Empreendedorismo no varejo Barrense



CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE
CURSO SUPERIOR DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
EMPREENDEDORISMO: ANÁLISE DO COMÉRCIO VAREJISTA DE BARRA DO PIRAÍ.
Jéssica Barcelos Lima, [email protected]
Graduando do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos do UGB
José Augusto Santiago Brandão, [email protected]
Graduando do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos do UGB
Luma de Abreu, [email protected]
Graduando do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos do UGB
RESUMO
O empreendedorismo é um tema muito discutido hoje em dia e sua influencia se faz notar tanto na economia, quanto no âmbito social. O objetivo deste estudo é verificar quanto o comércio varejista afeta a vida da sociedade, as mudanças que atitudes empreendedoras trazem e suas influencias nos negócios realizados no varejo. O estudo foi realizado no município de Barra do Piraí, situado no interior do Estado do Rio de Janeiro. Se justificando por influencias do conhecimento tácito dos autores e na convivências com a delimitação deste artigo O desenvolvimento deste município é muito dependente do comércio varejista, que responde por parte representativa da receita e da geração de emprego e renda. Percebe-se com o estudo que a presença de atitudes inovadoras promove a geração de novos postos de trabalho e desenvolvimento local, gerando melhoria da qualidade de vida da população. A hipótese defendida no trabalho é que "as atitudes empreendedoras podem acelerar e aumentar o crescimento da economia". Foi realizada pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo, que teve como público alvo, comerciantes locais. Concluiu-se que as atitudes empreendedoras utilizadas pelos empresários locais não são suficientes para gerar alterações no resultado do comércio varejista barrense. Não há mudanças nos métodos de trabalho ou incentivo a participação dos empregados, gerando elevado índice de turnover.
Palavras-chave: Empreendedorismo, varejo, economia e sociedade.
ABSTRACT
Entrepreneurship is a much discussed topic today and their influence is noticeable throughout the economy, as in the social sphere. The goal is to study how it affects the retail life of society, changes that bring entrepreneurial attitudes and their influence in the retail trades. The study was conducted in the municipality of Barra do Pirai, located within the State of Rio de Janeiro. If justified by influences of tacit knowledge of the authors and intermingling with the delimitation of this article The development of this municipality is heavily dependent on retail trade, which accounts for a representative portion of the income and employment generation and income. It can be seen with the study that the presence of innovative attitudes promotes the generation of new jobs and local development, generating better quality of life. The hypothesis presented in the paper is that "the entrepreneurial attitudes can accelerate and enhance growth of the economy." Bibliographical research and field research, which had the audience, local merchants. It was concluded that entrepreneurial attitudes used by local entrepreneurs are not sufficient to generate changes in income for the retail Barrens. There are no changes in working methods or encouragement of employee participation, creating high turnover rate.
Key words: entrepreneurship, retail, economy and society
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1. INTRODUÇÃO
Para DORNELAS (2005, p. 39), "Empreendedorismo é o envolvimento de pessoas e processos que, em conjunto, levam à transformação de idéias em oportunidades. E a perfeita implementação destas oportunidades leva à criação de negócios de sucesso."
No mundo globalizado em que vivemos estamos sujeitos a mudanças constantes. O desenvolvimento acelerado exige inovações e quanto mais madura for uma sociedade maior a necessidade de transformação.
Devido à introdução de novas tecnologias e processos gerenciais, as pessoas precisam se adaptar a essas novas oportunidades e riscos que a globalização nos oferece. E são nessas novas oportunidades que empreendedores buscam criar um grande negócio.
Muitas pessoas se queixam da falta de criatividade, que nunca tem boas idéias, que trabalham muito e não são reconhecidas, acomodando-se e aceitando esse fato como normal. Os empreendedores de sucesso são diferentes: estão sempre atrás de novas idéias de negócio e de verdadeiras oportunidades de mercado, ficando atentos a tudo que ocorre em volta deles. (DORNELAS, 2005, p. 58)
Um modo de se traçar novos caminhos em busca de uma oportunidade de negócio, é fundamentar-se nas tendências de mercado, ou seja, procurar identificar novas oportunidades em ramos que tendem a crescer de acordo com o cenário econômico, com a análise da concorrência, para identificar alguma carência no mercado e/ou ainda de acordo com as necessidades da sociedade.
Um segmento em constante crescimento é o de varejo, que é um dos maiores empregadores do país. Neste segmento acontece elevado número de negociações, destacando-se o comercio varejista nos municípios do interior.
Pode-se atribuir esse crescimento a estabilidade econômica trazida pelos últimos governos e a inclusão de camadas mais carentes da sociedade, com a adoção da política de benefícios sociais pelo governo atual. Embora no Brasil ainda se pague a maior taxa de juros real do mundo, houve expressiva redução na taxa de juros, possibilitando o crescimento do consumo.
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Outro ponto de destaque é a procura pelos brasileiros de qualificação profissional, para atender uma exigência do mercado, que cada vez mais procura contratar pessoas mais capacitadas.
A atuação de entidades como o SEBRAE e o estudo de Empreendedorismo e Plano de Negócios no meio acadêmico também estão contribuindo para que o número de falências de novas empresas seja cada vez menor.
As transformações e inovações nos negócios, produtos e serviços, devem seguir a transformação da sociedade, ou seja, a sociedade evolui e as empresas, com seus produtos e serviços também devem evoluir para melhor atende-la.
