aprisionei-me
Onde não havia luz nem razão
Pois meus próprios pensamentos me acorrentaram
E grilhões internos
Prendiam-me nas minhas ilusões
Carreguei na tentativa de vencer
Sonhos irreais
Sonhos intensos sem lógicas fatais
Sem principios
Sonhos banais...
Joguei-me num oceano sem mar
Sem objetivos, sem cor.
Num mundo inseguro
Mundo de dor e tormentos
Onde o amanhã era o medo
E no anoitecer, irados pensamentos;
Desacertos na paranóia de encontrar
A felicidade
Aprisionei-me num porão escuro,frio e úmido
De um navio ancorado
A beira do cais.
Autor: Solange Jesus Santos
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