MODA



. MODA


Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos da moda, relacionar as tendências contemporâneas e sua relevância para a sociedade e a economia do Brasil, uma vez que o setor cresce cada vez mais, assim como as exigências dos consumidores, cada vez mais conscientes.

5.1 CONCEITOS
A palavra moda remete ao mundo esplendoroso e único das celebridades. Vestidos deslumbrantes, costureiros famosos, tecidos e aviamentos de última geração. Desde a pré-história o homem vem criando sua moda, não somente para proteger o corpo das intempéries, mas como forma de se distinguir em vários outros aspectos tais como sociais, religiosos, estéticos, místicos;;?\ ou simplesmente para se diferenciar individualmente.
Várias definições foram dadas por intelectuais e estudiosos do tema desde o primórdio do termo. Armoni (2002, apud COBRA,2008) cita que a palavra moda, introduzida na língua italiana em torno de 1650, é derivada do latim "mos", que significa uso, costume, hábito, tradição, boas maneiras, moralidade e ainda, lei, tipo, regra. Oscar Wilde (apud COBRA,2008) definiu moda como uma forma de feiúra tão intolerável que temos que alterá-la a cada seis meses. De acordo com Ambrose Bierce (apud COBRA,2008) a moda é um déspota que os sábios ridicularizaram e obedecem. Já o mais renomado estudioso do tema, Dr. Paul H. Nystrom, em 1928 definiu a moda como "nada mais, nada menos que o estilo predominante em qualquer momento específico".

O filósofo Manuel Fontán de Junco apresentou a moda de forma pragmática como uma evolução do comportamento. Seria uma espécie de retrato de uma comunidade, uma linguagem não verbal com significado de diferenciação. O autor afirma que (apud MIRANDA, 2008) "a moda conseguiu estabelecer uma ponte entre a beleza e a vida. É uma arte que se usa, que se leva para a rua; é uma arte de consumo a que todos têm acesso. E é fundamentalmente uma arte humana, uma arte feita pelo homem e para o homem. É uma tentativa, sim, de as pessoas serem "normais" e aceitas, mas também de diferenciação".

A moda é hoje um dos temas mais fascinantes porque, por meio dela, podemos analisar inúmeros aspectos de uma cultura. Não é só um mercado, não é só a questão do consumo que interessa. A moda deixou de ser vista como uma bobagem das mulheres fúteis para ser reconhecida como um importante fenômeno social. Importa como um objeto de conhecimento para os estudiosos e, também, como um elemento de autoconhecimento para os consumidores. (GOLDENBERG, 2008 apud COBRA).

Para os teóricos citados, conceituar moda torna-se abrangente, uma vez que não há uma interpretação objetiva e unânime sobre o tema e constantemente este processo encontra-se em mudança. Numa perspectiva capitalista, moda é o consumo da atualidade. Ela é composta de diversos estilos, acompanha o vestuário e o tempo como uma forma passageira e facilmente mutável de se comportar e sobretudo de se vestir. Desse modo, o tópico seguinte mostra o contexto da moda no âmbito social e suas relevâncias para a sociedade contemporânea.

5.2 MODA COMO TENDÊNCIA E CONTEXTO SOCIAL
A Moda passa por transformações constantes, muitas vezes seguindo as mudanças físicas e principalmente sociais que ocorrem dentro de um determinado período. A sociedade sustenta um preconceito sobre o tema, pelo seu caráter efêmero, variável que tem como tendência de consumo a atualidade, ou por ser ligado à aparência, o que indica privilegiar o superficial, vista como algo feito para iludir, disfarçar, ser alguém que na verdade não é.
Cobra (2008) diz que algumas pessoas fogem da moda ao construir um estilo próprio, algo que pode ser mais permanente e pessoal. Outras se adaptam ao próprio estilo, em vez de aceitar passivamente o que as diferentes modas impõem. Sustenta também que seguir cegamente a moda e/ou os padrões citados pelas passarelas ou revistas especializadas, não significa não ter opinião própria, mas retrata a falta de identidade e ao mesmo tempo, a busca incansável por uma.

