O CUIDADO NO PSICODIAGNÓSTICO DA DEPRESSÃO



O CUIDADO NO PSICODIAGNÓSTICO DA DEPRESSÃO
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, (OMS) a depressão alcança aproximadamente 340 milhões de pessoas no planeta. Destas, 800 mil, cometem suicídio. No Brasil tem-se uma estimativa que pelo menos 13 milhões de pessoas apresentam quadro que indica à depressão.
Sem dúvida são dados alarmantes e destarte, tem-se que haver uma preocupação maior do governo em relação ao assunto. Não menos importante, é o diagnóstico realizado para se referir à psicopatologia. A maioria dos profissionais de saúde, sem contar os vizinhos, professores, manicures, cabeleireiras, mecânicos, padres, pastores, freiras, vendedores de picolé, bancários, nossos pais, acreditam saber plenamente diagnosticar a tal da doença.
Tornou-se um ato banal, quando uma pessoa está chorosa, dizer que ela tem DEPRESSÃO. Afirmo este fato por já ter ouvido de alguns profissionais de saúde e de outras instâncias acima mencionadas, que não têm formação em saúde mental, pérolas, absurdos e erros perigosos. Chega-se ao ponto, do paciente já vir me procurar, com o diagnóstico de fulano (a) que apesar de trabalhar uma clínica particular, posto de saúde ou hospital, está alhures de entender de fato as relações psíquicas.
Esta psicopatologia pode ser o problema de fundo basilar ou ainda sintoma de outro problema. Tem que se observado se o possível paciente não está apenas triste. Deve-se ter a preocupação de verificar os seguintes aspectos: Transfundos de vivências psicopatológicas, Vulnerabilidade constitucional, fatores predisponentes e precipitantes além das alterações neurovegetativas, ideativas, cognitivas, de autovaloração, de volição e psicomotoras antes de dar nomes aos bois.
Sem contar que o diagnóstico e tratamento, deveria sempre ter a participação de um profissional da área de saúde mental. No caso dos clínicos gerais, quando possível, antes da prescrição, deveriam encaminhar os pacientes a psicanalistas ou psicólogos, para o trabalho em conjunto.
Um outro ponto relacionado ao diagnóstico, é o fato de existirem subtipos como: Episódio ou fase depressiva, distimia, atípica, melancólica, psicótica, agitada, estupor depressivo e orgânica.


Autor: Alessandro De Azevedo Moreira


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