FORMAÇÃO DE PROFESSORES E HOMOSSEXUALIDADES: O ATO DE LECIONAR E A CONSTRUÇÃO SOCIAL DO INDIVÍDUO



1. INTRODUÇÃO
O contato com a diversidade torna-se fundamental para que possamos aprender e formar nossos conceitos de valores, fazendo com que possamos avaliar as diversas formas de ver o outro, já que nos é imposto um padrão ao qual deve ser seguido, e se de alguma forma venhamos a desviá-lo, logo somos taxados e reprovados. Critica-se o indivíduo que está acima do peso padrão, que é magro, alto, baixo, ou pior ainda, seja reconhecido enquanto homossexual. Não possuir comportamento de acordo com o sexo biológico, é algo visto como uma a atitude mais reprovável dentre todas aquelas que fogem a norma.
Na escola, considerada um espaço de relações sociais, os comportamentos tidos como corretos são cada vez mais reforçados por alguns profissionais da educação, já que ainda vêem padronização dos comportamentos. Isso ocorre porque as ações pedagógicas construídas na escola são carregadas de simbolizações, onde os alunos aprendem normas, conteúdos, valores, significados, que lhes permitem interagir e conduzir-se de acordo com o gênero.
Temas ligados à sexualidade sempre foi alvo de inquietação entre os pesquisadores, já que não são assuntos tranqüilos de se trabalhar. Trazer esse assunto relacionado à homossexualidade é algo que se concretiza, na maioria das vezes, por pessoas que estão inseridas nesse ramo da homossexualidade? E apesar de ser heterossexual, venho realizar pesquisas dentro desse campo de estudos, uma vez que meu interesse surgiu a partir de inquietações teóricas acerca dessa problemática no decorrer da academia. Estou assumindo a minha orientação sexual não porque tenho receio em ser confundida enquanto homossexual durante o processo de pesquisa, mas sim, como uma forma de demonstrar que os heterossexuais também têm interesse no estudo acerca da homossexualidade.
A sociedade atual exige uma educação cada vez mais comprometida com as mudanças e as transformações sociais que são capazes de envolver toda uma diversidade. Esta, portanto, requer reflexões permanentes acerca da natureza, dos objetivos e das lógicas que presidem a concepção de educador enquanto sujeito que transforma e ao mesmo tempo é transformado pelas próprias contingências da profissão. Dessa forma, a formação desse profissional ocorre de forma contínua, pois seus saberes vão-se constituindo a partir de uma reflexão na e sobre a prática.
Por este motivo, esta pesquisa analisará se os cursos de formação inicial e continuada dão embasamento suficiente para a efetiva atuação do professor frente à homossexualidade no contexto escolar na cidade de Aracaju, já que na conjuntura atual, percebe-se a efetiva importância da abordagem de temas relacionados à homossexualidade. Neste sentido, a principal parte da pesquisa consistirá numa análise da forma pela qual, esses professores, pertencedores de uma classe formadora de opinião, atuam diante da problemática exposta, pois tanto a formação inicial como a continuada devem contemplar aspectos ligados à sexualidade, já que entendemos ser este, o local de propagação da superação a quaisquer tipos de preconceitos e intolerância.
Assim, relacionando o desenvolvimento da formação de professores com a questão da sexualidade, pairam no ar diversas dúvidas: há uma efetiva formação desses profissionais no que se refere à homossexualidade através da utilização desses Parâmetros Curriculares Nacionais? Como exercer ações referentes a esse tema se as orientações constantes na própria publicação limitam-se a discutir a sexualidade numa perspectiva heterossexual? Esse profissional está totalmente habilitado e/ou apto a preparar e desenvolver discussões e atividades organizadas e direcionadas a esse tema? Qual a efetiva importância de se formar profissionais capacitados para a atuação nessa área de concentração? Quais reais fundamentos devem ser abordados pelos professores para o desenvolvimento de seus trabalhos pedagógicos constantes?

