O HOMEM E A DEGRADAÇÃO AMBIENTAL



O homem e degradação Ambiental

A depredação do Meio Ambiente é grave em todo o mundo. Diante das transformações econômicas, políticas, sociais e culturais elas contribuem cada vez mais para aumentar as agressões ao Meio Ambiente. A sociedade ainda não se conscientizou da importância de preservar os recursos naturais para sua sobrevivência.
O ambiente natural está sofrendo uma exploração excessiva que ameaça a estabilidade dos seus sistemas de sustentação (exaustão de recursos naturais renováveis e não renováveis, desfiguração do solo, perda de florestas, poluição da água e do ar, perda de biodiversidade, mudanças climáticas etc.). Por outro lado, o resultado dessa exploração excessiva não é repartido eqüitativamente e apenas uma minoria da população planetária se beneficia desta riqueza.
O homem é o único animal que modifica a natureza com seu trabalho, muitas vezes de forma irreversível. A sociedade moderna intensifica de tal forma esse processo que compromete a vida no planeta. O objetivo? Aumentar o lucro ? o que faz todo sentido no modelo social capitalista. Todavia, essa ganância tem um custo alto, já visível nos problemas causados pela poluição do solo, do ar e da água, na extinção de animais e vegetais, escassez de água e muitas áreas foram destruídas em nome da urbanização e do crescimento.
As mudanças no clima são cada vez mais visíveis, como o aumento da temperatura, (aquecimento global), mudanças climáticas, efeito estufa, ilhas de calor, inversão térmicas, chuvas demais em alguns países e seca (desertos) em outros, o planeta esta mesmo mudado, isso tudo é resultado das transformações humanas.
A preocupação com o Meio Ambiente caminha a passos lentos no Brasil, ao contrário dos países desenvolvidos, principalmente em função de prioridades ainda maiores como, por exemplo a pobreza, as desigualdades sociais e outros. As carências em tantas áreas impedem que sejam empregadas tecnologias/investimentos na área ambiental. Dessa forma, estamos sempre atrasados com relação aos países desenvolvidos e, com isso, continuamos poluindo e desmatando.
Ao mesmo tempo, cresce a tomada de consciência ecológica e se desenvolve a legislação ambiental. Em algumas regiões, a destruição vem sendo interrompida ou mesmo revertida. O conhecimento de que as substâncias descartadas, que poluem o meio ambiente, são matérias-primas e energia desperdiçadas faz a reciclagem ganhar espaço. Processos industriais limpos ? por exemplo, com o uso de filtros para evitar a poluição atmosférica ? podem até significar economia para as empresas.
Os interesses econômicos imediatos, no entanto, continuam a estimular agressões ao ambiente, muitas vezes com a conivência dos órgãos públicos e dos meios de comunicação. A saúde do planeta depende de uma ampla mudança de mentalidade. É preciso exigir investimentos de grandes proporções na prevenção de acidentes ambientais e em tecnologias para a utilização racional de energia e água e para a redução do descarte de efluentes.
Podemos ajudar nos conscientizando que é preciso reciclar o máximo de materiais, evitar os diversos tipos de poluição que agride o Meio Ambiente, pois sem ele deixaremos de existir. A única forma para evitar problemas futuros, de ainda maiores proporções do meio natural, é através de legislações rígidas e da consciência ecológica. É preciso lembrar que o meio ambiente não se refere apenas as áreas de preservação e lugares paradisíacos, mas sim a tudo que nos cerca: água, ar, solo, flora, fauna, homem, etc. Cada um desses itens está sofrendo algum tipo de degradação devido as transformações provocadas pelas ações antrópicas. (Gilson Marcos Pagés ? é Professor de Geografia).


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