POLUIÇÃO SONORA: O uso dos fone de ouvido em alunos das escolas públicas estaduais na cidade do Barro ? CE



INTRODUÇÃO

A educação é um dos fatores chaves para impulsionar o fomento de saúde e que "através de um conhecimento progressivo da capacidade individual para modificar e melhorar as condições que contribuem à morbidade, os indivíduos poderão adquirir maior interesse na mudança de seu comportamento, assim como de seu meio ambiente".

A crescente preocupação com os problemas ambientais, nos últimos 10 anos, trouxe à cena situações que aparentemente não representavam grandes riscos como, o movimento dos carros nas ruas, a passagem dos aviões e até a música tocada no happy hour.esse modismo é rotineiramente percebido no ambiente escolar.é o ambiente propicio á exibição.nas salas de aulas muitas vezes o professor fica surpreso ao deparar-se com o fato de que em meio a suas explicações há alunos fazendo uso de fones de ouvido para conectar-se a outra fonte sonora,diferente da voz do professor.por esse motivo,muitas vezes esse aluno conectado dirige-se ao colega num tom de voz acima do normal gerando tumutuo. Tais situações cotidianas não representavam um perigo que merecesse mais atenção, mas este pensamento foi modificado por um mal denominado: poluição sonora.

Apesar de consciente dos danos provocados pela poluição sonora e pela exposição prolongada aos ruídos, além dos prejuízos à qualidade de vida, a população se habituou a tal incomodo que hoje assusta e é alvo de muitas pesquisas cientificas,principalmente nos âmbitos escolares.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que um som deve ficar em até 50 decibéis (db unidade de medida da intensidade do som) para não causar prejuízos ao ser humano. Acima dessa intensidade, os efeitos negativos começam. A nocividade do ruído está diretamente relacionada ao seu espectro de frequências, à intensidade da pressão sonora, à direção da exposição diária, bem como à suscetibilidade individual (ALMEIDA, 1999).


É comum evidenciarmos em ambientes escolares as fontes de ruidos internos e externos,sendo assim considerado um ambiente adequado e de fácil acesso para desenvolver um projeto de pesquisa cientifica que mensure o nível sonoro das salas e ambientes externos,comparando desta forma o indicado e o utilizado rotineiramente para verificar de forma racional e concreta como estamos cuidando da nossa saúde auditiva.
Este projeto tem como base o Programa Saúde na Escola que foi instituído pelo Presidente da República por meio do decreto nº 6.286, de 05 de dezembro de 2007, com a finalidade de colaborar para a formação integral dos estudantes da rede pública de educação, oferecendo ações de promoção, prevenção e assistência à saúde.
A poluição sonora é uma realidade no estilo de vida moderno, especialmente nas grandes cidades. Ela ocorre quando o som altera a condição normal de audição num determinado ambiente. Embora ela não se acumule no ambiente, como outros agentes poluentes, ela pode causar vários danos à audição, à qualidade de vida e ao bem-estar das pessoas.

Problemas auditivos deixaram de ser pesadelo apenas para os idosos. Com a moda dos aparelhos portáteis de música digital (MP3, MP4 e Ipod), os mais jovens também estão inclusos no grupo de risco. Muitos deles ficam escutando música alta por longos È notório que utilizar os fones de ouvidos por mais de uma hora em volume alto, estes aparelhos atingem 100 decibéis (db) facilmente, entretanto, acima de 85 db o ruído já pode causar lesões auditivas.

períodos, o que pode acarretar futuros problemas no aparelho auditivo. A necessidade de trabalhar essa temática surgiu mediante a repentina reclamação do corpo docente nos planejamentos, angustiados em não encontrar solução para que os alunos desligassem os eletrônicos e se concentrasse na aula.

Diante desse pressuposto buscou-se trabalhar esse projeto envolvendo os alunos, na qual os mesmos sendo responsáveis pelo planejamento, execução, e avaliação das etapas inerentes ao projeto, pois quando há um envolvimento do corpo discente a escola ganha um significado real que atua de acordo com as necessidades de nossa clientela e de contrapartida, essa passa a ser uma medida preventiva em saúde.

anatomia e fisiologia do aparelho auditivo

O aparelho auditivo tem função auditiva e de equilíbrio. A função sonora compreende as ondas sonoras na freqüência de 20 a 20.000 Hz (humano), e a função de equilíbrio baseia-se na captação da pressão da gravidade e do deslocamento do corpo no espaço.O aparelho auditivo divide-se em: orelha externa, média e interna.
Orelha Externa

A orelha externa é composta pelo pavilhão auricular (PA), meato acústico externo (MAE) e membrana do tímpano (MT).