2. MOTIVAÇÃO E ESTADO DA ARTE
As questões relativas à sexualidade abrem, cada vez mais, um campo para as ciências sociais, desmascarando aspectos anteriormente tidos como proibidos. A homossexualidade passou a ganhar espaço em vários campos, já que, com o desenvolvimento dos costumes e mudança dos valores, dos conceitos de moral e de pudor, o assunto passou a ser tratado e enfrentado de forma aberta.
Atualmente, o mundo vem passando por um grande processo de transformações, que gera mudanças exacerbantes num ritmo muito acelerado. Essa velocidade traz desafios profundos para a Educação, já que diante da atual conjuntura, a escola que não consegue acompanhar esse ritmo de transformações não atende às demandas sociais.
Juntamente com essas transformações encontramos os professores, que sendo formadores de opiniões, possuem um papel fundamental no desenvolvimento desse processo. Atualmente, ao se discutir temas relacionados à educação como um todo, somos levados à grande questão: formação de professores ? prioridade e direito na educação brasileira do século XIX ? fazendo com esses profissionais estejam cada vez mais conectados com o mundo atual, prontos a enfrentarem profundas mudanças existentes.
Assim, independente de qual for o problema, a formação de professores será sempre apontada como eixo norteador para a busca da solução. Com base nisso, pretendemos desenvolver nossas análises no sentido de compreendermos que na formação docente ? construída antes e durante o percurso profissional ? se faz necessária a inclusão de temas relacionados à sexualidade. Isso porque, estudos sobre a formação do docente revelam uma grande necessidade de repensar a qualificação dos professores na perspectiva do seu desenvolvimento profissional.
Temas relacionados a sexualidade só foram incluídos na educação através dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN, em 1996, enquanto contexto da educação formal. Mas, o trabalho de orientação em sexualidade nas escolas ainda é escasso, já que quando são utilizados, apenas são priorizados aspectos biológicos e preventivos, citando aparelhos reprodutores, diferenças físicas dos gêneros, gravidez, doenças sexualmente transmissíveis e métodos anticoncepcionais. Atuam na exploração da sexualidade biológica, não considerando as constituições relativas a identidade e à diversidade sexual. (ALTMANN, 2001; GUIMARÃES, 1995; MAIA, 2004).
A questão da formação de professores está atrelada a sua prática cotidiana, onde, segundo Paulo Freire (1997) o processo de ensino exige uma reflexão crítica e prática, de modo que a teoria esteja aliada à aplicação prática. Desse modo, esta formação depende tanto das teorias, quanto das práticas desenvolvidas no cotidiano escolar, sendo, portanto, necessário a compreensão desta interação como condição primordial para a construção dos saberes.
Dessa forma, pensar nessa prática é lembrar os desafios que esse profissional carrega quando se depara com temas ligados a sexualidade, uma vez que na escola, este sempre foi tratado como tabu, de forma preconceituosa. (CASTRO, ABRAMOVAY E SILVA; 2004). Trazer este tema interligado a formação de professores se faz necessário, já que, segundo Furlani (2003), nos cursos de formação quase não se fala no assunto de forma aprofundada.
A educação, de maneira alguma, pode ser conduzida apenas pelas boas intenções dos educadores, pois desta forma, o preconceito, a discriminação, a homofobia tomarão conta no que se diz respeito a sua reprodução no ambiente escolar. (JUNQUEIRA, 2009a). e é justamente na escola que se almeja o acolhimento e respeito às diferenças, muito embora isso nem sempre ocorra, pois segundo Bourdieu e Passeron (1192), nesse ambiente se instaura e se mantém as mais diversas formas de desigualdades. Essas, conforme nos revela Butler (2003), podem se estender em vários aspectos quando relacionado à sexualidade - enquanto dominadora sobre o sexo feminino, ou de forma discriminatória da masculinidade e feminilidade - relações que fogem aos padrões heterossexuais enraizados na sociedade. (MELO, 2008). Isso ocorre porque segundo Louro (2001, 2004) e Britzman (1996, 2001), a sexualidade serve como forma de análise das desigualdades encontradas e caracterizadas na educação, já que desvenda a lógica de organização dessa relação.
Dessa forma, a educação possui papel fundamental na busca do respeito e aceitação da diversidade. Pois uma escola que silencia diante das mudanças ocorridas em seu interior, abre espaço para que haja disseminação de intolerância, preconceitos, de forma que se criem cada vez mais estereótipos e mitos acerca da homossexualidade. A essa intolerância à homossexualidade, cientificamente chamada de "homofobia" pode-se agregar atos chocantes e cruéis em nosso país, já que muitos ainda vêem a homossexualidade enquanto doença. (MASTERS E JOHNSON, 1979). Isso porque, segundo Foucault (1988), vivemos ainda hoje, num mundo em que nossa sexualidade é contida, muda e hipócrita.
Assim, tendo em vista que o professor é caracterizado enquanto profissional que exige sempre revisão e construção constante de saberes (SOUSA, 1992), entendemos que trabalhar essa temática em cursos de formação inicial e continuada é de fundamental importância, já que atualmente, temas relacionados à sexualidade apenas são abordados por professores de Biologia e Ciências, uma vez que faz parte do currículo (CASTRO, ABRAMOVAY E SILVA; 2004), não sendo tratado por outras matérias, de forma que venha combater as diferenças existentes no ambiente. Os conteúdos trabalhados nesses cursos de formação devem ser utilizados de forma que supram as necessidades dos educadores no seu cotidiano escolar, pois quando forem questionados, saberão construir armas para derrubar os obstáculos, tornando-se alvo de satisfação enquanto um profissional satisfeito com seu papel. Como nos mostra Camargo e Ribeiro, quando afirma que "os currículos dos cursos de formação de professores deveriam conter falas e vivências sobre a sexualidade humana, despertando as possibilidades do corpo e das emoções. Conhecer a sexualidade não significa aprender a estrutura dos genitais. Educação Sexual centrada na genitália advém de uma educação que disciplina, organiza e concentra o prazer nos genitais; assim procedendo, anestesia o resto do corpo" (CAMARGO E RIBEIRO, 1999, p.50).
Dessa forma, parto do pressuposto da real necessidade de se trabalhar temas relacionados à homossexualidade como forma de embate aos preceitos estabelecidos na sociedade, fornecendo, aos educadores, subsídios de trabalho ligados a sexualidade de forma ética, sem imposição de valores. Assim, é importante que os cursos de formação não trabalhem a sexualidade de forma dicotômica, ou seja, é necessário abordar corpo e mente de forma mais entrelaçada. Pensando nisso, Gadotti (2002) nos revela que é preciso que os professores ensinem seus alunos a tornarem-se seres humanos, simplesmente humanos. Pois a sociedade atual necessita que esses professores saibam e revelem a verdade acerca da homossexualidade, aprendendo que "todas as expressões sexuais, desde que respeitem a liberdade alheia, são igualmente válidas, legítimas e saudáveis" (MOTT, 1985, p.117).
Isso porque a formação continuada dos professores deve ser entendida enquanto "reflexão, pesquisa, ação, descoberta, organização, fundamentação, revisão e construção teórica e não como mera aprendizagem de novas técnicas, atualização em novas receitas pedagógicas ou aprendizagem das últimas inovações tecnológicas" (GADOTTI, 2002). Podendo dessa forma, entender a escola enquanto espaço onde a democracia, a liberdade e o acolhimento sejam as principais marcas, de forma que possa afirmar que é possível se firmar as diferentes identidades sexuais. (ANDRADE E SILVA, 2005).

