"PACIÊNCIA: DUAS DOSES, POR FAVOR!"



Análise sobre o texto:
"PACIÊNCIA: DUAS DOSES, POR FAVOR!"

De acordo com a realidade em que vivemos poucas são as vezes que paramos para dar atenção ao ser mais importante sobre a terra: cada indivíduo em particular, ou seja, o "EU".
"Você já viu alguém chegar na farmácia ou no supermercado e pedir quanto custa uma dose de paciência?
E se a paciência se transformasse em um produto à venda no comércio?
Ah! Teria tanta gente gastando boa parte do salário nessa mercadoria, tão rara hoje em dia.
Por muito pouco, a madame desce do salto e solta palavrões e berros que ela tira sei lá de onde. Quase sem motivo, o bem comportado executivo esquece as palavras nobres e adota um vocabulário extremamente chulo. E o "cavalheiro", então? Aquele que quando está no trânsito transforma-se num grosseiro sem tamanho."
Pois é, essa maneira em que manifestamos o que não somos, mas o que realmente nos perturba, pelo fato de não conseguirmos controlar nossos atos, nossas inquietações...
É, parece que tudo é motivo para o estresse e a irritação. Os filhos falam demais, os idosos são muito lentos, a voz da professora é uma chatice, o chefe incomoda, a esposa exige demais, o esposo se esforça pouco, o emprego é uma tortura, na pizzaria tem muita gente, na lanchonete tem pouca, passear não tem graça. Na rua tem muito barulho, dentro de casa o silêncio é irritante. Enfim, estamos sem tranqüilidade, sem paciência, sem paz.
E isso deveria estar acontecendo? Acredito que não! Mas o que nos faz pensar em sermos diferentes daqueles que não têm paciência, se ao menos conseguimos nos concentrar em um texto quando somos atraídos por ele, por exemplo, você que está nesse momento lendo o que escrevi, com certeza deve estar a pensar em outras coisas, ou estou enganada? Espero que sim!

A paciência está em falta no mercado e, pelo que se pode ver, a serenidade sintética dos calmantes vem tomando conta.
Pergunte às pessoas ansiosas onde elas querem chegar. Pergunte às pessoas irritadas com a lentidão da internet, se elas já enfrentaram uma fila de banco. Pergunte às pessoas irritadas com os colegas, se elas já passaram uma semana sozinhas, sem receber sequer um telefonema de alguém.
Se pudéssemos ter a mesma paciência que nossos avós...ou quem sabe, entendermos que sem ela não seremos vencedores em nossas batalhas, pois basta olharmos ao nosso redor e perceber que a base de toda a realização bem sucedida está na paciência: uma mãe para carregar no colo seu filho, uma semente para se transformar em delicioso fruto, do entardecer ao novo dia que nasce...tudo nos leva a meditar sobre o por quê? Por que não conseguimos ter paciência?

E você? Também está sem paciência? Pergunte-se: qual é a finalidade de sua vida? Está correndo tanto pra quê?
Surpreenda-se com o vago. Esse estresse desenfreado das pessoas não tem um fim significativo. Onde queremos chegar com essa intolerância sem fim? Nosso coração vai agüentar? Se morrêssemos hoje, o mundo iria parar?
Wlliam Shakespeare disse, com uma sabedoria ímpar, que "com o tempo você aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido,
o mundo não pára, para que você o conserte".
Por isso, amigo(a) leitor(a), se você conseguiu ler até aqui sem perder a calma, lembre-se que o mundo está apenas na sua primeira volta, e com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência.

Possamos perceber a grandeza da paciência nos seres que estão ao nosso redor e principalmente tenhamos paciência conosco mesmos.
Texto adaptado com a colaboração de Roberta Daniel Folle
(Por: Jaime Folle)
*As frases em destaque são de minha autoria e opinião, dentro do que gostaria que fosse retomado e reforçado mediante o texto.

Autor: Jocelaine Da Silva.


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