A MT é uma membrana fina e translúcida, que separa a orelha externa da orelha média. Possui mais ou menos 10mm de diâmetro e 80mm2 de superfície. Não é uma superfície plana, apresentando uma pequena concavidade em seu centro chamada de umbigo, que corresponde à extremidade do cabo do martelo. Possui duas porções, a pars flácida (não possui a camada média) e a pars tensa.

A MT é formada por três camadas. A camada externa, de origem ectodérmica, apresenta característica epitelial (camada epitelial). A camada interna, de origem endodérmica, apresenta característica mucosa (camada mucosa). A camada média, de origem mesodérmica, que está ausente na porção superior da MT (pars flácida), é constituída de fibras radiais e não radiais (circulares, parabólicas e transversais), que dão consistência própria à MT. A pars tensa é responsável pela transmissão da vibração sonora para o ouvido médio (OM). O martelo encontra-se aderido à camada média da MT.

Orelha Média

Representada pela cavidade timpânica ou caixa do tímpano. Comunica-se anteriormente com a nasofaringe através da tuba auditiva, posteriormente com as células da mastóide ou mastóide. Contém a cadeia ossicular formada pelo martelo, bigorna e estribo.

A orelha média divide-se em: epitímpano ou ático, mesotímpano e hipotímpano. Apresenta seis paredes a saber:
- Parede lateral: formada pela MT, parede lateral do ático e parede lateral do hipotímpano.
- Parede superior: separa a cavidade timpânica da fossa cerebral média.
- Parede inferior: formada pelo soalho ou parede jugular
- Parede anterior ou carotídea: comunica-se com o semicanal do músculo tensor do tímpano e com a tuba auditiva.
- Parede posterior ou mastóidea: é a própria mastóide.
- Parede medial ou labiríntica: parede que separa a OM do labirinto ou ouvido interno. Nela encontramos o promontório, plexo timpânico, janela oval (vestibular), janela redonda (coclear), canal do facial, canal semicircular lateral.

Tuba auditiva

a ? Anatomia: Os dois terços ântero-mediais da Tuba Auditiva (TA) são de origem cartilaginosa e o terço póstero-lateral é ósseo. A porção cartilaginosa se abre na região lateral da nasofaringe e a abertura óssea da TA é contínua com a parede lateral do epitímpano. Dois são os principais músculos relacionados com a TA, o músculo tensor do véu palatino (MTVP) , e o músculo elevador do véu palatino (MEVP), citado na participação da abertura ativo da TA. O MTVP é sabido ser o músculo que afeta diretamente a abertura da TA.
b ? Histologia: epitélio semelhante ao epitélio respiratório (células ciliadas e não-ciliadas, globets cells e células basais).


c ? Desenvolvimento pós-natal da TA e suas estruturas:
Na criança, a TA é mais horizontalizada, menor e mais propícia à invasão. O desenvolvimento do tecido glandular é maior no período pós-natal, diminuindo acentuadamente com o crescimento da TA Outro fator importante é a posição supina, que aumenta a possibilidade de refluxo e dessa forma a incidência de otite média em crianças.

d ? Fisiologia e Patologia: a TA tem 3 funções principais em relação à orelha média:
1. Proteção contra secreção e gradiente de pressão da nasofaringe;
2. Drenagem e clearance de secreção da orelha média para a nasofaringe;
3. Ventilação da orelha média para equalização da sua pressão com a pressão atmosférica.
Tuba fisiologicamente ideal = abertura ativa e intermitente (contração do MTVP durante a deglutição e bocejo), mantendo a pressão da orelha média próxima à do ambiente.

e ? Fatores imunológicos:

- Sistema imune secretor da mucosa da orelha média semelhante à mucosa do restante do trato respiratório.
- Alergia: a influência da alergia na etiologia da otite média vem sendo estudada. A resposta alérgica no mínimo predispõe o paciente à efusão da orelha média, já que causa congestão e obstrução da tuba auditiva.

Orelha Interna ou Labirinto
É formada por estruturas neuroepiteliais (células ciliadas, células de sustentação e membrana gelatinosa), labirinto membranoso (ductos preenchidos por endolinfa) e labirinto ósseo.A cóclea é responsável pela audição, e o vestíbulo e os canais semicirculares pelo equilíbrio.


