DIFICULDADE DE PRESERVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONOMICO



DIFICULDADE DE PRESERVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONOMICO
Marlete Meira de Souza

28/01/11

RESUMO
Desde o surgimento do homem na terra há necessitado de uma perfeita interação com a mesma e seus elementos constituintes, e esta interação, principalmente como meio de sobrevivência, tornou-se cada vez mais conflitantes, associado ao desenvolvimento humano e ao crescimento social permitiu sua ampliação ao domínio dos elementos da natureza e conseqüentemente a intensidade e extensão dos impactos ambientais.
Convive-se então com um cenário de crise econômica com baixa capacidade de geração de emprego, e uma crise ambiental sem precedentes, que não se sabe onde esta, e nem onde vai chegar, sabe-se apenas que é uma questão real, e que tem reunido pessoas, e organizações de todo mundo.As sociedades sustentáveis combatem o desperdício, privilegiam o coletivo e o bem comum, não viola os direitos humanos, ou seja, defende a biodiversidade sócio-cultural.

Palavras chaves: Preservação, desenvolvimento sustentável, Meio Ambiente,
Atitude, Comportamento, Recursos Naturais.

1 INTRODUÇÃO

Este artigo apresenta as principais dificuldades da sociedade moderna na questão de preservação. Uma vez que a idéia prevalecida por muito tempo de preservação
era restrita, cujas propostas eram dirigidas e defendidas apenas pelos paises capitalistas com a intenção de limitar o desenvolvimento dos paises subdesenvolvidos.
A percepção mais global nesse sentido só foi percebida a partir dos anos 70 em particular 1972 com a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano em Estocolmo, onde abordou os estudos da preservação ambiental de forma mais abrangente como desmatamento, construção de represas, emprego de energia nuclear e excesso do uso de combustível adquirindo relevância e vigência internacional.
O Brasil também inicia os estudos neste mesmo período com ênfase maior na Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - Eco Rio/92 - onde a opinião pública e governo começa a se mobilizar pela questão.
O conceito ou pensamento que se tinha de preservação era restrita, cujas propostas eram dirigidas e defendidas apenas pelos paises capitalistas com a intenção de limitar o desenvolvimento dos paises subdesenvolvidos.
Tais interesses produziam uma imagem distorcida da chamada preservação, pois, qualquer proposta que restringia suas atividades tinha como propósito de limitar o desenvolvimento do seu país. Estes defendiam que os futuros de sua pátria dependiam de obras cujo desenvolvimento prejudicava o meio ambiente. O interesse maior que estava em jogo era o consumo estimulado principalmente pelo sistema capitalista de produção.
Hoje se fala muito em uma nova forma de desenvolvimento econômico, denominado desenvolvimento sustentável ou desenvolvimento auto-sustentado, que é obtido quando todos os recursos naturais sejam preservados, ou seja, um desenvolvimento não-predatório.
Este novo conceito de desenvolvimento exige uma grande mudança no comportamento e estilos de vida, no padrão de consumo e produção. Portanto todas as áreas do conhecimento precisam dirigir seus interesses para o desenvolvimento sustentável requerendo uma abordagem holística, interdisciplinar respeitando as diferenças e conservando identidades para viver uma vida sem fronteiras, sejam de ordens políticas, geográficas, culturais, religiosas e étnicas.
2 DIFICULDADE DE PRESERVAÇÃO X DESENVOLVIMENTO ECONOMICO
2.1 Dificuldade de Preservação
Desde o surgimento do homem na terra há necessitado de uma perfeita interação com a mesma e seus elementos constituintes, e esta interação, principalmente como meio de sobrevivência, tornou-se cada vez mais conflitantes, associado ao desenvolvimento humano e ao crescimento social permitiu sua ampliação ao domínio dos elementos da natureza e conseqüentemente a intensidade e extensão dos impactos ambientais. O ser humano em toda sua história de vida dominou os recursos. Esta capacidade de dominar e alterar o meio ambiente utilizando os recursos naturais em seu próprio beneficio é o que lhes distingue dos demais animais.
A primeira interação do homem com o meio foi o domínio do fogo e, assim também, mesmo que de maneira rudimentar o primeiro impacto ambiental.
È necessário reconhecer que muitas práticas culturais, desde as mais remotas comunidades primitivas, desenvolveram um grande sentimento de inquietude relacionado com o que hoje designa preservação ambiental, que em síntese, pode expressar a necessidade de dar ao individuo e à sociedade os elementos éticos e conceituais para estabelecer uma relação orgânica com a natureza. (BRASIL, 2000,17).

