CRESCIMENTO ENDOGÊNO



UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ

RONDINELLE PEREIRA SANTOS

CRESCIMENTO ENDOGENO: e a abordagem de Paul Romer.

ILHEUS ? BAHIA
2007


RONDINELLE PEREIRA SANTOS


CRESCIMENTO ENDOGENO: e a abordagem de Paul Romer.


ILHEUS - BAHIA
2007
CRESCIMENTO ENDOGENO: a abordagem de Paul Romer



Autor: Rondinelle Pereira Santos
Orientador: Ms. Élson Cedro Mira

RESUMO


Este artigo busca apresentar as idéias do professor americano Paul Romer, e sua visão do crescimento econômico endógeno. A abordagem romeniana sobre o crescimento econômico é considerada uma das novidades no campo da macroeconomia. O ingresso do progresso tecnológico como variável endógena do crescimento, daí surgir o termo "crescimento endógeno", aquece mais uma vez os pensamentos do campo cientifico. O modelo de crescimento econômico desenvolvido por Romer congrega novas idéias a teoria do crescimento econômico, advindas da microeconômica, tais como a organização industrial e o papel sensato da inovação tecnológica, destacando-se o capital humano.


Palavras-chave: crescimento endógeno ? Paul Romer ? progresso tecnológico

GROWTH ENDOGENOUS: The boarding of Paul Romer

ABSTRACT

This article searches to present the ideas of American teacher Paul Romer, and his vision of the endogenous economic growth. The Romanian approach on the economic growth is considered one of the novelties in the field of the macroeconomics. The admission of the technological progress as changeable of the growth, from there to appear the term "endogenous growth", heats one more time the thoughts of the scientific field. The model of economic growth developed by Romer gathers new ideas together to theory of the economic growth, happened of the microeconomic one, such as the industrial organization and the sensible paper of the technological innovation, being focusing the human capital.


Key Words: endogenous growth ? Paul Romer ? technological progress



Introdução



A questão do crescimento econômico das nações ainda aguça o campo cientifico, mas sua analise é algo muito recente. As sociedades sempre sofreram mudanças, mas a lentidão com que elas ocorreram, em alegórica com as transformações contemporâneas, as tornou quase imperceptíveis.
Numa escala histórica, essas transformações passaram a ser batente de analise na década de século XVII, quando pensadores como Adam Smith, Ricardo e Malthus levantaram questionamentos quanto à origem da riqueza das nações. Mas só na segunda metade do século XX é que os economistas voltaram seus olhares paras as mudanças causadas pela evolução econômicas das nações. Clerc (2002), justifica como causa desta preocupação retardada, a teimosia dos economistas em fornecer uma explicação, citando os conceitos dos propulsores desta investigação: os clássicos ? economistas anteriores a Marx, porque pensavam que o movimento não era duradouro e que culminaria num «estado estacionário» (steady state); Karl Marx, porque não acreditava que o capitalismo pudesse sobreviver às suas contradições; John Maynard Keynes e Joseph Schumpeter, porque receavam que as tendências depressivas do capitalismo acabariam por se sobrepor, falta de coordenação para o primeiro, pelo declínio do espírito de empresa para o segundo.
As crises econômicas e as guerras que afligiram o iniciam do século XX, também congelaram os pensamentos, numa visão pessimista quanto ao crescimento econômico no longo prazo, despertando os pensadores, para uma analise criteriosa somente anos mais tarde. A partir daí, nos anos que se seguiram vários pensadores propuseram modelos de crescimento que visam explicar os fenômenos econômicos que originavam a expansão do produto das nações.
As abordagens keynesianas e neoclássicas tomaram conta do cenário econômico, com os respectivos modelos de Harrod-Domar e Robert Solow. Os primeiros tinham como principal preocupação eliminar o excesso de poupança que tende a se forma na economia, traduzindo-se em insuficiência de demanda, o segundo grupo viam o crescimento econômico fonte que gera distribuição eqüitativa para todos os agentes econômicos segundo sua contribuição ao processo produtivo, e os frutos do progresso técnico seriam distribuídos aos proprietários dos fatores de produção segundo sua produtividade marginal, sem conflitos (SOUZA,1999, pg. 118 e 115).
Os questionamentos quanto à origem do progresso tecnológico, ainda não abordado pelos modelos anteriores, que o viam como elemento exógeno, levam o economista Paul Romer a apresentar estudos que levassem a resultados mais gerais. Os fatos estilizados do crescimento de Paul Romer apresentam o progresso tecnológico como variável endógena do crescimento.
Este artigo irá apresentar a abordagem de Paul Romer sobre o crescimento endógeno da economia, utilizando-se fatos estilizados e de uma apresentação simplificada do learning by doing, resposta ao questionamento sobre a origem do progresso tecnológico, e um reencontro com a abordagem keynesiana de intervenção estatal.


