CULTURA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA: RELAÇÕES RACIAIS NA ESCOLA



ANDRÉIA MENEGON DE ARRUDA







CULTURA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA:

RELAÇÕES RACIAIS NA ESCOLA

















JUARA - MT
Março de 2011

ANDRÉIA MENEGON DE ARRUDA




CULTURA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA:

RELAÇÕES RACIAIS NA ESCOLA














JUARA - MT
Março de 2011



RESUMO


Na presente pesquisa, propomos fazer um estudo sobre as relações raciais na escola e correlacionar às diferenças nos níveis proficiência escolas de alunos negros e alunos brancos com formas de racismo. A proposta é averiguar e esclarecer como o racismo toma conta do ser humano. Para isso estaremos abordando mecanismos preconceituosos que permeiam a educação como o conceito racista das cotas em universidades. Também será mostrando uma analise para se verificar como funciona a invisibilidade do preconceito racial nas escolas. Prosseguirmos, mostrando como a lei proíbe a discriminação racial, e essa proibição gera discursos hipócritas, simulações, disfarces, tudo para negar o inegável: o Brasil é um país preconceituoso. É esta busca, em explicar tais paradigmas que tornam a presente pesquisa educativa.


Palavras-chave: Discriminação racial; Relações Raciais na escola; professor; racismo.







ABSTRACT



In this research, we propose to do a study on race relations at school and to correlate the differences in proficiency levels of schools black students and white students with forms of racism. The proposal is to investigate and clarify how racism takes care of human beings. To do this we will be addressing mechanisms that underlie biased education as the concept of racial quotas in universities. Also showing will be a review to see how the invisibility of racial bias in schools. Further, showing how the law prohibiting racial discrimination, and that prohibition generates hypocritical talk, simulations, disguises, all to deny the undeniable: Brazil is a country biased. It is this quest to explain such paradigms that make this educational research.


Keywords: Racial Discrimination, Race Relations in the school, teacher, racism







SUMÁRIO




INTRODUÇÃO........................................................................................................................06
1 RELAÇÕES RACIAIS NA ESCOLA...................................................................................08
2 RACISMO.............................................................................................................................12
3 O PROJETO E INTERVENÇÃO..........................................................................................15
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................16
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁGICAS..................................................................................18















INTRODUÇÃO



O presente artigo iniciará mostrando os inúmeros preconceitos enraizados nos individuos. O objetivo deste é contribuir para a discussão sobre a realidade das relações raciais na escola e racismo. A partir de um estudo e trabalho de intervenção na escola Daury Riva, que buscou articular a compreensão e a analise entre tais preconceitos. Fomos motivados através do curso de Relações Raciais a ampliar os nossos conhecimentos procurando tecer uma rede de conhecimentos e ações culturais sobre a diversidade que é a temática sobre as relações raciais entre brancos e negros no ambiente escolar. Investimos na possibilidade de repensar sobre nós mesmos, como sujeitos e ações reprodutoras do imaginário negativo e estereotipado que cristalizamos a partir de nosso passado escravista.
Além dos estudos e pesquisas sobre as relações raciais na escola, procuramos mostrar os conhecimentos diversificados que precisamos incorporar ao nosso saber e aos currículos escolares, realizando também a reflexão crítica das nossas práticas pedagógicas. Esse esforço cognitivo-afetivo leva ao planejamento do que fazer na educação, nos espaços formais e não-formais. Incentivamos a elaboração de projetos ou planos de ações, baseados no enfoque multiculturalista e na diversidade cultural, para uma formação mais democrática e igualitária de nossas crianças e jovens, brancos e negros.



