Dislexia



CAPÍTULO I


AFINAL DE CONTAS, O QUE É DISLEXIA?


1.1 - O significado de Dislexia

Conforme a enciclopédia wikipédia, o significado de "dislexia: (da contração das palavras gregas:dis= difícil, prejudicada e lexis= palavra ) caracteriza-se por uma dificuldade na área de leitura, escrita e soletração". A dislexia costuma ser identificada nas aulas durante a alfabetização, sendo comum provocar uma defasagem inicial de aprendizagem.

O termo Dislexia é preferencial entre muitos profissionais, disléxicos e seus familiares, pela diretividade e amplitude de seu significado, não oportunizando idéias subliminares de incapacidade e de problemas de comportamento ao disléxico. "O prefixo "dys", do grego, significando imperfeita como disfunção, isto é, uma função anormal ou prejudicada; "lexia", também do grego, referente ao uso de palavras (não somente em leitura). E palavras significam comunicação através da Linguagem; em leitura, sim, mas também na escrita, na fala, na linguagem receptiva. Palavras que, na escola, são usadas em todo ensino, como na matemática, ciências, estudos sociais ou em qualquer outra atividade. (A. M. Huston, Ed.D.)

É muito difícil e complexo o significado da palavra dislexia. Podemos afirmar que, falando literamente, dislexia é um distúrbio de aprendizagem como outros que existem.
Definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula.
Para que a compreendamos é necessário termos acesso às informações, que atualmente estão disponibilizadas em estudos e pesquisas.
Não devemos nos assombrar ao ouvirmos dizer que há alguma criança disléxica em meio aos nossos alunos, pois podemos contar com apoio de profissionais capacitados que estará nos auxiliando, fazendo compreender o momento e de que modo agirmos diante de tal fato.
A dislexia é genética. Para que uma criança seja considerada disléxica, é bom que se leve em conta que na sua família já exista alguém disléxico, mesmo que seja o pai, a mãe, o primo, tio, e até mesmo o avô. Deve-se levar em conta que a dislexia é hereditária.
Ao contrário do que muitos pensam a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.
Por esses múltiplos fatores é que a dislexia deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar. Esse tipo de avaliação dá condições de um acompanhamento mais efetivo das dificuldades após o diagnóstico, direcionando-o às particularidades de cada indivíduo, levando a resultados mais concretos.
As pesquisas científicas recentes chegaram à conclusão de que, para se perceber os sintomas em crianças disléxicas, é importante observar se houve atraso na fala e no modo da criança falar, como os sons são expressos por ela; até os cinco anos ela deverá passar por um especialista, pois quanto mais cedo tratado, mais fácil será de se obter as expectativas diante de um resultado positivo, podendo trazer respostas que sejam favoráveis para diminuir ou amenizar essa dificuldade.
Apesar de, atualmente, se falar muito em dislexia, a grande maioria conhece pouco sobre o assunto. Muitas vezes existem as dúvidas, que não são sanadas, nem compreendidas e as informações não são suficientes para as escolas e famílias, que tornam-se totalmente desamparadas e aflitas, pois querem até compreender, mas não têm aonde recorrer, não encontram as respostas esperadas.

1.2 - Diagnóstico da Dislexia

Para se ter um diagnóstico de dislexia, é necessária a presença de uma equipe multidisciplinar, formada por psicólogo, fonoaudiólogo e psicopedagogo clínico, para se iniciar uma investigação meticulosa.
Essa equipe deverá, após esse início, estar verificando se não precisarão da ajuda de outros profissionais, como neurologista, oftalmologista e todos que houver necessidade. Deve ser feito o que se chama de Avaliação Multidisciplinar e de Exclusão.
É necessário ainda que sejam descartados todas as posibilidades, como déficit intelectual, disfunções ou deficiências auditivas e visuais, lesões de cérebros, quer sejam congênitas ou adquiridas, se houver desordens no aspectico afetivo, que tenham acontecidos antes de ocorrer o fracasso escolar e outros fatores mais, que possam estar contribuindo para que o diagnóstico de dislexia possa ser atribuído à criança que está sendo avaliada.
Não devemos nos esquecer da importância que tem ao se fazer um levantamento de como foi a gestação dessa criança, a sua infância, o seu aprendizado, observando seu comportamento em todos os âmbitos de sua vida.
Quanto ao processo de leitura, as crianças diléxicas somente recorrem na arte que há o processamento de fonemas, e por esse motivo, têm dificuldades nos sons das letras, pois a parte que corresponde a análise das palavras, em seu fonema correto, não tem nenhuma ação sobre a identificação e, a partir daí, a criança disléxica não consegue se recordar das aprendizagens anteriormente estudadas, tornando- se assim, uma grande dificuldade em sua aprendizagem atual. É como se tudo que ela lesse, fosse a primeira vez, mesmo se a criança já tenha lido, e aparenta ser uma palavra nova e desconhecida.
A dislexia impede que a criança ou adulto teha uma compreensão do que leu ou do que escreveu, ainda que, ao falar, ela tenha um entendimento adequado ao que está dizendo.
O disléxico precisa de uma clara visão, ter um ouvido atento e prestar muita atenção aos movimentos da mão, quando vê os outros escrevendo e também nos movimentos da boca, quando alguém está conversando, pois assim estará associando os movimentos com a ação. Essa aprendizagem deve ser de forma cumulativa e sistemática. Não se deve esquecer que cada disléxico deverá ser tratado, em todos os sentidos, de forma única, cada um com suas particularidades, pois cada criança é um caso específico.
Assim, o profissional competente poderá estar utilizando a linha de acompanhamento que melhor se adequar às causas das dificuldades que houver diagnosticado em cada ocasião.

