O corpo que fala
Com o passar do tempo, os especialistas em psicologia começaram a entender que, além dos aspectos cognitivos, outros pontos se mostravam fundamentais a serem trabalhados para favorecer a aprendizagem, entre eles, a afetividade.
Pela própria história que encontramos na educação formal a relação professor aluno sempre demonstrou-se sensível as mudanças de humor, seja tanto para o aluno quanto para o professor.
Demonstrações de alegria e medo foram de certa maneira marcas dos laços afetivos, por exemplo, o que se percebe normalmente nas provas.Parece que é um momento em que há uma ruptura de estruturas no qual aluno e professor se separam.
Por outro lado, durante uma festa em sala de aula as pessoas se relacionam em comunhão no sentido de despertar-se para o diálogo,há trocas de idéias e realizações em que se atraem para a alegria.
Assim, o que podemos perceber é que, ambas são apresentadas nas aulas, porém, com aceitações diferentes pelos alunos. A primeira demonstra uma rigidez corporal no qual altera as relações, os alunos e professores ficam incomodados. A segunda situação, há um espécie de relaxamento em que os educandos estão abertos para um aprendizado social.
Podemos perceber que a afetividade acaba de certo modo se tornando uma espécie de linguagem no qual o corpo se comunica com o outro ser. São transmitidos a todo momento sensações, o que a pessoa está sentido naquele momento com relação ao ambiente.
Portanto, o professor que utiliza-se dessa linguagem "afetiva" no qual revelada de maneira não verbal dentro da sala de aula, segundo os especialistas há um melhor aproveitamento do aluno. E torna-se fato que por parte deste aluno há um desempenho positivo com relação a apropriação do conhecimento seja cognitivo ou humano.
Autor: Kleber Marin
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