ESQUIZOFRENIA



ALESSANDRA R. O. SARDEIRO
CÍNTIA DE SOUZA PEREIRA
ELIÉDNA SOUZA SEABRA
GEISIANE M. DA S. DOS SANTOS
IVANEDE FIGUEIREDO
MAGNOLIA DANTAS GODOFREDO




ESQUIZOFRENIA
A esquizofrenia é uma perturbação mental que é causada por diversos fatores psicossociais e biológicos. Os fatores psicossociais são evidenciados pelo meio de pensamento, emoções, percepções e comportamento, o os fatores biológicos são aqueles ligados á genética e a alterações estruturais. Ela geralmente tem inicio na adolescência ou no princípio da idade adulta atinge em porpoções iguais homens e mulheres, porém acometem os homens mais cedo, por volta dos 20-25 anos de idade, e na mulher por volta dos 25-30 anos (FIGUEIREDO, VIANA e MACHADO 2009).
A frequência da esquizofrenia na população tem proporção de 1 para cada 100 pessoas, surgindo cerca de 40 casos novos para cada 100.00 habitantes por ano. No Brasil, estima cerca de 1,6 milhões de esquizofrênicos (NETO 2010).
A esquizofrenia é caracterizado como distúrbio psicológico sendo divididos em cinco áreas as quais são percepção, linguagem, pensamento, afeto (ou emoções) e comportamento (HUFFMAN, MARK VERNOY E JUDITH VERNOY 2003).

Sintomas perceptivos
Pessoas com esquizofrenia os sentidos podem tanto ser exagerados ou embotados, sendo que a capacidade de seleção dos processos que permitem que as pessoas concentrem-se em qualquer coisa que queiram estão prejudicadas, e os estímulos sensoriais são distorcidos e confundidos (HUFFMAN, MARK VERNOY E JUDITH VERNOY 2003).
Pessoas com esquizofrenia também podem ter quadros de alucinações, percebendo coisas sem que haja um estimulo externo. Essas alucinações podem ocorrer em qualquer um dos sentidos (visual, táctil, olfativo), as mais comuns são as auditivas (ouvir vozes e sons). Em casos raros, pessoas com esquizofrenia podem ferir outras em resposta a experiências internas ou vozes que ouviram (HUFFMAN, MARK VERNOY E JUDITH VERNOY 2003).

Distúrbios de linguagem e pensamento
Pessoas esquizofrênicas, as palavras perdem o significado e a associação usual, a lógica é prejudicada, e os pensamentos são desorganizados e bizarros. Quando esse distúrbio de palavras pensamento é leve, um indivíduo portador com esquizofrenia pula de tópico para tópico, quando esse distúrbio é mais severo, frases e palavras são misturadas e uma pessoa cria palavras artificiais (HUFFMAN, MARK VERNOY E JUDITH VERNOY 2003).
O tipo mais freqüente experimentadas por pessoas com esquizofrenia são crenças distorcidas chamadas de delírios. Esses delírios são convicções distorcidas sendo mantidas mesmo quando há fortes evidências do contrário (HUFFMAN, MARK VERNOY E JUDITH VERNOY 2003).

Distúrbios emocionais
Na esquizofrenia a algumas mudanças na emoção e no afeto. Em alguns casos as emoções são exageradas ocorrendo rapidamente formas inadequadas, já em alguns casos as emoções podem se tornarem embotadas ou diminuírem de intensidade. Algumas pessoas com esquizofrenia têm ausência de qualquer tipo de resposta emocional (HUFFMAN, MARK VERNOY E JUDITH VERNOY 2003).

