Psicografia de Sigmund Freud



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Agradeço a Deus, pelo amparo maravilhoso que sempre prestou-me principalmente nos momentos mais difíceis de minha existência.
Prezada irmã, comovido encontro-me em trazer minhas memórias, a providência Divina assim determinou.
Neste momento de luz, abraço-te como antigamente, num passado bem distante, para trazer minhas palavras de verdade inspiradas no amor.
Passando pela esfera terrestre, tive uma missão especial, desvendar os mistérios da alma.
Compreendi o fato parcialmente, como médico, propus-me a trabalhar com as almas humanas, porém desconhecia a existência dos mundos espirituais.
Sentia realmente algo inexplicável, acima de meu controle.
Mas o Mestre, tão caritativo e benevolente, compreendeu meu engano, na simples condição de encarnado, não pude captar as mensagens dos céus, e Jesus enviava seus companheiros para tocar meu coração e mostrar-me a responsabilidade.
De longe sentia alguma coisa falar-me, e quantas vezes tive medo de ser vítima da própria doença que procurava curar.
Meus companheiros, não compreendiam minha luta, quantos em meu nome deturparam minha teoria, não tão perfeita, mas digna de uma iniciação.
Ela abre a porta para a compreensão do estudo da alma em extensão tridimensional do homem, dentro e fora da matéria, embora eu tenha analisado o momento existencial, enquanto matéria.
Quantos dias de agonia, sentia-me desfigurar e permanecia calado, usando as vezes, drogas para aliviar a dor.
Oh! Pai Celestial! Como eu agredia a natureza, na pura condição de encarnado, "O Pai da Psicanálise", era um destruidor do próprio perispírito.
Então reconhecia que era a dor do nascimento, senti que não era o fim, mas o ressurgimento de uma nova etapa da minha evolução.
Via espíritos, ouvia vozes, ficava desesperado, pareciam cobrar-me, riam-se da minha condição, contavam anedotas, e mais droga (morfina) tomava, pois não queria ir para "camisa forte", como meus pacientes , precisava resistir, precisava vencer o tédio, precisava ser forte, ser o senhor Freud.
Era o que sentia, importante mas impotente.
Em silêncio ficava, analisava minha agonia, sentia todas as dores sem alegria, mas minha alma estava resignada.
Senti-me como cada um dos meus pacientes.
No momento final de vida na matéria, o Senhor enviou seus anjos, que me acolheram.
Neste momento, percebi o quanto tudo era real, não delirava, lúcido encontrava-me e estendendo-me uma maca, assim expressaram-se:
- Caro irmão, o Pronto Socorro Espiritual lhe espera, vossos dias em terra terminaram nesta etapa evolutiva, muitos dos que já partiram te esperam, verá nascer uma nova vida, vós que não compreendeu isto em vida, agora abre teu coração, que a Seara do Amor, abriu-te as portas, pois teu coração sempre esteve voltado às coisas supremas, seus objetivos foram de louvor.
Então tive a certeza que caminhava amparado por forças vivas, cheias de luz e que muito tinha para aprender.
Feliz encontro-me todos os dias, meu mundo é de paz.
Trago-te muitas flores, irmã, pois sei o quanto teu coração pulsa ao meu.
Vivemos juntos em outras vidas, e não soube compreender esta força que já trazia , e a censurei tanto, mesmo assim teve sempre a minha presença viva em teu coração, que nunca o tempo apagou.
Conheça essa agonia, hoje tudo é vitória, feliz mais uma vez em deixar meu depoimento, para que sempre viva no coração daqueles que tanto amei.
Peço a ti que o divulgue, pois necessário se faz que a criatura humana tome conhecimento de que além da vida outros compromissos nos esperam, e seria tão simples se os Meritórios "médicos da terra", acreditassem que só cura, aquele que compreende os mistérios além do corpo.
Existe outra esfera é a espiritual, esta deve ser estudada e nunca menosprezada.
Deus em seu infinito amor, sempre toca nossos corações na esperança de nos acordar para esta realidade.

Graças a Deus.
Sigmund Freud (1856-1939)
São Paulo, 17 de outubro de 1991.
Observação- quanto ao uso de droga feita pelo espírito comunicante, era morfina, visto que o mesmo estava em estágio terminal de câncer e fazia uso para aliviar as dores.
Psicografada por: Irene Fonseca


Autor: Irene Fonseca


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