PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO
Faculdade Governador Ozanam Coelho - FAGOC Pós-Graduação em Gestão da Produção
05 de dezembro de 2010
PIRES, Vanessa Aparecida Vieira - ORIENTADORA2
RESUMO
Evidencia-se em algumas indústrias do polo Moveleiro de Ubá - MG a falta de controle e planejamento da produção. A implantação do PCP requer o comprometimento de todos, incluindo a alta administração, e um alto grau de integração entre as áreas funcionais para que os resultados sejam positivos. O objetivo do presente trabalho foi analisar como é feito o planejamento e controle da produção em três indústrias do oólo Moveleiro de Ubá - MG.
Para tanto, foi realizada uma pesquisa descritiva, bilbiográfica e de campo. De acordo com o resultado apresentado, observou-se que as três empresas se preocupam em analisar as necessidades do mercado e procuram traduzi-las em produtos. Porém, nenhuma delas tem um bom sistema de informação, o que é fundamental para se fazer um bom planejamento e controle da produção. Além disso, nenhuma detas faz a manutenção preventiva nas máquinas e equipamentos, o que pode comprometer a produção a qualquer momento. Sendo assim, para que consigam fazer um bom PCP e alcancem resultado satisfatório, é preciso que comecem a estudar uma sistemática de coleta, seleção e atualização das informações, dentro de toda a empresa, criando indicadores e comparando-os historicamente entre si e com empresas semelhantes no mercado.
Palavras-chaves: Indústria de móveis; informação; planejamento e controle da produção.
1 INTRODUÇÃO
Com a crescente busca por melhores resultados, as empresas têm procurado formas de melhorar seu desempenho, e uma dessas formas é o Planejamento e Controle da Produção (PCP), através do qual determina-se o que deve ser produzido, quanto, como, quando, onde e por quem será produzido.
1 Bacharel em Administração . Faculdade Governador Ozanam Coelho - Fagoc/Ubá. [email protected]
22 Bacharel em Administração - Universidade Federal de Viçosa - UFV. Mestre em Ciência Florestal - UFV.
[email protected]
O PCP é realizado com base em informações de que a empresa dispõe para tomar suas decisões. Por essa razão, faz-se importante a existência de um sistema de informação eficiente, que forneça todas as informações necessárias à elaboração de um bom PCP.
Entretanto, muitas empresas ainda tomam suas decisões de forma empírica, produzindo o que "acham" que deve ser produzido, nas quantidades "x" ou "y", sem qualquer embasamento lógico, real; são decisões tomadas apenas com base naquilo que se acredita que o mercado irá absorver.
Por vezes essa decição pode levar a um bom resultado, o que não significada que sempre será assim. Dessa forma, é bom que as empresas procurem se adequar à realidade do mercado, cada vez exigente, que conheça seus gostos, culturas, tendências, de forma a utilizar essas informações, juntamente com as informações internas da empresa, para a tomada de decisões no que tange à produção.
Algumas empresas, quando ingressam no mercado - muitas vezes de forma discreta, com pouca participação no mercado, poucos clientes, pouco capital - conseguem atender à demanda com os recursos de que dispõem. Aos poucos elas vão ganhando espaço, destacando-se diante das concorrentes e, assim, precisam aumentar sua produção para atender ao mercado.
Entretanto, à medida que começam a crescer, algumas empresas não conseguem se adequar à nova realidade e continuam tomando decisões de forma empírica, o que pode leválas
à falência.
Essa é a realidade de algumas empresas do Polo Moveleiro de Ubá - MG. São empresas que cresceram aos poucos, sempre fazendo adaptações para se adequarem às variações de demanda, e acabaram por ter graves problemas no fluxo de informações e materiais durante a produção.
A implantação do PCP requer o comprometimento de todos, incluindo a alta administração, e um alto grau de integração entre as áreas funcionais para que os resultados sejam positivos. Assim, tem-se como objetivo do presente trabalho analisar como é feito o planejamento e controle da produção em três indústrias do Polo Moveleiro de Ubá - MG.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Planejamento é umas das funções administrativas que determinam que objetivos deverão ser atingidos em uma organização, bem como as estratégias para atingi-los da melhor maneira possível. O planejamento existe para nortear as ações da empresa, de forma que as decisões sejam tomadas com base no rumo que a empresa deve seguir.
