Praça de alimentação



Praça de alimentação


Clemente saiu para passear.
Entrou em um shopping da cidade.
Foi até a praça de alimentação. Serviu-se e sentou para almoçar.
Entre um gole e outro uma mordida e outra, observou os frequentadores.
Uns haviam montado pratos inteligentes e comiam com elegância.
Outros pratos com quantidades absurdas de comida que pareciam montanhas. Comiam com extrema voracidade.
Os primeiros sentavam encostando-se nos espaldares das cadeiras, mantinham as pernas em posições educadas e saboreavam os alimentos com distinção.
Os segundos praticamente debruçados sobre a mesa abraçavam os pratos, e quase se escondiam atrás deles. Com a ajuda da faca enchiam seus garfos, que ficavam pesados com tanta comida.
Os primeiros falavam com cordialidade.
Os segundos falavam alto, com bocas cheias. Aspergindo comida sobre os pratos dos vizinhos.
Os primeiros após as refeições, levantavam, retiravam suas bandejas e cediam os lugares aos que esperavam por uma mesa.
Os segundos permaneciam sentados, conversavam, riam ruidosamente sem se preocuparem com quem estava a espera para sentar.
Permaneciam por longo tempo ocupando lugares. Quando saíam deixavam as bandejas sobre as mesas e um rastro de sujeira, inclusive nas cadeiras e chão.
Clemente que já havia se levantado, tão logo acabou a refeição, manteve-se encostado em uma das colunas por algum tempo observando aqueles consumidores.
Antes que anoitecesse voltou para o colégio imaginando como seria bom se todos se alimentassem com inteligência, se portassem educadamente e com dignidade em todos os lugares.

Autor: Antonio Ribeiro


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