O ensino do empreendedorismo como resposta ao novo conceito de empregabilidade
Fazendo uma analise mercadológica mais profunda e de seus "futuros atuantes", percebe-se uma necessidade extrema de um novo parâmetro de ensino, algo que auxilie o aluno a se desenvolver, que estimule seu raciocínio, suas criticas, e amplie sua visão pessoal para que este consiga facilmente identificar e trabalhar oportunidades no mercado. A suposta solução seria inserir novas tecnologias e o ensino das mesmas na escola clássica, para adequar os jovens a um futuro que estaria por vir, porém, ao parar para pensar, ao mesmo passo que o desenvolvimento da tecnologia trouxe (e traz) para a civilização, grandes e significativos benefícios, tanto culturais como em sentido de desenvolvimento socioambiental, em contrapartida, em menos de 20 (vinte) anos ele diminuirá consideravelmente o índice de empregos, estimando-se que após este período existam apenas 35% dos empregos vigentes hoje, ou seja, essa mesma tecnologia vem, aos poucos, tomando o lugar do homem.
Um típico exemplo disso, muito utilizado em países do primeiro mundo e tão logo adotado pelos demais (já em testes em vários outros países), são os andróides (Robôs), estes controlados apenas por uma pessoa especializada (alguns nem necessitam deste controlador), tirando lugar de toda uma equipe que, dependendo de sua área, estudaram durante toda a vida apenas para determinado fim, e acabaram sendo substituídas por máquinas que são mais rápidas, econômicas e ininterruptas.
Diante desta situação pode-se perguntar: Como favorecer ou contribuir para uma aprendizagem significativa auxiliando o aluno a aumentar sua visão de mundo, localizar e definir oportunidades, de forma a torná-los capazes de refletir, investigar e propor soluções para o mercado de forma empreendedora e inovadora, levando em conta a grande concorrência mercadológica (homem x homem e home x máquinas)?
Uma das possíveis e mais obvias soluções, é a iniciativa de quebrar os paradigmas da escola clássica, inserindo em seus currículos uma formação mais empreendedora e inovadora com objetivo promover o ensino do espírito empreendedor e inovador nas escolas, envolvendo a realidade social dos alunos e tornando-os capazes a desenvolver e trabalhar com equipes de auto desempenho criando uma visão sistêmica em relação ao ambiente em que estão inseridos
Ou seja, somente com a introdução de situações que os levem a desenvolver uma cultura pesquisadora, inquieta perante as dificuldades, sem acomodações e com uma visão mais ampla em relação ao seu posicionamento no mundo, poderá levá-los a ter uma colocação no mercado de trabalho futuro.
Autor: Fernando Henrique Botega
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