1.3 - Como tratar a Dislexia

Desde quando surgiu a dislexia, os pesquisadores já procuraram um tratamento que viesse ao encontro deste distúrbio de aprendizagem e, felizmente encontraram tratamentos que amenizam a dislexia.
São tratamentos voltados à estimulação das capacidades do cérebro, para que o mesmo possa relacionar as letras aos sons representados e, a seguir venha ter o significado das palavras formadas.
Há os pesquisadores que acreditam no fato de se tratar a dislexia o quanto antes, pois quanto mais cedo for tratada, maior será a chance de ir-se corrigindo as falhas nas conexões cerebrais da criança disléxica, pois se for tratada nos primeiros anos de vida, os resultados positivos virão mais cedo.

É importante enfatizar que a dislexia não é curada sem um tratamento apropriado. Não se trata de um problema que é superado com o tempo; a dislexia não pode passar despercebida. Pais e professores devem se esforçar para identificar a possibilidade de seus filhos ou alunos sofrerem de dislexia. Crianças disléxicas que foram tratadas desde cedo superam o problema e passam a se assemelhar àquelas que nunca tiveram qualquer dificuldade de aprendizado. (www.interdys.org/index. jsp).
Não é necessário mudar os planejamentos pedagógicos nas escolas para receber os alunos com dislexia. Basta somente adequá-los às possibilidades desse aluno, para que ele possa vir a desenvolver sua aptidões, que geralmente, são múltiplas.
É muito importante que haja um bom relacionamento entre o profissional e o paciente, pois o disléxico possui sua própria lógica, contornando sempre suas dificuldades para chegar ao seu objetivo. E o relacionamento recíproco se torna um canal de transferência de conhecimento, facilitando assim a vida do disléxico.
Outro passo importante a ser tomado é que o programa de tratamento, que é feito em etapas, seja sempre continuado a partir do momento em que houver completa absorção das etapas que foram anteriormente trabalhadas, e sempre retomando as que já foram concluídas. A isso chamamos de Sistema Multissensorial e Cumulativo.

1.4 - Consequências da Dislexia

Ainda que sejam poucos os educadores que se interessam pelo assunto, há uma necessidade muito grande de esclarecimento para melhor compreensão dessa dificuldade primária de aprendizado, que abrange, desde a leitura, a escrita e até a soletração e combinação de duas ou três destes transtornos, sendo frequentemente identificado dentro da sala de aula. Atualmente, a dislexia é responsável por quase 15% das reprovações escolares
É muito comum pessoas disléxcas terem muitas dificuldades em aprender a decodificação das palavras, como também não conseguem ler e não tem muita fluência na fala,apresentando muitas dificuldades em ligar o som à fala. Outro sintoma acentuado é a troca de letras tanto na fala como na escrita.
Geralmente, a dislexia é percebida pelos pais e/ou pelo professor, principalmente aquele professor atento às mudanças de seus alunos, pois é a partir do momento em que a criança vai para a escola (Educação Infantil), que o foco se volta para sua aprendizagem de escrita e leitura, e é justamente na sala de aula que os sintomas vão aparecendo e infelizmente vão aumentando se ninguém tomar as medidas possíveis.
A importância de um acompanhamento psicopedagogo é muito relevante para os disléxicos, pois, a falta de uma assistência adequada pode agravar ainda mais as dificuldades de aprendizagem e socias da criança disléxia.
No decorrer do tempo e na falta de atendimento especializado, atrapalha e envolve o aluno em todos os sentidos, principalmente em sua auto estima, pois o aluno começa a perceber que seu rítmo é diferente, e por si só, pode vir a sofrer muito por causa das dificuldades que ele possui.
A criança disléxica pode ter essas dificuldades em leitura e escrita, mas pode apresentar habilidades em outras áreas e desenvolvê-las muito bem e podem também estar realizando atividades comuns como as outras crianças de sua idade.