Fisiologia

O som é uma energia vibratória que penetra no MAE e incide na MT, sendo transmitido aos ossículos. Essa vibração sonora é traduzida para energia elétrica na orelha interna, que é enviada ao sistema nervoso central com todas suas características de intensidade, freqüência e harmonia, atingindo o cérebro no giro temporal transverso anterior, quando o som é reconhecido.

Semiologia da Audição

Semiologia física: inspeção; palpação; otoscopia; exame da tuba auditiva (insuflação de ar ? Valsalva, Politzer e sonda de Itard), cateterismo, exames radiológicos (radiografia simples, tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética).

Semiologia da audição: exame pelos diapasões, audiometria tonal liminar, audiometria por via aérea e por via óssea, logoaudiometria, imitânciometria, impedanciometria, reflexos timpânicos, audiometria de tronco cerebral, eletrococleografia, otoemissões.

Ondas sonoras

Ondas (longitudinais) que se propagam no ar e podem ser detectadas pela audição humana.Da mesma maneira que um movimento de vibração do braço de uma pessoa pode transferir energia para uma corda esticada e nela produzir ondas, um objeto em vibração pode transferir energia para o ar.

o que é som

Os fenômenos sonoros estão relacionados com as vibrações dos corpos materiais. Sempre que escutamos, som há um corpo material que vibra, produzindo este som. Por exemplo: quando uma pessoa falar, o som que ela emite é produzido pelas vibrações de suas cordas vocais; quando batemos em um tambor, em um pedaço de madeira ou metal, estes corpos vibram e emitem som;
Todos esses corpos são fontes sonoras que,ao vibrarem produzem ondas que se propagam no meio material(sólido, líquido ou gasoso)situado entre eles o nosso ouvido. Ao penetrarem no ouvido, estas ondas provocam vibrações que nos causam as sensações sonoras. Porém as ondas sonoras são ondas longitudinais que se propagam em um meio material.

No entanto, pode-se concluir que o som é uma onda longitudinal, que se propaga em um meio material (sólido, líquido ou gasoso), cuja freqüência está compreendida, aproximadamente entre 20 hertz 20.000 hertz.

Velocidade do som

Em uma tempestade, embora um relâmpago e o trovão sejam produzidos no mesmo instante, ouvimos o trovão certo tempo após termos visto o relâmpago. Já sabemos que a velocidade da luz é muito grande (300.00km/s) e, portanto o relâmpago é visto praticamente no mesmo instante em que ele é produzido. O intervalo entre a percepção do relâmpago e a do trovão representa o tempo gasto pela onda sonora para chegar até nós.

Quanto maior for a temperatura de um gás, maior a velocidade com que a onda sonora nele se propaga. De fato, a agitação das moléculas de um gás aumenta com a temperatura, fazendo com que a propagação da onda sonora seja mais rápida.

A velocidade de propagação de uma onda depende do meio no qual ela está se propagando e isto ocorre também com o som, por exemplo: na água o som se propaga com uma velocidade de 1.450m/s, no ferro com uma velocidade 5.100 m/s.

Uma onda sonora se reflete de tal modo que o ângulo da incidência é igual ao ângulo de reflexão e vários fenômenos como o eco é causado pela reflexão do som. O fenômeno de reflexão também ocorre como som quando uma onda sonora passa obliquamente de um meio para outro, ela tem sua direção de propagação alterada a relação y=v/f é válida para as ondas sonoras e a freqüência de um som não se altera onde ela passa de um meio para outro.

intensidade do som

A intensidade é uma propriedade do som que está relacionada com a energia de vibração da fonte que emite a onda sonora. Ao se propagar, a onda transporta esta energia, distribuindo-a Em todas as direções. Quanto maior for a quantidade de energia que a onda sonora transportar até nosso ouvido, maior será a intensidade do som que percebemos.

A intensidade de um som é tanto maior quanto for a amplitude da onda sonora. A intensidade do som é medida em uma unidade denominada 1 bel. Na prática, usa-se mais comumente um submúltiplo desta unidade: 1dBz=0,1 bel. Os sons de grande intensidade de maneira geral são desagradáveis ao ouvido humano e, como (mostra) quando atingem uma intensidade próxima de 140 dB, começam a produzir sensações dolorosas.