Percebe-se em Barra do Piraí a ocorrência destes pontos. O crescimento da população local e das cidades vizinhas traz como conseqüência o crescimento do comércio varejista, que é um dos maiores geradores de emprego local.
Este artigo trata do empreendedorismo como um todo. As idéias que se transformam em oportunidades. Ele também aborda as tendências de mercado no comércio varejista no geral, no entanto tendo como enfoque a cidade de Barra do Piraí.
1.1 TEMA
No mundo globalizado em que vivemos, onde as mudanças são constantes, existem pessoas que estão sempre atentas às transformações da sociedade, no seu desenvolvimento e buscam converter suas idéias em oportunidades de negócio e isso nada mais é do que ser empreendedor. O ramo do varejo tem grande importância na economia brasileira e é responsável por grande parte da renda da população. Sua evolução faz parte do cenário econômico em vários municípios brasileiros. Ele é catalisador do desenvolvimento da economia e proporciona melhorias na qualidade de vida das comunidades.
1.2 DELIMITAÇÕES DO TEMA
O empreendedorismo dentro do comércio varejista como tema, tem a sua delimitação a partir do início do mandato do presidente Luís Inácio Lula da Silva.
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1.3 OBJETIVO
O presente artigo tem como objetivo verificar se a adoção de atitudes empreendedoras pode mudar uma sociedade e sua economia. Identificar o que influencia a tomada dessas decisões e atitudes. Além disso, apontar a importância e a evolução do comércio varejista no Brasil e mais especificamente na cidade de Barra do Piraí, onde ele é responsável pela renda de grande parte da população e pelo crescimento da economia local.
1.4 PROBLEMATIZAÇÃO
O problema é enunciado pela seguinte indagação: "Será que as atitudes empreendedoras focadas no comércio varejista, em Barra do Pirai, influenciam o crescimento da sua economia?
1.5 HIPÓTESES
As atitudes empreendedoras podem acelerar e aumentar o crescimento da economia.
1.6 METODOLOGIA
Para tratar do problema apresentado, empregou-se, aqui, a "pesquisa documental em fontes primárias e secundárias" e também através de uma pesquisa de campo que teve como público alvo os comerciantes barrenses.
1.7 ASPECTOS RELEVANTES DO ESTUDO
A abrangência do tema em questão é ampla, abordando além do aspecto econômico, o âmbito social, uma vez que estes setores sofrem influências do empreendedorismo.
1.8 LIMITAÇÕES
O estudo apresentado neste artigo se limitou ao comércio varejista no município de Barra do Piraí, no período após a eleição do atual presidente Luís Inácio Lula da Silva.
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1.9 PROPOSIÇÃO
A partir do empreendedorismo no comércio varejista é que se propõe, neste artigo, que as pessoas que procurem transformar suas idéias em oportunidades de negócios, fazendo investimentos que trarão retorno financeiro e benefícios a toda a comunidade, com desenvolvimento nos setores econômico e social.
1.10 ESTRUTURA DO ARTIGO
O presente artigo científico tem a seguinte composição de seções:
A segunda apresenta uma visão de como o empreendedorismo é importante para a economia e como ele influencia o crescimento e desenvolvimento de uma sociedade.
A terceira explora as atitudes que movem uma sociedade e uma economia, atitudes que transformam o mercado.
A quarta mostra como identificar oportunidades e fazer delas um negócio
A quinta aborda a evolução do ramo do varejo no Brasil.
A sexta apresenta o varejo a partir do ano de 2005.
A sétima mostra as causas do turnover e o que pode ser feito para mudar esse quadro no varejo brasileiro.
A oitava discorre sobre a influência do comércio varejista em Barra do Piraí e apresenta dados sobre a economia da cidade.
A nona trata do turnover no varejo barrense.
A décima é a conclusão do que foi abordado neste trabalho
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2. O EMPREENDEDORISMO COMO INDUTOR DE CRESCIMENTO DA ECONOMIA
O empreendedorismo tem dois enfoques: o econômico, e o comportamental. Sendo que os economistas tendem a atrelar os empreendedores com a inovação, enquanto os comportamentais concentraram-se nas características criativas, intuitivas e corajosas, entre outras. Neste sentido, pode-se denominá-las como atitudes empreendedoras. Este conjunto de resultados que geram impactos econômicos e sociais são conseqüências das atitudes dessas pessoas que chamamos de "empreendedores". Elas são como motores que movimentam e mantém a dinâmica da economia e de outras vertentes. É importante que esta dinâmica não fique restrita ao aspecto financeiro, pois várias pessoas estão canalizando suas características empreendedoras para gerar benefícios a sociedade sem, no entanto ter fins lucrativos. São as atividades sociais, denominadas de terceiro setor.
É fato que uma sociedade culturalmente empreendedora é capaz de gerar riquezas e empregos, e com isso, elevar sua condição sócio-econômica. Deve ser destacado que cultura não é algo que se cria da noite para o dia, ela tem que ser sedimentada no indivíduo. Por isso, o ideal é que o ensino de empreendedorismo seja inserido desde a educação básica, a fim de mudar a nossa realidade atual, na qual esse estilo de educar faça parte do projeto pedagógico do ensino básico, médio e superior. A educação, além de ensinar, ajuda a integrar ensino e vida, conhecimento e ética, reflexão e ação, a ter uma visão da totalidade. O desafio da proposta educacional empreendedora é construir novos valores em uma sociedade heterogênea, marcada positivamente pela diversidade cultural, mas, negativamente pelas diferenças absurdas de renda, poder e conhecimento. Significa fazer uma verdadeira revolução. O empreendedorismo deve ser encarado, como uma política moderna e desafiadora que serve para melhorar o ensino.