3. OBJETIVOS DA PESQUISA
A sexualidade é algo inerente à vida e à saúde, que se expressa no ser humano, desde o seu nascimento até a sua morte. Neste sentido, a principal parte da pesquisa é analisar se os cursos de formação inicial e continuada dão embasamento suficiente para a efetiva atuação do professor frente à homossexualidade no contexto escolar na cidade de Aracaju, já que no contexto atual, percebe-se a efetiva importância da abordagem de temas relacionados à homossexualidade.
Além disso, a pesquisa possui como objetivos específicos estudar a possibilidade da existência de uma efetiva formação dos professores no que se refere à homossexualidade através da utilização dos Parâmetros Curriculares Nacionais, pois devemos analisar de que forma ocorre a preparação, durante o período de formação, para reflexão acerca da sexualidade no contexto escolar; discutir o efetivo interesse do professor na sua formação contínua; analisar como os professores podem exercer ações referentes à homossexualidade se as orientações constantes na própria publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais limitam-se a discutir a sexualidade numa perspectiva heterossexual; estudar se esse profissional está totalmente habilitado e/ou apto a preparar e desenvolver discussões e atividades organizadas e direcionadas a esse tema; observar a efetiva importância de se formar profissionais capacitados para a atuação nessa área de concentração.

