Nós.



Um jogo perigoso e cheio de barreiras, onde o fim atravessa a linha invisível do medo sono que transfigura o quadrado retangular dos ambiciosos homens que pisam em chamas da obesidade morbita. Uma obesidade adquirida em crescimento pastoso em suor dos assalariados, que escorre os corpus em labaridos ônibus do amanhecer sangrado em chamas do suor de uma cabeça morta em preocupação do que irá acontecer no amanhã. Gravatas, ternos e carros importados transcorredores dos aumentos anuais que matam os sonhos daqueles que ainda pensa em sonhar um dia. A nossa sorte é que somos escolhedores dos nossos ladrões a cada eleição. Estamos acostumados com tão pouco, que não paramos para pensar em melhorias. Estamos preocupados com a religião, com o carnaval, com o futebol, com a praia, com o shopping, com a cerveja, com a vida do vizinho e esquecemos de nos preocuparmos com a vida dos nossos filhos que serão o amanhã do nosso está bem. Esquecemos de ser racionais para adentrarmos a um mundo de irracionais.
Autor: Agenildo Lacerda Do Nascimento


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