Destinos Turísticos Ameaçados pelo Aquecimento Global



DESTINOS TURÍSTICOS AMEAÇADOS PELAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS A equipe de monografias analisou como a mudança climática afeta o turismo. Um tema frequente em monografia e tcc do curso de Turismo é a análise dos destinos turísticos mais interessantes para o brasileiro. Desta feita, este artigo analisa alguns destinos que vale a pena visitar antes de que sejam deteriorados, agora que a atualidade se centra nos resultados das cúpulas de discussão política. Atenas é uma visita obrigatória para os amantes da Antigüidade clássica. Os viajantes desejosos de reconstruir as aventuras descritas por Homero na Odisséia e a Iliada, costumam fazer uma volta para admirar as ruínas do Partenon e visitar a capital grega. Os especialistas sobre o aquecimento global estimam verões muito calorosos dentro de dez anos. Quem visite Atenas em uma década deve contar com temperaturas médias superiores a 40 graus e muita poluição. Os esquiadores devem aproveitar para descer pelas ladeiras das montanhas mais populares dos Alpes. Até agora os invernos mais quentes nos últimos 500 anos foram as temporadas de 1994, 2002 e 2003, sendo esta cordilheira a mais prejudicada pelo aquecimento. As estações situadas nos picos mais altos, como Kitzbhüel na Áustria, são as mais vulneráveis. Os atuais 609 resorts alpinos diminuirão para 500 se se mantiverem as temperaturas a um grau, e se sobem a dois graus, o recorte será mais drástico: só serão viáveis 404. O Parque Nacional dos Everglades na Florida acolhe um ecossistema tropical único no mundo. Doze espécies em perigo de extinção têm sua única morada em seus juncos. Quando aumente a temperatura o nível do mar subirá e inundará os canaviais, e se perderá sua característica . Muitas monografias de Biologia ou um bom artigo científico poderiam ser feitas estudando as perdas biológicas geradas pelas mudanças climáticas. Flora e Fauna Os mergulhadores devem ter pressa. Os recifes de coral da Austrália mudarão radicalmente. A despigmentação dos corais está aumentado de forma alarmante devido a um mar cada vez mais quente. A superfície dos recifes já diminuiu 5 por cento. Os cientistas acreditam que em 2050 os recifes estarão povoados por organismos completamente diferentes ao coral. Este desaparacerá por completo. Veneza, a cidade da água alta, tem um nome muito apropriado. As custosas e novas barreiras basculantes contra as inundações, denominadas Sistema MOSE, não servirão de muita ajuda. A maré sobe acima dos 110 centímetros quatro vezes ao ano, por enquanto. No final deste século, a cidade poderá sofrer inundações mais frequentes. Entre 30 e 250 vezes ao ano. O impacto sobre o meio ambiente local e o turismo será considerável. Desta feita, repetimos que uma monografia bem feita sobre os efeitos turísticos futuros gerados pelo aquecimento global sem dúvida fará sucesso com seus professores e outros pesquisadores.
Autor: Carlos Silva


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