2. ABORDAGEM DE PAUL ROMER

Nas ultimas décadas a sociedade tem vivido a influencia do progresso tecnológico. As inovações no campo da informática e da industria propuseram grandes mudanças sociais, e uma expansão da capacidade produtiva das organizações, e por conseguinte das nações. Os primeiros modelos de crescimento econômico que incorporaram em suas analises o progresso técnico, o trataram como uma variável exógena ao modelo.
Segundo Jones (1979, pg. 194) desde a metade dos anos 50, uma serie de trabalhos, livros e monográficas apareceram buscando medir a contribuição do progresso técnico ao crescimento econômico numa variedade de paises. Essas investigações baseadas principalmente nas abordagens do economista Robert Solow, conjeturaram a confirmação que, para a maior parte dos paises, algum fator, que logo foi cognominado "resíduo", que não fosse acumulação de capital e trabalho, era responsável por uma porcentagem muito grande do crescimento econômico observado . A simplicidade desta concepção, só aguçou os economistas a buscarem modelos mais sofisticados de analise. Durante alguns anos ainda os economistas tratariam o progresso tecnológico como um elemento exógeno, ou seja o progresso técnico "flutua pelo lado de fora" como se refere Solow , é exógeno ao sistema econômico e em nada oneroso.
O avanço das concepções chega à idéia geral de que o ritmo e ou viés de invenção e inovação são determinados por forças do sistema econômico,ou seja são endógenos ao sistema (JONES, 1979, pg.207). Está visão, remonta as concepções de Hincks , em sua Teory of Wages, quando diferencia o que chamou de invenção induzida e autônoma.
Outras economistas como Arrow , em seu celebrado modelo de "aprender fazendo", onde derivou a insatisfação geral com a idéia de melhoria técnica exógena justamente com a consideração de algumas melhorias notáveis, mas aparentemente inexplicáveis, na produtividade da industria no mundo real. Arrow considerou que a aquisição de conhecimento,ou "aprendizado", era produto da experiência, sendo assim os aumentos da produtividade poderiam derivar do montante de experiência adquirida no exercer da profissão (JONES,1979).
Durante a década de 80, pensadores do crescimento econômico, aspergidos pelo professor americano Paul Romer, buscaram na insatisfação pelo modelo de crescimento exógeno e acerca de suas explicações sobre o crescimento da produtividade no longo-prazo, desenvolverem a construção de uma nova classe de modelos de crescimento, cujo fator-chave determinante da taxa de crescimento é endógeno ao modelo. A determinação do crescimento econômico no longo-prazo ser dada fora do modelo, não demonstrava, para essa nova classe de economistas, uma explicação convincente à evolução do progresso tecnológico (CHUNVICHITRA; TELES,2000).

No doutoradoramento que fez em 1983, Romer veio a argumentar que a descoberta cientifica, a mudança tecnológica, a inovação e o crescimento do fato produtividade total, deveria ser colocada no centro da analise econômica e no âmago da política econômica nacional. Assim, nasceu à chamada Nova Teoria do crescimento. Nesta visão, o temo "novo" serve para sublinhar as perspectivas de novas idéias, novos métodos, novas formulas, novas receitas que permitiram ao longo da historia humana o crescimento (RODRIGUES, 1999).
A abordagem de Paul Romer incorpora a teoria do crescimento econômico elementos que vão alem do modelo de Solow. Elementos resgatados da microeconômica, tais como a organização industrial e o papel criterioso da inovação. A evolução tecnológica e dos sistemas de informação proporcionaram taxas baixas de inflação e de desemprego da população economicamente ativa, estes avanços são analisados por Romer, onde a queda dos preços da produção possibilitaria aumentar progressivamente a produtividade e o consumo sem aumentar os preços dos produtos. Como afirma Romer (1986) :





Sendo assim o crescimento de quê Romer se apropria em sua concepção é endógeno e fruto do andamento do sistema econômico, não de forças que o embutem da parte externa. O andamento das forças econômicas produziria, elas mesmas o crescimento econômico, através de seus avanços.
A teoria de Romer, por outro lado, considerar o capital humano como de importância impar no desenvolvimento de um setor de pesquisa, gerador do progresso técnico ou tecnológico. Este setor seria responsável pelo ingresso de novos produtos ou processos produtivos, responsáveis pelo crescimento de um país. De forma complementar o capital humano também habilita um país na divulgação de novas idéias técnicas e processos ou torna mais fácil absorção dos conhecimentos que foram desenvolvidos em outras nações (PAVARINA,2003).
Romer para explicitar seus argumentos se apresenta fatos estilizados que serão abordos no item a seguir.