Vale ressaltar também que a moda de rua, ou "antimoda, que nada mais é uma apropriação da moda atual, surge como contestação, como algo fora dos padrões vigentes. Ela não segue os moldes das passarelas, muito pelo contrário, ela serve de inspiração para os estilistas. Um exemplo de antimoda seria uma cor em alta na estação do ano, uma peça ou acessório em um determinado momento vai entrar naquele contexto de vida e tal peça traz inúmeros sinais de algo já utilizado anos mais tarde, mesmo que de modo espontâneo, de um contexto modal vigente naquele período.

A moda está cada vez mais fazendo parte da vida das pessoas (com a internet, com o fast-fashion, a rapidez na apropriação das tendências) e nenhum fenômeno urbano atual parece fora desse contexto. A ascensão dos blogs de street style (estilo de rua) já sinalizava a crise da antimoda e essas últimas tendências só confirmam o esvaziamento do sentido primordial do termo, ou seja, o individuo que usa o "traje antimoda" está na verdade utilizando um estilo. Ambos os sexo podem participar ativamente das tendências atuais, porém quando se trata apenas do homem, esta questão é tratada de forma pejorativa, pois durante muito tempo a moda era apenas um assunto ligado exclusivamente às mulheres e aos homossexuais, e hoje, apesar da evolução e ascensão do modo como o meio social se preocupa com sua aparência, ainda existe esse preconceito.

Atualmente existem revistas de moda focada apenas para o público masculino. O homem moderno quer se vestir bem e a busca pela beleza é tão grande que de acordo com dados da reportagem do programa Band News, exibido em 01 de abril de 2008, o Brasil é o terceiro maior mercado de produtos de higiene e de beleza, sendo que não são apenas as mulheres quem consomem tantos produtos, os homens agora fazem parte de uma nova classe: os metrossexuais. De acordo com o site Portal da Moda, o metrossexual é a mistura de heterossexual com metropolitano, ou seja, o homem cosmopolita que tem uma preocupação maior com seu aspecto visual, sendo um novo nicho a ser explorado pela indústria da moda.

Atualmente as peças de roupa possuem cores vivas, tendências novas, cortes inusitados e inovadores, proporcionando aos que seguem uma tendência, um toque sempre ousado. O diretor comercial do grupo Sendas, Nelson Sendas, enxerga a preocupação masculina com a aparência como uma atitude saudável. O empresário acredita que há uma tendência mundial de os homens se preocuparem cada vez mais com a moda. Partidário do estilo casual, afirma que o terno e gravata devem ser substituídos, sempre que possível, por uma roupa mais adequada ao clima brasileiro.

Glauco Sabino, produtor e jornalista, graduado em Comunicação Social pela Cásper Líbero (SP) é bastante conhecido entre os internautas e blogueiros, como uma das referências de informação do universo da moda. Estudou História e Produção de moda no Senac e foi ouvinte em diversas palestras sobre o tema. Começou sua carreira aos 16 anos como assistente de comunicação na agência de modelos Mega. Passou por assessorias de imprensa, agências de web e atualmente é redator do canal de Moda e Beleza do Portal R7. Trabalhou como sub-editor do blog/site da jornalista e apresentadora do programa GNT Fashion, Lilian Pacce, e colaborou para os sites RG Vogue, Radar55, Quem Online, Chic e FilmeFashion, além de matérias para o jornal Folha de São Paulo, jornal Gazeta Mercantil, revista Catarina e revistas Quem, Marie Claire e RG Vogue.

O comunicólogo traz em seu blog, Descolex, que a indústria da moda no Brasil representou um faturamento estimado de US$ 47 bilhões em 2009 - dados da Associação Brasileira de Indústria Têxtil e Confecção (Abit). Isso significa uma participação de cerca de 3,5% no PIB brasileiro. O setor ainda é o 2º maior empregador da indústria de transformação, com 1,65 milhões de empregos formais, dos quais 75% são de mão-de-obra feminina. Os principais países importadores de vestuário e moda são EUA, Alemanha, Hong Kong, Reino unido e Japão, seguidos por França, China, Itália, México e Bélgica. O Brasil ocupa a 42° posição (COBRA, 2008).