Distúrbios de comportamento
Pessoas com esquizofrenia tendo distúrbio de comportamento podem ter ações inusitadas que adquirem um sentido especial. Essas ações podem ser efeito das medicações utilizadas para o tratamento do transtorno (HUFFMAN, MARK VERNOY E JUDITH VERNOY 2003).
Os esquizofrênicos podem tornar catatônicos assumindo um estado desconfortável e ficar imóvel por muitas horas, essas pessoas também podem apresentar cataplexia, tendência a manter qualquer postura que lhe foi sido imposta (HUFFMAN, MARK VERNOY E JUDITH VERNOY 2003).
Há cinco tipos de esquizofrenia que é classificada em simples, catatônica, hebefrênica, paranóide, residual. A esquizofrenia simples caracteriza-se pela incapacidade de atender ás exigências da sociedade e um declínio no desempenho total, isolamento com perda de interrese e de iniciativa. A catatônica apresenta sintomas psicomotores e alterações entre oposto como obediência inconsciente, negativismo e silencioso. A heberfrênica surge uma grande desordem psicomotora como comportamento irresponsável, crises de risos infundados, ausência de senso crítico. A paranóide é caracterizada por delírios, alucinações, paranóias e mania de perseguição, esse tipo de esquizofrenia é a mais comum de se manifestar. A residual acontece no estágio crônico do desenvolvimento da esquizofrenia (LOMBA 2006).
A esquizofrenia é uma doença crônica, pois lida com a incapacidade de indivíduos sendo um grande problema de saúde pública. O impacto que ela promove na família e devastador por causa do preconceito social e a melhor estratégia para evitar ou atrasar esses efeitos é o reconhecimento precoce dos sintomas e o tratamento incisivo dos surtos psicóticos (FIGUEIREDO, VIANA e MACHADO 2009).

Causas
As causas da esquizofrenia não estão estabelecidas, existem vários fatores que podem desencadear uma esquizofrenia, sendo ele genético, elementos ambientais e experiências de vida influem nesse processo de forma ainda não conhecida (FIGUEREDO, VIANA e MACHADO 2009).
Os fatores relacionados com a esquizofrenia são genéticos, teorias neuroquímicas, esquizofrenia como distúrbio do neurodesenvolvimento, teorias imunológicas e endocrinológicas, teorias psicológicas.
Os fatores genéticos um dos poucos indícios da natureza biológica da esquizofrenia provem da investigação genética. Algumas pesquisas em famílias que tem filhos gêmeos afetados apontam componente genético como parte substancial na sua etiologia (ALMEIDA, DRACTU e LARANJEIRA 1996).
A teoria neuroquímica diz que o medicamento neuroléptico utilizado para o tratamento dos esquizofrênicos atua como bloqueadores dos receptores cerebrais para o transmissor dopamina, estes presentes em tratos de origem mesencéfalica que inervam áreas límbicas, neocorticais e dos gânglios da base. É basicamente nesses dados que se baseia a teoria dopaminérgica da esquizofrenia, postula que sintomas esquizofrênicos são conseqüentes a um estado de hiperatividade dopaminérgica cerebral (ALMEIDA, DRACTU e LARANJEIRA 1996).
A esquizofrenia como distúrbio do neurodesenvolvimento, com algumas pesquisas os eventos de ocorrência precoce durante a vida intra-uterina ou logo após o nascimento, podendo ser de importância fundamental na etiologia de uma parcela nos casos de esquizofrenia, interferindo no desenvolvimento normal de algumas estruturas cerebrais, tornando o indivíduo vulnerável a forma tardia dos sintomas da esquizofrenia (ALMEIDA, DRACTU e LARANJEIRA 1996).
As teorias imunológicas e endocrinológicas como as alterações do sistema imunológico tem sido encontrada na esquizofrenia, incluindo a presença de anticorpos anticérebro no plasma, alterações morfológicas e quantitativas de linfócitos e produção anormal de interleucinas e interferons (ALMEIDA, DRACTU e LARANJEIRA 1996).
A teoria psicológica tenta explicar a esquizofrenia a partir de relacionamentos familiares patológicos e padrões de comunicação interpessoal. A pesar do impacto desta teoria por algum tempo, a falta de comprovação empírica fez com que a mesma caísse em desuso (ALMEIDA, DRACTU e LARANJEIRA 1996).

Sintomas
Os sintomas são classificados em positivos e negativos. Os positivos ocorrem nas crises agudas e podem assustar, enquanto negativo o portador da esquizofrenia fica impossibilitado para o trabalho e podem chegar até ao abandono das atividades que é acostumado realizar diariamente (FIGUEIREDO, VIANA e MACHADO 2009).

