Inclusão Escolar



Resistência e inclusão escolar
Em nossas escolas públicas ou particulares oferecem vagas a alunos portadores de deficiência, seja ela física ou mental. Mas não da forma devida.
Não basta adaptar as classes e toda a instituição escolar com rampas de acesso e banheiros exclusivos, deve haver uma adaptação dos professores e funcionários dessa instituição.
Ao ver essas modificações superficiais do ensino deparamos com o modelo de cascata, um modelo de ensino que apenas visa a adaptação do aluno ao ambiente e ao sistema de ensino já implantado. Não se dando conta da necessidade do aluno para a compreensão do conteúdo estudado.
Mesmo hoje tendo grande abrangência de materiais para uma melhor aprendizagem desse aluno portador de deficiência, muitos professores têm certa resistência à mudança e ainda utilizam formas tradicionais para expor seus conhecimentos. Apenas o giz e a lousa bastam.
Pensam que para um trabalho "diferenciado" com esses alunos deve ser feito somente na sala de recursos, fora de seu horário de aula, e usam como justificativa o fato de poder atrapalhar o restante da turma.
Mas o trabalho do professor da sala de recursos e da sala de aula tem que ser feito em conjunto, ser uma complementação, pois o professor que está em sala passa mais tempo com esse aluno e pode observá-lo com maior atenção.
Para que essa visão errada de inclusão seja modificada, o professor precisa ser "consertado", ele deve perceber que não é o aluno o problema, e passar a vê-lo como uma pessoa limitada, mas que também tem seus direitos e deveres e que possui um tempo diferente para adquirir e armazenar os conteúdos por ele ensinados.









Bibliografia

Cunha, Nylse Helena Silva. Brincar, Pensar e Conhecer. Tempo. 3ªedição
Alves, Denise de Oliveira. Sala de Recursos Multifuncionais: espaços para atendimento educacional especializado. Ministério da Educação. Brasília. 2006
Guenther, Z.C. Desenvolver capacidades e talentos: um conceito de inclusão. Petrópolis: Vozes.2000




Tema: Estratégias de Leitura
Aplicação: 6° e 7° anos do Fundamental II
Objetivo: Trabalhar a interpretação;
Caracterização;
Conhecimento de mundo e histórias cotidianas;
Interação entre os alunos.

Conteúdo: Texto "Incapacidade do ser verdadeiro" de Carlos Drummond de Andrade.
Atividades: Leitura compartilhada
Dramatização
Material a ser utilizado: Texto xerocado com as devidas adaptações aos alunos que necessitarem.
Utilização de slides e áudio para a leitura do mesmo.
Aos alunos com deficiência auditiva será o texto será impresso em duas versões, português e libras. O mesmo ocorrerá com os slides que terão uma "tradução" para a linguagem de sinais.
Já os que tem deficiência visual baixa utilizaremos o texto com algumas diferenciações como cor de fundo e letras maiores. E os que a deficiência é severa, além do áudio será utilizado o braille.

Metodologia: No primeiro momento faremos uma leitura compartilhada, fazendo uso de todos os recursos acima descritos.
Juntamente com os alunos será feita uma breve discussão sobre o texto, fazendo com que eles se envolvam com o tema e busque diferentes histórias de seu cotidiano para dividi-las com a classe.
Passada essa primeira fase, a sala será dividida em grupos para que a história seja encenada por eles. Os próprios alunos escolherão seus parceiros para a interpretação.

Avaliação: Será feita no decorrer das atividades. Não terá testes, nem imposições de certo e errado, e sim a busca pela interação de todos os alunos.
Justificativa do tema: Mostrar aos alunos que deve haver limite para a busca de conhecimentos. Fazê-lo compreender e sentir as sensações do texto, ou seja, todos estamos sujeitos a situações diversas e que cada ato cometido terá uma consequência.


Autor: Alessandra Olimpio


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