Os dados acima mostram que o conceito de moda que era associado apenas ao vestuário, principalmente nas áreas mais especializadas do segmento feminino de roupas, a alta-costura e, mais recentemente, o prêt-à-porter ou ready-to-wear, hoje se diversificou e ampliou tanto no setor cultural quanto no econômico, espalhando-se por vários outros segmentos, como perfume e cosméticos, óculos, acessórios, móveis, viagens e até mesmo a música.
Trabalhar com moda é fazer uma releitura do ego e da vaidade humana, mexe com a psique das pessoas. Vale ressaltar que quando um estilista cria uma peça, ela torna-se moda porque as pessoas compram essa ideia e passam a usá-la. Seu trabalho, portanto, é uma atividade multidisciplinar envolvente e concomitantemente desafiador uma vez que faz uma ressignificação do comportamento das pessoas.

5.3 COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR NO RAMO DA MODA

O conhecimento das variáveis de influência sobre as preferências de compra é importante para que os empresários qualifiquem seus produtos e seus serviços, considerando efetivamente os desejos e as necessidades do consumidor e orientando suas ofertas para o mercado. Segundo MINIARD (2000), o estudo do comportamento do consumidor é um dos passos na pesquisa e na analise de marketing, ao realizar essa pesquisa, as empresas podem descobrir pistas a respeito de como e por que as pessoas no mercado-alvo planejam, realizam, utilizam e avaliam as compras.
No início do século XXI a moda parece marcada por duas máximas: "nada se cria, tudo se copia" e "a moda vai e vem". Ao invés de divas do cinema ou da música, os carros-chefes são as drag-queens, que comandam o mundo fashion de dentro dos seus guetos, que são as grandes casas noturnas, espaços concorridos como as Paradas Gays e mesmo alguns espaços na televisão. Dentro do paradigma estético adotado, vêm crescendo a tendência à customização e à reciclagem de materiais, buscando o desenvolvimento sustentável, também no campo da moda. Ainda existem vários movimentos da juventude, como a estética Clubber, o underground e a cultura hip hop, mas sempre ligados ao universo das baladas e casas noturnas. Neste contexto também, acentuou-se muito a difusão da tatuagem e do piercing.
Todos esses movimentos acontecem devido à maneira diferente que cada consumidor reage sob estímulos iguais. Essas diferenças é que irão determinar os atos de compra e os comportamentos específicos de cada consumidor. Conhecer o que os consumidores querem e como eles tomam suas decisões sobre a compra e a utilização de produtos é fundamental para que as organizações tenham êxito em seu mercado. Como afirmam Kotler e Keller (2006), é preciso monitorar permanentemente o comportamento de compra do consumidor, mas para isso é preciso saber quem é esse consumidor.

Os homens estão cada vez mais vaidosos atualmente, segundo o estilista da loja Richard's, Marcelo Gomes, esse aumento vem crescendo desde 1994, quando começaram a chegar ao Brasil às grandes marcas internacionais de artigos para homem. Porém, com os avanços tecnológicos e a disseminação da informação, o homem vem se tornando um novo consumidor. Pensando nisso, o comércio já se adapta a esse novo perfil de consumo. O novo consumidor está mais consciente na hora da compra e exige, cada vez mais, um atendimento diferenciado. É informado, ciente dos seus direitos, receptivo às inovações e com pouco tempo disponível. Apresenta baixa tolerância ao mau atendimento e aos serviços de baixa qualidade. Faz- se necessário comentar que o grande diferencial nos homens é que o mesmo não entra na loja se sua intenção não for a de comprar, como é o caso da maioria das mulheres. Ou seja, as mulheres compram algo de que gostaram e os homens compram algo de que precisam. Ambos gastam, mas a forma e principalmente o motivo dos gastos é bem distinto, mas o consumo masculino ainda não se compara aos gastos femininos.

Richers (1984) caracteriza o comportamento do consumidor pelas atividades mentais e emocionais realizadas na seleção, compra e uso de produtos/serviços para a satisfação de necessidades e desejos. Uma vez que o propósito do marketing centra-se em atender e satisfazer às necessidades e aos desejos dos consumidores torna-se fundamental conhecer o seu comportamento de compra.

