Ira
Desta forma, a ira se torna menos egoísta, tendo em vista o papel de desapego da destruição, tendo um fim, ou seja, o aniquilamento do que a provoca, contrário ao amor que procura aumentar a possibilidade de se ter o que deseja, facultando o amante a procurar alimentar seu desejo, em contrapartida, o ódio procura tornar extinto o desejo de destruição.
Além disso, não podemos reprimir uma outra característica da chamada "natureza humana", pois é evidente que sentimos, mesmo quando direcionamos tal potencial destrutivo a alvos que, simulem este estado de ira e possam servir como forma de descarregá-lo, o que podemos citar como exemplo, jogos eletrônicos, esportes e outras atividades que possibilitem externar tal sentimento.
A ira costuma ser percebida, como uma reação em relação a algo que ameace o que a sente, uma forma de proteção reativa que procura resistir ao que lhe aflige, não sendo associada nesta exposição ao fator patológico, como muitos o fazem, pois este sentimento é comum, a patologia se aplica em casos diferenciados e mesmo estes devem ser analisados com muito critério, antes de julgarmos em relação a sistemas de moralização.
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