3. ATITUDES EMPREENDEDORAS
Pessoas que possuem um negócio próprio, os empresários, existem diversas, mas são apenas alguns poucos deles que são de fato empreendedores. Um empresário pode ter adquirido uma empresa já formada, pode ter herdado o negócio da família ou poder ter aberto um pequeno negócio apenas como meio de subsistência e sobrevivência, sem necessariamente ter grandes ambições empreendedoras. Da mesma forma, muitas pessoas têm atitude empreendedora sem necessariamente possuir um negócio.
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Assim, qualquer pessoa, e não apenas o empresário, pode adotar atitudes empreendedoras nas mais diversas situações: com os clientes, diante de um problema, durante uma reunião. De acordo com o site empreender para todos (2010), ter atitude empreendedora é manifestar, se não todos, pelo menos alguns dos sete elementos abaixo:
1. Superação: A capacidade de ir além, superar qualquer obstáculo, sobrepujar os limites, desafiar, questionar o status quo, duvidar dos paradigmas impostos, provocar discussões, romper com padrões pré-estabelecidos. Caracteriza aqueles que são determinados e perseverantes. Não desistem nunca.
2. Criatividade: Realizar algo novo, diferente ou único. Desenvolver a habilidade de ver o que ninguém vê, identificar oportunidades nos locais mais improváveis, ter idéias à profusão, perceber coisas que normalmente passam despercebidas para os outros.
3. Iniciativa: É fazer o que precisa ser feito, sem que seja solicitado. É agir sem ser mandado, conquistando sua própria autonomia. Quem tem iniciativa não gosta de depender de ninguém para conquistar suas realizações e está sempre conduzindo várias coisas ao mesmo tempo.
4. Energia: Ter energia é estar sempre disposto e motivado, procurando sempre tirar os planos do papel.
5. Valor: É a capacidade de gerar algum beneficio para alguém. São os resultados finais da iniciativa que são valorizados por alguém. Estes resultados podem ser de natureza financeira ou não.
6. Compromisso: É assumir a responsabilidade e as conseqüências.
7. Risco: A capacidade de aceitar o fato de que as coisas podem não sair como planejado e que o erro é uma forma de aprendizado. Pessoas que assumem riscos calculados sabem avaliar os benefícios e não se incomodam em sair da zona de conforto quando necessário.
Diante destes sete elementos é possível concluir que qualquer pessoa pode se tornar um empreendedor, basta estar ligado nas inovações e estar disposto a correr riscos e a ultrapassar obstáculos, é com força de vontade, perseverança e criatividade que se pode mudar a economia de uma sociedade, é através de pequenas e grandes atitudes que o mundo se desenvolve e a economia cresce proporcionando melhorias na qualidade de vida dos cidadãos como um todo.
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4. IDENTIFICANDO OPORTUNIDADES
Talvez um dos maiores mitos a respeito de novas idéias de negócios é que elas devam ser únicas. O fato de uma idéia ser ou não única não importa. O que importa é como o empreendedor utiliza sua idéia, inédita ou não, de forma a transformá-la em um produto ou serviço que faça sua empresa crescer. As oportunidades é que geralmente são únicas, pois o empreendedor pode ficar vários anos sem observar e aproveitar uma oportunidade de desenvolver um novo produto, ganhar um novo mercado e estabelecer uma parceria que o diferencie de seus concorrentes. (DORNELAS, 2005, p.54)
A identificação de uma oportunidade é o primeiro passo para uma pessoa que quer se tornar um empreendedor, para isso ele tem que saber diferenciar oportunidade de idéia. Segundo o dicionário Aurélio: "oportunidade é ocasião, ensejo, lance, circunstância adequada ou favorável e conveniência"; idéia "é a representação mental de uma coisa concreta ou abstrata, elaboração intelectual e concepção".
Os empreendedores ficam submersos na criação dos novos negócios, pensam, planejam, estudam o ambiente para, a partir da análise, poder começar o empreendimento. O processo de identificação de oportunidades começa nesse estudo, é ele que irá apontar qual o ambiente que a nova empresa irá focar.
Segundo DOLABELA (2005), as oportunidades podem ser identificadas através de:
a) Brainstormings;
b) Estudos de áreas geográficas;
c) Estudo de setores;
d) Estudos de indústrias específicas;
e) Estudos dos recursos renovados e não-renováveis;
f) Estudos do ambiente tecnológico;
g) Análise de pauta de importação;
h) Análise de transformações e tendências de mercado;
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i) Mercados emergentes;
j) Desenvolvimento dos hábitos prospectivo (antecipar os acontecimentos) e pró-ativo (tomar a iniciativa, enxergar oportunidades);
k) Análise de empresas/setores como cadeia de processos ou unidades de negócios; e
l) Análise dos movimentos demográficos.