3. Os fatos estilizados de Romer

Na tentativa de facilitar a apresentação de seus estudos Paul Romer, ao escrever sobre a controvérsia da convergência e passagem da competição perfeita, adota a concepção de 5 (cinco) fatos estilizados, para explicitar sua representação simplificada do crescimento econômico :

1) "Existem muitas empresas numa economia de mercado";
2) "As invenções diferem de outros inputs no sentido em que muitas pessoas podem usá-las simultaneamente";
3) "È preciso replicar atividades produtivas";
4) "Os avanços tecnológicos provêm das coisas que as pessoas fazem";
5) "Muitas pessoas e empresas têm poder de mercado e auferem rendas de monopólio pelas invenções".

Dentro das concepções de Romer, a construção destes 5 pressupostos através dos fatos estilizados assegura a comprovação de suas idéias. O modelo exposto por Robert Solow considera como condições predominantes apenas os fatos estilizados 1, 2, e 3. Os fatos 4 e 5 não são considerados por Solow, por quê em sua concepção a tecnologia é um bem publico, um bem não rival e com possibilidade de exclusão, o que se anularia a hipótese de que existem monopólios pelas invenções.
É necessário saber que os fatos 4 e 5 conduzem á endogeneização do progresso técnico, a qual supõe rendimentos de escalas crescentes e um mercado de concorrência imperfeita. Isso passa necessariamente pela tomada em linha de conta de todo o tipo de atividade que contribua para o aumento do nível tecnológico e que tome o progresso técnico como uma variável endógena do modelo. Por conseguinte, tem-se que em uma situação de equilíbrio de longo-prazo, o produto interno bruto real per capita em unidades de trabalho eficiente apresenta uma tendência positiva, como relata Duarte (2005).
O fato 1 de Romer, é uma apresentação lógica que inibe a idéia que as forças tendem a concentrar toda os outputs nas mãos de um único agente, configurando monopólio. O fato é uma exposição de como a informação torna-se um bem não rival, podendo ser utilizado ao mesmo tempo em varias organizações, empresas, instituições etc.
A função de produção agregada, em todo seu processo deve permiti que seus outputs fossem dobrados, em um processo de replicação onde o mercado competitivo se caracteriza pela homogeneidade.



No fato 4 Romer (1990) afirma que a "mudança tecnológica é literalmente uma função do tempo decorrido do calendário". É o que permite a Romer vê que por exemplo uma pesquisa que busca encontrar ouro, e encontrar uma mudança no DNA de uma bactéria que a proporciona comer o óleo de um derramamento de óleo, o sucesso será dominado no acaso.
No fato 5, leva a entender que as nações e as empresas têm o controle sobre a informação produzida, na maioria de suas descobertas, sendo assim não pode ser tratada como um bem publico puro. Se a empresa puder controlar o acesso a essa informação, ela poder obter lucros de monopólio sobre o uso dessa informação, que não possuem nenhum custo de oportunidade como afirmar Romer(1990). Sendo assim as descobertas economicamente importantes não se encontram com o outro critério para um bem publico, sendo parcialmente ou pelo menos por um determinado período de tempo não-excludente.

