DIREITO DIVINO E DIREITO REPRODUTIVO



DIREITO DIVINO E DIREITO REPRODUTIVO

Não são poucas as entidades de assistência social e as organizações não-governamentais que auxiliam mulheres e mães que desejam criar seus filhos longe da vulnerabilidade social e da tendência do gênero feminino a gravidez não planejada que resulta em abortos forçados pela falta de uma base educacional, econômica e social sólidas.

A incidência de abortamentos provocados principalmente por mulheres em idade reprodutiva, que já tem pelo menos um filho, levou essas entidades representativas do gênero feminino no Brasil ligadas a movimentos religiosos, a reagirem a essa situação, concitando autoridades dos três poderes da República a se engajarem numa ação bem coordenada de socorro efetivo ao público feminino, evitando abortos.

DO QUE SE TRATA?

Em qualquer democracia do mundo onde a livre manifestação religiosa é protegida por lei, é assim que as coisas funcionam. A defesa dos direitos reprodutivos com responsabilidade e intercessão da espiritualidade superior desarticula absurdas pressões pela descriminalização do aborto.

ENTENDENDO A VIDA DESDE A SUA ORIGEM, ESPIRITUAL.

Antes de qualquer outra coisa, é preciso, é urgente, é inadiável entendermos que a vida é eterna, a morte não existe, e que no Mundo Espiritual Superior há civilizações maiores e mais bem preparadas que as terrenas, dispostas a ajudar o gênero humano em suas necessidades mais prementes. Essa Espiritualidade Superior é regida por Leis que influenciam também a existência humana sobre a Terra, porque os seres humanos e os seres espirituais estão interligados. Essas Leis, verdadeiras normas do governo de Jesus Cristo, repercutem na organização de todos os povos e nações, reação conseqüente contra o absolutismo sustentado pela moribunda ignorância humana quanto a eficácia das Leis Morais ensinadas e pessoalmente exemplificadas pelo supremo educador dos povos, Nosso Senhor Jesus Cristo. E é exatamente o Divino Mestre que mostra a urgente necessidade da integração do humano ao Divino, da criatura ao Criador no campo das relações sociais em seu sentido pleno, abrangente, total. Assim o Direito à Luz da Vida Eterna, sob o critério do Mundo Espiritual Superior, aperfeiçoará a justiça na Terra, porque o ser humano estará integrado ao Pai Celestial. Eis o caminho que estamos ajudando você a percorrer.

CONTROLE DA SEXUALIDADE. COMO SE SUSTENTA?

Desde que o mundo é mundo, já se gastou inúmeras argumentações estatísticas, até científicas, matérias em jornais e revistas e horas sem fim de comentários em emissoras de rádio, televisão e internet para falar das ameaças à liberdade reprodutiva da mulher por conta dos índices de abortamentos verificados no Brasil. O fantasma seria um "descontrole da mulher sobre a sua própria sexualidade", um negócio que ninguém sabe direito o que é nem como se sustenta, mas dizem que é muito perigoso.

A mulher tem direito a fazer do seu corpo o que bem entender desde que faça aquilo que é da sua natureza biológica: ter filhos, se desejar, e não tê-los, ao se planejar. O objetivo da discussão é defender, e não ameaçar o direito do gênero feminino ao seu corpo, mas lembrar que o nascituro tem direito a vida também. Se deixou vir, defenda, proteja, cuide bem, com carinho. Se houve planejamento, qual o drama? Se não planejou, a responsabilidade da gestação prevalece.

Em O Milênio das Mulheres, artigo publicado no jornal O Sul, de Porto Alegre/RS, em 04 de março de 2008, escreveu Paiva Netto: "A mulher, o lado mais formoso da humanidade, está no alicerce de todas as realizações profundas. Aquilo que fisicamente nos concretiza encontra-se nela. Componentes do gênero feminino constituem elemento vital para a sobrevivência das boas causas. Organizações estáveis contam com mulheres estáveis".

E a maior prova de que a mulher é dona do seu corpo está no fato de que muitas optaram por não ter filhos, e se notabilizaram como as maiores defensoras dos direitos humanos em todo o mundo, gerando filhos pela sua atuação no campo da literatura, da ciência, da assistência social, da religião, a gerar filhos da sua extraordinária competência profissional. Não tem saída; abortar é assassinar.

CONTINUA.
Autor: Gelson Dos Santos


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