1.5 - As causas da Dislexia

Não se sabe ainda , ao certo, quais são as causas da dislexia, mas os estudos atuais dos pesquisadores mostram que as evidências neurológicas são muito fortes como também, para alguns pesquisadores, a causa é hereditária e de origem genética.
Como existe um grande número de estudos, é importante ressaltar que tem-se estudado o fato que expõe os fetos para o uso do testosterna, que é o hormônio masculino, durante a sua formação, dentro do útero materno. Talvez isso explique abortos de sexo feminino, que ocorrem naturalmente, pois, enquanto pode nascer quatro pessoas disléxicas do sexo masculino, nasce apenas uma do sexo feminino.
Nessse ponto de vista, a dislexia é algo que vai acompanhar a criança por sua vida inteira e também estarão sujeitas a usarem medicamentos que auxiliem e ajudem os disléxicos a saber viver, conviver e ajudá-los a superar suas dificuldades com a aprenizagem da escrita e da leitura.
Para muitos pesquisadores, dislexia é um defeito de aprendizagem da leitura, cuja característica é a dificuldade que a criança apresenta em relacionar a escrita, isto é, os símbolos gráficos, às vezes mal reconhecidos, e fonemas, muitas vezes, mal identificados. A dislexia não é considerada uma doença, mas um transtorno que ocorre inesperadamente, quando a criança inicia seu conhecimento na aprendizagem da leitura e escrita.
Muitas das causas da dislexia resultam de estudos comparativos entre disléxicos e bons leitores. Podemos indicar as seguintes: hipótese de déficit perceptivo; hipótese de déficit fonológico e hipótese de déficit na memória.
A dislexia atualmente é tida como uma das causas de evasão escolar, e pode-se chamá-la de anafabetismo funcional, mas por não ter uma informação precisa, não é considerada a causadora de falta de sucesso na aprendizagem das crianças. Podem existir muitos disléxicos em nosso país que não são diagnosticados, mesmo que seja em pouco grau de dificuldades, que às vezes nem são considerados.















CAPÍTULO II


ALGUNS TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM RELACIONADOS À DISLEXIA


2.1 - Hiperatividade

As crianças que são hiperativas apresentam dificuldades para dormir, alimentar-se, na realização de tarefas em tempo determinado, não conseguem ter uma concentração adequada, falam alto, conversam sem parar e não sabem esperar a sua vez, dando opiniões mesmo sem serem consultadas.
Querem falar muitas coisas ao mesmo tempo, pois o cérebro trabalha em até oito vezes ou mais que o normal. Movimentam-se constantemente, vivem correndo ou até mesmo, saltitam no mesmo lugar. Conseguem tirar do sério até o aluno considerado o mais paciente da turma, pois não possuem nenhum controle no sistema motor, provocando acidentes, mesmo que não seja intencional.
Está constantemente envolvida em acidentes, porque não pára quieta e mesmo que demonstre que é desligada, é puro engano, pois, por ser extremamente atenta, não consegue concentrar-se em um único estímulo, prestando atenção em tudo o que se passa ao seu redor.
Apesar de todo esse comportamento a criança hiperativa também se sente mal, por não conseguir controlar-se e isso prejudica muito a sua auto estima, pelo fato dela própria achar que não deveria agir dessa forma, isto é, porque age sem pensar e sem medir as consequências de seus atos.




2.2 - Hipoatividade

Esse distúrbio é caracterizado pela lentidão a respeito de qualquer estímulo. Quando nos deparamos com aquela criança que fica em seu lugar, boazinha, que nunca faz bagunça, nunca fala alto, não reclama, não anda na sala de aula e muito menos fala alguma coisa quando tem as suas dúvidas têm que ficar atentos, pois algo não vai bem.
É o oposto da hiperatividade, mas nem por isso deixa de ser preocupante, pois essa criança necessita de atenção especial, para garantir sua aprendizagem.
O professor deve ficar atento para as crianças com esse tipo de comportamento, pelo fato de que ela poderá necessitar de alguns recursos e acompanhamentos pedagógicos auxiliando-a especificamente.
É importante oferecer-lhe estímulos como suporte, dentro da escola e também em sua casa e na sociedade, para que ela não venha sofrer mais tarde por essa lentidão de conseguir processar o que está ocorrendo em sua volta.

2.3 - Disgrafia

É a dificuldade que a criança apresenta ao utilizar os símbolos de grafia. Suas letras, na maioria das vezes, são mal grafadas, incompletas, com muitos erros ortográficos, invertem as letras e números, dificultando assim a comunicação da criança através da escrita.
É comum os digráficos terem muita dificuldade na matemática.
Essas crianças demonstram, desde pequenas, esse distúrbios, que podem ser percebidos nas dificuldades em subir escadas, ao andarem em áreas desniveladas, no momento em que estiverem aprendendo a andar de bicicleta, ao usarem uma tesoura, quando amarram os sapatos, em brincadeiras com bolas, assim como as tarefas envolvendo a coordenação de movimentos, desde o mais simples até aqueles que envolvam a motricidade fina.
A falta de acompanhamento de um profissional da área poderá trazer para os digráficos, reflexos negativos para o seu ego e mais tarde para o adulto em que ela se transformará.