O homem depende da existência de florestas e outras formações vegetais. E estas, dependem da presença de animais e microrganismos para participarem do seu ciclo vital. Assim sendo, o homem depende de uma natureza rica, complexa e equilibrada. O desequilíbrio proporcionado a alguns destes elementos, ou mesmo a um, provoca um equilíbrio em cadeia que leva à desorganização ou desestruturação de todo sistema ou meio. A degradação ambiental já acontecia deste muito tempo atrás, porém, não representava um grande impacto na natureza, ou seja, não configurava um problema assim como é entendido nos dias de hoje.
O grande problema da sociedade moderna é a de não perceber que ainda dependem da natureza. O comportamento predatório não é novo, desde os surgimentos das grandes cidades e das imensas lavouras de monoculturas, até as armas nucleares.
Os impactos ambientais só se tornaram preocupantes a partir da Revolução Industrial ocasionando uma grande mudança no processo de produção, no crescimento urbano sem nenhum planejamento e ordenamento, originadas com a Revolução Industrial, cidades estas construídas em áreas de preservação ambiental.
A questão da preservação ambiental surgiu de maneira mais explosiva por volta dos anos 70. Porque até então, havia apenas preocupação com os aspectos sanitários e saúde. O próprio termo preservação aplicava-se somente à proteção contra a erosão como perda da fertilidade do solo.
A percepção mais global nesse sentido só foi percebida a partir dos anos 70 em particular 1972 com a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano em Estocolmo, onde abordou os estudos da preservação ambiental de forma mais abrangente como desmatamento, construção de represas, emprego de energia nuclear e excesso do uso de combustível adquirindo relevância e vigência internacional.
Entre as recomendações do plano de Ação aprovado em Estocolmo, destaque a dirigida às Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), como demonstra a recomendação nº 96, no sentido de fazer as consultas necessárias para o estabelecimento de um Programa Internacional de Educação Ambiental (PIEA):
De enfoque interdisciplinar e com caráter escolar e extra-escolar, que envolva todos os níveis de ensino e se dirija ao publico em geral, jovem e adulto indistintamente, com vistas a ensinar-lhes as medidas simples que, dentro de suas possibilidades, possam tomar para ordenar e controlar seu meio (BRASIL, 2000, 20)

