Criação e Evoluçao da Escrita






Os princípios essenciais da escrita sumérica estenderam-se ao Oriente; através do Oriente Médio podem ter servido de estímulo à criação da escrita na China. O sistema cuneiforme foi adaptado por outros povos aos seus idiomas e continuou a ser usado na Babilônia, Assíria e Caldéia.
Por volta de 3.000 a.C a escrita sumérica estendeu-se para o Egito, que estendeu até o Egeu; onde por volta de 2.000 a.C originou-se a escrita cretense e mais tarde em Anatólia hieroglífica hitita. No Egito havia muita pedra cantaria, enquanto os sumérios usavam geralmente os tijolos de argila. Neste período os hieróglifos egípcios alcançaram sua forma definitiva compreendendo 24 sinais para consoantes. Já os povos semíticos da margem Oriental do Mediterrâneo mantinham contato com o Egito e a Mesopotâmia, usavam o papiro egípcio e um alfabeto de 22 sinais. Cada sinal representava uma consoante única, sendo o som das vogais indicado no contexto.
A partir da representação silábica herdada do povo simítico ocidental, os gregos desenvolveram o alfabeto. Entende-se por alfabeto um conjunto de sinais da escrita que expressa os sons individuais de uma língua. Para isto, os gregos desenvolveram as vogais. Pela primeira vez criaram um completo sistema alfabético de escrita com 27 letras. A partir dos gregos; os semitas aprenderam os símbolos vocálicos e criaram seu próprio alfabeto. O nosso alfabeto latino também se desenvolveu a partir do alfabeto grego.
Durante os últimos 2.500 anos o alfabeto conquistou a civilização e espalhou-se pelo mundo. Nesse período os princípios da escrita não sofreram qualquer modificação. As centenas de alfabeto existentes no mundo, por mais diferentes que sejam, seguem os princípios da escrita grega.
A evolução da escrita sempre busca simplificação, economia e agilidade na representação. É marcada por necessidades historicamente determinadas, com a divisão de uma palavra em sílabas componentes, houve grande avanço na compreensão de um idioma.
A evolução da escrita não se dá em linha reta, não é movida pela inevitabilidade, mas pela história. A escrita passa logografia, silabografia e alfabeto grafia, a menos que tome emprestado um sistema que tenha passado por todas as etapas. Mas um sistema de escrita pode deter-se numa etapa. A China por sua posição geográfica, sem influência de invasão estrangeiras, seguiu seu curso por milênios e não tem um sistema alfabético; ficando inacessível 90% da população porque só atendia a necessidade da elite.
A escrita é muito conservadora, a forma que usamos na escrita é mais antiga, rígida e convencional do que usado na fala cotidiana.
Para dimensionar qualquer escrita, basta analisar o desenvolvimento fonético e morfológico de qualquer idioma; pois a língua modifica com extrema rapidez; tendo por conseqüência a fragmentação da língua em novos dialetos e novos idiomas.
O desenvolvimento da escrita na Idade Média teve os seus documentos destruídos, e estes eram copiados para serem preservados, os copistas faziam transcrições que eram guardadas em grandes bibliotecas sob domínio da igreja. A essas bibliotecas eram impedidos os acessos dos escritos hereges. Tendo a igreja relevante importância na reprodução e preservação dos documentos.
A primeira fábrica de papel foi fundada pelos muçulmanos, na Espanha, Sicília e posteriormente Itália. A fabricação de papel foi aprendida pelos chineses, com a abertura do caminho da seda entre China e Bizâncio, a fabricação começou em 794 em Bagdá. Em 1.189 chega à França e em 1930 à Alemanha (Moguncia), que pela primeira vez Johannes Gutemberg imprime um texto através de tipos móveis; que eram feitas, sobretudo, em pranchas, blocos fixos de madeira, metal ou pedra, da mesma forma como se faz hoje a impressão de gravuras.
E foi através da impressão que se tornou possível a disseminação e conservação da cultura através da escrita.
A escrita em relação a outras invenções humanas desenvolveu características técnicas e materiais que a tornaram passível de reprodução, como a modelagem é o primeiro que si conhece, a partir do Séc VI, o árabes utilizaram a xilografia.