2.4 - Deficiências de Atenção

Sua característica principal é a incapacidade que a criança tem de se manter concentrada e de não conseguir assimilar essa atenção na centralização desse estímulo. E essa concentração é importante para que a criança desenvolva sua aprendizagem.
Essa dificuldade em concentrar-se pode levar a criança ou até mesmo o adulto a confundir-se e então perder a autoconfiança, e por causa disso, poderá acarretar ainda mais prejuízos à sua aprendizagem. Num dia aprendem e no outro voltam como se nunca tivessem ouvido falar sobre o assunto que está sendo estudado.
Muitos professores desinformados podem achar que essa criança está com má vontade, mas a verdade é que não estão conseguindo, naquele dia, se concentrar para poderem compreender as relações necessárias para o seu conhecimento.

2.5 - Discalculia

Distúrbio caracterizado pelo não entendimento, desde enunciado dos exercícios até a dificuldade de leitura.
É uma expressiva dificuldade em matemática. Logo no começo de sua aprendizagem matemática, a criança já demonstra essa dificuldade.
Não existe uma só causa, vários fatores interferem nessa aprendizagem. Envolve, desde a falta de habilidade de determinação das razões matemáticas até pela dificuldade em estar elaborando o cálculo matemático.
O interessante é que os disléxicos possuem habilidades de visão em três dimensões o que lhe facilita a assimilação de conceitos mais claros e mais rápidos das pessoas não disléxicas, por isso ele tem uma facilidade muito grande em resolver problemas mentalmente, por mais complexos que sejam.
Ao mesmo tempo e exatamente por causa dessa visão, podem não conseguir resolver um cálculo aritmético de fácil compreensão. Há os disléxicos, que podem possuir essas habilidades, mas não conseguem resolver situações abstratas.

2.6 ? Dislalia

Sua característica é o atraso na fala: a criança continua falando como um bebê, mesmo quando já está no momento de falar direito.

2.7 ? Disortografia

Caracterizado pelo erro constante de ortografia. A criança junta, troca, e/ou omite palavras ao escrever.

2.8 ? Memória

É caracterizado pela dificuldade que a criança tem para guardar informações, podendo afetar toda a área sensorial da memória: visual, auditiva, tátil ou gustativa como também os mecanismos de esquecimento e o cognitivo.

2.9 ? Afasia

Caracterizado pela perda total ou parcial da linguagem.




2.10 ? Atenção

É a dificuldade que a criança apresenta ao selecionar os estímulos que contribuirão para o processo de aprendizagem, associando a resposta adequada no momento oportuno.
Vamos ler abaixo que diz o autor Jairo de Paula sobre esse assunto:

Os professores sabem o que muitos profissionais não sabem: não existe apenas uma única síndrome, mas muitas , que raramente ocorrem de uma forma ?pura?, ao contrário, normalmente apresentam-se ligadas a muitos outros problemas, como dificuldade do aprendizado ou mau humor, pois essa crianças mudam ? conforme o clima?, são inconstantes e imprevisíveis e o convívio com elas representa uma dura missão de trabalho e devoção.(Jairo de Paula).

Enfim, a dislexia nunca se apresenta só. Vem acompanhada de outros fatores e transtornos que poderão ser diminuídos se, de uma forma direta, for tratada corretamente.
















CAPÍTULO III


UM ESTUDO RESUMIDO SOBRE AS CARACTERÍSTICAS DA DISLEXIA


3.1 - Os sintomas da Dislexia

Os sintomas considerados da dislexia, relativos à leitura e escrita, podem ser apresentados da seguinte forma:
Em sequelas de escrita:
1) confusão de letras simétricas;
2) confusão por rotação ;
3) inversão de sílabas.
Em sequelas de distúrbios de fala:
1) confusões por proximidade articulatória;
2) omissões de grafemas ;
3) omissões de sílabas.

Na linguagem, o que mais marca uma criança disléxica é a acumulação e persistência de seus erros de soletração ao ler e de ortografia ao escrever, a confusão e troca de letras, sílabas ou palavras, inversões parciais ou totais de sílabas ou palavras.
A dislexia pode também apresentar na criança alterações na memória, alterações de séries e sequência, orientação espacial, dificuldades na linguagem escrita, na matemática, confusão de informações, pouca aprendizagem de vocabulário e escassez de conhecimentos prévios .
O distúrbio da dislexia geralmente ocorre na Educação Infantil e no Ensino Fundamental. Na maioria da vezes o quadro de aprendizagem da criança é muito lento e baixo, pois ela tem muita dificuldades.
Vamos tomar por base a proposta de Mabel Condemarín (l989, p. 55), que diz claramente que a dificuldade de aprendizagem relacionada com a linguagem (leitura, escrita e ortografia), pode ser feita logo no início e também de maneira informal, não deixando de considerar que é muito importante que se procure fazer um diagnóstico mais conciso para ser confirmado por um neurologista, e assim acrescentada pelo professor de Língua Portuguesa e de preferência, que seja habilitado em Pedagogia, que pode vir a realizar uma medição da velocidade da leitura da criança, utilizando meios necessários para que se possa complementar o dignóstico da criança disléxia.