Em 1975, a Carta de Belgrado preconizou a necessidade de uma nova ética global, capaz de promover a erradicação da pobreza, da fome, do analfabetismo, da poluição, da exploração e da dominação humana; como também critica o desenvolvimento de um país em detrimento de outro incentivando formas de desenvolvimento em que beneficie toda a humanidade.
O Brasil também inicia os estudos neste mesmo período com ênfase maior na Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - Eco Rio/92 - onde a opinião pública e governo começa a se mobilizar pela questão.
O conceito ou pensamento que se tinha de preservação era restrita, cujas propostas eram dirigidas e defendidas apenas pelos paises capitalistas com a intenção de limitar o desenvolvimento dos paises subdesenvolvidos.
Tais interesses produziam uma imagem distorcida da chamada preservação, pois, qualquer proposta que restringia suas atividades tinha como propósito de limitar o desenvolvimento do seu país. Estes defendiam que o futuro de sua pátria dependiam de obras cujo desenvolvimento prejudicava o meio ambiente. O interesse maior que estava em jogo era o consumo estimulado principalmente pelo sistema capitalista de produção. A moda do consumismo ditada pela globalização da economia, em que as grandes potencias, como a América, Alemanha, Inglaterra, entre outras, preocupava-se mais e mais em conquistar mercado para expandir seus produtos e industrias. Esse processo passava uma idéia de desenvolvimento, onde as pessoas para demonstrar felicidade, tinham que consumir ou utilizar, cada vez mais, produtos ou serviços práticos e úteis com o slogan de melhoria na qualidade de vida, sem uma devida atenção ao desenvolvimento ecologicamente correto. E influenciados por esta falsa busca de qualidade de vida, produziam, desenvolviam de forma desordenada sem o mínimo cuidado com o meio e seus recursos.
O resultado disso tudo, é o que se pode verificar hoje, a degradação ambiental ameaçadora e crescente, como o efeito estufa causando o aumento da temperatura em toda terra, elevação do nível do mar, as chuvas ácidas, o envenenamento de lagos, solos, vegetação, o buraco na camada de ozônio, elevação da incidência de radiações ultravioleta, colocando em risco a vida em nosso planeta.
O maior mal evidente neste processo é a idéia associada a preservação do meio ambiente e o acumulo de riqueza; e não necessariamente entre aquela e o desenvolvimento, pois desenvolvimento não se faz com amontoado de riquezas de uns e miséria e pobreza de outros. Desenvolvimento é na verdade aquilo que traz realmente felicidade e qualidade de vida para seu povo ou nação e não terá felicidade aquele povo ou nação que tiver suas matas destruídas, sua paisagem alterada e sua saúde corrompida. Este estilo de desenvolvimento adotado pelos países desenvolvidos, fez com o que estabelecesse uma relação de exploração do homem pelo homem e da natureza pelo homem, ou seja, na prática promoveu o mau desenvolvimento, um desenvolvimento predatório, penoso e injusto. Isto começou a ser percebido pelas transformações indesejadas ocorridas na natureza, como, florestas derrubadas, seguindo a erosão e perda de fertilidade dos solos, poluição do ar pelas industrias, destacando assim, o papel do homem transformador, mas ao mesmo tempo predador da natureza.
Uma das Ações traçadas pela Rio/92 é a Agenda 21, nela prevê uma pauta de ações altamente relevantes aos paises desenvolvidos, seja na mudança nos padrões de consumo e no processo de produção econômica, ou co-responsabilizando estes pelas políticas e ações de controle da crise ambiental.
Convive-se então com um cenário de crise econômica com baixa capacidade de geração de emprego, e uma crise ambiental sem prescendentes, que não se sabe onde esta, e nem onde vai chegar, sabe-se apenas que é uma questão real, e que tem reunido pessoas, e organizações de todo mundo. Paralelamente a essas questões, surgem também o desenvolvimento do processo de informatização que tem causado inúmeras transformações no modo de vida das pessoas na sociedade moderna.
Esta nova visão de desenvolvimento pretende conciliar as diversas esferas econômicas e sociais juntamente com os processos de sustentabilidade ecológica com o objetivo de conservar e preservar os recursos naturais renováveis e a melhoria da qualidade de vida no mundo. Esse processo de desenvolvimento pautado por modelos de sociedade incompatíveis com a sustentabilbidade biológica, social, cultural e econômica, desencadeou, com o decorrer dos anos a crise ambiental, esta crise, é, em essência, um sintoma de uma crise civilizatória.

3 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL X DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO.
3.1 O que é desenvolvimento?
Primeiramente analisa-se o significado da palavra desenvolvimento. A palavra desenvolvimento origina-se de desenvolver que segundo Ferreira (2001), é:
1. Fazer crescer, medrar, prosperar;
2. Fazer que progrida, aumente, melhore: A leitura desenvolve a nossa compreensão dos fatos;
3. Exercer, aplicar;
4. Gerar produzir;
5. Expor com minúcia: desenvolver um raciocínio;
6. Crescer;
7. Aumentar progredir;
8. Progredir intelectualmente.
De acordo com as definições de FERREIRA (2001), todas as definições são importantes e caracteriza muito bem a palavra em questão, porém, o uso de alguns destes dependem do contexto em que se insere. Como o sentido empregado neste trabalho tem ampla abrangência pode-se considerar todas possíveis de aceitação para o contexto. Considerando que o termo empregado neste trabalho tem por finalidade o progresso harmonioso e sustentável da sociedade e das pessoas que dela usufrui.
Verifica-se também a definição atribuída por FERREIRA (2001), para a palavra desenvolvimento:
1. Ato, processo ou efeito de desenvolver(se);
2. Série de etapas, acontecimentos, ações, etc, que levam ao surgimento de algo, ou à manifestação em todos os seus aspectos: desenvolvimento de uma doença, de um raciocínio;
3. Aumento, crescimento, aprimoramento, progresso.
Como análise das definições de FERREIRA (2001), percebe-se que desenvolvimento está estreitamente relacionado à progresso, aprimoramento, crescimento (social, econômico, político, humano,etc,). Partindo desta definição pode-se perguntar: Será que o desenvolvimento proposto às nações nos últimos anos traduz em progresso, crescimento?
Que progresso é este onde milhões de pessoas estão marginalizadas socialmente. Onde culturas de diversos povos estão sendo massificadas e até eliminadas, por substituir, pelas impostas pela nova sociedade para garantir o enquadramento destes parâmetros ditados pela sociedade capitalista.