Tendo-se definido o que se pretende alcançar, é hora de definir como fazê-lo, quando e por que será feito, como mostrado na Figura 1.
Figura 1 - O planejamento e seus desdobramentos Fonte: Chiavenato, 2005.
Já o Controle, outra função administrativa, é responsável por garantir que as coisas sejam feitas da melhor maneira possível, atavés do acompanhamento, mensuração e correção, caso necessário, das ações executadas, para que tudo saia conforme foi planejado, como pode ser visto na Figura 2.
Figura 2 - O planejamento e seus desdobramentos Fonte: Chiavenato, 2005.
2.1 Planejamento e Controle da Produção - PCP
O Planejamento e Controle da Produção (PCP) é a função administrativa responsável por fazer os planos que orientarão a produção e servirão de guia para o seu controle.
Já para Tubino (1997) ,o PCP é responsável pela coordenação e aplicação de recursos produtivos de forma a atender com eficiência e eficácia os planos estabelecidos em níveis estratégico, tático e operacional.
Slack et al (1997) afirmam que o PCP é um conjunto de atividades que conciliam o fornecimento dos produtos e serviços de uma operação com sua demanda, garantindo que os Planejamento O que se deve fazer Quando fazer Quem deve fazer Como fazer Objetivos a alcançar Controle Medir o desempenho Comparar com o planejado Corrigir o desempenho Identificar erros ou desvios recursos produtivos estejam disponíveis na quantidade, no momento e no nível de qualidade adequada.
Na visão de Martins (1993), "o objetivo principal do PCP é comandar o processo produtivo, transformando informações de vários setores em ordens de produção e ordens de compra; para tanto exerce funções de planejamento e controle", conforme Figura 3.
Figura 3 - Áreas de informações fornecidas ao PCP Fonte: MARTINS, 2003, Adaptado pelo autor.
Como pode ser observado, o PCP reúne informações vindas de diversas áreas do sistema de manufatura; sendo assim, é preciso que as informações sejam fornecidas em tempo hábil e sejam confiáveis. Ou seja, é preciso um bom sistema de informação para que as decisões sejam as mais acertadas.
Muitas empresas buscam implantar e querem se apoderar-se do know-how do Planejamento e Controle da Produção (PCP), entretanto, para que o PCP atinja seus objetivos, os sistemas de informação devem ser bem estruturados a partir de uma identificação de necessidades e coleta de dados corretos, uma vez que o processo de informação errado ao sistema de controle poderá prejudicar toda produção.
Segundo Prates (1994), os sistemas de informação foram criados visando à otimização do uso da informação dentro das organizações. Os sistemas de informação são combinações estruturadas de informação (conjunto de dados cuja forma e conteúdo são apropriados a uma utilização particular); recursos humanos (pessoas que coletam armazenam, recuperam, processam, disseminam e utilizam informações); tecnologias de informação (o hardware e o software usados no suporte aos sistemas de informação); e práticas de trabalho (métodos utilizados pelas pessoas no desempenho de suas atividades organizados de tal modo a permitir o melhor atendimento dos objetivos da organização).
3 METODOLOGIA
A pesquisa realizada classifica-se como uma pesquisa descritiva, uma vez que buscaram-se informações sobre empresas diferentes para analisá-las, compará-as e, posteriormente, descrever o que foi observado. Segundo Vergara (2005, p. 47), a pesquisa descritiva expõe característica de determinada população ou de determinado fenômeno. Pode também estabelecer correlações entre variáveis e definir sua natureza. Não tem compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora estes sirvam de base para tal explicação.
Quanto aos meios de investigação utilizados, a pesquisa é bilbiográfica e de campo.
Tipicamente, o estudo de campo focaliza uma comunidade, que não é necessariamente geográfica, já que pode ser uma comunidade de trabalho, de estudo, de lazer ou voltada para qualquer outra atividade humana. No estudo de campo, o pesquisador realiza a maior parte do trabalho pessoalmente, pois é enfatizada a importância de o pesquisador ter tido ele mesmo uma experiência direta com a situação de estudo (GIL, 2007, p. 53).