Para o empreendedor dois tópicos são muito importantes: o primeiro é iniciar um negócio que já se tem em mente e descobrir se ele é viável, para tanto o empreendedor precisa visualizar o ambiente onde ele pretende colocar sua idéia em prática. O segundo, é necessário procurar nichos de mercado e, a partir daí, desenhar um plano de negócios, e elaborar estratégias
Não é difícil ser empreendedor, apenas é necessário que o futuro empresário visualize suas idéias e procure estudar o ambiente no qual ele deseja se instalar. O importante é procurar não fazer o mesmo que os demais, evitando que o mercado torne-se saturado do produto e aumentando o risco de o negócio não dar certo. É preciso correr o risco da inovação, criar para ter diferencial de mercado.
Concluindo, o empreendedor deve estar atento a tudo que ocorre a sua volta, principalmente aos problemas do cotidiano, sobre o que muitas pessoas reclamam, no entanto ninguém dá a devida atenção para resolvê-los. Em suma um problema só se transformará em oportunidade de negócios quando muitas pessoas sentirem seus efeitos.
Para não investir em algo que não irá dar resultados, o empreendedor deve se certificar de que há realmente uma necessidade, e que ela não está sendo satisfeita com as ofertas no mercado da região. É importante fazer uma pesquisa para saber quais são as preferências das pessoas, que negócios já suprem ou tentam suprir esta necessidade, o perfil do consumidor, enfim buscar a fundo identificar uma oportunidade que talvez possa se transformar em negócio.
5. EVOLUÇÃO DO VAREJO NO BRASIL
A evolução do varejo brasileiro decorre de profundas modificações como a estabilidade da moeda, a nova dinâmica do setor de distribuição, as novas tecnologias disponíveis; a abertura econômica e nos novos hábitos de consumo da população, estes são os principais fatores que impulsionaram essa evolução.
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O perfil do varejo brasileiro possui características básicas como, por exemplo: a procura e seleção dos produtos, a aquisição, distribuição, comercialização e entrega; o setor é tradicionalmente absorvedor de mão-de-obra menos qualificada e caracterizada por alta rotatividade. Dentre os setores da economia o varejo é o mais suscetível à política econômica, o volume de vendas do setor está diretamente vinculado às mudanças na conjuntura econômica do país, especialmente nos indicadores de renda dos consumidores. A variável fundamental para as vendas da chamada linha branca, geladeiras e máquinas de lavar dentre outros, é a disponibilidade de crédito, pois esses produtos possuem preços mais elevados e, por conseguinte, predominam as vendas à prazo, instrumento oferecido pela maioria das lojas ao consumidor final. A venda financiada ao mesmo tempo em que potencializa negócios e diferencia serviços prestados, requer empresas capitalizadas em bases sólidas, devido ao risco de inadimplência, ou parcerias com financeiras.
A evolução do setor varejista no Brasil fez com que os empresários do setor construíssem depósitos próprios, atualmente conhecidos como CD - Centro de Distribuição, diminuindo muito o caminho percorrido pelo produto do fornecedor ao consumidor final, houve uma rápida evolução tanto no segmento varejista quanto na indústria.
A criação dos Centros de Distribuição permitiu aos varejistas, já que agora poderiam eles mesmos estocarem os produtos, negociarem suas compras diretamente com o fabricante, possibilitando o estabelecimento de uma relação de longo prazo, evitando intermediários e facilitando a discussão a respeito da qualidade desejada do produto.
Outro fator considerado para a evolução do varejo no Brasil foi a implementação de novas tecnologias pelas redes. Sem essa atualização não seria possível acompanhar a evolução das transações comerciais realizadas dentro do país. Antes os dirigentes varejistas eram muito ocupados com tarefas rotineiras e as novas tecnologias fizeram com que eles pudessem dedicar mais tempo às decisões estratégicas. A tecnologia trouxe melhores métodos de gestão, redução de custos e um melhor atendimento as necessidades dos clientes. A tecnologia de informação permitiu a distribuição virtual de produtos e serviços, em 2001 o varejo virtual registrou vendas de R$ 600 milhões. Já em 2002, esse número cresceu cerca de 50%, em relação ao ano anterior, e existe uma expectativa de crescimento em torno de 30% ao ano para esta década. Dominando este comércio aparecem os CD's, livros, aparelhos eletrônicos e transações bancárias constituindo o ponto forte do e-commerce nacional.
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A mudança de comportamento do consumidor impulsionou a dinâmica do setor, o consumidor passou a ser mais exigente valorizando sua compra, influenciando os varejistas a praticarem: preço baixo, alta qualidade, entrega rápida, entrega confiável, produtos e serviços inovadores, ampla variedade de produtos e serviços e formas de pagamento diferenciadas.
O varejo capta mais rapidamente eventuais movimentos que alterem as relações socioeconômicas e do estilo de vida da população e em função disso tem aumentado o número de serviços adicionais oferecidos a população pelas grandes redes varejistas, dentre os quais podemos destacar as listas de casamento, os cartões de afinidade, serviços de atendimento a clientes - SAC. Esse novo hábito dos consumidores tem aumentado à importância do varejo no Brasil e, em conseqüência disso, sua constante evolução.
A disputa pelo consumidor, cada vez mais exigente e informado, tendo à sua disposição uma oferta crescente de artigos, apresentando diferentes perfis e hábitos, está gerando uma multiplicação de estratégias e certa convergência de formatos no varejo. O plano de estabilização econômica, conforme mencionado, também tem impulsionado o setor na busca por maior eficiência e por maiores espaços de mercado, verificando-se, com freqüência, a disputa pelo atendimento aos consumidores das classes C, D e E.