Churchill e Peter (2000) "consideram no processo de compra do consumidor em influências sociais e em influências situacionais", são vários os fatores internos e externos que influenciam o processo de tomada de decisão de compra dos consumidores. As variáveis que influenciam no processo de decisão de compra encontram-se divididas entre as influencias ambientais, as diferenças individuais e os fatores pessoais. Um exemplo dessas influências seriam o perfil de alguns consumidores, como cita o consultor de estilo em moda masculina e proprietário das lojas Edward, Eduardo Nogara, onde ele relata que existem basicamente dois tipos de consumidores quando o assunto é roupa masculina. O primeiro é aquele que costuma fazer grandes compras, em média, duas vezes por ano e o outro são os clientes que estão sempre comprando alguma coisa, em pequenas quantidades.

Um estudo realizado pela Coopesquisa para o Botafogo Praia Shopping (RJ), revelou que os homens são maioria entre os clientes mais freqüentes do shopping center. A maioria dos consumidores do sexo masculino afirma que compra poucas vezes ao ano. Mas os lojistas contradizem esta informação. A última pesquisa mostrou que, do total de pessoas que vão ao shopping mais de oito vezes por mês, cerca de 56% são homens, já entre as que freqüentam somente uma vez por mês, o número de homens cai para 46%.

Segundo a gerente-geral do Empório Armani do Brasil, Patrícia Gaya, afirma que os homens estão comprando tanto quanto as mulheres, porém em horários diferentes, mas confirma que o público masculino compra poucas vezes ao ano. "Os consumidores estão cada vez mais exigentes e antenados na questão da moda. Os homens costumam ir às compras apenas duas ou três vezes por ano, mas hoje em dia este perfil está mudando. Eles gastam tanto quanto as mulheres", explica Patrícia. Já para Daniel Plá, proprietário das lojas De Plá e professor de marketing e varejo da PUC-RJ, é enfático ao afirmar que o consumo masculino ainda não pode ser comparado ao feminino. "Não concordo com estas pesquisas que afirmam que o homem está consumindo tanto ou mais que as mulheres. Depende do local". Como professor, ele afirma que a mulher é, historicamente, uma consumidora mais emocional.

Schiffman e Kanuk (2000) afirmam que os indivíduos estão inseridos em quatro fatores que os caracterizam como consumidores que sofre influências psicológicas, pessoais, sociais e culturais. Citam também que o estudo do comportamento do consumidor engloba o estudo de o que compram, onde compram, porque compram, quando compram, com que frequência compram e com que frequência usam o que compram, ou seja, é o estudo de como os indivíduos tomam decisões de gastar seus recursos disponíveis (tempo, dinheiro, esforço) em itens relacionados ao consumo.

Membros de classes sociais específicas diferem em termos do que eles consideram estar na moda ou ser de bom gosto. Por exemplo, consumidores da classe média baixa têm forte preferência por camisetas, bonés, e outras peças de vestuário que oferecem um ponto externo de identificação, como o nome de um grupo ou pessoas admirados como Jaqueline Kennedy e Che Guevara; ou uma marca de valor como Nike e Adidas. Já para os consumidores de classe alta, tendem a comprar roupas sem essas associações de apoio. Procuram por roupas que tenham um aspecto mais sutil.

Pesquisas são necessárias para examinar o relacionamento entre os vários comportamentos de compra relacionados à aparência e à identidade com a classe social. O próximo tópico traz a relevância que o setor têxtil mostra sobre o público masculino, assim como seu espaço adquirido no mercado.

5.4 SETOR TÊXTIL APOSTA NOS HOMENS

Os gastos masculinos, além de freqüentes, estão em fase ascendente. O mercado têxtil está mais confiante no consumo masculino, dado o aumento de produção de peças de roupa em 1999 em relação ao ano passado. A estimativa é de que o crescimento tenha sido de 8% a 10% segundo uma pesquisa feita pelo IEMI.