Sabendo que os desafios para vencer este obstáculo são inúmeros, finalizamos mostrando as origens do racismo, o que se passa na mente do ser humano que comete tal ato, como ele se considera superior ao outro.
Durante a execução do projeto em nossa escola, procuramos mostrar a importância de cumprirmos e fazer os nossos educando entender o que significa a lei, segundo o sit relacoesraciaisnaescola.org.br, acessado em 16 de março de 2011, as 11 horas e 52 minutos, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro Brasileira tem como objetivo regulamentar a alteração proposta à Lei 9.934/96 trazida pela lei 10.639/03. As diretrizes orientam a formulação de projetos para a implementação da lei , bem como, para a valorização da história e cultura dos afro-brasileiros e dos africanos. As diretrizes foram instituídas pelo Conselho Nacional de Educação/CNE e teve por relatora a professora Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva que possui assento como membro representante da comunidade negra. As Diretrizes foram instituídas pela Resolução no 1, de 17 de junho de 2004 , do CNE.
O racismo não é uma simples discriminação racial, mas sim o produtor de um processo consolidado através do tempo de exclusão e inferiorização social e econômica. Os aspectos econômicos interagem com a discriminação étnica tanto numa mão como noutra, e até na contramão. Então, tendemos a pensar assim, julgando que o preconceito limita-se sempre ao outro.





1 RELAÇÕES RACIAIS NA ESCOLA


A presente pesquisa mostra que, muitos preconceitos ainda estão enraizados nos individuos, em decorrência de alienantes modelos culturais que lhes são impostos, educar sem discriminar tem sido uma tarefa árdua, quem vem ganhando espaço. As preocupações acadêmicas com as relações raciais nas escolas refletem a amplitude da democracia racial brasileira, varias reflexões estão sendo abordadas. Novos debates estão abrindo espaços para uma transformação como prática educativa produtora do conhecimento.

"Quanto mais investigo o pensar do povo com ele, tanto mais nos educamos juntos. Quanto mais nos educamos, tanto mais continuamos investigando. Educação e investigação temática, na concepção problematizadora da educação, se tornam momentos de uma mesma problematizadora da educação, se tornam momentos de um mesmo processo". (FREIRE, 1978)


Paulo Freire evidencia que essa transformação só será possível através de estudos e analises, por isso existe a necessidade de o professor fazer da experiência e da prática cotidiana o espaço de sua reflexão teórica, construindo pontes entre o dizer e o fazer. Buscando a transformação, primeiramente do universo escolar e conseqüentemente do seu cotidiano, contribuindo assim, com a pratica docente.
Ao tratar-se das relações raciais na escola, não se pode desconsiderar sua realidade de país marcado por diversidade cultural e racial. Como a organização da escola reflete a organização da sociedade que temos e construímos, tanto numa como noutra projeta-se a complexidade das relações entre os diferentes sujeitos e grupos sociais que as compõem. Nelas revelam-se as contradições e os conflitos que se manifestam por meio dos indivíduos que cotidianamente se inter-relacionam. Assim, o preconceito e o racismo reforçam os mecanismos de exclusão que permeiam a educação.

A marca da sociedade e da cultura dominante é impressa em uma variedade de práticas escolares, isto é, na linguagem oficial, nas regras da escola, nas relações sociais na sala de aula, na seleção e apresentação do conhecimento escolar, na exclusão de capital cultural específico etc. É desnecessário dizer que ela não é simplesmente impressa ou imposta sobre a consciência ou sobre as ideologias dos oprimidos. É sempre mediada, algumas vezes rejeitada, algumas vezes confirmada. (...)É crucial reconhecer que as escolas representam terrenos contestados na formação das subjetividades, mas que esse terreno é tendencioso a favor da cultura dominante. (GIROUX, 1986, p. 94-95

São nessas praticas escolares que se revelam as contradições e conflitos, que se manifestam por meio dos individuos que se relacionam cotidianamente. Assim, o preconceito e o racismo reforçam os mecanismos de exclusão que permeiam a educação.
Almejamos uma postura reflexiva do educador, que implica ver, sentir, analisar a própria construção histórica dos sujeitos sociais, assumindo o compromisso político de reconhecer que existem várias histórias, várias táticas de praticantes (CERTEAU, 1995), que a história e a política oficial sempre silenciaram, construindo a longa tradição de exclusão socioeconômica, cultural e sociopolítica de vários setores (negros, índios, grupos rurais etc.) da sociedade brasileira. Pensamos em um mundo melhor, com diversidade cultural e relações raciais igualitárias. Somente com estudos anti-racistas das contribuições culturais dos povos que formam nossa sociedade, pode-remos alterar essas relações.
Segundo o antropólogo Kabengele Munanga, uma justificativa razoável para a invisibilidade do preconceito racial nas escolas, seria a interiorização quase inconsciente da discriminação a partir de uma ideologia desenvolvida pelos segmentos dominantes nos processos sociais.