Altura do som

Altura é a qualidade que nos permite classificá-lo como grave ou agudo. De um modo geral, os homens têm voz grave ("voz grossa") e, as mulheres, voz aguda ("voz fina"). Em linguagem musical, diz-se que um som agudo é alto e um som grave é baixo.

A altura de um som está relacionada com a freqüência F, da onda sonora, de tal modo que quanto mais agudo for o som, maior é a sua freqüência. A freqüência da voz masculina é menor do que a da voz feminina (e as cordas vocais dos homens vibram com freqüência menor do que as cordas vocais das mulheres).

A altura de um som é caracterizada pela freqüência da onda sonora. Um som de pequena freqüência é grave (baixo) e um som de grande frequência é agudo (alto).

Uma nota musical é caracterizada pela freqüência, isto é, quando um instrumento musical emite sons de frequências diferentes. Os cantores de música clássica são classificados de acordo com as frequências das notas que elas são capazes de emitir: os baixos (voz grave-homem), os tenores (voz aguda-homem), os sopranos (voz aguda mulher). As freqüências das notas que estes cantores são capazes de emitir variam desde cerca de 100hertz(baixo) até cerca de 1.200 hertz (soprano).

Timbre

Se tocarmos certa nota de um piano e se esta mesma nota (mesma freqüência) for emitida com a mesma intensidade por um violino, seremos capazes de distinguir uma da outra, isto é , sabemos dizer claramente qual a nota que foi emitida pelo piano e qual foi emitida pelo violino.Dizemos então, que estas notas têm timbres diferentes.

O nosso ouvido é capaz de distinguir dos sons de mesma freqüência e mesma intensidade, desde que as formas das ondas sonoras correspondentes a estes sons sejam diferentes. Dizemos que os dois sons têm timbres diferentes.

A forma da onda sonora de um violino é diferente da forma da onda sonora de um piano. Por isso os sons desses instrumentos apresentam timbres diferentes. A voz de uma pessoa também tem um timbre próprio porque a forma da onda sonora que a pessoa emite é determinada por características pessoais. É por este motivo que podemos identificar uma pessoa pela sua voz.

poluição sonora

Um dos problemas mais preocupantes de nossa sociedade é a poluição sonora. O nível sonoro de um som está relacionado com a energia sonora que ele transporta. Quando é submetido continuamente a sons de nível sonoro superior a 85 decibel, o sistema o sistema auditivo humano sofre lesões irreparáveis e irreversíveis, que causam uma diminuição na audição.

Verifica-se que uma curta exposição a 110 decibel causa uma diminuição transitória da sensibilidade auditiva. Exposições a mais prolongadas a esses mesmos 110decibels(ou curtos a 140 decibel) podem causar lesões aos nervos auditivos e conseqüente surdez definitiva.

Uma exposição repentina a sons com níveis sonoros superiores a 140 pode provocar ruptura da membrana timpânica e danos a orelha média o ministério o ministério de trabalho e emprego fixou a máxima exposição diária permitida conforme o nível sonoro. Por exemplo, 8 horas é o período máximo de exposição para sons de 85dB, 4 horas para 90dB, 15 minutos para 110dB e apenas 7 minutos para 115dB. Existem ainda outros males causados pelo excesso de ruído que não estão relacionados com danos no sistema auditivo.

Do mesmo modo que os demais tipos de poluição sonora também degradam a qualidade de vida do homem campanhas de conscientização do público e leis severas com fiscalização eficiente são indispensáveis para que essa luta contra o ruído excessivo de resultados.

METODOLOGIA
A proposta metodológica deste trabalho de pesquisa seguiu duas perspectivas que compreendeu a pesquisa teórica e o estudo de campo no qual ocorre com realização das pesquisas de campo nas escolas públicas da cidade do Barro, sendo a população composta pelos alunos dos 1º e 3º ano respectivamente e colhido para amostra 10% destes. Após a coleta de dados houve visita às escolas, produção textual, categorização dos dados, palestras, distribuição de folder, informativo, divulgação da pesquisa de campo na feira de ciências da escola bem como nos meios de comunicação local.
Durante o processo de investigação foram considerados os aspectos éticos da pesquisa envolvendo seres humanos, de acordo com Brasil (2000), contemplados na Resolução número 196/96 do Conselho Nacional de Saúde /CNS. Para tanto, foi elaborado o termo de consentimento livre e esclarecido, assegurando-lhes informações sobre o objetivo do estudo, a liberdade em cada um de participar deste estudo, o direito a privacidade bem como de desistir em quaisquer fases deste estudo sem prejuízo para sua imagem e trabalho.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Resultado da pesquisa de campo


