Qual será a próxima onda?
As últimas décadas foram marcadas por transformações impressionantes no mundo dos negócios. Entre as grandes corporações de hoje, muitas não se destacavam, outras nem existiam 10 anos atrás.
E não foi apenas uma alternância de empresas. Novos mercados foram criados, outros transformados levados pelas ondas da Internet.
A internet era um novo serviço extremamente prático para comunicação. O e-mail surgiu como um dos primeiros grandes atrativos da conectividade. A troca de mensagens escritas, mais rastreáveis, precisas e impessoais que um telefonema, e ao mesmo tempo muito mais práticas que o envio de cartas era simplesmente muito atrativo. A conveniência de se usar um site para a troca de e-mails levou à expansão dos webmails (google, yahoo, hotmail, etc).
A facilidade de se divulgar informações levou à criação de grandes portais de conteúdo que focalizavam o tráfego da internet em seus primeiros momentos.
Havia alguns sites de buscas competindo pelo mercado, e uma pesquisa bem feita precisava incluir muitos deles. Isso tanto era verdade que alguns sites fizeram muito sucesso por integrar buscas em diversos sites e apresentar o resultado em uma só página.
Mas a abundância de informação começou a tornar o serviço de buscas cada vez mais crítico e seletivo, levando a consagração do Google pela sua inovação em velocidade e relevância de resultados.
Neste ponto, um número cada vez maior de pessoas passa a ter acesso, e acesso cada vez mais rápido. Um grande mercado consumidor conectado se formava, turbinando o comércio online. Surge então a oportunidade para sites de trocas, leilões e vendas online, como o eBay e o Mercado Livre.
Mas a Internet passava a ser tão fundamental, tão importante para a vida das pessoas que não havia por que dissociá-la dos mercados não virtuais. Fez então a grande oportunidade para sites de comparação de preços.
A Internet passou cada vez mais a fazer parte da vida das pessoas, e principalmente de como elas se comunicavam. E-mails não eram mais suficientemente eficientes. Ferramentas de chat (conhecidos como IM - Interactive Messengers) como ICQ, Live Messenger e Google Talk foram desenvolvidas fazendo muito sucesso.
Armazenamento e velocidade de conexão crescentes e preços caindo. Câmeras digitais melhores e mais acessíveis. Celulares que filmam. Ambiente perfeito para uma grande plataforma de publicação de vídeos domésticos na Internet: Youtube.
Com a crescente familiarização dos usuários com a Internet, e a universalização do acesso levou a Web a um nível de complexidade social maior. Formas mais elaboradas de interação se faziam necessárias, dando espaço para o enorme desenvolvimento das redes sociais e da web 2.0, como twitter e facebook.
Os sites de redes sociais são excelentes plataformas de interação, mas são limitantes em seu formato. Todos os usuários usam o mesmo conjunto padrão de ferramentas, e nem sempre possuem a liberdade de se expressar, compartilhar, divulgar, promover discussões da forma como bem entendem. Além disso, a própria página em uma rede social sempre dá aquela sensação de sermos apenas mais um entre muitos. Ocorre então um crescimento acentuado dos blogs, e das empresas que hospedam ou produzem plataformas para blogs.
Mas ter isso tudo apenas diante do pc era pouco. Celulares se desenvolveram incrivelmente e agora uma grande parte da população anda pelas ruas com verdadeiros computadores de bolso. Um mercado enorme para novos aplicativos, acessórios, serviços e propaganda.
Quando a Internet parecia para alguns esgotada em termos de funcionalidade, surge um novo grande fenômeno: a combinação do poder de aglutinação de interesses da Internet com o poder de barganha de compras em grande volume e com o apelo comercial de uma grande propaganda levaram à explosão de sites de compras coletivas. Esta explosão foi tão grande e são tantas opções de sites e produtos que uma nova categoria de sites tem crescido muito: busca de ofertas de compras coletivas.
E a TV? A TV ainda é muito tradicional para a maior parte da população. Mesmo a TV paga ainda possui poucos recursos se comparada à riqueza de interatividade da Internet. A próxima onda, já começada mas ainda não estourada é a fusão dos meios de comunicação, a fusão da internet com a televisão. (Ler mais...).
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Autor: Dinheiro Etc
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