Eu em matizes



Eu em matizes

Bordo as linhas do tempo
Em cores estranhas.
Confundo em linhas
Estranhas matizes
Do tempo que sei.

Sou minuto...
Célere minuto!
E ao mesmo tempo
Infinito em mim mesmo.

Dobrado num sol
Dos mais ardente de dezembro.
Se me fiz arco-íris a alguém,
Não sei. Nem me lembro!


Apenas a gota negra
Despejada do meu ser
Em ruas cheias e nuas,
Onde a raiz do meu amor
Vi por você florescer.

Apenas a gota negra
Assaltada de sonhos,
Em tons profundos
De tamanha solidão!

A gota negra
Inquieta, discreta
Cuja alma de poeta
Ousa alertar o mundo.
De que é urgente
Agirmos com o coração.


Autor: Eliege Emidio


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