Dados sócio-demográfico

IDADE PROFISSÃO RENDA FAMILIAR
14-18=37

19-23=18

23-26=5 Não trabalha-53

Trabalha-7 Inferior a um salário -25

1 salário-19

Superior a um salário-16
TOTAL 60 60 60

Como demonstra os dados sócios demográficos a maioria dos entrevistados são adolescentes no total de 62% . Na sua maioria não trabalha perfazendo um total de 88%são apenas estudantes e a renda familiar demonstra mesclados sendo 42% possui renda abaixo de um salário mínimo. portanto esses fatores de caracterização não interferiu no resultado da pesquisa.

Ao indagar os alunos sobre o tema poluição sonora,30% afirmaram não conhecer o significado do tema e 70% afirmaram conhecer o conceito de poluição sonora.

Ao indagar sobre a legislação de poluição sonora a respostas dos entrevistados é contraditória, pois enquanto afirma conhecer o que é poluição sonora a maioria 97% não conhece nenhuma legislação a respeito de poluição sonora, apenas 3% conhece a legislação.

Lei 9.605/98, trata da Lei de crimes ambientais,tornou-se possível o enquadramento da poluição sonora como crime ambiental.

Artigo 54- Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possa resultar em danos a saúde humana,ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora.
Pena: reclusão de um a quatro anos e multa

Se o crime é culposo:
Pena-detenção de seis a um ano e multa.

Problemas relativos aos níveis de ruídos estão incluídos entre os sujeitos ao controle da poluição ambiental, cuja normatização e estabelecimento de padrões compatíveis com o meio ambiente equilibrado e necessário a sadia qualidade de vida,é atribuída ao CONAMA(Conselho Nacional do Meio ambiente).

A identificação entre som e ruído é feita através da utilização de unidades de medição do nível de ruído.com isso,definem,também,os padrões de emissão aceitáveis e inaceitáveis,criando-se e permitindo-se a verificação do ponto limítrofe com o ruído.o nível de intensidade sonora expressa-se habitualmente em decibéis (dB) e é apurada com a utilização de um aparelho chamado decibelimetro.

Ao indagar sobre o uso e utilização do fone de ouvido,o quisito renda familiar não interferiu no resultado,pois 85% dos entrevistados possui algum aparelho de música digital conectado ao fone de ouvido e apenas 15% não possui ou não utiliza fone de ouvido.

Ao indagar sobre o volume o fone de ouvido, constatamos que apenas 10% utiliza o fone no volume mínimo, 15% por sua vez utiliza no volume médio e 33% utiliza no volume alto e surpreendentemente 43% dos entrevistados utiliza o fone no volume máximo .

Um dos problemas mais preocupantes de nossa sociedade é a poluição sonora. O nível sonoro de um som está relacionado com a energia sonora que ele transporta. Quando é submetido continuamente a sons de nível sonoro superior a 85 decibel, o sistema o sistema auditivo humano sofre lesões irreparáveis e irreversíveis, que causam uma diminuição na audição.

Verifica-se que uma curta exposição a 110 decibel causa uma diminuição transitória da sensibilidade auditiva. Exposições a mais prolongadas a esses mesmos 110decibels(ou curtos a 140 decibel) podem causar lesões aos nervos auditivos e conseqüente surdez definitiva.
Ao perguntar aos entrevistados sobre a utilização do fone de ouvido sem intervalos, detectamos, que 12% dos alunos utiliza o fone por meia hora,15% utiliza o fone por uma hora sem in tervalo,12% utiliza por duas horas sem intervalo 7% utiliza por quatro horas sem intervalos,23% utiliza o fone por 6 horas sem intervalos.
Diante de tal resultado evidenciamos que a saúde auditiva de nossos alunos do primeiro e terceiro ano estão comprometidas.

Problemas auditivos deixaram de ser pesadelo apenas para os idosos. Com a moda dos aparelhos portáteis de música digital (MP3, MP4 e Ipod), os mais jovens também estão inclusos no grupo de risco. Muitos deles ficam escutando música alta por longos È notório que utilizar os fones de ouvidos por mais de uma hora em volume alto, estes aparelhos atingem 100 decibéis (db) facilmente, entretanto, acima de 85 db o ruído já pode causar lesões auditivas.

