terra ) Abaipe ? banda sul 1 légua² 1légua²
Mellchior e Paulo (moradores em Sergipe) Rio real Cabedelo ? ipelempe 6000/600 braças 2000 braças²
Gaspar Fernandes (vigário) Rio Mocori ? banda norte 1 légua² 1 légua²
Gaspar Fernandes (vigário) (confirmação de sesmaria) Rio Mocori ? banda direita norte 1 légua² 1 légua²
Gaspar Fernandes (vigário) ? toma terra Rio Vasa barris- junto a tinharé 1 légua² 1 légua²
Matias Moreira morador na capitania de seregipe Rio Vasa Barris 1 légua² 1000 braças²
Bartholomeu fernades e o padre bento Ferraz Rio Real- rio ariticuiba 2 léguas² 1 légua²
João dias (lutou com Cristovão de barros) Vasa barris - piramopama 1 légua² 1 légua²
Simão d?andrade (morador em Sergipe) Vasa barris ? aguapetiba 400 braças² 300 braças
Simão dandrade e manuel Andre moradores nesta capitania Vasa barris ? banda sul 1 légua² 1 légua²
Pedro da Lomba (morador da Bahia) Vasa barris - cabeçeiras 1 légua² 2000 braças²
Simão d?andrade e manuell André Augiapioba- poxim sobejos sobejos
Simão dandrade caipe 400 braças² 400 braças²
Padre Agostinho monteiro (morador em seregipe) Rio seregipe 3000 braças² 3000 braças²
Padre Agostinho monteiro (morador em seregipe) Várzea deste rio 1000 braças² 1000 braças²
Jon Martis Bertanha (lutou com Cristovão de barros) Vasa barris- banda do nascente 6000 braças² 3000 braças²
manoel tome d'andrade (morador nesta capitania) toma de manoel pires 300/1500 braças 300/1500 braças
domingos gonsallves morador na bahia rio de serigipe asima (toma de sebastião da rocha) ............... .................
Padre Bento Ferras (vigairio) entre o rio vasa baris e o cãbohi 9000 braças² 9000 braças²
Gaspar de Fontes lIemos (morador em seregipe) Vasa barris - Tinhare b. do norte (toma terra) 1000 braças² 1000 braças²
Gonsallo Francisco Vasa barris - banda sul 1500 braças² 1500 braças²
Francisco Dalmeida (morador na bahia) ri pochim- banda norte 1500 braças² 1500 braças²
Martim de souza morador nesta capitania( almocharife) rio mocori 6000 braças² 1500 braças²
joão francisco morador nesta capitania caepe cabesseiras de simão da rocha 2000 braças² 2000 braças²
Padres Jesuitas vasa barris - banda direita 9000 braças² 6000 braças²
Manoel Raiz ( morador na bahia) tapera de tajaoba 3000 braças² 2000 braças²
mellchior masiell damdrade (morador nesta capitania) Vasa barris - Tinhare banda do norte (perdeu documento) 1500 braças² 1500 braças²
affonso pereira (lutou com cristovão de barros) rio vasa barris (testada de F. da silveira) 1500 braças² 1500 braças²
francisco fernandes (lutou com cristovão de barros) ri vasa barris - banda sul 3000 braças² 1500 braças²
francisco da silveira que ele veo de pernãobuquo rio vasa barris (testada de Manoel da fonseca) 3000 braças² 1500 braças²
munoell corea ( morador em seregipe) toma de simão da r. rio seregipe ao longo do rio 3000/2000 braças 3000/2000 braças
munoell corea ( morador em seregipe) toma de simão da r. rio seregipe na varzea 1500 braças² 1500 braças²
Antonio Lopes ( morador em seregipe) Rio vasa barris - banda sul 1500 braças² 1500 braças²
Gaspar de Menes (morador nesta capitania) Rio seregipe - rio ipochi sobeios sobejos
antonio guedes (morador na sidade de salvador ) Rio vasa barris - agua petiba 1500 braças² 1500 braças²
Joam Garces (morador em seregipe) Rio Potegipe - rumo direito 7500 braças² 3000 braças²
Nuno d'amaral (morador) Rio vasa barris - taporanga 6000 braças² 3000 braças²
João guergo (morador em seregipe) Rio cajaiba- banda sul 3000 braças² 1500 braças²
Francisco Jorge (morador em seregipe) Rio vasa barris - banda sul 1500 braças² 1500 braças²
Simão de Andrade (morador em seregipe) toma dos filhos menores de P. Alves 400 braças² 400 braças²
