Livre




Livre

O vento sopra as nuvens claras num céu imóvel azul.
A mente declara guerra ao silencio vigente do alto que sussurra do nada.
A conta gotas a ilusão pinga do espaço a eternidade fragmentada.
A noite cai emudecendo o sol revelando intrigantes estrelas suspensas no vazio inexorável.
Sonhos flutuam à margem do irreal.
Sentado à beira do caminho irrefletido faceado pelo aqui agora.
Vestido das imagens do tempo e do espaço com a alma do intemporal.
Inserido e emergido do vazio completo e absoluto instante.
A única forma verdadeira e pura de existir.
Livre! Livre! Livre!



Autor: Cesar Valerio Machado


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