Períodos, o que pode acarretar futuros problemas no aparelho auditivo. A necessidade de trabalhar essa temática surgiu mediante a repentina reclamação do corpo docente nos planejamentos, angustiados em não encontrar solução para que os alunos desligassem os eletrônicos e se concentrasse na aula.

Ao indagar sobre os locais que os alunos utiliza o fone de ouvido com maior freqüência evidenciamos,7% utiliza o fone de ouvido durante asaulas,17% durante o intervalo,22% utiliza em outros locais fora da escola.13% utiliza em todos os locais de forma aleatória,7% utiliza durante as aulas e no intervalo,5% utiliza no intervalo e em outros locais.
A intensidade é uma propriedade do som que está relacionada com a energia de vibração da fonte que emite a onda sonora. Ao se propagar, a onda transporta esta energia, distribuindo-a Em todas as direções. Quanto maior for a quantidade de energia que a onda sonora transportar até nosso ouvido, maior será a intensidade do som que percebemos.
A intensidade de um som é tanto maior quanto for a amplitude da onda sonora. A intensidade do som é medida em uma unidade denominada 1 bel. Na prática, usa-se mais comumente um submúltiplo desta unidade: 1dBz=0,1 bel. Os sons de grande intensidade de maneira geral são desagradáveis ao ouvido humano e, como (mostra) quando atingem uma intensidade próxima de 140 dB, começam a produzir sensações dolorosas.

Intensidades Sonoras

Folhas agitadas por uma brisa
20 dB

Rádio ou TV (em fraco volume)
40 dB

Conversação comum
60 dB

Tráfego intenso
70 dB

Rebitador ou perfuratriz
100 dB

Buzina de automóvel
120 dB

Limiar da sensação dolorosa
140 dB.

Os efeitos da poluição sonora no corpo humano

Como a pressão intracraniana Sobe, o individuo começa a sentir fortes dores de cabeça.O coração passar a bater de forma descompensada e com isso aumenta os riscos de infarto.Com a aceleração da respiração, os pulmões funcionam em velocidade máxima e o cansaço acaba sendo inevitável.Os músculos ficam contraídos e começa a liberar substancias inflamatórias.
Os órgãos genitais passam a receber menos sangue.A mulher perde o desejo sexual.O homem fica com dificuldade de ereçãoO estomago produz altas escalas de suco gástrico, provocando úlcera e gastrite. O intestino também deixa de funcionar corretamente

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Do mesmo modo que os demais tipos de poluição, a sonora também degrada a qualidade de vida do homem, porém campanhas de conscientização do público e leis severas com fiscalização eficiente são indispensáveis para que essa luta contra o ruído excessivo dê resultados e a escola funciona como veículo de informação através de ações educativas em saúde.

A discussão sobre o ruído do ambiente escolar extrapola os muros da escolas ,envolve sociedade,consumo,hábitos e até mesmo as estações do ano.o desenvolvimento desse trabalho ocasionou e ainda está ocasionado um grande impacto na escola,pois as etapas realizadas mobilizou a comunidade para a utilização controlada do fone de ouvido bem como dos aparelhos portáteis de música digital,não apenas durante as aulas,mas de forma geral.provando desta forma que a escola qinda é o melhor caminho para prevenção através da sensibilização dos jovens.

Espera-se que ao concluir essa pesquisa,ocorra de fato um resultado sistemático e preciso com determinação cientifica da intensidade sonora vivenciada pelos alunos.e que o aprofundamento teórico-cientifico deste possa buscar uma melhor compreensão da problemática e possível mudança de hábitos em ralação ao uso adequado dos aparelhos que serão investigados.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Cristina de Moraes. Sobre a Poluição Sonora. Monografia de Especialização. Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica. Rio de Janeiro, 1999.

Brasil. Secretaria de Educação Fundamental.Parâmetros curriculares nacionais : meio ambiente,saúde / Secretaria de Educação Fundamental. ? Brasília: 128p.

_______,Secretaria de Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio. Brasilia.2000.

JUNIOR, J, S, P. LEGISLAÇÃO FEDERAL SOBRE POLUIÇÃO SONORA URBANA Consultor Legislativo da Área XI Meio Ambiente e Direito Ambiental, Organização Territorial, Desenvolvimento Urbano e Regional. Brasília. 2002.

Autor: Francisca Marqueza Aquino Rolim


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