Sebastião Francisco vieira ( morador) toma terra no vasa barris de joão martins ............
Padre Bento Ferras (vigairio) Rio ipochimerim-(maitacanema) 6000 braças² 1500 braças²
João Felipe (lutou com C. de Barros) Rio mocori 3000 braças² 1500 braças²
Francisco Rodrigues (morador em seregipe) Rio ipochi- banda norte 3000 braças² 3000 braças²
Melchior dias (caramuru) (lutou contra gentios) Rio ibirarema- afluente do rio real 9000 braças² 9000 braças²
Simão Dias (morador nesta capitania) Pitanga-(toma de Manoel de Miranda) 3000 braças² 1500 braças²
Francisco da silveira (morador em seregipe ) confirma doação - vasa barris ........................... ...........................
Christovão Dias (morador em seregipe) Rio ipochi - banda sul 2000 braças² 2000 braças²
Gaspar de Menezes (lutou com C. de Barros) rio Vasa barris 6000 braças² 2000 braças²
Manoel Castanho de Sousa(morador) Vasa barris - banda sul 4500 braças² 3000 braças²
Antonio Vas de Goutegi (morador em salvador) Vasa barris - banda sul 6000 braças² 3000 braças²
Manoel Rodrigues ( morador em seregipe) cotinguiba - banda sul 3000 braças² 1000 braças²
Gonsallo Avares (morador em seregipe) barra de ibura 6000 braças² 3000 braças²
Manuel Rodrigues e Simão lopes (morador-bahia ) Ibura 3000 braças² 2000 braças²
Manuel thome, Francisco borges e Gonçalo(morad) detras de itabaiana 18 000 braças² 13 500 braças²
Duarte Munis Barreto Allcaide (lutou com C. de Barros) depois de manoel thome 6000 braças² 1500 braças²
Jorge Barreto (morador na bahia) dpois de Duarte 3000 braças² 1500 braças²
Pero Novais sampaio (morador em seregipe) depois de manoel thome 6000 braças² 1500 braças²
Pedro gonçalves (morador em seregipe) rio aracaju - ponta de terra 700/1000 braças 700/1000 braças
Sebastião da silva e Francisco Rodrigues(morador) vasa barris - banda slul 12000 braças² 3000 braças²
João dias ( morador na bahia) japaraputanema(lagoa seca) 6000 braças² 1200 braças²
Baltazar de leão (lutou com cristovão de barros) vasa barris 3000 braças² 1500 braças²
padre Felipe da costa e Melchior velho(lutou c...) pé de tabanhana 12000 braças² 3000 braças²
rodrigo da rocha peixoto(morador em seregipe) toma terra de gonçalo alves 1500 braças² 1500 braças²
Padres de São Bento (moradores na bahia) cotendiba - banda noroeste 9000 braças² 3000 braças²
Bartolomeu Dias (morador em tatuapera) rio moquori 3000 braças² 1500 braças²
Diogo Lopes Velho( lutou com C. de barros) rio quotidiba até a maré 9000 braças² 2000 braças²
Nicolau de Lucas (sargento do presídio) lagoa de jaraquatenema 3000 braças² 1500 braças²
Balthasar de souza (morador na bahia) rio ipochi 1500 braças² 1500 braças²
Joam ferreira e Francisco de almeida (morador) cabeçeiras de Simão da Rocha comfirma terra confirma terra
Sebastião Vasques (morador na bahia) Rio ipochi - banda sul 3000 braças² 1500 braças²
Dominguos Fernandes (morador na bahia) Rio ipochi- taiaoba 3000 braças² 1500 braças²
Pedro Chaves (morador em seregipe) piranapema 500 braças² 500 braças²
Sebastião dias (lutou com Cristovão de Barros) rio Pitanga 600 braças² 1000 braças²
antonio Pereira (morador em seregipe) rio vasa barris comfirma terra confirma terra
antonio do Amaral da camara do rei rio Sergipe 3000 braças² 3000 braças²
padre Gaspar Fernandes (vigario em seregipe) vasa barris - banda norte 3000 braças² 3000 braças²
Luiz Alves (morador em tatuapera) rio real - guruahi 4500 braças² 3000 braças²
Luiz Alvares (morador em tatuapera) vasa barris - banda sul 3000 braças² 2000/3000 braças
Antonio Luiz ( morador na bahia) Itaporanga - banda do poente 3000 braças² 1500 braças²
Luiz Antonio Vieira Carmelo ( morador na bahia) Rio sergipe - banda sul 6000 braças² 3000 braças²