Quanto às empresas estudadas, estas fazem parte do Polo Moveleiro de Ubá - MG, que começou com pequenas marcenarias que tiveram a iniciativa de fabricar móveis para suprir as necessidades do lar. De acordo com o INTERSIND - Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Marcenaria de Ubá e Região - (2002), as indústrias moveleiras do Polo tiveram seu começo há mais de 8 décadas.
A cidade de Ubá, juntamente com outras oito cidades vizinhas (Guiricema, Guidoval,
Piraúba, Rio Pomba, Rodeiro, São Geraldo, Tocantins e Visconde do Rio Branco), formam o principal polo moveleiro de Minas Gerais. Este é formado, em sua maioria, por micro e pequenas indústrias e faz do setor a principal atividade econômica da região e o mais importante arrecadador de impostos. Cerca de 20 mil empregos diretos e indiretos são gerados em aproximadamente 400 empresas que fazem parte do polo, porém o número de empresas do setor, somente na cidade de Ubá, é superior a 500 empresas.
Foram selecionadas três empresas, as quais utilizam materias-primas similares. No trabalho, elas foram chamadas de empresa A, B e C, respectivamente, a saber:
Empresa A
Fundada em 1994, com sua primeira planta instalada na cidade de Ubá (MG), a empresa iniciou suas atividades com apenas 18 funcionários dedicados à fabricação de cômodas e racks.
Em 1997, mudou suas instalações para o Distrito de Diamante de Ubá, em terreno próprio e galpão inicial de 2.000 m². Hoje, instalada às margens da Rodovia MG851, no Distrito de Diamante de Ubá, tem um terreno industrial de 70.000 m². Produz dormitórios,
guarda-roupas, berços e minicamas, camas e cômodas.
Empresa B
Fundada em 1976, até 1986 concentrou-se na fabricação de camas em madeira de lei, mudando para a fabricação de guarda-roupas em chapa de fibra de madeira e madeira de pinus. Hoje são 135 funcionários e uma produção de mais de 16.000 peças por mês entre guarda-roupas, cômodas, kits de cozinha, móveis para escritório e mesas para micro, em FF e BP, numa área de 9.500m², situada em Ubá, Minas Gerais.
Empresa C
Iniciou suas atividades no dia 1º de julho de 1995. Atua no setor moveleiro, visando atender às necessidades de seus clientes, oferecendo produtos de alta qualidade, acabamento impecável e design moderno. Usa muita criatividade no acabamento e novas matériasprimas.
. Instalada em Ubá, possui um moderno parque industrial e tem cerca de 150 colaboradores capacitados, que produzem estantes, racks, escrivaninhas, mesas para computadores e homes.
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Com o objetivo de avaliar se as empresas estudadas fazem o Planejamento e Controle da Produção (PCP), utilizou-se um chek list.
O diagnóstico foi dividido em 7 grupos, eprocurou-se obter informações sobre as empresa nos seguintes aspectos: processos, produção, distribuição, marketing e vendas, uso e desenvolvimento de tecnologias, logística de aquisição e conhecimento.
As conformidades foram assinaladas com a letra S, e as não conformidades, com a letra N.
O primeiro grupo analisado foi o dos processos da empresa e pode ser observado no Quadro 1.
Quadro 1 - Os processos da empresa
Processos da empresa A B C
1 As necessidades dos clientes e da sociedade são traduzidas em requisitos e incorporadas aos produtos e processos? S S S 2 Os processos da empresa são claramente definidos? S S S 3 São utilizadas ferramentas e práticas para gestão de processo existentes? S S S 4 A empresa considera e aplica novas tecnologias disponíveis para o desenvolvimento de novos produtos? S S S 5 Durante todas as atividades da empresa há a preocupação em melhorar resultados relativos a segurança, saúde e ambiente? S S S 6 A empresa atua de forma a aprimorar a interatividade do processo de negócio com o cliente? S S S 7 A empresa atua de forma a aprimorar a interatividade do processo de negócio com fornecedor? S S S 8 A empresa atua de forma a aprimorar a interatividade do processo de negócio com empresas similares do mesmo setor? N N N 9 A empresa atua de forma a aprimorar a interatividade do processo de negócio com instituições de apoio competitivo? S S S 10 As práticas utilizadas para gerenciamento dos processos são avaliadas criticamente quanto à sua eficácia? N S S Fonte: Dados da pesquisa.
