FRUTO DO ESPÍRITO: LONGANIMIDADE



FRUTO DO ESPÍRITO: LONGANIMIDADE

"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio." (grifo nosso).
(Gálatas 5:22)

LONGANIMIDADE
É próprio de alma nobre e generosa, é uma virtude fundamental em nosso relacionamento com Deus e com a família, e como repercute em nosso testemunho.
A ausência desse princípio dá margem ao desespero, à precipitação e a alguns outros sentimentos negativos, como: o ressentimento, a amargura, o rancor, a ira e a cólera que podem nos levar a enfermidades internas e externas. A impaciência pode trazer consigo problemas sociais e domésticos como no relacionamento familiar e conjugal.
Destarte, o único caminho para ficarmos imunes a tudo isso é deixar que o Espírito Santo envolva o nosso ser. Isto se dá por intermédio da entrega e renúncia total de nossa natureza a Deus.
ADVERSIDADES
A tempestade em nosso lar tem como objetivo desnudar os alicerces da comunhão com Deus e pôr às claras o nível do nosso compromisso com o Senhor. Ela faz com que a vida seja real, de carne e osso, com travesseiro regado pelas lágrimas no silêncio solitário da noite.
Quando as dificuldades e tormentas se apresentam de formas intensas, e o cristão sente-se incapaz de por si mesmo alterar a ordem das coisas, não se resigna, antes procura pelos meios da graça agir e vencer com a direção de Deus.
Vale salientar que resignação é diferente de longanimidade, pois aquele é o ato de renunciar, dar de mão, é fruto da desesperança, obra da incredulidade, coisa da carne. A verdadeira paciência é resultado da ação sobrenatural do Espírito Santo na vida daqueles que sabem que podem esperar no Senhor, pois somente Ele, segundo a sua vontade, tem o poder de trazer da morte para a vida todos os sonhos, planos, objetivos e realizações.


RESIGNAÇÃO
Duas passagens bíblicas que ilustram com clareza atitudes de desespero e total ausência de longanimidade:
"Então, sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus de morre."
Jó 2.9
"E a mulher de Ló olhou para trás e ficou convertida numa estátua de sal."
Gn 19.26
Percebe-se que em ambos os casos, paira um sentimento de resignação, conformismo e falta de ânimo para recomeçar ou renúncia à vida, antagonizando a longanimidade, que através da fé e da graça, o cristão suporta os revezes da vida e procura reconquistar o que se perdeu, recomeçando de onde parou.
PACIÊNCIA
A longanimidade vislumbrada em Jó, nos trás uma reflexão de quão importante é suportar os momentos amargos e espinhosos, chorando e gemendo, porém fiel e grato a Deus.
Valeu apena esperar com paciência do no Senhor:
"E o SENHOR virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o SENHOR acrescentou a Jó outro tanto em dobro a tudo quanto dantes possuía."
Jó 42.10
Enfim, pensando na paciência, não apenas em nosso cotidiano, de fé e comunhão com Deus, imagino que esta virtude também está relacionada à maneira como nos relacionamos com o próximo e nossos familiares.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS _________

BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL, Revista e Corrigida, Edição de 1995, Editora CPAD.
Autor: Luis Lindomar De Sá


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