3.2 - A criança disléxica

Uma criança disléxica, dependendo de sua idade, percebe claramente que tem algo diferente entre ela e os outros, e por ter sua aprendizagem mais lenta, acaba por acreditar que não tem capacidade de melhorar, e o educador responsável, muitas vezes não percebe os sinais de dislexia e a criança acabará por levar em si mesma , alguns riscos que poderão trazer, num futuro próximo, trasntornos emocionais que poderão refletir por toda a sua vida, pois ela pode achar que jamais terá capacidade ou inteligência suficiente para aprender a ler e escrever.
Segundo pesquisas realizadas pela ABD ? Associação Brasileira de Dislexia , "cerca de 99% das pessoas que chegam para avaliação sentem-se ?burras? ou foram chamadas de ?burras".
E de acordo com alguns pesquisadores, essas crianças não podem ser consideradas como se não tivesssem inteligência, pois a maioria delas são crianças muito inteligentes e possuem facilidades em aprender outros tipos de habilidades que não necessite, necessariamente da leitura e da escrita.
Muitas vezes são crianças que na escola, não conseguem ser organizadas, não prestam muita atenção, se distraem com facilidade, não amadurecem como as outras, chegando a ser ou muito elétricas ou muito paradas. São criticadas e não são valorizadas pelas outras aprendizagens que adquire no decorrer de suas vidas.
É claro que a aprendizagem escolar deve ser valorizada, mas também é necessário que os pais e responsáveis não se prendam à esses adjetivos, mas que procurem compeender que , na realidade, a criança está neste momento, precisando de um encaminhamento. Seria bom nesse momento ter um diálogo de como essa criança poderia estar mudando sua interação na escola e em seu aprendizado e estar aprendendo de acordo com suas necessidades, adequando-a em sua realidade.
Muitas vezes a ignorância do professor sobre esse assunto pode levá-la ainda mais à sua insegurança, desmotivando-a e provocando preconceitos na sala de aula.
Isso é muito ruím, pois essa criança, muitas vezes, em sua própria casa, no meio de seus familiares, já é acusado de preguiçoso e não é compreendido, sendo até castigado, ou mesmo agredido fisicamente, para poder tirar uma boa nota na escola. E na escola, como se não bastasse em casa, a criança pode até ser taxada de relaxada por causa de seu comportamento.Devemos levar em consideração o que diz a Revista Nova Escola:

Pouco adianta utilizar diferentes recursos pedagógicos se o estudante está com a auto-estima abalada. Muitas vezes ele já passou por vários traumas quando o diagnóstico fianalmente é feito. A primeira tarefa do professor, portanto, é resgatar a autoconfiança do auno.(Revista Nova Escola, p.62).

As pesquisas que foram realizados em vários países mostram que 10 ou 15% da população mundial seja atingida pela dislexia.

3.3 - Comportamentos de uma criança disléxica

É importante que o educador responsável pelo diagnóstico fique atento a certas condutas da criança:
o Observar se a criança movimenta somente os lábios quando lê ou se apenas murmura;
o Se a criança faz movimentos com a cabeça, conforme vai lendo;
o Se a criança lê mais rápido em leitura silenciosa ou em voz alta;
o Se a criança lê seguindo as linhas com o dedo, conforme vai lendo;
o Se a criança fixa muito os olhos na medida que vai lendo;
o Se a criança demonstra ansiedade e tensão quando lê;
o Se a criança vai e volta os olhos, nas palavras que já leu.

Essas observações servirão para que o educador possa estar avaliando a criança nos momentos do diagnóstico, pois essas crianças demonstram tipos de comportamento diferenciados e será a partir de uma observação minuciosa que o responsável pela avaliação poderá chegar a um consenso, e assim poder diagnosticar melhor os comportamentos e reações que uma criança disléxica apresenta.
A dislexia tem base na área neurológica, existindo até no fator genético, o que a torna até mesmo hereditária e por isso pode se repetir na família.
Mas a criança disléxia tem seus atributos e suas habilidades. São muito sensíveis, se destacam em artes , atletismo, em mecânica e são muito criativas para resolverem problemas. Muitas vezes chegam a uma resolução por um caminho mais difícil e também têm muitas habilidades de intuição.

