Poesia, não será por acaso o que lhe escrevo?
Quando a caneta rabisca palavras de amor
E o sono salta longe com o pensamento
Preso em você?
Poesia não será por acaso o que lhe escrevo?
Na folha branca à minha frente desenhada
O seu sorriso bailando num convite mudo
E o verso a nascer nítido e preciso?
Eu me refugio na inspiração pura
Onde nada existe em que você não pouse
Nesse papel que pode até virar cinza
Escrevo nossos nomes para perpetuar no tempo
Esse instante mágico da nossa poesia!
Autor: Salma Mota Moussalem
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