Com a invenção do papel, dos caracteres moveis para impressão manual, mecânica, da maquina de escrever, dos óculos, processos fotográficos contribuíram decisivamente para o desenvolvimento da escrita como a conhecemos hoje para o seu uso e reprodução.
A propagação da escrita mesmo antes de se tornar matéria escolar com a Revolução Francesa, está ligada ao desenvolvimento comercial no mercantilismo. O domínio da escrita é associado à ascensão política, cultural e econômica de um povo. Assim nos países mais desenvolvidos o número de analfabetos é ínfimo, a maior parte da população tem acesso à escrita.
A língua e a escrita constituem símbolos esternos de uma fração e esta é a razão pelos quais os tesouros escritos são principais alvos de destruição dos conquistadores.
A língua escrita rege diferenças sonoras, nesse sentido a tentativa humana desde os primórdios foi reproduzir sistema gráfico e espelhar a fala.
Embasado nisso, surge os sistemas alfabéticos, originando assim, todas as metodologias de alfabetização em uso até os nossos dias.
Na Antigüidade e na Idade Média concebia-se a leitura e escrita como um ato realizado em voz alta, através da vocalização da escrita. Era inconcebível ler sem apelar para o som da escrita. Uma passagem das Regras de São Bento: "Depois da sexta hora, tendo deixado a mesa, que eles (os monges) repousem em seus leitos em perfeito silêncio, ou se alguém desejar ler para si, que leia de maneira que não perturbe os outros". Surge um problema para os monges: como ler, sem quebrar o silêncio do mosteiro? Dessa forma uma nova concepção de leitura descontava: a leitura silenciosa, onde o sentido do texto é reproduzir sem intermédio do som. Tal concepção era quase impossível na época. O manuscrito apresentava vários recursos visuais que auxiliavam o leitor: não havia espaço em branco entre as palavras, a ortografia não estava normalizada, escrevia conforme se pronunciava. A pontuação não existia, letra gótica era de difícil visualização. Todos estes aspectos tornaram o leitor/ escritor um paleógrafo, decifrador de textos obscuros devidos complexidade da pagina escrita.
A compreensão dos autores clássicos da Antigüidade exigia do leitor do Séc IX procedimentos mais complexos do que mera reprodução dos manuscritos, resultando numa maior legibilidade do texto. Surgindo uma nova arquitetura da paginação dos manuscritos, resultando em texto reconhecível e, portanto mais legível. Essa modalidade, nos meados do Séc XIV, que ficou durante algum tempo circunscrita aos domínios do clero, após invasões bárbaras voltaram a assolar a Europa no Séc X voltando a cultura a ficar exilada nos mosteiros.
Mas o mundo se movia fora dos muros dos mosteiros. Em meados do Séc XI ocorreu um grande aumento das atividades comerciais e manufatureiras, crescendo a área urbana em detrimento a rural. A igreja vai perdendo o monopólio do ensino, que vai se tornando e particular. A escrita vai abandonando a clandestinidade e marginalidade dos mosteiros medievais e ganha o mundo profano, surgindo as cidades, crescimento demográfico, o artesanato, o comércio, a universidade.
Dessa forma o ensino antes exclusivamente oral ganha um aliado: o livro, que se torna o instrumento de trabalho do professor, como a reprodução livreira era restrita, o professor apela para o recurso didático, deixando para as gerações futuras: o ditado. À medida que a produção livre era estimulada, a prática dos professores, serem editores dos seus livros foi abandonada; com a demanda, vários procedimentos editoriais foram surgindo. O leitor passa a contar também com uma nova paginação, sumário, dos assuntos e listagens de abreviaturas utilizadas no texto.
No Séc XV o mundo já tinha fomentado as condições que resultariam numa síntese técnica de procedimentos conhecidos. O papel de origem chinesa circulava pela Europa, a demanda por textos escritos era crescente e o ato de ler já era exclusivamente visual.
Gutemberg mecanizou a arte dos copistas e inventou a impressa em 1444, um horizonte se despontava; mas uns grupos de indivíduos olhavam o mundo através do espelho retrovisor, e os livros não foram de imediato as bibliotecas particulares da aristocracia; alguns colecionadores chegaram a solicitar cópia manuscrita de um livro impresso. Entretanto a nova técnica introduz rápidas transformações, estabelece a paginação mais visual, divisão de texto por capítulos para facilitar a leitura. A pontuação é normalizada. Surge uma nova profissão: o revisor do texto impresso.