Quadro clínico

Características pré-morbidas
Apesar de alguns padrões de personalidades variáveis a esquizofrenia é sugerida por autores que certos traços são mais evidentes em esquizofrênico, como o isolamento social, introversão, indiferença, apatia emocional e preferências por ocupações sozinho e de maneira passiva. Algumas pesquisas fazem sugestões que no período escolar o aproveitamento é insatisfatório nos esquizofrênicos (ALMEIDA, DRACTU e LARANJEIRA 1996).
O início dos primeiros sintomas e sinais da doença acontece mais durante a adolescência ou inicio da idade adulta. Pois os sintomas prodrômicos pouco específicos, perda de energia, humor depressivo, isolamento, comportamento inadequado, negligente com a aparência pessoal e higiene, podendo persistir por semanas, meses, antes dos sintomas característicos da doença (ALMEIDA, DRACTU e LARANJEIRA 1996).
Os sintomas agudos se destacam em delírios, alucinações, alterações forma do pensamento e do afeto e distúrbios da atividade psicomotora (ALMEIDA, DRACTU e LARANJEIRA 1996 pg.129).
Os sintomas crônicos são mais característico do embotamento afetivo, tendo a expressão de afetos ausente ou diminuída bastante parecendo inexpressivo, apático, indiferente, não respondendo emocionalmente aos conteúdos propostos pelo entrevistador (ALMEIDA, DRACTU e LARANJEIRA 1996).

Diagnóstico diferencial
Distúrbios mentais e orgânicos e pacientes com os sintomas que se adéqüem aos esquizofrênicos, que chegam ao medico com história de episódios anteriores de sintomas positivos, déficits se enquadram sem dúvidas no quadro de esquizofrênicos. E os casos de primeiro episódio psicótico iniciam recentes e preciso excluir possíveis causas orgânicas subjacentes aos sintomas esquizofrênicos (ALMEIDA, DRACTU e LARANJEIRA 1996).
O diagnóstico diferencial é tarefa do psiquiatra, inclui uma entrevista detalhada e exame psiquiátrico. A ocorrência de pelo menos dois sintomas como delírios, alucinações, fala desorganizada, sintomas negativos ou comportamento alterado durante um mês, continuando no decorrer de seis messes caracteriza esquizofrenia (FIGUEIREDO, VIANA e MACHADO 2009).
Segundo Figueiredo, Viana e Machado (p. 404, 2009) "Utilizam exames como eletroencefalograma (EEC), ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC), que demonstram a estrutura cerebral e auxiliam no diagnóstico".

Diagnóstico de Enfermagem

O diagnóstico de enfermagem e de grande importância no prognostico e tratamento do paciente com esquizofrenia. Os principais diagnósticos de enfermagem do Nanda em portador de esquizofrenia são: Ansiedade, Déficit no autocuidado para banho/higiene; Déficit no autocuidado para vestir-se/arrumar-se; Baixa auto-estima situacional; Comportamento de saúde propenso a risco; Confusão mental, Angústia espiritual, Isolamento social, Risco de solidão, Risco de suicídio, síndrome pós trauma, Risco de violência direcionada a outro e Risco de violência direcionada a si mesmo (LUQUINI, ROMANO, CAMPOS, SILVA E GRANDI 2008).

