A humanização da esmola
Na maioria das vezes que se dá auxílio a um pobre necessitado, pedinte; se lhe auxiliamos monetariamente não temos a certeza se tal pedinte utilizará o valor recebido para saciar suas necessidades fisiológicas - de fome, saúde ou transporte, casos que geralmente alegam nestes casos. Não sabemos se a causa alegada constitui a verdadeira intenção ou se nos enganam para com o nosso auxílio saciarem algum vício que possam ter tais como cigarro, bebidas alcoólicas ou drogas ilegais.
Desejando ajudar em tais casos, aqueles que desejam contribuir para a dignidade humana destas pessoas marginalizadas, torna-se mais seguro- para suas consciências humanitárias- não doar o dinheiro, mas, dar diretamente os objetos que alegam precisar ao solicitarem auxílio.
Também, como é pensamento corrente atualmente nos grupos e instituições que promovem a caridade e o assistencialismo, bem como na mentalidade de muitos cidadãos, é mais humano um auxílio em longo prazo - sem deixar de saciar imediatamente as necessidades basilares, segundo a Hierarquia das necessidades humanas de Abraham Maslow (1908-1970) - fundamentando-se numa sólida educação e treinamento que, proporcionem alicerces para uma progressiva integração social aliada às condições dignas de vida.
Por tanto, na atualidade a esmola deve superar o auxílio monetário, tornando-se intensivamente verdadeiro auxílio caritativo, que é sempre humano, já que não é evidente a veracidade da intenção do pedinte, constitui-se indubitável saciar de imediato o fim alegado e se configura sensibilidade humana um auxílio educacional que reintegre dignamente a pessoa marginalizada, na vida social. Assim, faz-se linguagem salutar que o termo esmola ganhe intensamente na vida social, os significados de valorização da pessoa humana e de caridade.
Autor: Frei Jonas Matheus
Artigos Relacionados
Esmola Não é A Solução
O Auxílio Acidente E O Salário Mínimo
Alimentos Gravídicos, Um Direito Da Gestante.
"nosso Lar"
Uma Esmola Pelo Amor De Deus!!!
Dos CÉus Me Envia O Seu AuxÍlio
AnÁlise Do Controle De Estoque: Um Estudo De Caso Em Loja Do Setor TÊxtil ? Francisco BeltrÃo