Segundo BRANCO, 2004:
A palavra desenvolver, na sua origem, tem o sentido de "desembrulhar", "desenrolar", "libertar" ou "expandir uma coisa que estava embrulhada ou envolvida".

Com essa definição percebe-se que o desenvolvimento é fundamentalmente caracterizado por hábitos, costumes e pensamentos de um povo que se desenvolve com o passar do tempo mais que apresenta para a sua nação um crescimento. Nenhum desenvolvimento pode vir de fora para dentro, principalmente, de forma imposta eliminando a particularidade e característica de cada um. O que se tem mais observado na sociedade moderna é uma imposição de desenvolvimento dos países desenvolvidos em relação aos países em desenvolvimento.
Será esse o sentido real de desenvolvimento? Será que esse tipo de desenvolvimento traz maior dignidade ao ser humano? Será essa a única ou a melhor maneira de contribuir para a melhoria das condições de vida dignas para o ser humano?
A importação de modelos desenvolvimentistas tem resultado em enorme fracasso para a maioria da população mundial. É a partir da segunda guerra mundial, que cresce o interesse sobre os modelos de crescimento econômico. As necessidades, metas e participação do ser humano foram marginalizados em benefícios dos objetivos macroeconômicos. A expansão acelerada e ininterrupta da internacionalização da economia capitalista, o crescimento do comércio, configurou-se um processo de integração seletiva de alguns países periféricos da economia mundial, incorporados aos planos de expansão do capital mediante uma nova divisão internacional do trabalho. Este processo é marcado também pela perca sem pretendentes da capacidade do poder do Estado. As decisões internas de cada país dependem e em grande escala das decisões internacionais, cada vez mais, é maior a dependência, dos países em desenvolvimento, em relação as grandes corporações e ao capital estrangeiro. Uma das alternativas é a formação de blocos econômicos ? UE, Mercosul, etc., mais esses blocos tendem a diminuir o poder, fronteiras ou barreiras de cada Estado, que são obrigados a cumprir uma série de exigência para enquadrar neste novo contexto.
O resultado é uma inevitável uniformalização dos padrões, gostos, costumes e valores culturais, levando a uma hegemonia cultural, ou massificação de algumas culturas.
Este processo leva a acreditar em um desenvolvimento não como redução gradativa das desigualdades sócio-economicas, mas como eliminação da pobreza; Mas na pratica, segue em uma outra direção, é um desenvolvimento social acompanhado de um real processo de democratização do poder.
Hoje, predomina a crença de que o problema da fome, do desemprego, das favelas, da violência parece solucionar por meio de três pilares: Internacionalizar, promover abertura e privatizar.
Nesta concepção de desenvolvimento não faz referencia as prioridades sociais, fortalece e amplia a competitividade, a eficiência com a redução dos salários, a expulsão e o desligamento de trabalhadores da economia formal.
Neste processo, países ricos e poderosos tornam-se mais poderosos, e os pobres, mais miseráveis; e a capacidade financeira do Estado para atender as demandas urgentes das massas leva ao desemprego, custo e baixa qualidade da educação, falta de segurança e deteriorização generalizada da qualidade de vida. Vive-se num mundo em que a indeterminação atinge o ser. O novo traz uma incerteza insuperável de organização e de desintegração, não fornece nenhum caminho certo para o futuro; tudo está em constante transformação e isso acarreta mudança no mundo dos conceitos.
Esta crise desenvolvimentista é sempre uma crise global que causa impacto não somente na economia, mas também na política, na educação, na cultura, etc.
O desenvolvimento sustentável pregado pelo mercado se interpreta como a necessidade de organizar as atividades produtivas através do estimulo, da iniciativa e da criatividade privada, que em si não resolve o problema das pessoas em desfrutar de um acesso eqüitativo das oportunidades.