Tratamento
O tratamento da esquizofrenia requer uma variedade de distinções nas decisões que devem ser tomadas desde a escolha do medicamento, planejar o seu uso, método longo prazo, até a integração do tratamento farmacológico com alternativas psicossociais que convém com os estresses ambientais que influenciam a progressão da doença, visando a reabilitação do paciente, com julgamento clínico aplicado a cada caso (ALMEIDA, DRACTU e LARANJEIRA 1996).
A esquizofrenia não existe cura definitiva, a intervenção adequada envolve os tratamentos farmacológicos, terapias psicossociais e a inclusão da família. O tratamento com fármacos consiste no uso de medicamentos antipsicóticos ou neurolépticos eles são utilizados na fase aguda da doença para aliviar os sintomas psicóticos e também nos períodos entre as crises, para prevenir novas recaídas existe dois tipos de drogas antipsicóticas os típicos ou convencionais e os atípicos (GIACON e GALERA, 2005).
Os antipsicóticos típicos ou convencionais são utilizados na fase aguda da doença para aliviar os sintomas psicóticos, é usado nos períodos entre as crises e evita novas recaídas, eles são antagonista da dopamina e seu efeito resulta na diminuição dos sintomas positivos, os principais antipsicóticos típicos ou convencionais usado em nosso dia são a Clorpromazina e o Halopirodol, eles apresentam os seguintes efeitos colaterais (GIACON e GALERA, 2005):
Distonia aguda: Contrações musculares involuntárias, envolvendo músculos da face, língua, olhos, pescoço, tronco e extremidades, é contrações da musculatura ocular (ALMEIDA, DRACTU e LARANJEIRA 1996).
Efeitos extrapiramidais: Os efeitos colaterais mais problemáticos e o que ocorre com maior freqüência provocam rigidez muscular e alterações posturais, o tremor de extremidade (ALMEIDA, DRACTU e LARANJEIRA 1996).
Acatisia: Gera uma sensação subjetiva de desconforto relacionado aos membros inferiores, que faz o indivíduo sentir uma necessidade incontrolável de se movimentar (ALMEIDA, DRACTU e LARANJEIRA 1996).
Sedação: A ocorrência e comum de baixa potência sendo útil no início do tratamento quando o paciente está agitado, ela pode tornar motivo de desconforto e prejudicar o funcionamento geral do paciente (ALMEIDA, DRACTU e LARANJEIRA 1996).
Efeitos anticolinérgicos: Bloqueiam os receptores colinérgicos centrais e provoca à diminuição da salivação, obstipação intestinal, turvação visual não gera maiores complicações, pacientes idosos há risco de ocorrer retenção urinaria ou complicações intestinais (ALMEIDA, DRACTU E LARANJEIRA 1996).
Efeitos cardiovasculares: O efeito de maior importância em idosos, que leva a queda e fraturas ósseas, é a hipotensão postural (ALMEIDA, DRACTU e LARANJEIRA 1996).
Sintomas endocrinológicos: Ocorre pelo bloqueio dopaminérgico em nível tuberoinfundibular, seus sintomas são galactorréia, amenorréia e aumento de peso (ALMEIDA, DRACTU e LARANJEIRA 1996).
Síndrome maligna do neuroléptico: Essa síndrome é rara de ocorrer lembra uma grave forma de Parkinsonismo onde causa instabilidade autonômica, pulso lábil, alterações de pressão sanguínea, hipertermia, rabdomiólise e estupor, aumento plasmático CPK (creatinina-fósforo-quinase), mioglobinemia (ALMEIDA, DRACTU e LARANJEIRA 1996).
Os antipsicóticos atípicos inibem receptores da dopamina e serotonina, aliviando sintomas positivos e auxiliando no tratamento de sintomas negativos sem presença significativa de efeitos extrapiramidais, o efeito colateral mais suscetível desse grupo é o aumento de peso. Os principais fármacos são a Clozapina, Risperidone e o Olanzapine. Os antipsicóticos de nova geração vêm substituindo os demais no primeiro episódio esquizofrênico, devido à ocorrência de menores doses e efeitos colaterais. Deste antipsicóticos a Clozapina é a única contra indicada no inicio do tratamento pelo efeito adverso ser mais agravante (GIACON e GALERA, 2005):
O tratamento farmacológico deve ser mantido nos dois primeiros anos, após a primeira crise, pois pacientes recebendo dose de medicamentos apresenta duas a quatro vezes menos recaídas que pacientes que não faz uso. Portanto, a terapia farmacológica deve ser mantida após o controle da fase aguda a fim de diminuir o risco de recaídas (ALMEIDA, DRACTU e LARANJEIRA 1996).

Intervenção psicossocial
As abordagens psicossocial é o envolvimento do portador em atividades sociais e ocupacionais, esse tratamento estar sendo utilizado para diminuir as marcas da doença mental diante da sociedade e ao próprio usuário que na maioria da vezes sente vergonha de procurar ajuda ocasionando uma alteração que poderia ser evitada (GIACON e GALERA, 2005).
As intervenções psicossociais devem ser organizadas de maneira particular, para cada caso clinico relacionado aos aspectos individuais, elas são fundamentais na reintegração do paciente á sociedade para ajudá-lo a criar habilidades emocionais, intelectuais, e sociais e muda a percepção sobre as doenças mentais (SAINT BAHLS, FLÁVIA BAHLS e ZACAR 2004).
As intervenções psicossociais auxiliam o portador a ter um conceito melhor sobre a doença e proporciona uma melhor adaptação da psicose promovendo um melhor conforto ao usuário e auxiliando nas dificuldades que enfrentam no decorrer do dia (GIACON e GALERA, 2005).

Intervenção familiar
Os familiares são aliados importantíssimos no tratamento e na inclusão do paciente na sociedade, as informações e as explicações devem ser fornecidas para família no sentido de evitar estresses, de reduzir expectativas inapropriadas e de facilitar a participação do portador no tratamento (SAINT BAHLS, FLÁVIA BAHLS e ZACAR 2004).
O impacto inicial da noticia de que alguém da família tem esquizofrenia é bastante doloroso e provoca reações inadequadas dos familiares e na maioria das vezes piora o quadro clinico do paciente diante do problema, eles agem indiferentes ou mesmo hostis, ou com críticas, desta maneira é preciso orientar e esclarecer as dúvidas envolvendo em todo o processo de tratamento (NETO 2010).
O fundamental é acolher a família dando o suporte possível para aliviar a sensação de culpa, conflitos, situações de crise, isolamento social, oferecer um apoio para lidar com a situação e dar autonomia para que ela se sinta capaz de se autocuidar. (GIACON e GALERA, 2005).

