POLÍTICA PÚBLICA SOBRE A EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA NO BRASIL




No Brasil, conforme a UNESCO (2008) encontra-se em 88° lugar entre 127 países analisados em qualidade da educação. Dessa forma, o desempenho da Política Pública sobre a EAD no Brasil, é imprescindível para a melhora no acesso da educação à população.
Desde 2005 a UAB(Universidade Aberta do Brasil), vem através das Universidades Federais, Universidades Estaduais e Institutos Federais de Educação Tecnológica, buscar a ampliação no acesso à educação superior do país. Nesse período, a terceira geração da Educação à Distância, conhecida como Geração Digital, flexiona o ensino-aprendizagem através das NTCIs (Novas Tecnologias da Comunicação e Informação), permitindo o acesso do conteúdo didático on-line de forma assíncrona e/ou síncrona, a qualquer hora do dia ou quando desejar.
Conforme sua flexibilidade, a partir de um computador conectado a internet, o discente utiliza seu espaço-tempo, de acordo com sua disponibilidade. Assim sendo, permitindo que pessoas que possuem dificuldades para ter acesso à educação, venham utilizar dessa tecnologia para se aperfeiçoarem e atualizarem, ou seja, aprenderem de modo geral através da modalidade à distância, buscando assim, a melhora quantitativa e qualitativa na educação da população do país.
De acordo com o ciclo de palestras sobre Educação à Distância, ocorrido na UFU(Universidade Federal de Uberlândia) pólo Uberlância-MG-, nos dias 17 e 18 de agosto de 2010, o palestrante Celso Costa, Diretor de Educação à Distância e Coordenador Nacional da UAB-CAPES-MEC esboça aspectos importantes traçados por esses organismos.
Celso Costa enfatiza que a UAB em 2009 já constava com 120.000 alunos matriculados, em 2010 houve aumento para 250.000 alunos e com projeção para 1.000.000 de alunos até 2013. Havendo assim, uma perspectiva de crescimento em 5 anos na ordem de mais de 300%.
[...]Na UFU entre 2008 a 2010 dobrou o número de alunos na EAD. Sendo previsto para o ano letivo de 2011, oito novos cursos na modalidade à distância. Conforme dados coletados no Jornal o Correio de Uberlândia em 26.12.10/pg. A3.
Da mesma forma, o número de pólos em 2009 era de 557, em 2010 era de 720 e tendo perspectivas para 2013 atingir 1.000 pólos educacionais.
Ao se tratar das regiões em número de pólos, a Região Nordeste possui 178, a Região Sudeste possui 152, a Região Sul 97, a Região Norte 85 e a Região Centro-Oeste 45.
Ao se tratar dos dados atuais de Implementação, totalizam 91 Instituições de Ensino Superior, sendo: 50 Universidades Federais; 26 Universidades Estaduais; e 15 Institutos Federais de Educação Tecnológica. Tendo como prioridade a formação de professores, a administração pública e cursos para o desenvolvimento Regional.
O índice de Evasão Bruta = 21,37%, (Na evasão não são calculados os alunos que encontram-se com as matrículas trancados). Celso Costa frisa também, que a variação do percentual depende muito da importância do curso, onde os "cursos de maior importância" têm uma evasão menor que os "cursos de menor importância". Sendo este índice, equivalente ao ensino presencial.
[...]Conforme o Jornal a Folha de São Paulo, em um caderno especial sobre a EAD do dia 23.12.10; [...]Alunos da modalidade à distância têm apresentado melhores resultados e menores índices de evasão.
Desta forma, a Política Pública na EAD em cursos de graduação no Brasil, revela-se como contribuinte para a melhoria no acesso ao ensino superior; conseqüentemente, para a melhora de vida de toda população. Onde uma população mais esclarecida, autônoma e crítica, proporcionam um ganho em qualidade de vida para a comunidade e para todo o país; de modo geral.



Autor: Romeu Miguel


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