A reorganização do setor varejista incentivou as empresas nacionais a adotarem estratégias comerciais para incrementarem a eficiência operacional, focando a redução de custos e o aumento da produtividade. Portanto podemos concluir que o varejo é um grande aliado da economia brasileira e que faz parte da vida de muitos brasileiros, gerando empregos e oportunidades.
No gráfico 1 pode-se perceber que estados menos desenvolvidos mostram um índice maior de geração de empregos no setor do comercio varejista, por não terem outras fontes de geração de renda e empregos.
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Gráfico 1: Evolução do varejo brasileiro e regional Variação percentual do varejo por estado de janeiro a agosto de 2010
Fonte: IBGE
6. O VAREJO A PARTIR DE 2005 Pesquisando o Brasil econômico (2010), percebe-se que a economia brasileira vive uma transformação estrutural desde 2005, quando o consumo das famílias passou a crescer a taxas sistematicamente superiores à expansão do PIB, devido a conjunção positiva de níveis de emprego, renda, crédito e confiança. Em 2009, apesar da profunda crise internacional, que impactou o Brasil e levou o PIB a crescimento negativo (-0,2%), o consumo cresceu 4,1% e o varejo 5,9%. Portanto, deflagrou-se um processo dinâmico no mercado interno que alimenta a demanda e permite ao varejo crescer de forma contínua e acelerada. As bases para o crescimento vigoroso do consumo e varejo no Brasil começaram no Plano Real, com os programas sociais de distribuição de renda, que culminaram no Bolsa Família,
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expansão do salário mínimo e barateamento e ampliação de crédito, além do crescimento econômico que gerou emprego e aumento de renda. Este processo vem transformando a estrutura sociodemográfica do país e dando origem a uma classe média emergente. As classes B e C já respondem por cerca de 43% do potencial de consumo nacional. Sua participação nas famílias brasileiras pulou de 50% para 60% entre 2003 e 2009. O potencial de elevação de consumo decorrente da expansão e aumento de renda discricionária da classe média emergente atrai investimentos e interesse por empresas de consumo e varejo pelo mercado brasileiro. Se a economia brasileira mantiver uma taxa de crescimento médio de 4,5% ao ano, até 2014 o mercado de consumo poderá atingir R$ 2,6 trilhões e o varejo ? excluindo veículos e combustíveis ? movimentará cerca de R$ 830 bilhões por ano. A classe média será um importante motor da expansão e as empresas que souberem decifrar seu comportamento e expectativas, terão grandes oportunidades. 7. TURNOVER X ATITUTES EMPREENDEDORAS Embora os percentuais de rotatividade oscilem muito e os números não sejam oficiais, há casos de até 50% ao ano no entra-e-sai de empregados em algumas redes de lojas. Isso aumenta as despesas de quem emprega, reduz as chances de profissionalização da mão-de-obra e acaba afastando muitos clientes que procuram aquele vendedor que o atendeu bem na última compra, perdendo o vínculo que poderia transformá-lo em um cliente fiel. (empreendedor.com. br,2010) Está provado que as pessoas perdem o emprego devido à atitude. No tripé que sustenta a competência dos funcionários do varejo, formado por Conhecimentos, Habilidades e Atitudes (o que chamamos de "nível de CHA"), quase 80% das demissões são motivadas por um procedimento errado ou inoportuno dos empregados. Mudança de atitude passa a ser, portanto, uma questão primordial para as empresas, mas também a mais difícil de ser trabalhada. Conhecimentos e habilidades se desenvolvem com mais facilidade. As empresas encontram mais motivação para investir em sua equipe focando estas questões porque elas costumam dar resultados mais rápidos.
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A rotatividade alta é extremamente onerosa para a empresa. Além dos custos de demissão, existem os custos de recrutamento e seleção, além do tempo que isso toma. Também se pode afirmar que os clientes fiéis de um ponto-de-venda sentem a troca constante de vendedores, pois não conseguem criar vínculo pessoal com a loja e deixam de ser percebidos como únicos. Isso pode levar a um rompimento dessa fidelidade. É fundamental treinar constantemente as equipes de venda. Além do mercado ser dinâmico e requerer atualização permanente, quem contrata raramente encontra pessoas prontas, que possam atuar exatamente como a empresa determina. O problema é que a mudança de atitude é demorada e exige investimento contínuo. Não é com uma palestra que se mexe em motivação, liderança, delegação, qualidade de atendimento, etc. Eventos curtos e pontuais são muito rapidamente perecíveis, levando às empresas a percepção errada de que treinamento não resolve. No que diz respeito a conhecimentos e habilidades, os treinamentos pontuais apresentam melhores resultados, embora também precisem de reciclagem periódica. Mas a mudança de atitude vai além do módulo de treinamento, exigindo um comportamento diferente e mais elaborado da empresa em toda a gestão de recursos humanos, desde recrutamento e seleção. Em suma uma empresa que mantém uma atitude empreendedora com o seu empregado, o mantém motivado, fazendo-o se empenhar e buscar sempre bons resultados, diminuindo significadamente o turnover. Na pesquisa de campo foram entrevistados 10 (dez) empresários do comércio varejista de Barra do Piraí. Os comerciantes foram bastante participativos na resposta aos questionários, não sendo registrada nenhuma objeção ao trabalho. Após análise dos dados coletados na pesquisa de campo, percebeu-se a ausência de atitudes que possibilitariam uma melhoria dos negócios e uma permanecia dos colaboradores por maior tempo no mesmo emprego. As perguntas 2 a 7 são indicadoras da preocupação dos empresários com o desenvolvimento dos empregados e/ou com sua valorização, em busca do crescimento da empresa.
