A vingança



João chegou à birosca e pediu um trago.
Mas não havia visto seu desafeto que estava jogando baralho...
Ao beber a pinga, cuspiu fortemente como faz todo biriteiro, o cuspe sujou o Zé Raimundo que estava com o desafeto de João que se chamava Luiz Pacheco.
Pacheco então levantou da mesa e deu uma surra no João que saiu correndo prometendo vingança.
Tempos depois, João retornou discretamente sem chamar a atenção da turma do Luiz Pacheco.
Pacheco, já estava embriagado e pabulava da surra que dera em João.
João tomado pelo ódio e pela sede de vingança, sacou seu revolver e disparou uma chuva de balas contra a mesa do Luiz Pacheco.
Não foi só uma vingança, foi um massacre, pois o saldo final foi três corpos no chão e três baleados.
Luiz Pacheco e Zé Raimundo estavam mortos e João tentava fugir, mas foi encurralado pelos policiais no seu revólver ainda resta uma bala, e ele conversou consigo: "Para o xilindró eu não vou, não que vero o sol nascer quadrado, mas como me livrar? É só tem um jeito."
Mais um estampido foi ouvido...
A falta do perdão e de tolerância fazem muitas vítimas.

Autor: Francisco Cleber Rodrigues Silva


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