Costuma-se buscar a explicação dessa falta de consciência da discriminação racial na falta de instrução, ou seja, no bode expiatório cultural. Essa justificativa não convence porque os seres humanos não precisam de instrução para sentir dor, o menosprezo, a injustiça e exclusão. Sem dúvida, um certo nível cultural é indispensável para abrir os horizontes e, se necessário para articular o discurso interno em torno da questão; mas a falta de consciência não pode ser atribuída, absolutamente, à falta de instrução. A tendência, em geral, mesmo no brasileiro esclarecido é negar a discriminação. (1996, 214).


No decorrer do projeto, observou-se a invisibilidade das relações raciais, isso pode ser percebido com maior clareza na ausência de debate sério e crítico sobre o tema. Um exemplo são as cotas por critérios raciais. O assunto, no mínimo, expôs duas feridas, um dela supostamente cicatrizada e a outra, sangrando a olhos vistos.
Ao serem indagados sobre as cotas, os alunos, observaram que a mesma abre a problemática da escola brasileira, excludente, sem políticas publicas de longo prazo e com índices de avaliação ruins. Mesmo diante desses acontecimentos, as análises infelizmente não focalizam as dificuldades do processo educacional de base, apenas o ensino superior. A discussão sobre as cotas, permeou por mais de duas aulas, um assunto que sabíamos que chamaria tanta a atenção dos alunos.


"A prática de racismo, por evidente, não exige que o agente possua destreza ou domínio cientifico ou retórico dos teoremas raciais, muito menos filiação de longa data ou engajamento político-ideológico às teorias raciais, tampouco que produza uma ação movido por ódio racial e que esta seja dirigida ao grupo racial no seu todo, bastando que tal pratica reflita o conteúdo nuclear da ideologia (...) (2002; 21)


Thompson (1998), ao relacionar costumes e culturas, nos indica um posicionamento: a cultura, sempre em caráter mutante, quando é produzida por aqueles que buscam, questionar o quadro vigente, o fazem por interesses próprios. Os costumes são passados de pai para filho de forma camuflada, tendo o preconceito racial, envolto em tundas de linho.

A cultura popular é rebelde, mas o é em defesa dos costumes. Esses pertencem ao povo, e alguns deles se baseiam realmente em reivindicações muito recentes. Contudo, quando procura legitimar seus protestos, o povo retorna freqüentemente as regras paternalistas de uma sociedade autoritária, selecionando as que melhor defendam seus interesses atuais. (p.19).


Quando pensamentos em relações raciais dentro da escola, podemos perceber que as mudanças comportamentais, podem decorrer das atuações de papeis sociais, que reforçam mascaras e supostos postos de controle. Em geral, essas diferenças raciais já esta impregnada nos individuos mesmo antes de fazerem parte do ambiente escolar. É o verme do preconceito racial, que na maioria das vezes é passado de geração para geração, algumas vezes de maneira imperceptível, e outras de maneira escancarada e vergonhosa, para uma sociedade que se diz democrática.









2 ? RACISMO


Segundo Munanga (1996), racismo e a convicção de que existe uma relação entre as características físicas hereditárias, como a cor da pele, e determinados traços de caráter e inteligência ou manifestações culturais. A base, mal definida, do racismo é o conceito de raça pura aplicada aos homens, sendo praticamente impossível descobrir-lhe um objeto bem delimitado. Não se trata de uma teoria científica, mas de um conjunto de opiniões, além de tudo pouco coerentes, cuja principal função é alcançar a valorização, generalizada e definida, de diferenças biológicas entre os homens, reais ou imaginárias.
Bento (2004), afirma que a lei proíbe a discriminação racial. Por isso, o verdadeiro motivo de sua não aceitação, o fato de ser negra, em geral, é disfarçado com discursos hipócritas, disfarces, simulações. O mesmo, afirma que no Brasil as pessoas atribuem a não contratação de um negro, a qualquer outro motivo que não o verdadeiro: o racismo.

