Solidão
Na escuridão da noite,
Nada mais impenetrável,
Do que ser variável,
Do resto, do medo, frio, loucura.
Comer a sobra,
De comida do filho da vizinha
Do outro lado da rua.
Ouvir por milhões de vezes,
Saia da frente da minha propriedade,
Sentir-se como o resto da sobra do mundo,
Chegar a pensar que o seu lugar não existe.
E perceber que por mais que o medo seja grande,
Maior é a fome e a fraqueza que me assolam todo instante...
Autor: Lucas Fabricio Baraldo Dos Santos
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