Antonio Duarte (morador na bahia) Rio ipochi - banda sul 3000 braças² 1500 braças²
Francisco da Costa Rio ipochi - banda sul 6000 braças² 1500 braças²
Gaspar Demorim e Francisco Borges (morador ) Rio Vasa barris 6000 braças² 3000 braças²
padre Gaspar Fernandes (vigario em seregipe) vasa barris - banda norte 1500 braças² 1500 braças²
Joam Garces (morador na bahia) vasa barris - banda sul 3000 braças² 2000 braças²
Baltazar Ferraz (morador na bahia) rio sergipe-ribeira de tapecahy 6000 braças² 6000 braças²
Antonio da Costa (Sargento de presidio- seregipe) Rio vasa barris 3000 braças² 1500 braças²
Joan Ferreira (morador em seregipe) Rio ipochim - banda norte(jabotiana) sobeios 700 braças²
Melchior Masiel de Andrade (lutou em seregipe) rio comendaroba e ibura 3000 braças² 1500 braças²
Domongos de Vilacham (morador na bahia) .............................. ..................... 1500 braças²
Martin de sousa ( morador em seregipe) Rio mocory 3000 braças² 1500 braças²
Eitor Gonçalves Velho (morador na bahia) rio ipochi - banda norte 6000 braças² 2000 braças²
Melchior Masiel de Andrade (morador em seregipe Rio quotinguyba (itaboca) 6000 braças² 1500 braças²
Antonio Fernandes contiquiba 6000 braças² ..............................
Manoel Tomé e Gaspar d'amorim Rio cotemgiba- banda norte 13.500 braças² 3000 braças²
Novais de Sampaio (morador) Rio cotemgiba- banda Sul 3000 braças² 700 braças²
Joan Ferreira (morador em seregipe) Rio cotemgiba- banda Sul 3000/4000 braças 200/1500 braças
antonio guedes (morador na sidade de salvador ) Rio cotemgiba- banda Sul 6000 braças² 1500 braças²
Cllemene Luis (morador em seregipe) Rio seregipe - banda sul 3000 braças² 1500 braças²
Francisco Roriz (morador em seregipe) rio cotengiba- banda sul 3000 braças² 3000 braças²
Cristovão d'araujo (lutou com C. Barros) rio Pitanga 3000/6000 braças 1000 braças²
Manoel Afonso (morador em seregipe) rio quotindiba 3000 braças² 1200 braças²
Manoell d'Abreu e Estevam borge (morador) japaraputanema(lagoa seca) 3000 braças² ..............
Sebastião Francisco vieira ( morador) confirma doação 1500 braças² 1500 braças²
Mellchior e baltazar masiel ( morador em seregipe) Rio quatinguiba - guarauna 9000 braças² 3000 braças²
Francisco de barros e Sebastião de brito (morad.) Rio Seregipe 9000 braças² 4000 braças
Cristovão Dias (morador em seregipe) Rio comendaroba 3000 braças² 1500 braças²
Bastião Allvares(morador em seregipe) Rio real - burazema areteca 3000 braças² 1200 braças²
Domoingos Antunes ( vem povoar) Rio cahipe 1000 braças² 1000 braças²
padre Bento Feras (vigário de Sergipe) riacho mucury ............. 1500 braças²
Rangel Francisco (morador em seregipe) mocory- pochim mirim 3000 braças² 700 braças²
Francisco da silveira (morador em seregipe ) Rio vasa barris - banda sul 3000 braças² 1500 braças²
Jon Ferreira (morador em seregipe) rio mocory banda norte 4000 braças² 1500 braças²
Matias Moreira morador na capitania de seregipe vasa barris - banda direita 45000 braças² 1500 braças²
Pero Novais sampaio (morador em seregipe) quotimgiba - banda norte 3000 braças² 700 braças²
Pero Carneiro (morador na bahia) Rio potegipe 6000 braças² 1000 braças²
Henrique Muniz barreto (morador na bahia) Rio vasa barris - banda sul 6000 braças² 3000 braças²
Pero Sanches (morador em seregipe) mocory - banda norte 3000 braças² 1200 braças²
Joam Garces (morador na bahia) vasa barris - banda sul 1000 braças² 1000 braças²
antonio guedes (morador na sidade de salvador ) Rio quatinguiba 6000 braças² 3000 braças²
Antonio Fernandes e Francisco dias (morador ) rio ariticuiba 9000 braças² 3000 braças²
Balthasar Luiz, Domingos Fernandes e Cristovão Leal ( moradores em seregipe) rio tapaguru- rio itapicurá 6000 braças² 6000 braças²
