Educação Ambiental: "Referenciais históricos e Preservação Global dos Mananciais Aquáticos"



Educação Ambiental: "Referenciais históricos e Preservação Global dos Mananciais Aquáticos"

(Environmental Education: "Benchmarks of Historical Preservation and Global Water Springs")

FAAL - Faculdade de Administração e Artes de Limeira
Via Anhanguera, Km 150,5 - Limeira -SP
Tel:(19) 3444-3240
Aluno: Robson Gomes da Silva
E-mail: [email protected]
Prof. Orientador: Prof. Dr. Ricardo Luiz Bruno
E-mail: [email protected]
Dezembro/2010




Resumo

Desde o século XIX na época de Dom Pedro já havia iniciado a exploração de florestas que resultariam nos desvios e no inicio da poluição das águas que nos dias de hoje, busca-se incansavelmente maneiras para que se possam minimizar os efeitos gerados no período.
As alterações físicas que ocorreram por diversos motivos ao longo de décadas, vem influenciar negativamente a questão da qualidade da água que consumimos diariamente, não somente isso, mas também da possível falta que será ocasionada por conta do desrespeito que se tem com o meio ambiente.
Tal poluição aquática no geral se dá pelo fato da falta de conscientização da população em geral. Para que esse efeito seja minimizado e no futuro seja possível preservar, se fez necessário partir para uma proposta que abranja todo o contexto de Educação Ambiental.
Neste sentido, o presente artigo busca aplicar junto aos centros educacionais de toda rede pública de ensino uma cartilha de conscientização para crianças de 06 a 12 anos de idade.

PALAVRAS - CHAVE: Educação ambiental, Mananciais, Poluição, Cartilha educacional.




Abstract

Since the nineteenth century during the reign of Peter had already started the exploitation of forests would result in the deviations and the beginning of water pollution that today, we seek to tirelessly for ways that we can minimize the effects generated in the period.
Physical changes that have occurred for various reasons over the decades, has negatively influence the issue of quality of water we consume daily, not only that but also the possible fault that will be triggered due to the disrespect that you have with the environment.
This water pollution in general is partly because of lack of awareness of the general population. For this effect is minimized and in the future be possible to preserve, it was necessary to leave for a proposal covering the entire context of Environmental Education.
In this sense, this article applied at the educational centers of all public schools a booklet to raise awareness for children 06 to 12 years old.
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KEY - WORDS: Environmental education, Watershed, Pollution, Educational booklet.





1. Introdução

Segundo dados de MEDINA (2010), desde o século XIX; em 1850, Dom Pedro II já proibia a exploração florestal nas terras descobertas, mas a lei era ignorada e seguindo o desmatamento para o cultivo do café. Somente no século XX, foi realizada a Primeira Conferência Brasileira de Proteção a Natureza (1932), e a preocupação tornara-se fato. Mais recentemente nos anos 80 muitos fatos em prol do Meio Ambiente ocorreram bem como, instituições sendo criados, seminários e discussões, planejamentos e colocação de livretos informativos para a educação de primeiro e de segundo grau. Todavia, somente em 1989 com a criação do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) houve realmente um avanço significativo.
Atualmente, torna-se necessário cada dia mais a busca incansável pela conscientização e educação ambiental nas escolas, discutindo questões como o efeito estufa e as catástrofes ocorridas em função das chuvas devastadoras na região do sul.