Assim como os lojistas, o setor têxtil está acreditando no consumo masculino. A pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), que dedica 87% de suas pesquisas as indústrias têxtil, é que no ano de 1999, foram produzidos 1,485,440 bilhão de peças de roupa voltadas para o público masculino em todo o país. Desse número, foram 4,306 milhões de ternos (paletó e calça). Apesar da pesquisa do ano seguinte ainda não estar concluída, a estimativa é de que haja um aumento entre 1,603,792 bilhão e 1,633,984 na produção nacional, ou seja, 8% a 10% a mais do que no ano anterior. O instituto não tem como calcular se o consumo foi correspondente ao aumento da produção nesse período, pois a maior parte das indústrias fabris, que no ano de 1999 somavam 17,378 mil, não tem um controle das notas fiscais das compras. Outra dificuldade também está na obtenção desse resultado é que o próprio consumidor masculino não tem o costume de guardar as notas de compras. No setor têxtil (que vai desde os fios e tecidos até os produtos acabados de malha), a produção aumentou 6,2% com aumento no segmento de vestuário (gravata, calças e blusas, por exemplo) e calçados de 6,6%.

5.5 CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA

Surgiram, nas últimas décadas uma preocupação com desequilíbrio ambiental no qual as indústrias foram as principais responsáveis pelas agressões causadas ao meio ambiente. Diante desse quadro, muitos consumidores passaram a ter preferência por produtos que agridam menos à natureza, exercendo dessa forma o seu papel de cidadão sustentável. O "consumo consciente" começa a nortear as pessoas no seu estilo de vida. Vestir-se de maneira ecologicamente correta, observando a procedência e os materias usados na fabricação das roupas, dos acessórios, a da sustentabilidade e a de compra de produtos reciclados, biodegradáveis, é política e socialmente correto.

Vaz (2003) diz que a reciclagem de objetos e matérias deixou de ser uma estratégia de reforço de imagem das empresas, para tornar-se uma atividade econômica lucrativa, pois se notou que o consumidor prefere pagar mais por um produto ecológico. No Brasil as indústrias ainda estão engatinhando quando o assunto é sustentabilidade. Vale lembrar também que no país não há uma lei que obrigue as empresas a serem sustentáveis. Na indústria têxtil, por exemplo, já começa uma preocupação maior em relação aos produtos que vão sendo utilizados agregando assim um valor ao produto.

Nos últimos dois anos, segundo dados da consultoria Bain & Company, o mercado de luxo sofreu retração de mais de 10% - uma conta de quase 25 bilhões de dólares. A expectativa dos analistas é que as vendas só retornem aos níveis de 2008 em 2012. De acordo com o site Portal Exame, o sociólogo João Werner Grando diz que para que se possa enfrentar essa crise as marcas de luxo encontraram no marketing verde uma forma que os consumidores se sentissem menos culpados ao desembolsar uma determinada quantia para comprar um vestido.
Manfredi Ricca, diretor da consultoria Interbrand em Milão afirma: "A nova consciência ambiental tornou-se o novo 'pretinho básico' do setor de luxo". Ele ainda diz que entre os jovens, esse apelo é ainda mais eficiente. Uma pesquisa feita pela consultoria Luxury Institute de Nova York com mais de 1000 pessoas entre 18 e 25 anos de idade mostrou que quase 60% delas buscam informações sobre sustentabilidade antes de decidir a compra de um item de luxo - ante 40% da média dos americanos.

A indústria da moda abastece a economia do país, representando assim um importante fator de produto de mercado, de desenvolvimento de capital e de sustentabilidade econômica, e sua comunicação terá uma atuação determinante para essa garantia de participação em vendas. O próximo capítulo discute a relevância de se comunicar, as ferramentas de comunicação, sua importância e notoriedade para a divulgação, promoção e lançamento de um novo produto ou marca.

Autor: Camila Silva De Santana


Artigos Relacionados


Roupas Para Comprar

Curso De Moda: Personal Stylist

Tendência De Moda 2013 No Bom Retiro - Sp

Os Dados De Ecommerce E Redes Sociais No Brasil Em 2010

Como Calcular A Moda No Excel

Jogo De Moda - Fazendo A Cabeça De Mulheres E Meninas

Algumas Considerações Sobre A Indústria Do Vestuário Brasileira