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Na pergunta 1, que tinha o objetivo de identificar o que seria atitude empreendedora, 40% das respostas foi apontando o item "abrir um novo negocio". É uma visão distorcida, pois as demais respostas são de fato reflexo de atitudes empreendedoras. Na pergunta 2, que tinha o objetivo de identificar resistência a mudança, 60% das respostas dos entrevistados foi no item em que não promoveriam alterações nas rotinas de trabalho por não verem necessidades. Na pergunta 3, que tinha o objetivo de perceber a abertura do empresário para incentivar os empregados a darem sugestões para melhoria nas rotinas das empresas, 60% das respostas foram contrárias a esta ação. Na perguntas 4 e 5 percebe-se que 70% dos comerciantes pagam comissão como forma de remuneração, substituindo o salário fixo e não há forma de premiação por desempenho . Nas perguntas 6 e 7, 80% das respostas foram incentivando o estudo dos empregados apenas até completarem o ensino médio e não incentivam os empregados a buscarem formação específica. Na pergunta 8, percebeu-se grande rotatividade de empregados, uma vez que os empresários procuram manter o mesmo número de empregados com admissão e demissão. A pergunta 9 teve o objetivo de identificar o crescimento da empresa e com a pergunta 10 procurou-se perceber se os empresários estariam dispostos a correr riscos para abrir um novo negócio. 60% dos empresários não estariam dispostos a correr este risco. 8. INFLUENCIA DO VAREJO NA ECONOMIA DE BARRA DO PIRAÍ A importância do varejo no cenário econômico brasileiro vem sendo cada vez mais reconhecida e destacada. Além de gerador do maior número de empregos formais no País, o setor exibe, especialmente nos últimos quatro anos, números expressivos de crescimento e consistentes indicadores de modernização
Em Barra do Piraí não é diferente, o varejo tem grande influencia sobre a economia da cidade, pois ele é responsável pela renda de grande parte da população e pelo crescimento da economia, que também está baseada na agricultura, na indústria metal-mecânica e na pecuária.
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O município possui atualmente 303 indústrias e 2621 empresas instaladas, dentre as quais destaca-se a Casa do Arroz como maior empregador de salário mínimo da cidade. No comércio estão presentes várias empresas de renome nacional como: Casas Bahia, duas lojas do Ponto Frio, Lojas Cem, Ricardo Eletro, Lojas Nalin e Bobs. Depois de longo período abandonado o galpão da CASERJ na BR-393 vai abrigar em seus 4050 metros quadrados o CONDEBAP (Condomínio Empresarial de Barra do Piraí), o galpão foi cedido em 25 de junho de 2008 pelo governo do Estado á Prefeitura Municipal de Barra do Piraí. As principais indústrias presentes na cidade são: Metalúrgica Barra do Piraí (MBP) e BR Metals. (riobrasil.net, 2010).
Nas décadas de 70 e 80, Barra do Piraí viveu momentos áureos em sua economia com o crescimento da indústria alimentícia (Belprato). Mas sua liderança econômica foi abalada mesmo pelo fatores da criação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e o crescimento da cidade de Volta Redonda, a construção da Rodovia Presidente Dutra, fazendo com que o transporte para o Vale do Paraíba deixasse de ser apenas ferroviário, como até então e a extinção dos trens de passageiros feita pelo presidente Jânio Quadros em 1961.
9. O TURNOVER NO COMÉRCIO VAREJISTA DE BARRA DO PIRAÍ
Barra do Piraí é famosa por abrigar um grande centro de varejo, que impulsiona a economia local, gerando emprego e proporcionando o desenvolvimento do município.
Há na cidade pessoas que estão sempre buscando o crescimento de seus empreendimentos. No entanto percebe-se que em muitos casos não existe uma preocupação com a motivação dos empregados. O ideal seria empreender junto com seus colaboradores, buscando sempre o crescimento de ambos e a sinergia gerada pelas equipes.
Pode-se comprovar através dos gráficos, o quanto o varejo gera empregos e o elevado turnover do setor, o que acaba por vezes refletindo na economia como um todo e também na vida da população.
Nos graficos 2 e 3, pode-se perceber a diferença entre o municipio de Barra do Pirai e a micro região(sul fluminense). Barra do Piraí emprega mais e tem maior percentual de demissões comparando-se com a micro região.
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Grafico 2: Município X Micro Região (Admitidos/Desligados X Admitidos/Desligados) entre 2003 a 2009 ? Municipio Barra do Pirai - Setor Comércio ? Subsetor Comércio Varejista
Fonte: CAGED
Grafico 3: Município X Micro Região (Admitidos X Admitidos e Desligados X Desligados) entre 2003 a 2009 ? Municipio Barra do Pirai-Setor Comércio ? Subsetor Comércio Varejista
Fonte: CAGED
No gráfico 4 faz-se a comparação entre o município de Barra do Piraí e a micro região, com reelação a emprego, reemprego e primeiro emprego. Fica demonstrada a importância do setor do comércio varejista no primeiro emprego, que é quase 1/3 do reemprego.