Nesse período a elite usava métodos visuais auditivos de transmissão da doutrina católica; baseados na iconografia religiosa e na doação de rituais sagrados, marcados pela sofisticação e cerimônia. Nessa convivência serena, quem não lia, escutava e poucos liam. Sendo assim, Lutero torna obrigatório o que Gutemberg tinha possibilitado, suscitando maior interesse pela leitura ao difundir que todos deveriam ter acesso a palavra de Deus, diretamente por meio da pagina impressa; Lutero tem em mãos um recurso poderoso que supera obstáculos espaciais; o impresso permite que a doutrina seja veiculada com mais rapidez e eficácia. O único requisito era que as pessoas soubessem ler. A idéia de Lutero atravessa a Alemanha e rapidamente outros países da Europa, em três anos de 1517 a 1520, foram vendidos mais de 300.000 exemplares. Nesse momento Lutero aponta para a obrigatoriedade da escola, pois a salvação era responsabilidade de cada um e só podia ser alcançada na relação direta com o livro; a igreja abalada com essa transformação que inquieta os indivíduos, responde ao adversário, o desafio da reforma, elaborando uma ideologia da escola, concebia como inseparável da educação cristã.
De 1540 a 1600, ocorre notável difusão da idéia de universalização desse domínio, todos estão entusiasmados com as letras. Se até o final do séc. XVI, os livros se restringiam a conteúdos sacros; a partir do séc. XVII, o mercado começa a ser invadido por obras profanas, almanaques, contos populares e amorosos com grande sucesso.
Sendo assim dois tipos de leitores, representantes de duas concepções de leitura, para conviver nessa sociedade em mudança, gravuras e pinturas captaram momentos expressivos de dois comportamentos. A tradição oral faz dos livros e da leitura elementos de coesão familiar, é uma leitura oral e coletiva, que interpõem entre texto e significado; a voz velada e da escrita. O outro comportamento mais eficaz e privilegiado faz do leitor um personagem solidário e silencioso, tratando a escrita como linguagem para os olhos.
Diante da necessidade de responder as diferentes situações com que começa a se defrontar, nas quais a escrita vem orientar, informar a população do Séc XVIII, a realidade requer mais escolas.
Desde o Séc XVIII, diversos autores já elaboravam inúmeras propostas de ensino e escrita dirigidas as crianças cujas famílias pudessem pagar um preceptor.
Para Viard "o ensino deve se iniciar pelas menores unidades do som da língua através do combinatório som-grafia; do simples para o complexo, iniciando todas as irregularidades da língua".
As dificuldades ficam para o final do processo. O domínio do mecanismo da leitura combinatória é um exercício de memorização, mas a preocupação de Viard é fazer a criança pensar. A leitura deve ser aprendida oralmente e pode preceder o ensino da escrita; para Viard "a leitura não é um processo mecânico de decifração, mas uma elaboração ativando o pensamento em busca da compreensão".
E Viard prega insistentemente a paciência e a gentileza por parte do professor; censura o excesso de informações inúteis e propõe que a criança aprenda com o desenvolvimento natural de suas faculdades. Sendo a leitura uma espécie de exercício espiritual, treina não só para a literatura, mais para a vida. A leitura e escrita torna-se fundamento da escolaridade inicial, tornando a aprendizagem escolar.
Analisando a historicidade do sistema de escrita estabelecida na história dos povos nunca privilegio de ninguém; de que só os sacerdotes, reis ou pessoas poderosas dominassem a escrita. Os fatos históricos mostram o contrario. Quando um faraó enchia todas as paredes e até colunas com escritas e exibia publicamente, o seu texto tinha como interlocutor os seus súditos.