Leandro Pedro Velho (Cônego da bahia) Rio Ipochi - taperoagua 6000 braças² 3000 braças²
Domingos Roriz (piloto de embarcação) Rio vasa barris- banda sul 3000 braças² 1500 braças²
Antonio Lopes ( serralheiro) toma terra de Diogo lopes 2000 braças² 1000 braças²
Francisco Pinto (pernambuco) Cajabuta (laranjeiras 9000 braças² 6000 braças²
Cristovão Dias (morador em seregipe) Rio Pochi - rumo direito 2000 braças² 2000 braças²
Carta do Conselho Rio vasa barris - oiteiro 1000 braças² 1000/8000 braças
rodrigo da rocha peixoto(morador em seregipe) Rio catindiba até o rio sergipe 3000 braças² 3000 braças²
Domingos Ferraz , Francisco Moreira (moradores) Amdaijasu- rio itaporanga 6000 braças² 3000 braças²
Gaspar de Menezes (lutou com C. de Barros) Rio vasa barris - nascente (troca terra) 1000/3000 braças 1000/3000 braças
Luiz Alvares (Capitão Mor) Vasa Barris -hupatinga-lagarto 12 000 braças² 4500 braças²
Sebastião de Pontes (morador em seregipe) Manylha- (laranjeiras) 6000 braças² 3000 braças²
João dias Martin Alves Domingos Fernandes coresma (moradores em seregipe) rio sergipe - banda norte 15000 braças² 15 000 braças²
Joan Dias (morador) Rio Seregipe 6000 braças² 6000 braças²
Luiz Alvares (morador em seregipe) Rio Seregipe - banda norte 4500 braças² 3000 braças²
Pedro Novais Sampaio (troca terra) Paratigi- rio Real 400 braças² 400 braças²
Pedro Novais Sampaio (mais terra) rio Seregipe - enforcados 6000 braças² 6000 braças²
Domingos Lourenso e Domingos Foi (moradores) rio Seregipe - enforcados 12000 braças² 12000 braças²
Joam Leitam de Faro d'0liveira (moradores) rio seregipe - banda sul 3000 braças² 3000 braças²
Thomé da Rocha (morador em Seregipe) Rio são francisco _joseaba 18000 braças² 18000 braças²
Gaspar Masiel (vem povoar) Rio seregipe banda norte 9000 braças² 6000 braças²
Pedro Novais de Sampaio e Domingos Lourenso Vasa barris sobejos sobejos
Antonio Nunes e Diogo da Silva (moradores) rio quatengiba - pitanga 6000 braças² 6000 braças²
Sebatião da Costa (Morador) Rio vasa barris - tinharé 1000 braças² 1000 braças²
Fernão Correia de Lima e Manoel Pero (moradores Rio vasa barris sobejos sobejos
Cristovão Dias, Simão Dias fontes e Agostinho da Costa (moradores em seregipe) tabahana 9000 braças² 9000 braças²
Camara de São Cristovão Ribeira do paramupemba 1500 braças² 1500 braças²
Cosme Barbosa de Almeida (morador) comendaroba ( toma terra ) 4500 braças² 4500 braças²
Pedro Homem da Costa e Pedro Alves (moradores) rio Piaui 6000 braças² 6000 braças²
Bras d' Abreu (lutou com Cristovão de Barros) Rio Piragohi 3000 braças² e sob. 3000 braças² e sobejos
Bernardo Correia Leitão (morador) Rio São Francisco - enforcados 6000 braças² 6000 braças²
Gaspar d' Araujo e André Gonsalves (moradores) terra de gaspar de souza e henrique f. toma terra
Bernardo Correia Leitão e Francisco de Souza e Antonio Fernandes Guindaste (moradores) entre o rio Seregipe e o Japaratuba 12 000 braças² 12 000 braças²
Antonio d' Azevedo e Cristovão d' araujo (morad.) Rio Seregipe - banda sul sobejos sobejos
Francisco Duarte Galvão (morador) Rio Guajpe 1200 braças² 1200 braças²
Antonio de Azevedo (morador) Rio Seregipe - banda sul 3000 braças² 3000 braças²
Antonio Muniz de Lisboa (morador) caminho do curral de Gonsalo A. 1500 braças² 1500 braças²
Melchior Maciel de Andrade e Antonio de andrade Tabanqua (toma terra ) 12 000 braças² 12 000 braças²
Christovam de Burgos, Pedro Garcia Pimentel, o capitão Manoel de Coutto Dessa, Hieronimo da Costa Tabordo, e Antonio Rodrigues Rio de Vazabarris e o de Sergippe de hua banda e de outra indo pello certam dentro;e para a parte do Rio Sam Francisco, 90 000 braças² 90 000 braças²





