Ciência: ela é mesmo quem parece ser?



Muitas questões acerca do que tem sido visto ultimamente devem pairar na mente das pessoas como um grande ponto de interrogação, do tipo "E agora, devo acreditar nisso mesmo, ou é só a mídia a querer aparecer?" ou ainda "Mas há alguns anos, os cientistas falavam exatamente o oposto disso!". Dúvidas deste tipo são a realidade atual e servem para desenvolver em nós o senso e a percepção.
A ciência, se desenvolve desde sempre, com Isaac Newton, Alexander Graham Bell, Bernoulli, Eüler, Darwin, Lamark, entre outros. E antes disso, na pré-história, quando os seres da época tentavam sobreviver, instigando o cérebro a trabalhar no que lhe atendia as necessidades, começando, aí, o nosso desenvolvimento.

A tecnologia, hoje, é de alto nível e, a cada dia, esse nível aumenta mais, pois um ciclo se faz, já que a tecnologia desenvolve-se a partir da tecnologia já desenvolvida e trabalhada. Porém, até que ponto devemos "crer" no que vimos desabrochar na ciência? ou até que ponto devemos aceitar o que nos é fornecido por ela? É aí que está o embate.

O que hoje vemos na mídia é fruto do incessante e demorado trabalho de cientistas, pesquisadores, físicos, médicos, geneticistas, enfim, uma gama de profissionais que se preocupam com a população, com o bem-estar das pessoas e com sua ascensão, seu status, sua carreira e suas descobertas.
Em relação à mídia, o que devemos levar em consideração é a forma com a qual ela transmite a notícia, ou a conclusão, muitas vezes esdrúxulas, a qual ela chega.

A última descoberta que surpreendeu os estudiosos foi a bactéria que sobrevive sem seguir a regra dos seis elementos básicos (C,H,O,N,P,S, que são Carbono, Hidrogênio, Oxigênio, Nitrogênio, Fósforo, Enxofre). Alguns cientistas já teriam concordado, teoricamente, na substituição do Fósforo por alguma substância com propriedades parecidas, como é o caso do arsênio, sendo possível a sobrevivência de certas famílias de bactérias, porém isso só veio ser confirmado na prática, na adaptação da cultura de bactérias da família Halomonadaceae do Lago Mono, neste estudo.
Isso nos leva a pensar que até então os cientistas estavam procurando vida como a nossa, seguindo uma regra que é a nossa regra, sendo que os outros seres não seguem nem devem seguir estes mesmos parâmetros. Adaptações são feitas de todos os tempos, e devemos estar abertos a todos os tipos de adaptação, pois a Lei da Sobrevivência, na Natureza fala mais alto do que supõe nossa ciência, que não sabe tudo, e nunca vai saber, mas deve achar meios para se entender certos casos abstratos ao nosso cotidiano.

Depois disso, foi fincada a pergunta se existe vida em outros planetas, mas os digo ainda que nunca acharemos esta vida igual a nossa em qualquer local que seja. Nunca acharemos esta vida que se restringe aos nossos padrões celulares, aos nossos elementos químicos, à nossa atmosfera. Nossas características aqui são adaptadas para estes padrões, para este ambiente. Não devem ser procurados, em outros planetas, parâmetros como os nossos. Existe vida em outros planetas, mas não como a imaginamos.
A ciência encontra argumentos para explicar fenômenos. Muitos cientistas crêem na vida fora do Planeta Terra, assim como o tão conhecido Stephen Hawking, mas enquanto não forem encontradas provas sérias, sem o sensacionalismo dos meios de informação, evidências concretas, nada poderá ser falado pela ciência, lembrando que cada pessoa, eu, você, os pesquisadores, tem sua individualidade respeitada e senso próprio.

Um estudo científico se faz basicamente de:
Definição do problema;
Recolhimento de dados;
Proposta de uma hipótese;
Realização de experiências controladas, com o fim de testar a validade da hipótese;
Análise dos resultados obtidos;
Interpretação dos dados e formulação de conclusões, para realização de novas hipóteses;
Publicação dos resultados.

O problema de algumas 'ciências' ou opiniões até bem formuladas é a impossibilidade de serem comprovadas, pela impossibilidade de serem analisadas e refeitas em laboratório.

A tecnologia, os novos conhecimentos, as informações, e tudo de novo o que a ciência traz ao nosso conhecimento, como novos remédios, novas máquinas, novas formas de desenvolvimento ambiental, industrial e até pessoal devem ser analisados e averiguados com cautela por nós, todos. Ao ser identificada uma nova tecnologia ou uma nova descoberta, foram analisados os riscos que isso pode nos trazer, porém devemos adaptá-los à nossa realidade. Devemos avaliar os riscos, as despesas, os benefícios e as consequências do que nos foi ofertado, desde um simples celular última geração, até uma informação que nos confunde o pensamento.

A Ciência demonstra o que ela vê e comprova, porém, nós devemos dar ouvidos a ela casada com o senso, a sensatez. Nada deve fugir ao entendimento físico, biológico, natural e real. 'A fé sem comprovação é filha cega da cegueira'.
Tenhamos, no entanto, o senso do que devemos ou não seguir, sem ficarmos presos a uma tecnologia ou a uma ciência que não desvenda todos os mistérios nem todos os fenômenos.


Autor: Juliana Almeida Ribeiro


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