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Gráfico 4: Município X Micro Região (Admissões - Desagregado) entre 2003 a 2009
Setor: Comercio Subsetor: Comercio Varejista
Fonte: CAGED
No gráfico 5 fica claro que a maior parte das demissões no setor são sem justa causa.
Grafico 5: Município X Micro Região (Desligamentos - Desagregado) entre 2003 a 2009
Setor: Comercio Subsetor: Comercio Varejista
Fonte: CAGED
A grafico 6 demonstra com mais clareza os números de admissão e desligamento em Barra do Piraí, no setor do comércio varejista, em 2009.
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GRAFICO 6: Demostrativo de Admissões e Desligamento ano 2009 Período: Jan de 2009 a Dez de 2009 Movimentação Município Micro Região Qtde % Qtde Admissões 1º Emprego 398 63,28 629 Reemprego 1.476 67,46 2.188 Reintegração 9 100 9 Contr. Trabalho Prazo Determ. 0 - 0 Transferência 0 - 0 Total 1.883 66,63 2.826 Desligamentos Dispensados sem Justa Causa 1.249 67,62 1.847 Dispensados com Justa Causa 4 80 5 A Pedido 278 65,11 427 Término de Contrato 186 69,4 268 Aposentadoria 3 100 3 Morte 6 60 10 Término Contrato Prazo Determ. 11 100 11 Transferência 0 - 0 Total 1.737 67,56 2.571 Variação Absoluta 146 255 Variação Relativa 4,17 % 4,36 % Número de empregos formais 1º Janeiro de 2010 3.974 63,3 6.278 Total de Estabelecimentos Janeiro de 2010 1.041 50,85 2.047
Fonte: CAGED
10. CONCLUSÃO
A partir da pesquisa bibliográfica e da pesquisa em campo, conclui-se que há uma deficiência em relação a conhecimento empreendedor em Barra do Piraí, e isso gera elevado turnover. Para alteração deste quadro é importante que os empresários sejam despertados para os reflexos de maior capacitação e envolvimento dos empregados nos resultados da empresa. Essa capacitação deve começar pelos próprios comerciantes. Fazer um bom recrutamento baseando-se nas necessidades da empresa e no perfil do profissional procurado, com seleção
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de pessoas que tenham atitudes empreendedoras em seu perfil. Os empresários devem perceber o ganho de permanecer mais tempo com os empregados e despertarem em seus colaboradores o sentimento de equipe para que eles passem a se sentir motivados a continuar na empresa. São muitas as mudanças que ocorrem no varejo e na economia, por isso o empreendedor precisa inovar criar, ser intuitivo e corajoso para por uma idéia em prática, e também ter um grande diferencial em seu produto ou serviço que será prestado, fazendo assim com que seus consumidores gostem do que é oferecido. É assim que os barrenses, como muitos outros brasileiros criam seu próprio negócio, mas por falta de planejamento acabam não conseguindo progredir.
Uma sociedade assim é capaz de construir riquezas, gerar muitos empregos e elevar sua condição sócio econômica, tendo como conseqüência grandes benefícios para a cidade e sua população. Muitas pessoas têm atitudes empreendedoras sem nem mesmo saber o que é empreendedorismo. Pode-se ter uma atitude empreendedora em qualquer lugar, seja numa reunião ou até mesmo atendendo um cliente em uma loja de roupas. Para isso é preciso estar ligado às tendências, às inovações e disposto a correr riscos calculados, para chegar ao seu objetivo final. Para ser empreendedor é preciso saber identificar as oportunidades. Um empreendedor pode ter diversas boas idéias, mas ele deve avaliar criteriosamente se a oportunidade de implementá-las esta presente, para o sucesso do negócio. Antes da criação de um produto é indispensável à realização de uma pesquisa de campo, para saber qual o perfil do consumidor que deseja atingir, se existe algum produto que supre ou tenta suprir suas necessidades, para que ao ser lançado, um produto atinja suas expectativas. A evolução do varejo brasileiro decorre de profundas modificações, sendo ele o mais suscetível à política econômica, uma vez que o volume de vendas do setor está diretamente vinculado às mudanças na conjuntura econômica do país, especialmente nos indicadores de renda dos consumidores. O varejo capta mais rapidamente eventuais movimentos que alterem as relações socioeconômicas e do estilo de vida da população e em função disso tem aumentado o número de serviços adicionais oferecidos a população.
Portanto pode-se concluir que o varejo é um setor fundamental para o crescimento da economia brasileira e grande gerador de empregos e oportunidades.
O potencial de elevação de consumo decorrente da expansão e aumento de renda discricionária da classe média emergente atrai investimentos e interesse por empresas de consumo e varejo pelo mercado brasileiro.
A importância do varejo no cenário econômico brasileiro vem sendo cada vez mais reconhecida e destacada e em Barra do Piraí não é diferente, o varejo tem grande influencia
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sobre a economia local, pois ele é responsável pela renda de grande parte da população e pelo crescimento da economia.
Barra do Piraí é famosa por abrigar um grande centro de varejo, que impulsiona a economia da cidade, gerando emprego e proporcionando o desenvolvimento local. Mas não se percebe nos comerciantes a preocupação em motivar seus empregados e passar a empreender junto com eles, buscando assim seu crescimento profissional e aproveitando a integração gerada pelas equipes.
