Análise critica: "Para entender a politicolíngua" de Roberto Pompeu de Toledo Ensaio, veiculada na revista Veja de 12 de dezembro de 2007.
Fazendo com que a população não tome ciência das coisas erradas que acontecem na cúpula do poder. Omitindo para a real face de seu caráter, quando os mesmos fazem o uso das expressões "acordão" que o aumentativo de acordo para expressar uma operação de proporções grandes, o aumentativo transmite um sentido de ação "debochada" ou "ilícita" segundo o texto.
Logo a palavra "chinelinho" que é o diminutivo de chinelo representa um agrado, um mimo concedido a alguém por ter prestado um favor em troca de benefícios e vantagens.
No termo "metamorfose" e "ambulante" justifica a ideia de oposição e que uma citação do roqueiro Raul Seixas: "Prefiro ser essa metamorfose ambulante a ter essa aquela velha opinião formada sobre tudo".
Com relação à palavra "Renância" nome próprio da Região da Alemanha à margem do rio Reno, mas que na linguagem dos jornalistas Melchiades Filho ganha outra conotação, a terra dos renans que quer dizer "Brasília" onde Renan Calheiros que após ser absorvido pelo conjunto de renans (cerca de 48 parlamentares) não se submetem a uma investigação mais profunda e nem se comprometem com os outros que comungam seus de interesses.
Portanto, o que se pode depreender desta análise que a ideologia de Roberto Pompeu é que o mesmo defende uma política "limpa", ou seja, sem corrupções e sem trapaças evidenciando assim o desejo de uma política transparente voltada para os interesses da população e não para uma parcela que se julga dominante e que se apoia em tais falsetas, distorcendo o verdadeiro significado das palavras.
Autor: Maria Danielle Lobato Paes
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