JUSTIÇA CANTANDO DE GALO



JUSTIÇA CANTANDO DE GALO
Num país onde os processos se acumulam seja por burocracia ou por falta de pessoal, apresenta-se noticiado na mídia televisiva com grande ênfase, o parecer de um juiz que condenou um galo a não poder cantar para não incomodar os vizinhos. Enquanto isso, processos engavetados prescrevem por falta de importância e criminosos perigosos respondem em liberdade cometendo novos crimes, aproveitando o fato de não terem sidos julgados ainda. Se há falta de condições de trabalho o razoável seria priorizar os processos; o canto de um galo não pode ser tão perturbador quanto o terror dos criminosos soltos. Se os juízes se dedicarem apenas as reclamações de vizinhos, melhor seria trocá-los por síndicos porque os cachorros não poderiam mais latir, nem os gatos poderiam namorar nos telhados ou os pássaros cantarem nas janelas. O galo simplesmente faz o que é próprio da sua espécie e o dono dele também não é nenhum criminoso para ser levado ao banco dos réus dos tribunais. Chega a ser imoral tanta gente sedenta de justiça e autoridades se mobilizando por tão pouco. Se for por medo da briga de vizinhos, então que solte o galo e prenda os vizinhos. A justiça deveria trabalhar para maioria não apenas para um vizinho incomodado, que embora deva ter seu direito de buscar justiça sempre que se sentir prejudicado. O povo não precisa de juiz de rinha de galo, nem de aposta de vizinhos.
Autor: Cesar Gonçalves


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