2.0 Referenciais Teóricos

O aporte de efluentes domésticos, agropastoris industriais lançados sem tratamento adequado em corpos hídricos e a erosão causada pela má conservação das matas ciliares, entre outros, são alguns responsáveis pela alteração das características físicas, químicas e biológicas dos rios e lagos, especialmente quando se tratam de mananciais de abastecimento público de água. Substancias tóxicas provenientes destes efluentes, se despejadas nestes mananciais, sem prévio tratamento, podem por em risco a vida de organismos aquáticos que tenham contato com essa água, podendo contaminar a tal ponto de levá-los a morte, (Sirigate et al 2005).
De acordo com PHILIPPI et al (2004), como substância mais abundante na biosfera está distribuída nos estados: sólido, líquido e gasoso. É encontrada nos oceanos, rios e lagos, nas calotas polares e geleiras, no ar e no subsolo. A água dos oceanos representa cerca de 97% do total disponível no planeta, contudo da parte restante, aproximadamente 2,4% estão na forma de gelo e na atmosfera. A água doce representa 0,6%, e está distribuída da seguinte forma: 97% de águas subterrâneas e 3% de águas superficiais. A parcela disponibilizada de recursos hídricos é a menor de todas: 0,3% de água doce que se encontra no solo, o restante estão abaixo dos 800 metros de profundidade e, praticamente não está disponível para consumo.
A poluição ambiental pode ser considerada como degradação do ambiente, resultante das atividades que, direta ou indiretamente, prejudiquem á saúde, segurança em bem estar da população; criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; afetem desfavoravelmente a biota e as condições sanitárias do meio ambiente e lancem matéria em desacordo com os padrões de qualidade ambiental estabelecidos.
A poluição pode causar a floração de microalgas e cianobactérias; que produzem mudanças na qualidade da água, como: redução de oxigênio dissolvido da biodiversidade aquática, morte extensiva de peixes, aumento de custo do tratamento e conseqüências relacionada à saúde pública, (FUNASA, 2001).
Nas últimas décadas grandes represas utilizadas para a produção de energia elétrica, suprimentos de água para abastecimento público, irrigação, transporte, controle de cheias e produção de biomassa tem tomado o lugar dos pequenos sistemas de acumulação de água que, a princípio tinham somente os propósitos de irrigação, controle de inundação e abastecimento.
Assim represas transformaram-se em ecossistemas de suma importância em suas bacias hidrográficas (CANAL, 2000).
Os mutirões anuais nas praias e cidades ribeirinhas na retirada de material tóxico e muitas vezes recicláveis (que por sinal deveriam estar separados para serem reciclados), bem como lixos orgânicos em decomposição, já somam na prevenção e de certa forma reduzem o trabalho que por falta de profissionais públicos na área de limpeza não dariam conta.
O simples fato de não jogar plástico ou qualquer tipo de materiais e objetos de ferro, polietileno, são medidas paliativas em que podemos recorrer agora e sempre. A saúde aquática relacionada à concentração de gases tóxicos e mesmo a saúde aquática dos animais, em que muitas vezes também são alimentos e forma de subsistência da comunidade ribeirinha, deixam de ser um alimento de risco ao consumo humano.
Aplicando essas táticas paliativas e propiciando condições para que a educação ambiental aquática seja consistente o suficiente para ser aplicada, não somente a água, rios e mananciais obterão melhoras contundentes, todavia a poluição visual e a terrestre, de dejetos e materiais diversos serão minimizadas a ponto de a temeridade por esses fenômenos reduzirem bruscamente, e conseqüentemente as catástrofes seguirão o mesmo trajeto.



3.0 Objetivos

No contexto geral deste artigo, o presente tem como grande objetivo; instaurar a ferramenta básica para instrução de crianças de 06 a 12 anos
no aplicativo já existente e publicado no site abaixo: http://www.embasa.ba.gov.br/novo/EducacaoAmbiental/MaterialEducativo/pdf/comoEconomizarAgua.pdf, que se trata de uma cartilha de instruções que seguirá em anexo.

4.0 Discussões

Uma brilhante iniciativa do governo estadual da Bahia (BA) foi a de confeccionar uma cartilha para apresentar ao estado às condições de desperdício de água no Estado, visto que existem regiões das quais são verdadeiros sertões e existe sim a necessidade de fundamentar informações a essas pessoas de uma maneira globalizada.
A cartilha foi criada com o intuito de conscientizar e informar de maneira rápida a população iniciando pelas crianças no ensino fundamental, neste presente artigo. A mesma disserta sobre cuidados e melhores formas de utilizarmos a água em nosso cotidiano.
É fomentada de figuras e conta uma estória singela de simples entendimento para a idade em que escolhemos transmitir essa mensagem, visto que se trata praticamente de um "gibi", assim como nas décadas de 80.
Sendo assim, trabalharemos com a missão de que essas crianças sejam interlocutores dessa grande mensagem que beneficiará seu futuro e nosso planeta.

5.0 Considerações Finais

Traçando um planejamento de transmissão dessa mensagem através da cartilha é possível que parte, mas infelizmente não a totalidade dêem andamento a proposta da mesma que é conscientizar para o uso doméstico da água e também das dificuldades de nosso planeta em relação a quantidade de água potável existente, e que preservar é necessário. Mas há grandes possibilidades desse projeto continuar em andamento se a escola propiciar suporte e retaguarda nas tarefas diárias que façam uso de água, bem como nos lares das mesmas.
Haverá dificuldade caso a criança não tenha suporte para que passe adiante o conhecimento.
Diante de tal trabalho a proposta futura é dar continuidade e fazer disso um projeto; e como próximo passo trabalhar em um vídeo com as mesmas crianças envolvidas no projeto.





















6.0 Bibliografia

Disponível em:
(1) http://ambientes.ambientebrasil.com.br/educacao/dados_historicos/dados_historicos_da_educacao_ambiental_no_brasil.html - 08/2010- Naná Menini Medina - Cons. de Educação Ambiental.
(2) CANAL, M R - "Monitoramento de qualidade de água da represa dos Alagados" - Ponta Grossa/PR, UEPG, 2000.
(3) FUNASA - "Cianobactérias Tóxicas: Impactos na saúde pública e processos de remoção em água para consumo humano", Out. pág 06.
(4) PHILIPPI, A et al - "Curso de Gestão Ambiental" , Manole - Baruei/SP, 2004.
(5) SIRIGATE, P; STADLER, C C et al - "Gestão da Qualidade ambiental da água de manaciais de abastecimento público como estratégia de redução dos custos", Porto Alegre / RS, 2005.

ANEXO
(*) Cartilha EMBASA educativa de conscientização.

Autor: Robson Gomes Da Silva


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