Um "Deus" contra o ETERNO.



Já dizia o sábio: "Feliz é a nação cujo D?us é o ETERNO". Podemos concluir com isso que infeliz é a nação cujo D?us não é o eterno. Mas pensando bem, descobri um tipo de nação em situação bem pior que essa última; aquela que pensa ser feliz, pois pensa ser o ETERNO o seu D?us. Nações de homens criativos, a tal ponto de poderem criar seu próprio "Deus". Mas esse "Deus tão poderoso" que eles criaram requer deles fé incondicional, não por ser ele (o "Deus") tão fiel, e sim porque tem medo de ser desmascarado pelo argumento mais absurdo que possa ser imaginado. Um "Deus" cujo tamanho do seu poder é também o tamanho de sua "moleza", visto que consegue justificar a todos ao mesmo tempo bastando para isso um "estou arrependido me perdoe, por favor," que nada mais é que um "eu me perdôo a mim mesmo". E realmente é, visto que essa voz interior que diz "perdoado", não passa de um instinto humano de "auto-justificação", que por sinal, é a energia que mantêm vivo esse "Deus" que habita "em todos". Eis que surge novamente o "bezerro de ouro" do deserto. O bezerro que recebe, equivocadamente, o nome do ETERNO. Esse "Deus grego" que conseguiu romper os limites do intelecto humano e se firmar como supremo, tem seus argumentos, suas leis, seu "messias", "seus colírios cegadores". Mas seus argumentos são fracos e suas leis são "moles". E o que dizer de seu messias? Um messias que em vida não conseguiu ser messias. Um messias que precisa diariamente ser vivificado dentro dos corações, visto que é no coração que ele encontra seu terreno mais fértil, adubado com pensamentos capazes até mesmo de criar "seu criador". Um messias que necessita de um retorno épico e espetacular, talvez para desfazer a má impressão de não ter sido messias, a má impressão de uma manjedoura com um menino e uma virgem que não comoveu os romanos. A má impressão de uma cruz que precisa diariamente ser venerada, pois quem sabe assim a sua fama de vergonhosa seja mudada em heroísmo, afinal de contas foi ela que "nos fez justos". Bem falou o sábio: "Feliz a nação cujo D?us é o ETERNO."

Jônatas Félix da Silva.
Autor: Jônatas Félix Da Silva


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