A cor negra aparece com muita freqüência associada a personagens maus: "O negro associado à sujeira, à tragédia, à maldade, como cor simbólica, impregna o texto com bastante freqüência" (ROSEMBERG, p. 84, apud MUNANGA (1996)).

Desde muito cedo, as crianças acabam internalizando essas representações negativas, e acabam por não gostar de si próprias e dos outros que lhe assemelham. É preciso parar com esses estereótipos de assimilação entre o negro e ruim. Pois são elementos completamente sem nem um nexo, e acima de tudo, uma forma grotesca de preconceito.
É preciso levar as nossas crianças, o pensamento e o exemplo, de que não existe correlação entre a capacidade intelectual e a cor da pele, todos possuem as mesmas capacidades físicas e mentais, não é a cor da pele que ira determinar quem é ou não capaz. É necessário formar nelas atitudes favoráveis às diferentes relações raciais das pessoas com as quais convivem na sociedade.

Discriminação é o nome que se dá para a conduta (ação ou omissão) que viola direitos das pessoas com base em critérios injustificados e injustos, tais como a raça, o sexo, a idade, a opção religiosa e outros. A discriminação é algo assim como a tradução prática, a exteriorização, a manifestação, a materialização do racismo, do preconceito e do estereótipo. Como o próprio nome diz, é uma ação que resulta em violação dos direitos (Programa nacional de Direitos Humanos, op. cit., p. 15).

As grandes dificuldades encontradas, ao se trabalhar esse projeto, foi o descaso com que a discriminação racial é tratada pelos alunos, como se fosse assunto irrelevante para eles; Os desafios para que se possa vencer o racismo são inúmeros, primeiramente é preciso saber, que o racismo é a tendência do pensamento, ou do modo de pensar em que se dá à grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras. Os alunos que possuem o preconceito acreditam que por possuírem características físicas hereditárias, são superiores a outros.
O racismo não é uma simples discriminação econômica, mas sim o produtor de um processo consolidado através do tempo de exclusão e inferiorização social e econômica. Os aspectos econômicos interagem com a discriminação racial tanto numa mão como noutra, e até na contramão. Então, tendemos a pensar assim, julgando que o preconceito limita-se sempre ao outro.
Munanga (1996),diz que não se pode negar, contudo, que as conseqüências de atitudes racista, irracional, têm provocado gravíssimas seqüelas em milhões de crianças que povoam as salas de aula do nosso Brasil. E a nossa luta, agora reforçada com medidas oficiais, deve centralizar-se nas causas provocadoras e fortalecedoras destas seqüelas que mantêm o racismo, os preconceitos e as discriminações em evidência.

Não há dúvidas, é a partir da cor da pele, que se percebem os sinais de preconceito raciais tanto na escola como em qualquer outro ambiente de vivência cotidiana.























3 - O PROJETO DE INTERVENÇÃO


Com os estudos realizados durante o curso de Relações Raciais, tivemos os subsídios necessários para colocarmos em pratica o projeto de intervenção, "Cultura Africana e Afro-brasileira: Relações Raciais na Escola".
Iniciamos o projeto, aguçando a curiosidade dos alunos, para que os mesmos dessem início a pesquisas dirigidas, a fim de desmistificar os estereótipos sobre a África.
Trabalhamos o filme, "zumbi dos palmares", o qual os educandos ficaram comovidos com as imagens, ressaltaram em seus relatórios a bravura dos africanos, e a determinação em conquistar os seus objetivos.
Após, estudos e pesquisas, os alunos elaboram cartazes, socializado com os demais os conhecimentos adquiridos.
A culminância do projeto, se deu, através de uma degustação de comida Afro, feita com a ajuda dos próprios alunos, além de apresentações culturais, envolvendo desfile de moda Afro e uma interpretação de "Repente".
Acreditamos que o projeto foi um sucesso total, e muito contribuiu com a aprendizagem dos nossos alunos, e sem duvida percebemos que muitos estereótipos foram desmistificados