De acordo com os fatos comprovados pela história; a escrita surgiu do sistema de contagem feito com marca em cajados ou ossos, e usado para contar o gado. Numa época em que o homem já possuía rebanhos e domesticava os animais. Passaram a ser usados nas trocas e vendas, mais para alem dos números precisavam de símbolos para os produtos e para os nomes dos proprietários. Nessa época ser alfabetizado de escrita primitiva, significava saber ler o que aqueles símbolos diziam e ser capaz de escrevê-los; repetindo modelo padronizado. Com a expansão da escrita a quantidade de informações necessárias para que alguém soubesse ler e escrever aumentou consideravelmente, obrigando as pessoas a abandonar símbolos que representavam coisas e usar cada vez mais símbolos que representassem os sons da fala, as sílabas, por exemplo.
O longo processo da invenção da escrita inclui a invenção de regras de alfabetização.
A escrita pelo que se sabe hoje começou de maneira autônoma e independente, na Suméria, por volta de 3.300 a.C. Esse processo autônomo tenha se repetido. Os maias da América Central também inventaram um sistema de escrita num tempo indeterminado ainda pela ciência, que situe por volta do início da era cristã.
Todos os sistemas de escritas de uma maneira ou de outra teve contato com alguns sistemas de escritas.
Na antiguidade, os alunos alfabetizavam-se aprendendo a ler algo já escrito e depois copiando. Começavam com palavras e depois passavam para textos famosos que eram estudados exaustivamente, finalmente escreviam seus próprios textos. A leitura e a copia eram o segredo da alfabetização.
Muitas pessoas aprenderam a ler sem ir a escola vistos que não tornariam escribas. Outros adquirirão a aprendizagem da leitura para ler, lidar com negócios, comercio e até mesmo ler obras. Nesse caso dava-se com transmissão de conhecimentos relativos à escrita de quem os possuía para quem queria aprender. Ler associando os caracteres da linguagem oral devia ser o procedimento comum. Não era preciso nem fazer copia, nem escrever, bastava ler. Para quem sabe ler escrever é algo que vem como conseqüência.
Com a escrita Semita, aconteceu algo curioso, escolheram um conjunto de palavras com o som diferente dos demais; reduzindo os modelos silábicos da época, o cuneiforme de 60 elementos para apenas 21 elementos.
Já os gregos precisaram fazer ajustes diferentes da língua semita, escrevendo consoantes e vogais, manter o princípio acrofônico. Apesar de manter o princípio acrofônico, os gregos adaptaram os nomes das letras semíticas para a sua linguagem.
A alfabetização acontecia semelhante aos semitas, com a diferença de que eles tinham que detectar na fala as consoantes e as vogais.
Sendo assim, quando os gregos passaram a usar o alfabeto; aprender a ler e escrever tornou-se uma tarefa de grande alcance popular.
Os romanos assimilaram tudo que puderam da cultura grega, inclusive o alfabeto. Práticos como sempre, acharam interesse o princípio acrofônico do alfabeto grego, mas perceberam que não precisavam ter nomes especiais para as letras, era mais simples ter como nome da letra apenas o próprio som dela. Dessa forma mantinha-se o princípio acrofônico e ficava mais fácil alfabetizar, foi assim o alfa, beta, gama, etc. se transformaram em be, ce, de, etc.
Os semitas, os gregos e os romanos nos deixaram "alfabetos", tabuinhas ou pequenas pedras ou chapas de metal onde se encontravam todas as letras, que na verdade serviam de guia para aprender ler e escrever; tais documentos foram as mais antigas cartilhas da humanidade, que continha apenas o inventário das letras do alfabeto.
Com o uso cada vez mais da escrita e com a produção crescente dos livros escritos a mão, o alfabeto passou a ter um problema a mais, foram surgindo formas variantes de representação gráfica das letras, sem modificar o inventário do alfabeto; isso aconteceu primeiramente com as letras maiúsculas, que eram únicas do sistema de escrita latina, e surgiram as minúsculas que tinham forma gráfica diferente das antigas, que passaram a chamar maiúscula. Não bastava com isso saber o alfabeto, seu princípio acrofônico e a ortografia era preciso saber a categorização correta das formas gráficas, reconhecendo a que categoria pertence cada letra encontrada nas diferentes manifestações gráficas da escrita; passando a ser guia interpretativo do valor da variação gráfica das próprias letras, isso pode ser observado até hoje, quando descobrimos (desconfiamos) que letra está escrita ao analisar o todo. Quando sabemos ortograficamente quais letras devem compor aquela palavra, nos convencendo que certa forma gráfica representa uma letra e não outra. Na escrita cursiva, esse princípio é posto em prática sempre.