4. Romer e o learning by doing

A explicação de Solow para o crescimento econômico, adotando o progresso tecnológico como variável endógena, remonta um questionamento levantado por Clerc (2002): de onde vem este progresso técnico, caiu do céu? Paul Romer, já em seus primeiros estudos apresenta como solução a este questionamento o modelo do learning by doing, ou seja, aprender fazendo. Reencontrando analises de economistas anteriores, Romer traça as perspectivas de crescimento sobre uma visão endógena, onde o progresso técnico é fruto da aprendizagem pela experiência, e o crescimento é resultado da velocidade já adquirida. O que se leva a pensar que as assimetrias, as diferenças entre as nações estão longe de se atenuarem, mas sim acentuarem.
Outra conseqüência deste modelo de Romer é a relevância que se propõe ao investimento. Para Romer o crescimento no futuro dependeria dos investimentos e dos conhecimentos adquiridos durantes os anos anteriores, esta preposição conduz a definição que quanto mais o investimento aumenta mais os conhecimentos se arriscam também a aumentar, e se multiplicar. Solow trabalha na concepção dos rendimentos decrescentes de escala onde a produtividade marginal do capital investido, torna o investimento adicional cada vez menos interessante, em contradição Romer afirma que a combinação do investimento e dos conhecimentos adquiridos pela experiência impede esse declínio da produtividade (CLERC,2002).
Nota-se que para uma economia obter índices mais elevados de crescimento, é preciso estimular o investimento, o quê considerando-se está numa situação de economia de mercado impele numa poupança suplementar. Esta concepção de Romer remonta a visão clássica: à poupança deve preceder o investimento, porque, senão, o financiamento do investimento não é possível; e vai em contradição ao pensamento keynesiano, ao qual defendia que a poupança é uma paragem do crescimento (CLERC,2002).
A aproximação de Romer aos clássicos, não vai muito longe, quando Romer aborda a relevância da intervenção do Estado como forma de fomentar o investimento. Alguns economistas classificam de efeitos externos esta dissociação entre os interesses privados e o interesse coletivo, e enfatizam que apenas a intervenção do Estado pode permitir uma conciliação, incentivando ou condicionando as empresas a adotar um comportamento favorável ao interesse coletivo como cita Clerc (2002). Mas a intervenção defendida por Romer passar por ações de forma especifica: na formação (ou qualificação) da mão-obra; e estimulo a inovação.
Para Romer o estado deve financiar a formação de mão-de-obra, pois como se trata de um modelo econômico baseado na experiência pela aprendizagem, está política pode resultar em resultados expressivos. Quanto aos investimentos em investigação e desenvolvimento (I % D), pois numa situação de concorrência imperfeita, leva as empresas a buscarem rendas de monopólio, e assim por conseguinte fomentarem as pesquisas.
Considerando-se que os monopólios nesta visão seriam temporários, pois a descoberta de novas invenções, tornariam as outras obsoletas e quebrando seu poder de monopólio. Está concepção realinhar o pensamento de Romer com a abordagem keynesiana, que defendia a intervenção estatal na economia.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A abordagem de Romer impulsiona novamente o debate entre as escolas keynesianas e neoclássicas. A teoria do crescimento endógeno inspira-se nestas antagônicas escolas para fomentar seu pensamento. Dos neoclássicos adotam a idéia de que não existe um problema na procura, ou seja a insuficiência de demanda, logo as vantagens obtidas com a poupança na economia, traduzir-se-iam em aumentos e vantagens nos investimentos, alavancado o crescimento. Quanto aos keynesianos, Romer extrair a idéia de que a intervenção do estado no investimento de novas descobertas e na qualificação de mão-de-obra, aspergiria o modelo do aprender fazendo.
As contribuições de Paul Romer ao campo da ciência econômica são notáveis. Sua abordagem quanto ao crescimento endógeno da economia ser alinhado ao que chama de lucros de monopólio, enquanto esses motivariam a inovação tecnológica, transmuta o pensamento keynesiano e neoclássico. O investimento e o capital humano, ganham papel relevante em sua teoria, e são aspectos centrais de seu modelo.
A teoria do crescimento endógeno é um instrumento teórico de grande expansão no meio acadêmico e econômico. Seus pressupostos aumentam as expectativas e quebra paradigmas quanto à visão central que as diferenças entre as nações subdesenvolvidas poderiam chegar aos níveis elevados de crescimento e desenvolvimento, ao longo dos anos, atenuando-se aos índices das grandes nações, baseada na concepção neoclássica de rendimentos decrescentes na produção agregada, gerando umas novas inquietações no campo econômico.
A teoria do crescimento endógeno e a abordagem romeniana, por si só, já rompem velhas ataduras, e leva o pensamento econômico a novas expectativas. Pode-se considerar que ela já cumpriu seu papel, simplesmente por fomentar novas inquietações no campo cientifico que levem a novas e atemporais descobertas.













REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

CHUNVICHITRA, Pichai; TELES, Vladmir Kuhl. Alocação das despesas públicas e crescimento econômico: A trajetória recente do estado do Ceará (2002). Disponível em: http://www.caen.ufc.br/CENER/cener021.pdf ; Acesso em 12 de nov. 2006.

CLERC, Denis. Cessar fogo entre teóricos (2002). Disponível em: ; Acesso em: 20 ago. 2005.

DUARTE, Adelaide. Crescimento e Flutuações (2005). Disponível em: http://www4.fe.uc.pt/maspsd/l1_cf_0405.pdf>; Acesso em 12 de nov. 2006.

JONES, Hywel G. Modernas teorias do crescimento econômico: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1979.

PAVARINA, Paula de Regina de Jesus Pinsetta. Desenvolvimento, crescimento econômico e o capital social do estado de São Paulo. Piracicaba: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz.Tese (Doutorado),2003.

SOUZA, Nali de Jesus. Desenvolvimento econômico. São Paulo: Editora Atlas, 1999.

RODRIGUES, Jorge Nascimento. O futuro nobel da economia soft: a grande mudança foi na nossa mente.(1999). Disponível em: ; Acesso em 12 de nov, 2006.

ROMER, Paul M. Endogenous Technological Change The journal of Political Economy, Vol. 98, No. 5, Part 2: The Problem of Development: A Conference of the institute for the Study of Free Enterprise Systems (Oct., 1990). Disponivel em: ; Acesso em: 12 de nov, 2006.



Autor: Rondinelle Pereira Santos Ribeiro


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