REFERÊNCIAS

Freire, Felisbelo, A HISTÓRIA DE SERGIPE, Vozes, Petrópolis, 1977
Proshansky, H. M. (1976). Appropiation et nonapropiation (misppropiation) de l'espace. [s.l. :s.n.
Sansot, P. (1996). Poétique de la Ville. Paris: Armand Colin
MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos. In: MARX, K. Manuscritos econômico-filosóficos e outros textos escolhidos. 5ª Edição. São Paulo: Nova Cultural, coleção Os Pensadores, 1991.
Maldonado, M. T. (2003). As sementes do amor: educar crianças de 0 a 3 anos para a paz. São Paulo: Editora Planeta do Brasil.
SOUZA, Gabriel Soares de. Notícia do Brasil. Edição patrocinada pelo Departamento de Assuntos Culturais do MEC, 1974.
SOUZA, Isaura de Melo e. O Diabo e Terra de Santa Cruz. Companhia das Letras, São Paulo, 1986.
SOUZA, D. Marcos Antônio de. Memória sobre a Capitania de Sergipe. Ano1808. Departamento Estadual de Estatística, Aracaju, 1944.
THÉVÉT, André. Singularidades da França Antártica, a que outros chamam América. Companhia Editora Nacional, São Paulo, 1944.
TRAVASSOS, Antônio da Silva. Apontamentos Históricos e Topográficos sobre a Província de Sergipe. Rio de Janeiro, Instituto topográfico do Brasil, 1875.
VAN DER DUSSEN, Adriaen. Relatório sobre as Capitanias conquistadas ao Brasil pelos holandeses ? 1639. Instituto do açúcar e do álcool, 1947.
VIANA, Oliveira. Evolução do povo brasileiro. 3ª edição, São Paulo, 1938.
VIEIRA, Pe. Antônio. Discurso em que persuade a entrega de Pernambuco à Holanda. RIHGB tomo LVI, 1893.
VILHENA, Luís dos Santos. Recompilação de notícias Soteropolitanas e Brasílicas. Ano 1808, Bahia, Imprensa Oficial, 1921.
WATJEN, Hermann. O domínio colonial holandês no Brasil. Brasiliana, São Paulo, 1938.
WIZNITZER, Arnold. Os judeus no Brasil colonial. Livraria pioneria editora/ editora da universidade de São Paulo, 1966.
. Atlas de Sergipe. Governo do estado de Sergipe/ Universidade federal de Sergipe, 1979.

II ? REVISTAS

01. Anais do arquivo público do estado da Bahia.
02. Anais da biblioteca nacional.
03. Anais do museu paulista.
04. Documentos históricos da biblioteca nacional.
05. Publicações do arquivo nacional
06. Revista do instituto histórico a geográfico do Brasil.
07. Revista do instituto histórico e geográfico de Sergipe.
08. Revista do instituto geográfico e histórico da Bahia.

III ? JORNAIS

01. Idade d?ouro. Bahia, 1811 a 1818.

IV ? MANUSCRITOS

01. Portugal ? Arquivo da biblioteca do palácio da ajuda.
Docs. N° : 92, 185, 227, 291, 301, 303, 2.279.
Arquivo da casa do Candaval.
Livro de juramento da chancelaria-mor do reino.
Papéis vários, Arquivo Histórico Ultramarino.
Sergipe ? caixas 1, 2 e 3.
Bahia ? Docs. N° 1352, 2666, 4887, 5351, 8750, 20795, 20825. Cód. 112.


Autor: Arionaldo Moura Santos:.


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