Saiba tudo sobre o colesterol LDL



Na continuação do artigo prévio em que se explicou tudo aquilo que necessita de saber acerca do colesterol bom (HDL), iremos agora focar todo o conteúdo no outro tipo de colesterol, o mau ou LDL, como também é conhecido. Tal como o próprio nome indica, corresponde ao inverso em termos de efeitos, mas provoca consequências idênticas. A sua nomenclatura técnica é Low Density Lipoprotein (LDL) e "nasce", por isso, das liproteínas de baixa densidade. Já o título de mau colesterol está inerente ao facto de a sua substância plasmática contribuir para o aumento dos níveis de colesterol no sangue, contrariamente ao HDL, cuja função principal é oposta, já que contribui para evitar a subida daquele, "transportando-o" para o fígado, onde acaba por ser extinto. O seu papel como impulsionador de eventuais doenças cardiovasculares é um dos motivos de maior preocupação na origem da necessidade de manter controlada e sob apertada vigilância esta substância nociva para o ser humano, para que se impeça o seu amontoado excessivo. O alto teor em triglicéridos, abundantes nas correntes sanguíneas identificadas com a acumulação do LDL, fomenta consideravelmente a propensão ao "entupimento" das veias, devido ao engrossar do sangue, ampliando o risco dos temidos (e com razão) acidentes vasculares cerebrais (AVC). Por isso, tem de ser travado. Consequências da irregularidade do LDL? Não obstante dos riscos cardiovasculares, o mau colesterol está igualmente relacionado com enfartes do miocárdio e arteriosclerose, doenças que mais pessoas vitima em Portugal, numa lista actualmente comandada de forma isolada por outra fatalidade essencialmente causada pelo colesterol elevado, os malfadados AVC. De acordo com estudos recentes dos especialistas, a permanente oscilação dos níveis de LDL tem repercussões directas no encetar da arteriosclerose, sobretudo devido à enorme concentração de gordura que se "cola" ao tecido orgânico, cujos maiores inconvenientes potenciam nefastamente as enfermidades atrás mencionadas. Isto porque esta acção provoca a cobertura de orifícios necessários ao correcto funcionamento do organismo, que obstruídos prejudicam gravemente a normal actividade de órgãos tão cruciais como o coração, fígado ou pulmões. A quantidade indicada de mau colesterol encontra-se definida num intervalo que varia entre as 50 e 140 miligramas (mg) por decilitro (dl) de sangue, embora o ideal seja possuir uma quantidade de 100 mg/dl. Naturalmente que uma percentagem maior ou menor será nefasta e contra-indicada, apesar de neste caso um LDL abaixo ser preferível ao inverso, dado que a sua regularização é substancialmente mais elementar. Para exemplificar de forma mais particular os valores considerados normais, alguém que possua outros problemas de saúde e factores de risco de doenças cardiovasculares deve manter uma linha inferior a 130 mg/dl e apenas excepcionalmente, com menos de 30 anos, um indício nunca superior a 220 mg/dl, sendo proibitivo para qualquer outro indivíduo, uma vez que constituirá um risco desmesurado para a saúde. Em jeito de conclusão, reitera-se novamente, porque nunca é demais fazê-lo, a evidência de que os passos a seguir devem resultar de conselhos médicos e nunca de leituras espontâneas. Recorde-se que cada caso representa uma situação concreta e poderá envolver soluções distintas, implicando necessariamente o recurso aos devidos profissionais da área.
Autor: Nuno Ribeiro


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