Dessa forma podemos destacar que na Idade Antiga e na Idade Média, obtiveram-se muitas formas de conduzir o aprendizado da leitura e escrita, pode-se verificar isso através dos inúmeros meios usados pelos gregos, semitas e muitos outros; para atingir o objetivo da aprendizagem gráfica e oral.
Com isso, tantas foram às inferências neste processo de alfabetização até hoje a prática escolar ainda adota o método tradicional da cartilha, mas já existe um crescente número de professores do método tradicional, apostando na capacidade dos alunos para aprender ler e escrever no primeiro ano escolar desejando que essa habilidade se desenvolva nas séries seguintes até chegar ao amadurecimento esperado.
Já temos um estudo sobre as velhas idéias, porém básicas, como ensinar o alfabeto, as relações letras e sons, os diferentes sistemas de escrita que temos no mundo. A ortografia está voltando a ter importância na alfabetização.
Já ocorreram muitos avanços neste processo e busca-se concentrar ainda mais esforços no trabalho da alfabetização no que tange a aprendizagem da leitura e da escrita.
Assim, ensinar a ler e escrever está em primeiramente compreender que as crianças quando chegam à escola, dominam um código oral, aprendido seus contextos de existência, o que significa, pois, tomar como base para o ensino, a linguagem oral, tendo em vista que ela é para a criança a sua fundamental modalidade de interlocução. Isto implica em entender em um segundo momento que a criança vive no mundo das letras e as muitas informações que as crianças recebem, seus processos sócio-culturais constituem conhecimentos prévios com os quais essas crianças desenvolverão suas competências de leitores e produtores de textos. Sendo conceber a linguagem oral e escrita com interação permite entender as primeiras aprendizagens como processos de construção, a criança vai redescobrindo a escrita, fazendo hipóteses, podendo compreender não apenas com a escrita representada graficamente, mas sobre o que ela representa.
Dessa forma a alfabetização não será reduzida apenas ao desenvolvimento de capacidades relacionadas à percepção, memorização ou treino de habilidades sensório-motoras. É muito mais: permitir à criança entender a linguagem é a manifestação de sua existência no mundo, que com a linguagem ela constrói sua identidade e realiza suas interlocuções.
Sabemos que nos últimos anos os sistemas de informação transformaram-se de maneira dinâmica e quase assustadora para a humanidade (rádio, vídeo, TV, CD-ROM, computador...). Dessa forma, os instrumentos relativos às novas tecnologias são também instrumentos de democratização do acesso ao conhecimento, bem como se constituem em oportunidades de diversificação de espaços de aprendizagem e de novos modos de comunicação entre os seres humanos.
Portanto é necessário que garanta na sala de aula atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a língua; convertendo-as em boas situações de aprendizagem sobre os usos e as formas da língua oral, produção e reprodução de amplas variedades de textos, de observação de diferentes finalidades de comunicação, e que a partir daí, o professor irá redimensionar a concepção escolar da leitura, exercendo uma prática de leitura, exercendo uma prática de leitura que determine os objetivos e desperte o interesse do aluno, seu envolvimento na atividade; colaborando no processo de compreensão do que lê. Para que o ensino de leitura seja mais bem desenvolvido é importante que o professor também seja um leitor, que o seu dia-a-dia dialogue com os textos que o circundam. Além de se apoiar em teorias hoje consolidadas, para nortear a sistematização da sua tarefa.
Porém, com a implantação do ciclo em alguns estados brasileiros, infelizmente a idéia foi muito polêmica e discutida, tendo esse processo primeiramente o objetivo de mudar as estatísticas de reprovação, mas que depois passaria a ser uma progressão automática; havendo muitos equívocos e por isso novos estudos e formas de trabalho vieram à luz de muitas discussões, trazendo grandes vantagens para a educação; levando adiante um trabalho de ensino e de aprendizagem, onde o objetivo era mais amplo, que apenas uma nota, mas buscar a formação, a instrução, enfim, a educação do indivíduo.

Autor: Neide Figueiredo De Souza


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