Em suma, é preciso que haja sempre pessoas dispostas a mudar o cenário econômico e o perfil do mercado, com atitudes inovadoras e empreendedoras, porque esta é uma tendência na economia mundial, trazendo como conseqüência melhorias na vida da sociedade.
11. RECOMENDAÇÕES
Esse artigo procurou verificar se atitudes empreendedoras influenciam no comercio varejista em Barra do Piraí e com isso se houve aumento de vagas e de aumento nos lucros da empresas. Sugerimos, para trabalhos futuros, a realização de novas pesquisas para acompanhar a evolução do comércio varejista barrense ao fim do mandato do novo presidente eleito.
12. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
CAGED, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados disponível em: acesso em 21/10/2010
DORNELAS. José Carlos Assis, EMPREENDEDORISMO CORPORATIVO: CONCEITOS E APLICAÇÕES; Revista de Negócios, Blumenau, v. 9, n. 2, p. 81-90, abril/junho 2004
DORNELAS, Jose Carlos Assis. Empreendedorismo, transformando idéias em negócios. 2.Ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005. V. 1. 300 p.
GUIMARÃES. Tatiane Barleto Canizela, EMPREENDEDORISMO COMO ESTRATÉGIA CORPORATIVA. Universidade Federal do Paraná. Curitiba 2005
HASHIMOTO. Marcos, Doutorando em Administração pela EAESP/FGV disponível em http://www.empreenderparatodos.com.br/empre/mat_24.htm acesso em 19/10/2010
HASHIMOTO, Marcos, ESPIRITO EMPREENDEDOR NAS ORGANIZAÇÕES
Saraiva, São Paulo - SP,2006, 1ª Edição.
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística disponível em http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm> acesso em 21/10/2010
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IDV, Instituto para o Desenvolvimento do Varejo disponível em http://www.idv.org.br/varejo-dados-regionais.aspx acesso em 13/10/2010 Macedo,Eduardo Henrique de da Gouvêa de Souza & MD disponível em http://www.empreendedor.com.br/content/acabe-com-o-turn-over.html acesso 27/10/2010
Rio Brasil.Net disponível em : http://www.riobrasil.net/cidades/detalhes?nome=Barra%20do%20Pirai acesso em 29/09/2010
Salim, Cesar/Silva, Nelson, Introdução ao Empreendedorismo. Elsevier Campus, São Paulo ? SP, 2009, 1ª Edição
Serrentino. Alberto - Sócio-Sênior da Consultoria GS & MD - Gouvêa de Souza: A nova classe média disponivel em http://www.brasileconomico.com.br/noticias/a-nova-classe-media_82800.html acesso em 23/10/2010
13. Agradecimentos
Primeiramente a Deus, que foi nosso maior porto seguro, pois com a ajuda Dele tivemos forças para chegar ao final dessa pequena jornada.
Agradecemos aos nossos pais por nos darem incentivos e terem tido paciência conosco.
Ao Júlio Sobral por ter nos ajudado como nosso orientador.
Aos nossos amigos e aos que foram esquecidos, o nosso eterno agradecimento.
14. Data
O presente artigo cientifico foi concluído em novembro/2010
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Anexo: Questionário
Questionário sobre atitudes empreendedoras
1. Marque as opções que você entende serem próprias de um empresário empreendedor.
( ) Vencer desafios a todo momento
( ) Criar novas oportunidades de negócios
( ) Inovar na forma de fazer negócios
( ) Inovar nos procedimentos na própria empresa
( ) Abrir uma nova empresa
2. Como você vê a adoção de novas atitudes, que promovam alterações na rotina de sua empresa?
( ) Não gosto , pois não vejo necessidade
( ) Acho bom e procuro mudar os processos sempre que percebo necessidade.
( ) Outro comentário, se julgar necessário: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Como você recebe sugestões dos seus empregados sobre modificações nas rotinas da empresa?
( ) Aceito e incentivo a participação dos empregados nas sugestões para melhorias, mas eu que decido o que será feito.
( ) Não gosto que os empregados fiquem sugerindo mudanças na empresa.
( ) Outro comentário, se julgar necessário: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4. Você paga comissão pelas vendas dos empregados?
( ) Sim
( ) Não
5. Você procura premiar o desempenho dos empregados que contribuam para crescimento das vendas?
( ) Sim
( ) Não
( ) Caso a resposta tenha sido sim, como isto é feito?
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_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
6. Você incentiva seus empregados a fazerem cursos ligados ao seu ramo de negócio?
( ) sim
( ) não
7. Você incentiva seus empregados a completarem sua formação escolar?
( ) sim
( ) não
8. Entre 2003 e 2009, qual foi o numero de admitidos e desligados?
Admitidos _________
Desligados_________
9. Como você percebe a evolução de sua empresa entre 2003 e 2009?
( ) Cresceu
( ) Diminuiu
( ) Não houve alteração
10. Qual seria sua posição se percebesse que pode abrir uma filial de sua empresa em uma cidade vizinha?
( ) Procuraria viabilizar o negócio
( ) Não me interessaria
( ) Outro comentário, se necessário: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Espaço destinado a registrar quaisquer comentários que gostaria de fazer.
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Autor: Jose Augusto Santiago Brandao


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