3.4 - A quem devemos recorrer

No caso de nos depararmos com um aluno disléxico, é importante, que antes de tudo, ele passe por uma meticulosa avaliação, com todos os profissionais competentes.
Mas é imprescindível termos formação e informação sobre esse assunto, para que possamos estar capacitados para receber essa clientela, que irá necessitar de todo o conjunto pedagógico para se chegar a um resultado positivo.
Mas, para recebermos esses alunos, é importante a presença de um psicólogo escolar com formação de dificuldades em aprendizado, o qual poderá tomar a iniciativa, comunicando aos pais a necessidade de tomar as devidas providências para o tratamento adequado. E também atuar como mediador entre os pais e os diferentes profissionais que participarão da avaliação diagnóstica do aluno.
O mais importante, entretanto, seria termos melhor aprendizagem e capacitações nessa área, pois a dislexia tem sido cada vez mais encontrada em nossos alunos.
Um psicopedagogo pode ajudar a elevar sua auto estima valorizando suas atividades, descobrindo qual o seu processo de aprendizagem através de instrumentos que ajudarão em seu entendimento. Os jogos irão ajudar na seriação, classificação, habilidades psicomotoras, habilidades espaciais e na contagem.

3.5 - Como o professor deve agir

A criança disléxica necessita de um atendimento individualizado, pois assim será mais fácil o seu aprendizado.
O professor deve evitar tratar esse aluno diferentemente dos demais, jamais ressaltar as dificuldades diante de todos e nem corrigi-lo diante de outros. Deve assumir uma postura de compreensão e pacientemente ouvir a criança, deixando-a livre para expor seus pensamentos e dúvidas e finalmente, o professor deve estar atento aos comportamentos dos alunos, para perceber se existe algo que o impeça de aprender para poder assim, encaminhá-lo aos profissionais competentes.
Sempre que achar necessário, o professor deve promover o lúdico em sua sala de aula, pois os jogos facilitam a aprendizagem para os disléxicos, e os outros também.
Não é bom que o professor force o aluno com dislexia a fazer as suas lições, principalmente quando este estiver muito nervoso. É importante que o educador se prontifique ao aluno, expressando sua presença na sala de aula para ajudá-lo no que for preciso.
As atividades de situações problemas ajudarão na compreensão, quando o professor trabalhar com o concreto.





























CAPÍTULO IV


A CRIANÇA DISLÉXICA E A APREDIZAGEM DA MATEMÁTICA


4.1- Dislexia x matemática

Não é exatamente em matemática que crianças disléxicas têm dificuldades, mas geralmente em aritmética é que não se dão bem. Pelo menos, a maior parte dos disléxicos tem dificuldades com aritmética e alguns com a matemática em si.
A aritmética é uma parte da matemática que requer muito raciocínio lógico, trabalha a parte perceptiva e sensorial, tamanhos, formas, espaço, dimensão e quantidade.
Há uma grande dificuldade na parte das quatro operações para os disléxicos, pois é difícil para eles adquirirem rapidez e fluência em cálculos rápidos, mas nem por isso deixam de ter facilidade em compreender a matemática. Isso acontece por causa do funcionamento de seu cérebro, que acumulam o seu uso tátil para a área da escrita, da leitura e do raciocínio lógico.
Logo, se existe uma dificuldade numa parte do cérebro, certamente as outras partes serão afetadas, pois prejudicará o bom funcionamento. Por causa dessa falha, que está vinculada nas dificuldades que a criança encontra na soletração, na escrita e na leitura, é que se torna mais difícil a compreensão de situações problemas.
De acordo com Piaget, há o desenvolvimento do pensamento pré operacional e operacional, e é bom que haja estímulos na aprendizagem dentro das áreas de manipulação, seriação, classificação, transporte e atividades de juntar e copiar.
Vamos observar as semelhanças superficiais que possam existir entre a linguagem escrita e a matemática:

o Tanto numa linguagem quanto na outra são representados por símbolos (letras e números). Não há uma representação concreta;
o É necessário que haja uma verbalização de fácil aprendizagem, para que possa ter uma fluente memorização, que é muito importante para os dois tipos de linguagem.

E assim percebemos as semelhanças existentes entre os dois aspectos de aprendizagem, na linguagem e na matemática. Consequentemente, uma criança que tenha dificuldades em linguagem também terá em matemática.
Podemos observar dois grupos de disléxicos que apresentam esse distúrbio em matemática:

o O primeiro grupo é aquele que consegue assimilar os conceitos, mas não conseguem colocá-los no papel. São aquelas crianças que sabem as respostas exatas, se responder oralmente, isto é, quando vão resolver uma situação problema, até sabem que conta farão, mas quando vão escrever, não conseguem passar para o papel a resposta correta;
o O segundo grupo é aquele que não entende quase nada do que está escrito, e são as crianças que não conseguem fazer a leitura exata da interpretação das atividades de matemática.
Os resultados das pesquisas em dislexia e matemática variam consideravelmente, e uma estimativa conservadora, baseada em estudos iniciais. Há uma sugestão de que quase 60% dos disléxicos têm alguma dificuldade em matemática, dois terços dos disléxicos encontram-se na faixa etária entre de oito a catorze anos, 11% dos disléxicos são excelentes em matemática e 29% têm bom desempenho