CONSIDERAÇÕES FINAIS


Ao realizarmos este projeto, podemos vivenciar, de forma muito sintética, mas objetiva e estruturante uma familiarização a respeito das relações raciais e da condição do negro no ambiente escolar, o nosso trabalho foi no sentido de produzir conhecimento cientifico que contribuam para retratar a realidade dos negros no currículo escolar. Percebemos a importância de debates críticos no ambiente escolar, a fim de eliminar os preconceitos raciais e até mesmo com o objetivo de mostrar a igualdade do ser humano, independente da pigmentação da pele.
Continuando a linha de raciocínio, sobre a perspectiva de como abolir as diferenças raciais, chegamos ao tão polemico ponto, se ambos os alunos branco e negro, fazem parte do mesmo sistema de ensino, porque essa diferenciação tão grande entre eles. É necessário, tratarmos as relações raciais, de forma mais consistente, procurando passar para os alunos que as contribuições da raça negra para a nossa sociedade foram tantas que jamais poderíamos ter sentimentos preconceituosos por causa da cor da pele.
A partir dos estudos feitos no curso de Relações Raciais, percebemos a necessidade de transformação na educação no Brasil, após o termino deste trabalho, pretendemos alcançar a sensibilidade e boa vontade dos responsáveis, pelos meio de ensino, no intuito de melhorar as relações raciais, no ambiente escolar, bem como em todo o cotidiano de vivência. É necessário recursos pedagógicos, para que os educadores possam realizar um trabalho em favor de todos e cumprir a tarefa da promoção da igualdade, com respeito e tolerância, às diferenças. Assim, devemos valorizar e incentivar a participação do povo negro nas áreas sociais, econômicas, políticas e culturais, pertinente à História do Brasil. Com a determinação da lei para que o dia 20 de novembro, fosse incluso no calendário escolar como o "Dia Nacional da Consciência Negra", e com a criação da lei 10.639/03 é sem duvida o primeiro de muitos passos em uma longa e árdua caminhada que o povo brasileiro precisa trilhar sem demora.
Por fim, esperamos que o nosso trabalho contribua para o alcance pleno dos direitos de todos aqueles que sofrerem atos de racismo, preconceito ou discriminação racial, como também, para que sirva de instrumento de orientação e discussão na sociedade, impulsionando cada vez mais a busca de uma convivência digna e justa entre todas as raças.
















REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS



AQUINO, Júlio Groppa. Diferenças e preconceito na escola: alternativas técnicas e práticas. São Paulo, ed. Summus, 1998.


BENTO, Silva Aparecida Maria. Cidadania em preto e branco ? discutindo as relações raciais, São Paulo. ed. Ática, 2004.

Brasil. Lei 10.639 de 09 de janeiro de 2003. Brasília: diário Oficial da União, 10 de janeiro de 2003.

BROOKSHAU, David. Raça e cor na literatura brasileira. ed. Nacional. Porto
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CERTEAU, Michel de. A Cultura no Plural. Campinas-SP: ed. Papirus, 1995

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. RJ: ed. Paz e Terra, 1978.
GIROUX, Henry: Teoria crítica e resistência em educação. Petrópolis: ed. Vozes, 1986. 336p.

MOREIRA, Antonio Flávio e SILVA, Tomaz Tadeu. Currículo, Cultura e Sociedade.
SP: ed. Cortez, 1994.

MUNANGA, Kabengele. As facetas de um racismo silenciado. In: Schwacz. Lilia Miritz at QUEIROZ, Renato da Silva (orgs). Raça e Diversidade. São Paulo: ed. Edusp, 1996.

MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a Mestiçagem no Brasil - Identidade Nacional Versus Identidade Negra. São Paulo. ed. Autentica

SILVA JR., Hedio. Direito de igualdade racial. São Paulo. ed. Juarez de Oliveira, 2002.

THOMPSON, E.P. Costumes em comu. São Paulo: ed. Companhia das Letras, 1998.


Autor: Andréia Menegon De Arruda


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