De acordo com as informações que foram apresentadas no Quadro 1, percebe-se que as três empresas se preocupam em identificar quais são as necessidades do mercado e procuram traduzi-las em produtos. Dessa forma, elas procuram aprimorar a interatividade do processo de negócio com os clientes, o que é um ponto positivo, pois, assim, elas podem produzir aquilo que sabem que o mercado irá absorver. De acordo com Slack et al (1997), o PCP é um conjunto de atividades que conciliam o fornecimento dos produtos e serviços de uma operação com sua demanda, garantindo que os recursos produtivos estejam disponíveis na quantidade, no momento e no nível de qualidade adequada.
Percebe-se, no entanto, que nenhuma das empresas estudadas procura interatividade com empresas do mesmo setor, o que poderia fazer com que conseguissem melhores negociações, por exemplo, com fornecedores de matérias-primas comuns.
Um outro ponto que merece destaque é com relação à análise da eficácia dos processos, uma vez que a Empresa A apresenta uma não conformidade com esse item. Isso deve ser reavalidado por essa empresa, já que ela pode estar utilizando processos ineficazes, o que, caso se confirme, deverá ser corrigido, no sentido de se obterem melhores resultados.
A segunda parte do chek list foca a área de Produção propriamente dita, como pode ser observado no Quadro 2.
Quadro 2 - Produção
Produção A B C
1 A área de produção está adequada em um nível 5S (Descarte, Organização, Limpeza, Higiene e Ordem)? N N N 2 O fluxo e o layout dos processos produtivos estão adequados? N S S 3 A empresa utiliza um programa de manutenção de máquinas e equipamentos? N N N 4 Como se dá um processo de movimentação interna de materiais e semiacabados? S S S 5 Como é feito o controle de qualidade dos semiacabados e do produto final? S S S Fonte: Dados da pesquisa.
De acordo com as informações disponíveis no Quadro 2, observa-se que as empresas apresentaram mais divergências em relação aos itens analisados.
Nenhuma delas aplica os cinco sensos da qualidade, os quais são muito importantes para a realização de tarefas de acordo com o planejamento inicial. Além disso, o fluxo e o layout dos processos produtivos na Empresa A não estão em conformidade, o que pode dificultar ou causar mais demora em alguma parte do processo de produção.
Nenhuma das empresas estudadas tem um programa de manutenção de máquinas e equipamentos. Isso merece um destaque especial, uma vez que de nada adianta ter um planejamento da produção, se as máquinas e equipamentos utilizados não passam por processos de manutenção preventiva, o que pode ocasionar paradas inesperadas na produção, comprometendo todo o resultado.
A terceira parte diz respeito à logística de aquisição, como pode ser observado no Quadro 3. Percebe-se que, para todos os itens analisados, as três empresas apresentaram conformidade. Isso é muito importante, uma vez que é grande a importância de cada um dos pontos listados, para o bom planejamento e controle da produção.
Quadro 3 - Logística de Aquisição
Logística de Aquisição A B C
1 São identificados e controlados os fatores relativos ao S S S
planejamento, programação e controle da produção?
2 São identificados e controlados os fatores relativos ao suprimento de materiais? S S S 3 São identificados e controlados os fatores relativos à avaliação, desenvolvimento e qualificação de fornecedores? S S S 4
São identificados e controlados os fatores relativos ao transporte de insumo e matérias-primas do fornecedor até a empresa?