4.2 - Como trabalhar as dificuldades matemáticas

A criança disléxica não possui as habilidades necessárias para compreender a contagem e a sequência da numeração. Fica nervosa e ansiosa para fazer corretamente e vai cada vez mais, percebendo que não consegue seu objetivo, que é o de acertar. Essa falta de aprendizagem provoca na criança uma insegurança, fazendo com que se instale nela uma desconfiança, prejudicando a sua auto estima e fazendo com que a mesma queira desistir de realizar o que deseja.
O professor poderá trabalhar com réguas numeradas, atividades que permitam aos alunos disléxicos um apoio, como jogos lúdicos: dominó, dados, resta um, uno, dama, ludo e outras atividades que auxiliem o aluno a aprender e compreender as diferentes formas de regras e exercícios, movimentando seu corpo, de uma forma lúdica e divertida.
Nas operações, é importante o uso dos materiais concretos: dedos, palitos de sorvete, de fósforo, clips, contas, canudinhos, ábaco e outros que o aluno possa estar vendo e apalpando, pois ele precisa pegar a quantidade para que possa compreender a contagem.
Mesmo com a ajuda dos materiais concretos, a criança disléxica poderá continuar tendo dificuldades em compreender a multiplicação. Por isso, é bom que o professor esteja preparado para reconhecer essa limitação e comece então a fornecer material que a auxilie no trabalho mental. Podemos confeccionar os próprios materiais junto com as crianças, que será muito mais valorizado, pois ali estará algo confeccionado por ela mesma.
O uso do quadro de pregas é um excelente apoio para a aprendizagem do QVL, ou seja, quadro do valor das posições das casas numéricas, assim como o material cursineiri e o material dourado, sempre procurando usar folha quadriculada para melhor fixação. O computador é também um importante recurso de aprendizagem.
Para que as crianças consigam atingir o aprendizado na imagem mental, orientação espacial e sensibilidade tátil cinestésica, podem trabalhar com sacos ou caixas surpresas. As crianças, com os olhos vendados, tatearão e pegarão os objetos, para tentar descobrir o que é. A partir daí, escreverá na lousa ou em um papel o nome do objeto que pegou.
Quando for trabalhar com a geometria, o emprego dos blocos lógicos facilitará para que a criança possa estar observando as diversas formas, a textura, a largura, espessuras, tamanhos e dimensões. O uso dos próprios objetos pessoais e escolares do aluno servirá para a compreensão, pois assim ele poderá compreender muito melhor medindo caixas de lápis de cor, cadernos, livros, carteiras, lousa, cama e até seus próprios brinquedos.
Nada melhor do que trabalhar o tão conhecido banco imobiliário para compreender e aprender sobre o sistema monetário. O professor pode confeccionar com os alunos as cédulas e moedas de vários valores, talões de cheque e ficar sempre atento às minuciosidades: observando os detalhes, as cores que serão usadas, os valores que serão escritos. Esse material também poderá ser usado na brincadeira de supermercado, para melhor fixação.
O professor deve oferecer à criança disponibilidade do uso da calculadora, do ábaco e de outros materiais disponíveis.

4.3 - O distúrbio de leitura e escrita na matemática

Para que se compreenda a matemática, é necessário que a criança domine a leitura, a compreensão e a interpretação. Como as crianças disléxicas possuem essa dificuldade, não conseguem assimilar o enunciado do problema, a não ser que uma pessoa leia em voz alta, aí ela será capaz de fazer os cálculos. É importante lembrar que os disléxicos são excelentes no cálculo mental, e também na interpretação, mesmo que não consigam ler, mas auxiliado por uma pessoa que leia o enunciado, com certeza conseguirá resolver a situação problema.
Por causa do distúrbio na visão, a criança disléxica pode trocar alguns números não porque ainda não aprenderam, mas pelo fato de se esquecerem de como são os símbolos que representam esse numeral.
É muito grande a dificuldade dessas crianças ao escreverem letras e números, e isso dificulta muito a aprendizagem da matemática, pois a discalculia, que é um dos transtornos de aprendizagem que causa a dificuldade na matemática, impede que ela compreenda os processos matemáticos.
A criança com discalculia não consegue entender os elementos de um pequeno conjunto em um conjunto maior, não possuem a habilidade de conservação, sequenciação, classificação, de relação de um número com a quantidade e nem compreendem os princípios de medida e nem os sinais das quatro operações. Não se lembram de como devem seguir os passos das operações e também, tem dificuldades em contar os números cardinais e ordinais.
De acordo com o DSM-IV, o Transtorno da Matemática caracteriza-se da seguinte forma:

o A capacidade matemática para a realização de operações aritméticas, cálculo e raciocínio matemático, encontra-se substancialmente inferior à média esperada para a idade cronológica, capacidade intelectual e nível de escolaridade do indivíduo;
o As dificuldades da capacidade matemática apresentadas pelo indivíduo trazem prejuízos significativos em tarefas da vida diária que exigem tal habilidade;
o Em caso de presença de algum déficit sensorial, as dificuldades matemáticas excedem àquelas geralmente que está associada a essa dificuldade;
o Diversas habilidades podem estar prejudicadas nesse transtorno, como as habilidades linguisticas (compreensão e nomeação de termos, operações ou conceitos matemáticos, e transposição de problemas escritos em símbolos matemáticos), perceptuais (reconhecimento de símbolos numéricos ou aritméticos, ou agrupamento de objetos em conjuntos), de atenção (copiar números ou cifras, observar sinais de operação), e matemáticas (dar sequência a etapas matemáticas, contar objetos e aprender tabuadas de multiplicação).

A discalculia compromete na criança o desenvolvimento das seguintes áreas:

o A organização espacial;
o A auto estima;
o A orientação espacial;
o A memória;
o As habilidades sociais;
o As habilidades de grafia e escrita;
o A escrita e a leitura;
o O impulso.

4.4 - Afinal de contas, o que é a ABD?

É uma entidade civil, que não possui fins lucrativos com personalidade jurídica, assim como também não possui nenhuma conotação política e partidária. Não tem discriminação social, racial, religiosa ou profissional.
A ABD- Associação Brasileira de Disfunção, designada pela sigla ABD, foi fundada no dia vinte de dezembro de mil novecentos e noventa e sete, reconhecida como Entidade de Classe pelo Digníssimo Conselho Federal de Odontologia no dia seis de janeiro de dois mil e quatro. Com sede principal na cidade de São José dos Campos, situada a Rua São Simão, nº 37 ? Vila Igualdade. Com duração ilimitada e jurisdição em todo o território nacional.
A ABD, entidade que cumpre com os objetivos do Estatuto Social, em sua condição de organização não governamental, atende gratuitamente pessoas com sinais de dislexia, após analisar a situação econômica familiar da criança, contando que a mesma comprove a falta de recursos para custear a avaliação multidisciplinar.


CONCLUSÃO


Para entendermos as crianças que possuem uma dificuldade de aprendizagem, como a dislexia, será necessário um pouco de tempo e estudar cada caso. Mas o importante é buscarmos, dentro do possível, respostas para auxiliarmos esses pequenos cidadãos em formação, que estarão conosco no decorrer de, pelo menos um ano.
Agir, fazer o que estamos fazendo. Ir em frente, nos informarmos, para que possamos atender, ao menos parcialmente, a criança, o jovem ou o adulto que estão à procura de compreender as suas diferenças e assim, entrarmos em ação, partindo do pressuposto de que estamos lidando com pessoas que, como nós, têm seus anseios e objetivos e para alcançarem, mesmo que levem mais tempo mas no final, poderão se sentir felizes e realizados, a partir do momento em que começarmos a investir em seus aspectos, englobando o aspecto afetivo-relacional, psicomotor, cognitivo, pedagógico e social.
Esse trabalho necessitou de muitas pesquisas, principalmente pesquisas virtuais, mas positivamente, aumentou o conhecimento nessa área, muitas vezes tão complicada, e percebemos a importância que os estudos e pesquisas podem nos trazer, levando-nos à compreensão de certas atitudes com as quais nos deparamos em nossa sala de aula.
É necessário que o educador esteja disposto a se inteirar sobre o assunto se quer realmente ajudar o seu aluno, pois muitas são as dificuldades, porque nem mesmo atualmente temos muitos esclarecimentos sobre a dislexia. Podemos dizer que, em alguns lugares, nunca se ouviram falar desse distúrbio e em outros, pouco se sabe sobre o mesmo.
Mas o educador que se interessa e vela por alcançar seu objetivo, sempre estará disposto a ir em busca de informações e conhecimentos, que venham de encontro às suas expectativas positivas para melhor desenvolvimento de seu educando.
São algumas dessas informações que procuramos deixar com esse trabalho realizado e esperamos que venha servir de auxílio para todos que delas necessitarem.



























BIBLIOGRAFIA

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REVISTA Nova Escola - a revista de quem educa: Dislexia ? como lidar com esse problema. Será que seu aluno é disléxico? - ano XX, nº188, p. 60-62, dezembro de 2005, Ed. Abril.
REVISTA Nova Escola - a revista de quem educa: Distúrbios da aprendizagem. Quatro mitos da dislexia. - Fundação Victor Civita, ano XXIII, nº 209, p. 61-69, jan./fev. 2008, Ed. Moderna.












Autor: Eva Moura


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