O cuidado de enfermagem
A enfermagem psiquiátrica estar baseada no relacionamento interpessoal enfermeira-paciente, através do qual analisa os aspectos biopsicossociais do ser humano. No aspecto biológico a enfermagem vigiar os efeitos adversos do fármaco e acompanha a saúde geral do paciente e de sua família. No campo psicossocial abrange diversas atividades, tais como a visita domiciliar, coordenação de grupos de pacientes em oficinas, reabilitação do doente e da família (GIACON e GALERA, 2005).
As ações de enfermagem na assistência ao portador de esquizofrenia devem atender aos problemas identificados respeitando a características culturais do pacientes. Os pontos mais importantes são: Implementar avaliações biopsicossociais com atenção ás características culturais do paciente; criar e implementar planos para melhorar as condições de saúde do paciente e de sua família; orientar paciente e família sobre as características da doença, do tratamento e sobre os recursos disponíveis; promover e manejar, dentro da saúde mental , os efeitos da doença através do ensino, da pesquisa, proporcionando adequado aconselhamento á família e ao paciente, promovendo um entendimento e uma melhor reabilitação social; estimular os pacientes a usar recursos disponíveis na sociedade como trabalho voluntários, atividade em grupo, exercícios físicos, lazer, entre outros (GIACON e GALERA, 2005).











CONCLUSÃO
Ao final do tema abordado, concluímos a importância de conhecermos um pouco mais sobre a esquizofrenia e todos os seus aspectos envolventes, pois apartir do momento em que se conhece um pouco mais sobre a doença conseguimos uma intervenção com maior êxito.
Todos os aspectos que foram destacados ao longo do trabalho se mostram de maneira importante e conclusiva juntos aos cuidados de enfermagem. De maneira que enquanto futuros enfermeiros e educadores possam contribuir através do conhecimento, melhorando a qualidade de vida desses pacientes, junto a sua família para que possam entender um pouco mais e melhor sobre a doença, bem como a importância e decisão ao tratamento.
Contudo, o enfermeiro tem um papel essencial e principal na vida dessas pessoas incentivando-os para uma melhor inclusão social.












Referência
ALMEIDA, Osvaldo Pereira de; DRACTU, Luiz e LARANJEIRA, Ronaldo / Manual de psiquiatria 1996, Guanabara Rio de janeiro.
HUFFMAN, Karen; VERNOY, Mark; VERNOY, Judith ? coordenação da tradução Maria Emilia Yamamoto; revisão técnica Agostinho Minicucci / Psicologia, São Paulo- SP, Atlas, 2003.
Nébia Maria Almeida de Figueiredo, Dirce Laplaca Viana, Wiliam César Alves Machado Tratado prático de enfermagem, volume 2 / 2ª. Ed. ? São Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2008.
NETO Mario Rodrigues Louzã/ Esquizofrenia, 2010. Disponível no site http://www.saudemental.net. Acesso em 22/04/2010.
LOMBA, Marcos e LOMBA, André/ Saúde total: Clínica médica: Diagnostico, tratamento e prevenção 2006, Grupo Universo.
GIACON, Bianca C. Ciccone e GALERA, Sueli A. Frari / Primeiro episódio da esquizofrenia e assistência de enfermagem, 2005. Disponível no http:/www.ee.usp.br/reeusp/upload/pdf/251.pdf. Acesso em: 22/04/2010.
BAHLS, Saint Clair; BAHLS, Flávia R. Campos e ZACAR, Flávia Mª. Hasegawa / A PSICOEDUCAÇÃO NO TRATAMENTO DA ESQUIZOFRENIA, 2004. Disponível no http:/WWW.aperjrio.org.br/publicações/revista/2004/psico.asp. Acesso em: 22/04/2010.
LUQUINI , Vanessa Cristina,ROMANO Patrícia, CAMPOS Talita, SILVA Jussara Ingrid de Melo, GRANDI Ana Lucia / Identificação de diagnóstico de enfermagem da taxonomia da Nanda em um portador de esquizofrenia, 2008. Disponível no http://www.dse.ffalm.br/sic/resumos/019.pdf. Acesso em: 23/04/2010.



Autor: Eliedna Seabra


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