S S S 5 São identificados e controlados os fatores relativos ao recebimento de materiais? S S S 6 São identificados e controlados os fatores relativos à estocagem de insumos e matérias-primas? S S S 7 São identificados e controlados os fatores relativos ao diligenciamento das entregas junto ao fornecedores? S S S 8 São identificados e controlados os fatores relativos ao transporte de insumos e matérias-primas dentro da empresa? S S S 9 São identificados e controlados os fatores de interface entre PCP, suprimento, qualidade, recebimento e finanças? S S S Fonte: Dados da pesquisa.
As informações coletadas com base nos itens apresentados no Quadro 3 são de suma importância para um bom PCP dentro de qualquer organização. Sendo assim, com relação à logística de aquisição, as três empresas estão agindo de maneira adequada para alcançar bons resultados.
Por fim, a quarta e última etapa do chek list foi a respeito de conhecimento. E é apresentada no Quadro 4.
Quadro 4 - Conhecimento
Conhecimento A B C
1
A empresa possui sistemática para coleta, seleção e a atualização de informações para tomada de decisão e melhor desempenho?
N N N 2 O sitema de informações da empresa é alinhado com o planejamento estratégico? N N N 3 O sistema de informações está disponível para toda a empresa? N N N 4 Há indicadores para acompanhamento dos principais processos? N N N 5 Os indicadores são compreendidos pelos colaboradores envolvidos? N N N 6 As informações geradas são acompanhadas com dados históricos para análise do desempenho? N N N 7 As informações geradas são comparadas com dados setoriais e/ou de outras empresas? N N N 8 Todas as informações captadas na empresa ou externamente são utilizada para tomada de decisão e para melhorias? N N N 9 A empresa cultiva e protege o capital intelectual, incentivando o pensamento criativo e inovandor? N N N 10 O conhecimento tecnológico adquirido é multiplicado a todos N N N
os envolvidos?
Fonte: Dados da pesquisa.
Como pode ser observado, nenhuma das três empresas estudadas apresenta conformidade com os itens avaliados.
Para que seja feito um bom planejamento e controle da produção, as informações devem ser buscadas e disseminadas, de forma que todas as pessoas envolvidas, de alguma forma, no processo de tomada de decisões, tenham conhecimento sobre elas. Afinal, para que o PCP atinja seus objetivos, os sistemas de informação devem ser bem estruturados a partir de uma identificação de necessidades e coleta de dados corretos, uma vez que o processo de informação errado ao sistema de controle poderá prejudicar toda produção.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com o diagnóstico feito nas empresas A, B e C, evidenciou-se que nenhuma das empresas analisadas tem um bom sistema de informação, o que é fundamental para se fazer um bom planejamento e controle da produção. Além disso, nenhuma delas faz a manutenção preventiva nas máquinas e equipamentos, o que pode comprometer a produção a qualquer momento.
Para que consigam fazer um bom PCP e resultado satisfatório com ele, é preciso que comecem a estudar uma sistemática de coleta, seleção e atualização das informações, dentro de toda a empresa, criando indicadores e comparando-os historicamente entre si e com empresas semelhantes no mercado.
De posse dessas informações, dos objetivos que se pretende alçancar e dos recursos disponíveis, é que as empresas terão, portanto, condições de criar um planejamento da produção e, por fim, controlá-lo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHIAVENATO, Idalberto. Administração da produção: uma abordagem introdutória. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo. Atlas. 2007.
INTERSIND, Guia Comercial, cultural e turístico de Ubá - 2002. Disponível em <
http://www.intersind.com.br/historico.php>. Acesso em: 22 out. 2010.
MARTINS, R. A., Flexibilidade e integração no novo paradigma produtivo mundial:
estudos de casos. Dissertação de Mestrado, EESC/USP, São Carlos, (137 p.), 1993.
PRATES, M.; Conceituação de sistemas de informação do ponto de vista do gerenciamento.
Revista do Instituto de Informática. PUCCAMP, v.2, n.1, p. 7-12, março/setembro, 1994.
SLACK, Nigel et al. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1997.
TUBINO, D. F. Manual de planejamento e controle da produção. São Paulo: Atlas, 1997.
VERGARA, Sylvia Constant. Métodos de pesquisa em administração. São Paulo: Atlas,
2005.
Autor: Jose Malta
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