Voz do poeta



-E foi num instante que ele disse, mesmo que em hora de descuido
que amar é estar inconsciente, incompreendido da voz que chora
que nessa cápsula vermelha habitam a fantasia, a dor e o encantamento
pesar! Mais que pesar!
-É viver para um, e o outro para si.
e ambos trilharem canteiros distintos.
Amar é como... Como...
Amar! Amar!
-Deixar-se da sensatez e lançarem-se as chamas masoquistas
que ora queimam, ora excitam
-É doar-se por inteiro a apenas um elo
oque se cria, oque se dissimula!
-Ele disse: que ser livre é quando se tem o ser amado.
Mesmo que amarrado aos laços da paixão.
-Ele e Ela se dignificam e compõem um acorde sentindo a perfeita sintonia
que o calor das almas produz.
-A fantasia, o lírio, as flores. O que seriam se não amores!
Amores! Amores...
Coisa incompreensível.
Esquecer-se de si para viver a outrem
que mesmo em reciprocidade lhe atinge á todo bem.
Este bem que são sementes mal plantadas, que jazem ensanguentadas, acolhem, abrigam e suscitam
a dor de amar alguém...

Marcelo Alves 02/10/2010
Disponível também em: www.stellartoisoego.blogspot.com
Autor: Marcelo Alves Dos Santos


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