3. 2 Desenvolvimento Sustentável X Desenvolvimento Econômico.
Hoje fala-se muito em uma nova forma de desenvolvimento econômico, denominado desenvolvimento sustentável ou desenvolvimento auto-sustentado, que é obtido quando todos os recursos naturais sejam preservados , ou seja, um desenvolvimento não-predatório.
Este desenvolvimento só é possível quando baseia-se primeiramente em conhecer, identificar as necessidades básicas de cada país, e a partir, planejar metas para alcançar em prol de seu desenvolvimento. Não se chega a lugar nenhum sem planejamento com uma visão de longo prazo. A maioria dos problemas surgidos a partir do desenvolvimento predatório, esta na incapacidade dos administradores, em não possuir a capacidade de visão à longo prazo, sendo imediatistas com seus resultados, por que na maioria das vezes, preocupa-se mais em mostrar que está fazendo (quantidade), sem preocupar com os resultados benéficos proporcionado às pessoas (qualidade).
Um desenvolvimento para a sustentabilidade redefine as relações com o meio, respeitando seus processos metabólicos, como a sua capacidade de repor os recursos renováveis, e criando meios para substituir os recursos não-renováveis através de investimento em tecnologia de uso menos intensivo, bem como a reciclagem. As sociedades sustentáveis combatem o desperdício, privilegiam o coletivo e o bem comum, não viola os direitos humanos, ou seja, defende a biodiversidade sócio-cultural. Desenvolvimento sustentável é aquele que promove o desenvolvimento econômico sem degredar o meio ambiente.
Este novo conceito de desenvolvimento exige uma grande mudança no comportamento e estilos de vida, no padrão de consumo e produção. Portanto todas as áreas do conhecimento precisam dirigir seus interesses para o desenvolvimento sustentável requerendo uma abordagem holística, interdisciplinar respeitando as diferenças e conservando identidades para viver uma vida sem fronteiras, sejam de ordens políticas, geográficas, culturais, religiosas e étnicas.

4 CONCLUSÃO
Observa-se que os recursos naturais estão esgotando, sendo urgente a necessidade de rever os conceitos de desenvolvimento econômico.
Portanto, é preciso que a sociedade tome consciência que o desenvolvimento não deve ocorrer apesar do ambiente, como se este fosse obstáculo, mas em concordância com ele, aproveitando adequadamente suas potencialidades, de forma a não destruir os recursos naturais e compreender os limites do meio.
È preciso mudar nossa concepção de desenvolvimento. O conceito de sustentabilidade necessita se interiorizado nos diversos processos de produção e na mudança de conduta, de comportamento, atitudes das pessoas frente aos recursos naturais principalmente criando novos hábitos de consumo.
Mas a preocupação da mudança é crescente, principalmente pela sociedade civil, pois, percebe-se que se não investir sustentável em seu país as conseqüências serão maiores. Dentro de uma economia globalizada um fato acontecido aqui no Brasil não terá efeitos negativos apenas aqui, mais em toda parte do mundo e vice-versa, pois, o mundo se transformou em uma aldeia global. Toda pessoa individual deve colaborar para sua perfeita harmonia, mais não se pode esperar apenas do governo.
Não se pode pensar em desenvolvimento sustentável quando milhares de pessoas não incluem neste processo de desenvolvimento. È preciso que todos tenham direito ao atendimento de suas necessidades básicas para que melhore o nível sócio-econômico do país.
O objetivo do desenvolvimento sustentável é a criação e manutenção de um ambiente propicio para que as pessoas possam desenvolver todo seu potencial e ter oportunidades razoável para levar uma vida produtiva e criativa, conforme suas necessidades e interesses, referente a todos seres humanos, sem distinção de raça, classe social,etc..












REFERÊNCIAS
BRANCO, Samuel Murgel. O Meio Ambiente em Debate. São Paulo: Moderna, 2004.
BRASIL, Educação Ambiental: Curso Básico a distância: Questões Ambientais:Conceitos, história, problemas e alternativas. Brasília: MMA, 2000.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. O minidicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
FRIGOTTO, G. Educação e a Crise do Capitalismo Real. São Paulo: Cortez, 1995.






















Autor: Marlete Meira De Souza


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