4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Conforme já mencionado, o objetivo dessa pesquisa é analisar se os cursos de formação inicial e continuada dão embasamento suficiente para a efetiva atuação do professor frente à homossexualidade no contexto escolar na cidade de Aracaju. Para isso realizaremos uma pesquisa junto a vinte professores, de ambos os sexos, com idade variando entre 28 e 50 anos, de diferentes áreas do conhecimento, que atuam no Ensino Fundamental e Médio de duas escolas, uma pública e uma privada. Nessa pesquisa, estudaremos a respeito de várias questões sobre gênero e diversidade sexual.
Utilizarei como técnica de coleta de dados um questionário com questões abertas e fechadas de cunho qualitativo, que serão respondidos pelos professores. Para a análise dos dados, utilizarei a análise de conteúdo proposta por Bardin (1977) e Spata (2005), pois segundo os mesmos, as relações que o sujeito de pesquisa tem com o objeto pesquisado são utilizadas para estudar a relação simbólica entre os mesmos, já que antes de se realizar a análise das pesquisas é necessário clarificar a priori os conceitos mais básicos envolvidos.

5. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DA PESQUISA

ATIVIDADE SEMESTRE

1º 2º 3º 4º
Revisão de literatura X X
Coleta dos dados X X
Análise dos dados X
Elaboração da Dissertação X X X
Defesa da Dissertação X


6. REFERÊNCIAS - Verificar normas da ABNT/NBR 6023 (2002)
ALTMANN, H. Orientação sexual nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Revista Estudos Feministas, 9 (2), 575-585, 2001.
ANDRADE, A. J. A.; SILVA, T. T. Representações de Exclusão na Educação: onde estão os homossexuais? Brasília: UnB, 2005. Monografia de Especialização em Educação.
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977.
BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean Claude. A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1992.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: História. Brasília: MEC/SEF, 1998.
_________________. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas transversais. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRITZMAN, Deborah P. O que é esta coisa chamada amor, identidade homossexual, educação e currículo. Revista Educação & Realidade, n. 1, vol. 21, p. 71 -76, 1996.
__________. Curiosidade, sexualidade e currículo. In: LOURO, Guacira Lopes (Org.) O corpo educado: pedagogias da sexualidade. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
CAMARGO, Ana Maria Faccioli de & RIBEIRO, Claudia. Sexualidade(s) e Infância(s): a sexualidade como um tema transversal. São Paulo: Moderna, 1999.
CASTRO, Mary Garcia; ABRAMOVAY, Miriam; SILVA, Lorena Bernadete da. Juventudes e sexualidade. Brasília: UNESCO. Brasil, 2004.
FOUCAULT, Michel. História da sexualidade. vol. I e II. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1988.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia - Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
FURLANI, Jimena. Mitos e Tabus da Sexualidade Humana: subsídios ao trabalho em educação sexual. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
GADOTTI, Moacir. Boniteza de um sonho ensinar-e-aprender com sentido. www.paulofreire.org/boniteza.htm
GUIMARÃES, I. Educação sexual na escola: mito e realidade. Campinas: Mercado das Letras, 1995.
JUNQUEIRA, R. D. Educação e Homofobia: o reconhecimento da diversidade sexual para além do multiculturalismo liberal. In:_______. (Org). Diversidade Sexual na Educação: problematizações sobre a homofobia nas escolas. Coleção Educação para Todos. Brasília: MEC; SECAD; UNESCO, 2009 a. p.367-444.
LOURO, Guacira Lopes. Sexualidades contemporâneas: políticas de identidade e pósidentidade. In: UZIEL, Anna Paula; RIOS, Luís Felipe; PARKER, Richard Guy (Orgs.). Construções da sexualidade: gênero, identidade e comportamento em tempos de AIDS. Rio de Janeiro: Pallas, 2004.
LOURO, Guacira Lopes (Org.) O corpo educado: pedagogias da sexualidade. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
MAIA, A. C. B. Orientação sexual na escola. In: RIBEIRO, P. R. M. (Org.). Sexualidade e educação: aproximações necessárias. São Paulo: Arte & Ciência, 2004. p. 153-179.
MASTERS, William H.; JOHNSON, Virginia E. Homossexualidade em Perspectiva. Editora Artes Médicas, 1979.
MELO, Marcos Ribeiro de. Educação e diversidade sexual. In: GOMES, Carlos Magno; ENNES, Marcelo Alario (Orgs.). Identidades e alteridades: teoria e prática. São Cristóvão: Editora UFS, 2008.
MOTT, Luiz; CERQUEIRA, Marcelo; ALMEIDA, Cláudio. Relações raciais entre homossexuais no Brasil Colônia. In: Tradução & Transgressões, São Paulo, v.05, n. 10, p. 99-122, mar/ago 1985.
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SPATA, A. Métodos de Pesquisa ? ciência do comportamento e diversidade humana. Rio de Janeiro: LTC, 2005.

Autor: Conceição Alves


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