A hora de parar e a aposentadoria de Ronaldo



Leitores. Nesta semana vimos à aposentadoria do Ronaldo Fenômeno, algo lamentado por muitos que ainda queriam ver seus gols e participações brilhantes em campo, mesmo estando acima do peso e com uma serie de contusões.

Ronaldo decidiu parar porque não estava se sentindo bem com tantas contusões e dores ocasionadas pelo grande esforço físico que vinha fazendo em campo. Como profissional foi brilhante atuou e foi campeão em vários clubes nacionais e internacionais e foi Bicampeão mundial pela Seleção Brasileira em 1994 e 2002. Ronaldo para de jogar, mas deixou uma carreira brilhante e grande numero de fãs e uma certeza assim como o titulo de Rei do Futebol é de Pele o titulo de fenômeno sempre será dele. Umas das partes mais emocionantes de suas palavras que achei foram "quero dizer que foi lindo, maravilhoso e emocionante, tive muitas derrotas e infinitas vitórias, fiz muitos amigos e não me lembro de ter feito inimigos".

O que podemos aprender com suas palavras?

O ser humano deve ser capaz de aprender que tudo tem seu tempo, que como na musica de Lulu Santos "Nada do que foi será De novo do jeito que já foi um dia" às vezes lutamos por alguma coisa que já não é mais possível ou porque o tempo certo passou ou perdemos aquela oportunidade. Ronaldo estava sentindo muitas dores, e isso atrapalhava o seu desempenho como jogador.

Em nossa vida também temos "dores" que atrapalham o nosso desempenho como ser humano, são sentimentos que carregamos como inveja, egoísmo, mágoa e rancor. Esses sentimentos impedem o nosso desempenho no jogo da vida, evitam que passamos viver com plenitude.

Assim como Ronaldo, devemos saber o tempo de parar de remoer esses sentimentos, compreender que não podemos ter uma vida em que todo tempo estamos felizes e procurar viver como Ronaldo viveu em seus 18 anos com profissional da bola, admitindo derrotas, comemorando vitorias, procurar fazer muitos amigos e não deixar inimigos.

Para que possamos dar uma "parada" em nossa vida e se livrar das dores que insistem em atrapalhar o nosso "jogo" devemos nos fazer algumas perguntas:

1. Estou satisfeito com a minha vida?
2. O que realmente quero e preciso para mim?
3. O que tenho que fazer para chegar aonde desejo?
4. Quais as minhas "dores".

Fazendo essas quatro perguntas, podemos compreender o que realmente queremos e precisamos, e assim poderemos saber a hora que devemos parar com o objetivo de criar força, reinventar conceitos e se adaptar a novas situações, agindo dessa maneira garantimos uma vida melhor para nos e para os outros. Vamos refletir sobre isso!

(Pedro Paulo Galindo Morales é Tecnólogo em Gestão, Pós- Graduado em Controladoria, Técnico em Contabilidade e escritor da web, www.pedropaulomorales.wordpress.com).

Autor: Pedro Paulo Galindo Morales


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