TORMENTOS
Estou cansado de falar ao vento,
Sofro só, os meus tormentos.
Pus-me inútil e vazio
A observar à grande ira do universo.
Deixo-me ir por este rio
Que se transborda de meus versos.
Vejo nos homens uma irmandade,
Sem esperança de um amanhã.
Ninguém é dono da verdade,
Mas que a verdade não seja vã.
Todo o universo esta nos dizendo,
Que este caminho, esta errado.
O tempo passa quase correndo,
E o homem fica quase parado.
Sinto que é tempo de atitude,
De planejar nosso amanhã.
Deus deu-nos a Terra que nos une.
É nosso dever manter-la, sã.
Talvez assim os nossos filhos,
Possam rever a prima-vera.
Talvez assim os nossos rios
Sejam sós rios sobre a Terra.
Autor: Luiz Carlos Da Costa
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